O que esperar das últimas pesquisas eleitorais antes do primeiro turno das eleições em SP


Pesquisas Datafolha, Quaest e Atlas serão divulgadas neste sábado, 5, e têm período de coleta que inclui possíveis reações ao último debate eleitoral entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, realizado na noite desta quinta-feira

Por Karina Ferreira

A rodada final de pesquisa sobre a intenção de voto para a Prefeitura de São Paulo, que será divulgada neste sábado, 5, não deve apresentar mudanças significativas nos cenários apresentados pelos levantamentos mais recentes dos institutos, avaliam especialistas ouvidos pelo Estadão. A análise é que apenas pequenas alterações numéricas podem ocorrer, mas nada que deixe mais claro o enevoado cenário da liderança da disputa, que deve seguir embolada até o resultado oficial das urnas.

Para o professor e pesquisador de ciência política da Universidade Presbiteriana Mackenzie Rodrigo Prando, caso não haja algum fato novo nessas horas que antecedem o pleito, as pesquisas devem entregar números parecidos, que oscilem apenas dentro da margem de erro, mas que mantenham o empate triplo entre o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o influenciador Pablo Marçal (PRTB).

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Prando avalia, entretanto, que é possível que as pesquisas mostrem um segundo cenário, a partir da repercussão do último debate da campanha eleitoral, promovido pela TV Globo na noite desta quinta-feira, 3. Nele, haveria uma possível reação positiva do eleitor diante da postura equilibrada que o ex-coach assumiu durante o encontro – após haver expectativa de que pudesse protagonizar novas confusões – e da “empolgação” da deputada federal Tabata Amaral (PSB), marcando mais uma vez uma postura propositiva.

“Eu acredito que uma parcela pode ter sido seduzida por esse perfil mais ponderado, visto que o debate da TV Globo tem uma visibilidade grande. Penso que também pode ocorrer uma variação positiva para a Tabata, porque ela discutiu e falou das ideias, das propostas, mas também porque ela apresenta uma empolgação muito grande nessa reta final”, avaliou o professor.

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Mesmo com o “bom comportamento”, Marçal ainda conseguiu “ditar a pauta”, tanto das análises dos especialistas quanto da mídia e da conversa política em si, avalia Prando, justamente por insinuar que teria o comportamento típico para “gerar cortes”, mas, em vez disso, agiu com a civilidade esperada em um debate.

O professor acredita ser difícil o cenário se reverter em votos suficientes para que a deputada chegue ao segundo turno. Para ele, deve apenas consolidar os dois dígitos que ela conquistou nos últimos dias. “Não me espantaria se houvesse subida do Marçal e de Tabata e houvesse uma queda de Boulos ou de Nunes, mais de Nunes do que de Boulos”, acrescentou o professor.

Pedro Paulo de Assis, pós-doutorando no Departamento de Ciência Política da Universidade de São Paulo (USP), concorda que as alterações dos novos levantamentos devem ser pequenas, insuficientes para retirar os candidatos mais bem posicionados da zona de empate. O professor chama atenção, entretanto, para um dado não registrado nas pesquisas e que pode ser fator-chave para decidir quem avança para o segundo turno: a abstenção no dia do pleito e de que base eleitoral ela vai retirar votos.

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“A amostra é feita para todo o eleitorado de São Paulo, ou seja, o grau das intenções de voto não é feito para quem, de fato, vai votar no domingo. Então, a diferença entre esses dois eleitorados pode decidir, num cenário apertado como esse, o resultado da eleição”, disse. Pelo histórico de eleições passadas, a abstenção costuma ser mais presente entre eleitores desfavorecidos economicamente, o que pode ser um problema para aquele candidato que tem sua base eleitoral mais presente nesse segmento, avalia.

Últimas pesquisas

Segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, 3 de outubro, Boulos registra 26% de intenções de voto no cenário estimulado, seguido de Nunes e Marçal, cada um com 24%. Os índices indicam empate técnico triplo, dentro da margem de erro de dois pontos percentuais.

