OEA critica anistia a partidos e diz que falta agilidade ao TSE para aprovar prestações de contas


Relatório parcial sobre eleições brasileiras ainda apontou que partidos cumprem cota de financiamento, mas sem promover equidade

Por Vinícius Novais

A Organização dos Estados Americanos (OEA) sugeriu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o incremento do número de servidores para dar celeridade à análise das prestações de contas das campanhas eleitorais. A instituição também recomendou ao Brasil que evite anistias a partidos políticos pelo descumprimento de normas de financiamento voltado para a “inclusão de grupos vulneráveis” no processo eleitoral.

Em relatório parcial sobre as eleições de 2024, a organização reiterou o que já havia indicado nas duas últimas eleições: “aumentar os recursos humanos, financeiros e tecnológicos dos diferentes órgãos do Tribunal Eleitoral que intervêm na inspeção das contas dos partidos”.

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A OEA também criticou anistias a partidos políticos por descumprirem as regras de distribuição de 30% dos fundos eleitorais para mulheres. “Embora alguns partidos políticos estejam cumprindo com a legislação, mesmo concentrando os recursos em uma ou poucas candidaturas de mulheres, outros não estão cumprindo a distribuição adequada do Fundo Partidário”, diz o texto.

OEA criticou anistia a partidos por descumprimento de distribuição de verbas Foto: Antonio Augusto/Estadão

Mesmo com partidos disponibilizando ao menos 30% de seus recursos para candidaturas femininas, ainda há concentração de dinheiro, segundo o documento da OEA. Como as legendas são responsáveis pela distribuição, poucas mulheres recebem muitos recursos e diversas candidatas acabam subfinanciadas ou até sem nenhuma verba.

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“Os partidos políticos podem cumprir as disposições de financiamento direcionado mesmo que concentrem os recursos em uma ou duas candidatas”, diz o relatório.

Em 2022, por exemplo, uma PEC do senador Carlos Fávaro (PSD-MT), atual ministro da Agricultura e Pecuária, foi aprovada. O texto definiu que as legendas de qualquer tipo não sofreriam nenhum sanção por descumprirem a cota de financiamento de mulheres. Foram 19 votos a favor e 2 contra.

A missão de observação da OEA também apontou que o financiamento, em alguns casos, é destinado a mulheres que compõem chapas como vice-prefeitas. Dessa forma, a legenda fortalece sua candidatura de um homem ao Executivo e cumpre a cota, mas sem promover equidade no processo eleitoral.

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O relatório apontou que é necessário que as autoridades eleitorais intensifiquem o diálogo com as siglas para que elas estejam capacitadas para distribuir a verba seguindo a legislação. A organização também reforçou a necessidade de não serem garantidas anistias aos partidos que descumprirem as regras de distribuição de verbas. “Não conceder anistias e aplicar sanções efetivas às organizações políticas que não cumprirem com as medidas de ação afirmativa para a participação política das mulheres”, recomendou.

Além disso, a OEA indicou que se estabeleça um financiamento direcionado para candidaturas de pessoas indígenas, assim como existe para a população negra. Apesar de elogiar a possibilidade de autoidentificação racial, o texto sinalizou que “candidatos se autoidentificaram como pessoas negras com o objetivo de acessar o financiamento público direcionado, e inclusive que algumas dessas pessoas haviam se registrado como brancas em eleições anteriores”.

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A Organização dos Estados Americanos (OEA) sugeriu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o incremento do número de servidores para dar celeridade à análise das prestações de contas das campanhas eleitorais. A instituição também recomendou ao Brasil que evite anistias a partidos políticos pelo descumprimento de normas de financiamento voltado para a “inclusão de grupos vulneráveis” no processo eleitoral.

Em relatório parcial sobre as eleições de 2024, a organização reiterou o que já havia indicado nas duas últimas eleições: “aumentar os recursos humanos, financeiros e tecnológicos dos diferentes órgãos do Tribunal Eleitoral que intervêm na inspeção das contas dos partidos”.

A OEA também criticou anistias a partidos políticos por descumprirem as regras de distribuição de 30% dos fundos eleitorais para mulheres. “Embora alguns partidos políticos estejam cumprindo com a legislação, mesmo concentrando os recursos em uma ou poucas candidaturas de mulheres, outros não estão cumprindo a distribuição adequada do Fundo Partidário”, diz o texto.

OEA criticou anistia a partidos por descumprimento de distribuição de verbas Foto: Antonio Augusto/Estadão

Mesmo com partidos disponibilizando ao menos 30% de seus recursos para candidaturas femininas, ainda há concentração de dinheiro, segundo o documento da OEA. Como as legendas são responsáveis pela distribuição, poucas mulheres recebem muitos recursos e diversas candidatas acabam subfinanciadas ou até sem nenhuma verba.

“Os partidos políticos podem cumprir as disposições de financiamento direcionado mesmo que concentrem os recursos em uma ou duas candidatas”, diz o relatório.

Em 2022, por exemplo, uma PEC do senador Carlos Fávaro (PSD-MT), atual ministro da Agricultura e Pecuária, foi aprovada. O texto definiu que as legendas de qualquer tipo não sofreriam nenhum sanção por descumprirem a cota de financiamento de mulheres. Foram 19 votos a favor e 2 contra.

