O que se sabe sobre o ‘Janjapalooza’, evento organizado por Janja que antecede o G-20?


Evento de música com entrada gratuita ocorre simultaneamente à Cúpula Social do G-20 no Rio de Janeiro e tem patrocínio de R$ 33,5 milhões da Itaipu e da Petrobras

Por Karina Ferreira
Atualização:

Entre esta quinta-feira, 14, e este sábado,16, o Rio de Janeiro receberá o festival Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, evento que ocorre simultaneamente à Cúpula do G-20 Social e ficou conhecido nos bastidores e nas redes sociais como “Janjapalooza”, pelo envolvimento da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, na organização.

O evento ocorre na Praça Mauá, zona central do Rio, dias antes da Cúpula de Líderes do G-20, que também será no Rio, entre os dias 18 e 19 de novembro. Serão mais de 30 atrações, como os cantores Seu Jorge, Alceu Valença, Ney Matogrosso, Fafá de Belém, Zeca Pagodinho e Maria Rita. Os artistas receberão um cachê de R$ 30 mil, e a entrada para o público será gratuita.

Como mostrou o Estadão, a Itaipu Binacional e a Petrobras deram, juntas, R$ 33,5 milhões a título de patrocínio para o festival, que também conta com aportes de outras estatais – o Banco do Brasil e a Caixa –, mas que, questionadas, não responderam à reportagem. O BNDES respondeu, mas se recusou a informar os valores repassados para as atividades do G20, incluindo a realização do evento organizado pelo Ministério da Cultura.

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“O contrato não é uma ação de patrocínio e veda expressamente a utilização de recursos do BNDES para pagamento a artistas de espetáculos (cachês). Todos os gastos com recursos do BNDES serão auditados por empresa independente e a contabilização final do apoio do Banco se dará em fase posterior à realização do G-20, observando a execução das contrações. Na ocasião, seguindo o princípio da transparência, tais dados serão públicos”, diz o banco em nota.

Segundo a pasta da Cultura, o festival foi organizado em parceria com a Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI), organismo multilateral, a prefeitura do Rio de Janeiro, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

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Outra estatal envolvida com a organização do “Janjapalooza”, o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) disse não ter patrocinado o festival com dinheiro, mas desempenhado um “papel consultivo em relação à infraestrutura de conectividade” do evento.

A primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, a Janja, é responsável pela organização do evento que antecede a Cúpula de Líderes do G-20, no Rio de Janeiro.  Foto: Wilton Junior/Estadão

Já para a organização do G-20 Social, considerado estratégico para ampliar a participação de atores não-governamentais nas decisões do G-20, a principal responsável foi a Secretaria-Geral da Presidência da República, que fez a interlocução com movimentos sociais.

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Essa não é a primeira vez que Janja se envolve com a organização de eventos culturais enquanto primeira-dama. Em seu primeiro dia oficial na posição, para festejar a posse de Lula, ela organizou o Festival do Futuro, que ocorreu na Esplanada dos Ministérios dia 1º de janeiro de 2023, com a apresentação de mais de 20 artistas.

Confira a programação

  • 14/11, quinta-feira: Baile Black Bom, Afrocidade, Aguidavi do Jêje, Daniela Mercury, Diogo Nogueira, Ilessi, Larissa Luz, Mateus Aleluia, Rachel Reis, Rita Benneditto, Roberto Mendes e Seu Jorge.
  • 15/11, sexta-feira: Baile Black Bom, Marcelle Mota, Maria Rita, Mariene de Castro, Pretinho da Serrinha, Roberta Sá, Teresa Cristina e Zeca Pagodinho.
  • 16/11, sábado: Baile Black Bom, Alceu Valença, Fafá de Belém, Jaloo, Jota.Pê, Jovem Dionísio, Kleber Lucas, Lukinhas, Maria Gadú, Ney Matogrosso, Romero Ferro e Tássia Reis.
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A abertura dos shows ocorre às 17h todos os dias, e o local do evento é na Praça Mauá, no centro do Rio de Janeiro. A entrada é livre e gratuita.

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Entre esta quinta-feira, 14, e este sábado,16, o Rio de Janeiro receberá o festival Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, evento que ocorre simultaneamente à Cúpula do G-20 Social e ficou conhecido nos bastidores e nas redes sociais como “Janjapalooza”, pelo envolvimento da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, na organização.

O evento ocorre na Praça Mauá, zona central do Rio, dias antes da Cúpula de Líderes do G-20, que também será no Rio, entre os dias 18 e 19 de novembro. Serão mais de 30 atrações, como os cantores Seu Jorge, Alceu Valença, Ney Matogrosso, Fafá de Belém, Zeca Pagodinho e Maria Rita. Os artistas receberão um cachê de R$ 30 mil, e a entrada para o público será gratuita.