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Também apontando para um cenário de empate triplo na liderança, a pesquisa Quaest divulgada na segunda-feira, 30, mostra Nunes com 24% das intenções de voto, seguido de Boulos, com 23%, e Marçal, com 21%. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

o levantamento da AtlasIntel divulgado no mesmo dia, traz Boulos com 29,4% de intenções de voto, seguido por Marçal, com 25,4%, e Nunes, com 22,9%, indicando dois empates técnicos: um entre Boulos e Marçal, e do ex-coach com o prefeito na segunda posição, dentro da margem de erro de dois pontos porcentuais.

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A rodada final de pesquisa sobre a intenção de voto para a Prefeitura de São Paulo, que será divulgada neste sábado, 5, não deve apresentar mudanças significativas nos cenários apresentados pelos levantamentos mais recentes dos institutos, avaliam especialistas ouvidos pelo Estadão. A análise é que apenas pequenas alterações numéricas podem ocorrer, mas nada que deixe mais claro o enevoado cenário da liderança da disputa, que deve seguir embolada até o resultado oficial das urnas.

Para o professor e pesquisador de ciência política da Universidade Presbiteriana Mackenzie Rodrigo Prando, caso não haja algum fato novo nessas horas que antecedem o pleito, as pesquisas devem entregar números parecidos, que oscilem apenas dentro da margem de erro, mas que mantenham o empate triplo entre o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o influenciador Pablo Marçal (PRTB).

Prando avalia, entretanto, que é possível que as pesquisas mostrem um segundo cenário, a partir da repercussão do último debate da campanha eleitoral, promovido pela TV Globo na noite desta quinta-feira, 3. Nele, haveria uma possível reação positiva do eleitor diante da postura equilibrada que o ex-coach assumiu durante o encontro – após haver expectativa de que pudesse protagonizar novas confusões – e da “empolgação” da deputada federal Tabata Amaral (PSB), marcando mais uma vez uma postura propositiva.

“Eu acredito que uma parcela pode ter sido seduzida por esse perfil mais ponderado, visto que o debate da TV Globo tem uma visibilidade grande. Penso que também pode ocorrer uma variação positiva para a Tabata, porque ela discutiu e falou das ideias, das propostas, mas também porque ela apresenta uma empolgação muito grande nessa reta final”, avaliou o professor.

Mesmo com o “bom comportamento”, Marçal ainda conseguiu “ditar a pauta”, tanto das análises dos especialistas quanto da mídia e da conversa política em si, avalia Prando, justamente por insinuar que teria o comportamento típico para “gerar cortes”, mas, em vez disso, agiu com a civilidade esperada em um debate.

O professor acredita ser difícil o cenário se reverter em votos suficientes para que a deputada chegue ao segundo turno. Para ele, deve apenas consolidar os dois dígitos que ela conquistou nos últimos dias. “Não me espantaria se houvesse subida do Marçal e de Tabata e houvesse uma queda de Boulos ou de Nunes, mais de Nunes do que de Boulos”, acrescentou o professor.

Pedro Paulo de Assis, pós-doutorando no Departamento de Ciência Política da Universidade de São Paulo (USP), concorda que as alterações dos novos levantamentos devem ser pequenas, insuficientes para retirar os candidatos mais bem posicionados da zona de empate. O professor chama atenção, entretanto, para um dado não registrado nas pesquisas e que pode ser fator-chave para decidir quem avança para o segundo turno: a abstenção no dia do pleito e de que base eleitoral ela vai retirar votos.

“A amostra é feita para todo o eleitorado de São Paulo, ou seja, o grau das intenções de voto não é feito para quem, de fato, vai votar no domingo. Então, a diferença entre esses dois eleitorados pode decidir, num cenário apertado como esse, o resultado da eleição”, disse. Pelo histórico de eleições passadas, a abstenção costuma ser mais presente entre eleitores desfavorecidos economicamente, o que pode ser um problema para aquele candidato que tem sua base eleitoral mais presente nesse segmento, avalia.

Últimas pesquisas

Segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, 3 de outubro, Boulos registra 26% de intenções de voto no cenário estimulado, seguido de Nunes e Marçal, cada um com 24%. Os índices indicam empate técnico triplo, dentro da margem de erro de dois pontos percentuais.