A missão de observação da OEA também apontou que o financiamento, em alguns casos, é destinado a mulheres que compõem chapas como vice-prefeitas. Dessa forma, a legenda fortalece sua candidatura de um homem ao Executivo e cumpre a cota, mas sem promover equidade no processo eleitoral.

O relatório apontou que é necessário que as autoridades eleitorais intensifiquem o diálogo com as siglas para que elas estejam capacitadas para distribuir a verba seguindo a legislação. A organização também reforçou a necessidade de não serem garantidas anistias aos partidos que descumprirem as regras de distribuição de verbas. “Não conceder anistias e aplicar sanções efetivas às organizações políticas que não cumprirem com as medidas de ação afirmativa para a participação política das mulheres”, recomendou.

Além disso, a OEA indicou que se estabeleça um financiamento direcionado para candidaturas de pessoas indígenas, assim como existe para a população negra. Apesar de elogiar a possibilidade de autoidentificação racial, o texto sinalizou que “candidatos se autoidentificaram como pessoas negras com o objetivo de acessar o financiamento público direcionado, e inclusive que algumas dessas pessoas haviam se registrado como brancas em eleições anteriores”.

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A Organização dos Estados Americanos (OEA) sugeriu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o incremento do número de servidores para dar celeridade à análise das prestações de contas das campanhas eleitorais. A instituição também recomendou ao Brasil que evite anistias a partidos políticos pelo descumprimento de normas de financiamento voltado para a “inclusão de grupos vulneráveis” no processo eleitoral.

Em relatório parcial sobre as eleições de 2024, a organização reiterou o que já havia indicado nas duas últimas eleições: “aumentar os recursos humanos, financeiros e tecnológicos dos diferentes órgãos do Tribunal Eleitoral que intervêm na inspeção das contas dos partidos”.

A OEA também criticou anistias a partidos políticos por descumprirem as regras de distribuição de 30% dos fundos eleitorais para mulheres. “Embora alguns partidos políticos estejam cumprindo com a legislação, mesmo concentrando os recursos em uma ou poucas candidaturas de mulheres, outros não estão cumprindo a distribuição adequada do Fundo Partidário”, diz o texto.

OEA criticou anistia a partidos por descumprimento de distribuição de verbas Foto: Antonio Augusto/Estadão

Mesmo com partidos disponibilizando ao menos 30% de seus recursos para candidaturas femininas, ainda há concentração de dinheiro, segundo o documento da OEA. Como as legendas são responsáveis pela distribuição, poucas mulheres recebem muitos recursos e diversas candidatas acabam subfinanciadas ou até sem nenhuma verba.

“Os partidos políticos podem cumprir as disposições de financiamento direcionado mesmo que concentrem os recursos em uma ou duas candidatas”, diz o relatório.

Em 2022, por exemplo, uma PEC do senador Carlos Fávaro (PSD-MT), atual ministro da Agricultura e Pecuária, foi aprovada. O texto definiu que as legendas de qualquer tipo não sofreriam nenhum sanção por descumprirem a cota de financiamento de mulheres. Foram 19 votos a favor e 2 contra.

A missão de observação da OEA também apontou que o financiamento, em alguns casos, é destinado a mulheres que compõem chapas como vice-prefeitas. Dessa forma, a legenda fortalece sua candidatura de um homem ao Executivo e cumpre a cota, mas sem promover equidade no processo eleitoral.

O relatório apontou que é necessário que as autoridades eleitorais intensifiquem o diálogo com as siglas para que elas estejam capacitadas para distribuir a verba seguindo a legislação. A organização também reforçou a necessidade de não serem garantidas anistias aos partidos que descumprirem as regras de distribuição de verbas. “Não conceder anistias e aplicar sanções efetivas às organizações políticas que não cumprirem com as medidas de ação afirmativa para a participação política das mulheres”, recomendou.

Além disso, a OEA indicou que se estabeleça um financiamento direcionado para candidaturas de pessoas indígenas, assim como existe para a população negra. Apesar de elogiar a possibilidade de autoidentificação racial, o texto sinalizou que “candidatos se autoidentificaram como pessoas negras com o objetivo de acessar o financiamento público direcionado, e inclusive que algumas dessas pessoas haviam se registrado como brancas em eleições anteriores”.

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Em relatório parcial sobre as eleições de 2024, a organização reiterou o que já havia indicado nas duas últimas eleições: “aumentar os recursos humanos, financeiros e tecnológicos dos diferentes órgãos do Tribunal Eleitoral que intervêm na inspeção das contas dos partidos”.

A OEA também criticou anistias a partidos políticos por descumprirem as regras de distribuição de 30% dos fundos eleitorais para mulheres. “Embora alguns partidos políticos estejam cumprindo com a legislação, mesmo concentrando os recursos em uma ou poucas candidaturas de mulheres, outros não estão cumprindo a distribuição adequada do Fundo Partidário”, diz o texto.

