Primo dos irmãos Bolsonaro é alvo de buscas da PF; veja quem foi preso na operação Lesa Pátria


Léo Índio foi candidato a deputado distrital em 2022 e tinha livre trânsito no Palácio do Planalto no início do governo passado; Fátima de Tubarão está entre os seis detidos até agora de onze mandados de prisão

Por Redação
Atualização:

A terceira fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada na manhã desta sexta-feira, 27, cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão contra mais suspeitos de fomentar e participar dos atos golpistas de 8 de janeiro, quando as sedes dos três Poderes foram depredadas em Brasília. Entre os alvos da operação, está o primo dos filhos de Jair Bolsonaro e sobrinho do ex-presidente, conhecido como Léo Índio.

Léo Índio tem 39 anos e foi candidato a deputado distrital pelo PL nas eleições de 2022, mas não se elegeu. Ele obteve 1.801 votos e ficou na 167ª posição pelo cargo. Em seu nome de urna, ele adotou o sobrenome da família do ex-presidente e se identificou como “Léo Índio Bolsonaro”. Ele tem proximidade com os filhos do ex-presidente, especialmente com o vereador Carlos Bolsonaro. Nas redes sociais, Índio tem fotos com o vereador passeando em Buenos Aires e andando de bicicleta no Rio de Janeiro. Ele também tem uma foto posando ao lado do ex-presidente.

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Também nas redes sociais, Léo Índio publicou imagens participando dos atos de 8 de janeiro. Na legenda da publicação, ele disse ser contra o vandalismo e atribuiu a depredação de prédios públicos à esquerda. “Não sou a favor do vandalismo, o acampamento da direita estava instalado no QGex (Quartel General do Exército) há 70 dias sem alterações, por que iriam estragar tudo? Quem tem histórico de destruir patrimônio público é a esquerda”, afirmou.

Em 2019, Léo Índio ganhou um cargo de confiança no Senado e foi nomeado assessor parlamentar do senador Chico Rodrigues (à época no extinto DEM-RR). Mesmo sem cargo no Planalto, ele tinha livre trânsito no edifício no início do governo Bolsonaro. Era comum vê-lo em reuniões internas e agendas externas do presidente. Como mostrou o Estadão, ele esteve no Planalto 58 vezes só nos primeiros 45 dias de governo.

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Léo Índio foi ativo na campanha pela reeleição do ex-presidente em 2022. Ele publicou diversos vídeos pedindo voto em Bolsonaro, além de peças de sua própria campanha. Em uma publicação, ele também aparece pedindo votos para a ex-ministra-chefe da Secretaria de Governo Flávia Arruda, derrotada na disputa pelo Senado.

Outros presos na operação

Uma das detidas é Maria de Fátima Mendonça, que foi identificada em levantamento do Estadão sobre os atos golpistas. Em vídeo, a idosa de 67 anos confirmou que participava da invasão do dia 8 e que ia “pegar o Xandão”. “Quebrando tudo e cagando nessa bosta aqui”, disse.

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Eduardo Antunes Barcelos é mineiro e trabalha como advogado. Ele mora em Cataguases (MG) e atuava como assessor jurídico da Santa Casa de Misericórdia da cidade. O advogado apareceu em vídeos nas redes sociais durante a invasão aos três Poderes.

Marcelo Eberle Motta, um dos bolsonaristas presos na terceira etapa da Operação Lesa Pátria Foto: Reprodução
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Outro alvo da operação, Marcelo Eberle Motta também é mineiro, de Juiz de Fora. Conhecido como Marcelo Mito, ele coordena a página Direita Vive - JF no Facebook. A página tem diversas publicações convidando para acampamentos em frente ao quartel de Juiz de Fora, no bairro Mariano Procópio, e pedindo abertamente uma “intervenção com Bolsonaro no poder”.

Em 2020, Eberle organizou uma manifestação pela reabertura do comércio da cidade, após serem impostas medidas de restrição contra o vírus da covid-19.

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No Paraná, a operação prendeu o empresário Cláudio Mazzia, suspeito de financiar uma excursão de 20 ônibus para a manifestação de Brasília. Ele foi preso em Londrina, onde é dono de uma construtora.

Outro preso é o policial federal aposentado José Fernando Honorato de Azevedo, de 66 anos. Ele foi candidato a deputado distrital em 2018 pelo PRP, partido que posteriormente foi incorporado ao Patriota, mas não se elegeu. Ele foi preso em Goiânia.

Também foi preso o empresário e ex-policial militar Valfrido Chieppe Dias, de Vila Velha (ES), suspeito de alugar um ônibus para levar moradores do Espírito Santo a Brasília. Segundo o portal A Gazeta, Valfrido assinou contrato com uma subsidiária da empresa de ônibus Águia Branca para levar 45 passageiros à capital federal.