Também apontando para um cenário de empate triplo na liderança, a pesquisa Quaest divulgada na segunda-feira, 30, mostra Nunes com 24% das intenções de voto, seguido de Boulos, com 23%, e Marçal, com 21%. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

o levantamento da AtlasIntel divulgado no mesmo dia, traz Boulos com 29,4% de intenções de voto, seguido por Marçal, com 25,4%, e Nunes, com 22,9%, indicando dois empates técnicos: um entre Boulos e Marçal, e do ex-coach com o prefeito na segunda posição, dentro da margem de erro de dois pontos porcentuais.

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A rodada final de pesquisa sobre a intenção de voto para a Prefeitura de São Paulo, que será divulgada neste sábado, 5, não deve apresentar mudanças significativas nos cenários apresentados pelos levantamentos mais recentes dos institutos, avaliam especialistas ouvidos pelo Estadão. A análise é que apenas pequenas alterações numéricas podem ocorrer, mas nada que deixe mais claro o enevoado cenário da liderança da disputa, que deve seguir embolada até o resultado oficial das urnas.

Para o professor e pesquisador de ciência política da Universidade Presbiteriana Mackenzie Rodrigo Prando, caso não haja algum fato novo nessas horas que antecedem o pleito, as pesquisas devem entregar números parecidos, que oscilem apenas dentro da margem de erro, mas que mantenham o empate triplo entre o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o influenciador Pablo Marçal (PRTB).

Prando avalia, entretanto, que é possível que as pesquisas mostrem um segundo cenário, a partir da repercussão do último debate da campanha eleitoral, promovido pela TV Globo na noite desta quinta-feira, 3. Nele, haveria uma possível reação positiva do eleitor diante da postura equilibrada que o ex-coach assumiu durante o encontro – após haver expectativa de que pudesse protagonizar novas confusões – e da “empolgação” da deputada federal Tabata Amaral (PSB), marcando mais uma vez uma postura propositiva.

“Eu acredito que uma parcela pode ter sido seduzida por esse perfil mais ponderado, visto que o debate da TV Globo tem uma visibilidade grande. Penso que também pode ocorrer uma variação positiva para a Tabata, porque ela discutiu e falou das ideias, das propostas, mas também porque ela apresenta uma empolgação muito grande nessa reta final”, avaliou o professor.

Mesmo com o “bom comportamento”, Marçal ainda conseguiu “ditar a pauta”, tanto das análises dos especialistas quanto da mídia e da conversa política em si, avalia Prando, justamente por insinuar que teria o comportamento típico para “gerar cortes”, mas, em vez disso, agiu com a civilidade esperada em um debate.

O professor acredita ser difícil o cenário se reverter em votos suficientes para que a deputada chegue ao segundo turno. Para ele, deve apenas consolidar os dois dígitos que ela conquistou nos últimos dias. “Não me espantaria se houvesse subida do Marçal e de Tabata e houvesse uma queda de Boulos ou de Nunes, mais de Nunes do que de Boulos”, acrescentou o professor.

Pedro Paulo de Assis, pós-doutorando no Departamento de Ciência Política da Universidade de São Paulo (USP), concorda que as alterações dos novos levantamentos devem ser pequenas, insuficientes para retirar os candidatos mais bem posicionados da zona de empate. O professor chama atenção, entretanto, para um dado não registrado nas pesquisas e que pode ser fator-chave para decidir quem avança para o segundo turno: a abstenção no dia do pleito e de que base eleitoral ela vai retirar votos.

“A amostra é feita para todo o eleitorado de São Paulo, ou seja, o grau das intenções de voto não é feito para quem, de fato, vai votar no domingo. Então, a diferença entre esses dois eleitorados pode decidir, num cenário apertado como esse, o resultado da eleição”, disse. Pelo histórico de eleições passadas, a abstenção costuma ser mais presente entre eleitores desfavorecidos economicamente, o que pode ser um problema para aquele candidato que tem sua base eleitoral mais presente nesse segmento, avalia.

Últimas pesquisas

Segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, 3 de outubro, Boulos registra 26% de intenções de voto no cenário estimulado, seguido de Nunes e Marçal, cada um com 24%. Os índices indicam empate técnico triplo, dentro da margem de erro de dois pontos percentuais.