Como mostrou o Estadão, a Itaipu Binacional e a Petrobras deram, juntas, R$ 33,5 milhões a título de patrocínio para o festival, que também conta com aportes de outras estatais – o Banco do Brasil e a Caixa –, mas que, questionadas, não responderam à reportagem. O BNDES respondeu, mas se recusou a informar os valores repassados para as atividades do G20, incluindo a realização do evento organizado pelo Ministério da Cultura.

“O contrato não é uma ação de patrocínio e veda expressamente a utilização de recursos do BNDES para pagamento a artistas de espetáculos (cachês). Todos os gastos com recursos do BNDES serão auditados por empresa independente e a contabilização final do apoio do Banco se dará em fase posterior à realização do G-20, observando a execução das contrações. Na ocasião, seguindo o princípio da transparência, tais dados serão públicos”, diz o banco em nota.

Segundo a pasta da Cultura, o festival foi organizado em parceria com a Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI), organismo multilateral, a prefeitura do Rio de Janeiro, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Outra estatal envolvida com a organização do “Janjapalooza”, o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) disse não ter patrocinado o festival com dinheiro, mas desempenhado um “papel consultivo em relação à infraestrutura de conectividade” do evento.

A primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, a Janja, é responsável pela organização do evento que antecede a Cúpula de Líderes do G-20, no Rio de Janeiro.  Foto: Wilton Junior/Estadão

Já para a organização do G-20 Social, considerado estratégico para ampliar a participação de atores não-governamentais nas decisões do G-20, a principal responsável foi a Secretaria-Geral da Presidência da República, que fez a interlocução com movimentos sociais.

Essa não é a primeira vez que Janja se envolve com a organização de eventos culturais enquanto primeira-dama. Em seu primeiro dia oficial na posição, para festejar a posse de Lula, ela organizou o Festival do Futuro, que ocorreu na Esplanada dos Ministérios dia 1º de janeiro de 2023, com a apresentação de mais de 20 artistas.

Confira a programação

  • 14/11, quinta-feira: Baile Black Bom, Afrocidade, Aguidavi do Jêje, Daniela Mercury, Diogo Nogueira, Ilessi, Larissa Luz, Mateus Aleluia, Rachel Reis, Rita Benneditto, Roberto Mendes e Seu Jorge.
  • 15/11, sexta-feira: Baile Black Bom, Marcelle Mota, Maria Rita, Mariene de Castro, Pretinho da Serrinha, Roberta Sá, Teresa Cristina e Zeca Pagodinho.
  • 16/11, sábado: Baile Black Bom, Alceu Valença, Fafá de Belém, Jaloo, Jota.Pê, Jovem Dionísio, Kleber Lucas, Lukinhas, Maria Gadú, Ney Matogrosso, Romero Ferro e Tássia Reis.

A abertura dos shows ocorre às 17h todos os dias, e o local do evento é na Praça Mauá, no centro do Rio de Janeiro. A entrada é livre e gratuita.

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O evento ocorre na Praça Mauá, zona central do Rio, dias antes da Cúpula de Líderes do G-20, que também será no Rio, entre os dias 18 e 19 de novembro. Serão mais de 30 atrações, como os cantores Seu Jorge, Alceu Valença, Ney Matogrosso, Fafá de Belém, Zeca Pagodinho e Maria Rita. Os artistas receberão um cachê de R$ 30 mil, e a entrada para o público será gratuita.

Como mostrou o Estadão, a Itaipu Binacional e a Petrobras deram, juntas, R$ 33,5 milhões a título de patrocínio para o festival, que também conta com aportes de outras estatais – o Banco do Brasil e a Caixa –, mas que, questionadas, não responderam à reportagem. O BNDES respondeu, mas se recusou a informar os valores repassados para as atividades do G20, incluindo a realização do evento organizado pelo Ministério da Cultura.

“O contrato não é uma ação de patrocínio e veda expressamente a utilização de recursos do BNDES para pagamento a artistas de espetáculos (cachês). Todos os gastos com recursos do BNDES serão auditados por empresa independente e a contabilização final do apoio do Banco se dará em fase posterior à realização do G-20, observando a execução das contrações. Na ocasião, seguindo o princípio da transparência, tais dados serão públicos”, diz o banco em nota.

Segundo a pasta da Cultura, o festival foi organizado em parceria com a Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI), organismo multilateral, a prefeitura do Rio de Janeiro, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Outra estatal envolvida com a organização do “Janjapalooza”, o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) disse não ter patrocinado o festival com dinheiro, mas desempenhado um “papel consultivo em relação à infraestrutura de conectividade” do evento.

A primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, a Janja, é responsável pela organização do evento que antecede a Cúpula de Líderes do G-20, no Rio de Janeiro.  Foto: Wilton Junior/Estadão

Já para a organização do G-20 Social, considerado estratégico para ampliar a participação de atores não-governamentais nas decisões do G-20, a principal responsável foi a Secretaria-Geral da Presidência da República, que fez a interlocução com movimentos sociais.

Essa não é a primeira vez que Janja se envolve com a organização de eventos culturais enquanto primeira-dama. Em seu primeiro dia oficial na posição, para festejar a posse de Lula, ela organizou o Festival do Futuro, que ocorreu na Esplanada dos Ministérios dia 1º de janeiro de 2023, com a apresentação de mais de 20 artistas.

Confira a programação

  • 14/11, quinta-feira: Baile Black Bom, Afrocidade, Aguidavi do Jêje, Daniela Mercury, Diogo Nogueira, Ilessi, Larissa Luz, Mateus Aleluia, Rachel Reis, Rita Benneditto, Roberto Mendes e Seu Jorge.
  • 15/11, sexta-feira: Baile Black Bom, Marcelle Mota, Maria Rita, Mariene de Castro, Pretinho da Serrinha, Roberta Sá, Teresa Cristina e Zeca Pagodinho.
  • 16/11, sábado: Baile Black Bom, Alceu Valença, Fafá de Belém, Jaloo, Jota.Pê, Jovem Dionísio, Kleber Lucas, Lukinhas, Maria Gadú, Ney Matogrosso, Romero Ferro e Tássia Reis.

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O evento ocorre na Praça Mauá, zona central do Rio, dias antes da Cúpula de Líderes do G-20, que também será no Rio, entre os dias 18 e 19 de novembro. Serão mais de 30 atrações, como os cantores Seu Jorge, Alceu Valença, Ney Matogrosso, Fafá de Belém, Zeca Pagodinho e Maria Rita. Os artistas receberão um cachê de R$ 30 mil, e a entrada para o público será gratuita.

Como mostrou o Estadão, a Itaipu Binacional e a Petrobras deram, juntas, R$ 33,5 milhões a título de patrocínio para o festival, que também conta com aportes de outras estatais – o Banco do Brasil e a Caixa –, mas que, questionadas, não responderam à reportagem. O BNDES respondeu, mas se recusou a informar os valores repassados para as atividades do G20, incluindo a realização do evento organizado pelo Ministério da Cultura.

“O contrato não é uma ação de patrocínio e veda expressamente a utilização de recursos do BNDES para pagamento a artistas de espetáculos (cachês). Todos os gastos com recursos do BNDES serão auditados por empresa independente e a contabilização final do apoio do Banco se dará em fase posterior à realização do G-20, observando a execução das contrações. Na ocasião, seguindo o princípio da transparência, tais dados serão públicos”, diz o banco em nota.

Segundo a pasta da Cultura, o festival foi organizado em parceria com a Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI), organismo multilateral, a prefeitura do Rio de Janeiro, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Outra estatal envolvida com a organização do “Janjapalooza”, o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) disse não ter patrocinado o festival com dinheiro, mas desempenhado um “papel consultivo em relação à infraestrutura de conectividade” do evento.

A primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, a Janja, é responsável pela organização do evento que antecede a Cúpula de Líderes do G-20, no Rio de Janeiro.  Foto: Wilton Junior/Estadão

Já para a organização do G-20 Social, considerado estratégico para ampliar a participação de atores não-governamentais nas decisões do G-20, a principal responsável foi a Secretaria-Geral da Presidência da República, que fez a interlocução com movimentos sociais.

Essa não é a primeira vez que Janja se envolve com a organização de eventos culturais enquanto primeira-dama. Em seu primeiro dia oficial na posição, para festejar a posse de Lula, ela organizou o Festival do Futuro, que ocorreu na Esplanada dos Ministérios dia 1º de janeiro de 2023, com a apresentação de mais de 20 artistas.

Confira a programação

  • 14/11, quinta-feira: Baile Black Bom, Afrocidade, Aguidavi do Jêje, Daniela Mercury, Diogo Nogueira, Ilessi, Larissa Luz, Mateus Aleluia, Rachel Reis, Rita Benneditto, Roberto Mendes e Seu Jorge.
  • 15/11, sexta-feira: Baile Black Bom, Marcelle Mota, Maria Rita, Mariene de Castro, Pretinho da Serrinha, Roberta Sá, Teresa Cristina e Zeca Pagodinho.
  • 16/11, sábado: Baile Black Bom, Alceu Valença, Fafá de Belém, Jaloo, Jota.Pê, Jovem Dionísio, Kleber Lucas, Lukinhas, Maria Gadú, Ney Matogrosso, Romero Ferro e Tássia Reis.

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