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Diferentemente dos outros presos, Valfrido mantém uma postura mais sóbria nas redes sociais. Seu perfil não tem imagens suas participando do ato de 8 de janeiro. A manifestação mais recente de apoio a Bolsonaro em sua conta é do dia 7 de setembro de 2021, dia em que o ex-presidente levou milhares de apoiadores às ruas e ameaçou demitir ministros do Supremo.

A terceira fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada na manhã desta sexta-feira, 27, cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão contra mais suspeitos de fomentar e participar dos atos golpistas de 8 de janeiro, quando as sedes dos três Poderes foram depredadas em Brasília. Entre os alvos da operação, está o primo dos filhos de Jair Bolsonaro e sobrinho do ex-presidente, conhecido como Léo Índio.

Léo Índio tem 39 anos e foi candidato a deputado distrital pelo PL nas eleições de 2022, mas não se elegeu. Ele obteve 1.801 votos e ficou na 167ª posição pelo cargo. Em seu nome de urna, ele adotou o sobrenome da família do ex-presidente e se identificou como “Léo Índio Bolsonaro”. Ele tem proximidade com os filhos do ex-presidente, especialmente com o vereador Carlos Bolsonaro. Nas redes sociais, Índio tem fotos com o vereador passeando em Buenos Aires e andando de bicicleta no Rio de Janeiro. Ele também tem uma foto posando ao lado do ex-presidente.

Também nas redes sociais, Léo Índio publicou imagens participando dos atos de 8 de janeiro. Na legenda da publicação, ele disse ser contra o vandalismo e atribuiu a depredação de prédios públicos à esquerda. “Não sou a favor do vandalismo, o acampamento da direita estava instalado no QGex (Quartel General do Exército) há 70 dias sem alterações, por que iriam estragar tudo? Quem tem histórico de destruir patrimônio público é a esquerda”, afirmou.

Em 2019, Léo Índio ganhou um cargo de confiança no Senado e foi nomeado assessor parlamentar do senador Chico Rodrigues (à época no extinto DEM-RR). Mesmo sem cargo no Planalto, ele tinha livre trânsito no edifício no início do governo Bolsonaro. Era comum vê-lo em reuniões internas e agendas externas do presidente. Como mostrou o Estadão, ele esteve no Planalto 58 vezes só nos primeiros 45 dias de governo.

Léo Índio foi ativo na campanha pela reeleição do ex-presidente em 2022. Ele publicou diversos vídeos pedindo voto em Bolsonaro, além de peças de sua própria campanha. Em uma publicação, ele também aparece pedindo votos para a ex-ministra-chefe da Secretaria de Governo Flávia Arruda, derrotada na disputa pelo Senado.

Outros presos na operação

Uma das detidas é Maria de Fátima Mendonça, que foi identificada em levantamento do Estadão sobre os atos golpistas. Em vídeo, a idosa de 67 anos confirmou que participava da invasão do dia 8 e que ia “pegar o Xandão”. “Quebrando tudo e cagando nessa bosta aqui”, disse.

Eduardo Antunes Barcelos é mineiro e trabalha como advogado. Ele mora em Cataguases (MG) e atuava como assessor jurídico da Santa Casa de Misericórdia da cidade. O advogado apareceu em vídeos nas redes sociais durante a invasão aos três Poderes.

Marcelo Eberle Motta, um dos bolsonaristas presos na terceira etapa da Operação Lesa Pátria Foto: Reprodução

Outro alvo da operação, Marcelo Eberle Motta também é mineiro, de Juiz de Fora. Conhecido como Marcelo Mito, ele coordena a página Direita Vive - JF no Facebook. A página tem diversas publicações convidando para acampamentos em frente ao quartel de Juiz de Fora, no bairro Mariano Procópio, e pedindo abertamente uma “intervenção com Bolsonaro no poder”.

Em 2020, Eberle organizou uma manifestação pela reabertura do comércio da cidade, após serem impostas medidas de restrição contra o vírus da covid-19.

No Paraná, a operação prendeu o empresário Cláudio Mazzia, suspeito de financiar uma excursão de 20 ônibus para a manifestação de Brasília. Ele foi preso em Londrina, onde é dono de uma construtora.

Outro preso é o policial federal aposentado José Fernando Honorato de Azevedo, de 66 anos. Ele foi candidato a deputado distrital em 2018 pelo PRP, partido que posteriormente foi incorporado ao Patriota, mas não se elegeu. Ele foi preso em Goiânia.