Também apontando para um cenário de empate triplo na liderança, a pesquisa Quaest divulgada na segunda-feira, 30, mostra Nunes com 24% das intenções de voto, seguido de Boulos, com 23%, e Marçal, com 21%. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

o levantamento da AtlasIntel divulgado no mesmo dia, traz Boulos com 29,4% de intenções de voto, seguido por Marçal, com 25,4%, e Nunes, com 22,9%, indicando dois empates técnicos: um entre Boulos e Marçal, e do ex-coach com o prefeito na segunda posição, dentro da margem de erro de dois pontos porcentuais.

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Para o professor e pesquisador de ciência política da Universidade Presbiteriana Mackenzie Rodrigo Prando, caso não haja algum fato novo nessas horas que antecedem o pleito, as pesquisas devem entregar números parecidos, que oscilem apenas dentro da margem de erro, mas que mantenham o empate triplo entre o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o influenciador Pablo Marçal (PRTB).

Prando avalia, entretanto, que é possível que as pesquisas mostrem um segundo cenário, a partir da repercussão do último debate da campanha eleitoral, promovido pela TV Globo na noite desta quinta-feira, 3. Nele, haveria uma possível reação positiva do eleitor diante da postura equilibrada que o ex-coach assumiu durante o encontro – após haver expectativa de que pudesse protagonizar novas confusões – e da “empolgação” da deputada federal Tabata Amaral (PSB), marcando mais uma vez uma postura propositiva.

“Eu acredito que uma parcela pode ter sido seduzida por esse perfil mais ponderado, visto que o debate da TV Globo tem uma visibilidade grande. Penso que também pode ocorrer uma variação positiva para a Tabata, porque ela discutiu e falou das ideias, das propostas, mas também porque ela apresenta uma empolgação muito grande nessa reta final”, avaliou o professor.

Mesmo com o “bom comportamento”, Marçal ainda conseguiu “ditar a pauta”, tanto das análises dos especialistas quanto da mídia e da conversa política em si, avalia Prando, justamente por insinuar que teria o comportamento típico para “gerar cortes”, mas, em vez disso, agiu com a civilidade esperada em um debate.

O professor acredita ser difícil o cenário se reverter em votos suficientes para que a deputada chegue ao segundo turno. Para ele, deve apenas consolidar os dois dígitos que ela conquistou nos últimos dias. “Não me espantaria se houvesse subida do Marçal e de Tabata e houvesse uma queda de Boulos ou de Nunes, mais de Nunes do que de Boulos”, acrescentou o professor.

Pedro Paulo de Assis, pós-doutorando no Departamento de Ciência Política da Universidade de São Paulo (USP), concorda que as alterações dos novos levantamentos devem ser pequenas, insuficientes para retirar os candidatos mais bem posicionados da zona de empate. O professor chama atenção, entretanto, para um dado não registrado nas pesquisas e que pode ser fator-chave para decidir quem avança para o segundo turno: a abstenção no dia do pleito e de que base eleitoral ela vai retirar votos.

“A amostra é feita para todo o eleitorado de São Paulo, ou seja, o grau das intenções de voto não é feito para quem, de fato, vai votar no domingo. Então, a diferença entre esses dois eleitorados pode decidir, num cenário apertado como esse, o resultado da eleição”, disse. Pelo histórico de eleições passadas, a abstenção costuma ser mais presente entre eleitores desfavorecidos economicamente, o que pode ser um problema para aquele candidato que tem sua base eleitoral mais presente nesse segmento, avalia.

Últimas pesquisas

Segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, 3 de outubro, Boulos registra 26% de intenções de voto no cenário estimulado, seguido de Nunes e Marçal, cada um com 24%. Os índices indicam empate técnico triplo, dentro da margem de erro de dois pontos percentuais.

Também apontando para um cenário de empate triplo na liderança, a pesquisa Quaest divulgada na segunda-feira, 30, mostra Nunes com 24% das intenções de voto, seguido de Boulos, com 23%, e Marçal, com 21%. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

o levantamento da AtlasIntel divulgado no mesmo dia, traz Boulos com 29,4% de intenções de voto, seguido por Marçal, com 25,4%, e Nunes, com 22,9%, indicando dois empates técnicos: um entre Boulos e Marçal, e do ex-coach com o prefeito na segunda posição, dentro da margem de erro de dois pontos porcentuais.

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