OEA criticou anistia a partidos por descumprimento de distribuição de verbas Foto: Antonio Augusto/Estadão

Mesmo com partidos disponibilizando ao menos 30% de seus recursos para candidaturas femininas, ainda há concentração de dinheiro, segundo o documento da OEA. Como as legendas são responsáveis pela distribuição, poucas mulheres recebem muitos recursos e diversas candidatas acabam subfinanciadas ou até sem nenhuma verba.

“Os partidos políticos podem cumprir as disposições de financiamento direcionado mesmo que concentrem os recursos em uma ou duas candidatas”, diz o relatório.

Em 2022, por exemplo, uma PEC do senador Carlos Fávaro (PSD-MT), atual ministro da Agricultura e Pecuária, foi aprovada. O texto definiu que as legendas de qualquer tipo não sofreriam nenhum sanção por descumprirem a cota de financiamento de mulheres. Foram 19 votos a favor e 2 contra.

A missão de observação da OEA também apontou que o financiamento, em alguns casos, é destinado a mulheres que compõem chapas como vice-prefeitas. Dessa forma, a legenda fortalece sua candidatura de um homem ao Executivo e cumpre a cota, mas sem promover equidade no processo eleitoral.

O relatório apontou que é necessário que as autoridades eleitorais intensifiquem o diálogo com as siglas para que elas estejam capacitadas para distribuir a verba seguindo a legislação. A organização também reforçou a necessidade de não serem garantidas anistias aos partidos que descumprirem as regras de distribuição de verbas. “Não conceder anistias e aplicar sanções efetivas às organizações políticas que não cumprirem com as medidas de ação afirmativa para a participação política das mulheres”, recomendou.

Além disso, a OEA indicou que se estabeleça um financiamento direcionado para candidaturas de pessoas indígenas, assim como existe para a população negra. Apesar de elogiar a possibilidade de autoidentificação racial, o texto sinalizou que “candidatos se autoidentificaram como pessoas negras com o objetivo de acessar o financiamento público direcionado, e inclusive que algumas dessas pessoas haviam se registrado como brancas em eleições anteriores”.

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A Organização dos Estados Americanos (OEA) sugeriu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o incremento do número de servidores para dar celeridade à análise das prestações de contas das campanhas eleitorais. A instituição também recomendou ao Brasil que evite anistias a partidos políticos pelo descumprimento de normas de financiamento voltado para a “inclusão de grupos vulneráveis” no processo eleitoral.

Em relatório parcial sobre as eleições de 2024, a organização reiterou o que já havia indicado nas duas últimas eleições: “aumentar os recursos humanos, financeiros e tecnológicos dos diferentes órgãos do Tribunal Eleitoral que intervêm na inspeção das contas dos partidos”.

A OEA também criticou anistias a partidos políticos por descumprirem as regras de distribuição de 30% dos fundos eleitorais para mulheres. “Embora alguns partidos políticos estejam cumprindo com a legislação, mesmo concentrando os recursos em uma ou poucas candidaturas de mulheres, outros não estão cumprindo a distribuição adequada do Fundo Partidário”, diz o texto.

OEA criticou anistia a partidos por descumprimento de distribuição de verbas Foto: Antonio Augusto/Estadão

Mesmo com partidos disponibilizando ao menos 30% de seus recursos para candidaturas femininas, ainda há concentração de dinheiro, segundo o documento da OEA. Como as legendas são responsáveis pela distribuição, poucas mulheres recebem muitos recursos e diversas candidatas acabam subfinanciadas ou até sem nenhuma verba.

“Os partidos políticos podem cumprir as disposições de financiamento direcionado mesmo que concentrem os recursos em uma ou duas candidatas”, diz o relatório.

Em 2022, por exemplo, uma PEC do senador Carlos Fávaro (PSD-MT), atual ministro da Agricultura e Pecuária, foi aprovada. O texto definiu que as legendas de qualquer tipo não sofreriam nenhum sanção por descumprirem a cota de financiamento de mulheres. Foram 19 votos a favor e 2 contra.

A missão de observação da OEA também apontou que o financiamento, em alguns casos, é destinado a mulheres que compõem chapas como vice-prefeitas. Dessa forma, a legenda fortalece sua candidatura de um homem ao Executivo e cumpre a cota, mas sem promover equidade no processo eleitoral.

O relatório apontou que é necessário que as autoridades eleitorais intensifiquem o diálogo com as siglas para que elas estejam capacitadas para distribuir a verba seguindo a legislação. A organização também reforçou a necessidade de não serem garantidas anistias aos partidos que descumprirem as regras de distribuição de verbas. “Não conceder anistias e aplicar sanções efetivas às organizações políticas que não cumprirem com as medidas de ação afirmativa para a participação política das mulheres”, recomendou.

Além disso, a OEA indicou que se estabeleça um financiamento direcionado para candidaturas de pessoas indígenas, assim como existe para a população negra. Apesar de elogiar a possibilidade de autoidentificação racial, o texto sinalizou que “candidatos se autoidentificaram como pessoas negras com o objetivo de acessar o financiamento público direcionado, e inclusive que algumas dessas pessoas haviam se registrado como brancas em eleições anteriores”.

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