Também foi preso o empresário e ex-policial militar Valfrido Chieppe Dias, de Vila Velha (ES), suspeito de alugar um ônibus para levar moradores do Espírito Santo a Brasília. Segundo o portal A Gazeta, Valfrido assinou contrato com uma subsidiária da empresa de ônibus Águia Branca para levar 45 passageiros à capital federal.

Diferentemente dos outros presos, Valfrido mantém uma postura mais sóbria nas redes sociais. Seu perfil não tem imagens suas participando do ato de 8 de janeiro. A manifestação mais recente de apoio a Bolsonaro em sua conta é do dia 7 de setembro de 2021, dia em que o ex-presidente levou milhares de apoiadores às ruas e ameaçou demitir ministros do Supremo.

A terceira fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada na manhã desta sexta-feira, 27, cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão contra mais suspeitos de fomentar e participar dos atos golpistas de 8 de janeiro, quando as sedes dos três Poderes foram depredadas em Brasília. Entre os alvos da operação, está o primo dos filhos de Jair Bolsonaro e sobrinho do ex-presidente, conhecido como Léo Índio.

Léo Índio tem 39 anos e foi candidato a deputado distrital pelo PL nas eleições de 2022, mas não se elegeu. Ele obteve 1.801 votos e ficou na 167ª posição pelo cargo. Em seu nome de urna, ele adotou o sobrenome da família do ex-presidente e se identificou como “Léo Índio Bolsonaro”. Ele tem proximidade com os filhos do ex-presidente, especialmente com o vereador Carlos Bolsonaro. Nas redes sociais, Índio tem fotos com o vereador passeando em Buenos Aires e andando de bicicleta no Rio de Janeiro. Ele também tem uma foto posando ao lado do ex-presidente.

Também nas redes sociais, Léo Índio publicou imagens participando dos atos de 8 de janeiro. Na legenda da publicação, ele disse ser contra o vandalismo e atribuiu a depredação de prédios públicos à esquerda. “Não sou a favor do vandalismo, o acampamento da direita estava instalado no QGex (Quartel General do Exército) há 70 dias sem alterações, por que iriam estragar tudo? Quem tem histórico de destruir patrimônio público é a esquerda”, afirmou.

Em 2019, Léo Índio ganhou um cargo de confiança no Senado e foi nomeado assessor parlamentar do senador Chico Rodrigues (à época no extinto DEM-RR). Mesmo sem cargo no Planalto, ele tinha livre trânsito no edifício no início do governo Bolsonaro. Era comum vê-lo em reuniões internas e agendas externas do presidente. Como mostrou o Estadão, ele esteve no Planalto 58 vezes só nos primeiros 45 dias de governo.

Léo Índio foi ativo na campanha pela reeleição do ex-presidente em 2022. Ele publicou diversos vídeos pedindo voto em Bolsonaro, além de peças de sua própria campanha. Em uma publicação, ele também aparece pedindo votos para a ex-ministra-chefe da Secretaria de Governo Flávia Arruda, derrotada na disputa pelo Senado.

Outros presos na operação

Uma das detidas é Maria de Fátima Mendonça, que foi identificada em levantamento do Estadão sobre os atos golpistas. Em vídeo, a idosa de 67 anos confirmou que participava da invasão do dia 8 e que ia “pegar o Xandão”. “Quebrando tudo e cagando nessa bosta aqui”, disse.

Eduardo Antunes Barcelos é mineiro e trabalha como advogado. Ele mora em Cataguases (MG) e atuava como assessor jurídico da Santa Casa de Misericórdia da cidade. O advogado apareceu em vídeos nas redes sociais durante a invasão aos três Poderes.

Marcelo Eberle Motta, um dos bolsonaristas presos na terceira etapa da Operação Lesa Pátria Foto: Reprodução

Outro alvo da operação, Marcelo Eberle Motta também é mineiro, de Juiz de Fora. Conhecido como Marcelo Mito, ele coordena a página Direita Vive - JF no Facebook. A página tem diversas publicações convidando para acampamentos em frente ao quartel de Juiz de Fora, no bairro Mariano Procópio, e pedindo abertamente uma “intervenção com Bolsonaro no poder”.

Em 2020, Eberle organizou uma manifestação pela reabertura do comércio da cidade, após serem impostas medidas de restrição contra o vírus da covid-19.

No Paraná, a operação prendeu o empresário Cláudio Mazzia, suspeito de financiar uma excursão de 20 ônibus para a manifestação de Brasília. Ele foi preso em Londrina, onde é dono de uma construtora.

Outro preso é o policial federal aposentado José Fernando Honorato de Azevedo, de 66 anos. Ele foi candidato a deputado distrital em 2018 pelo PRP, partido que posteriormente foi incorporado ao Patriota, mas não se elegeu. Ele foi preso em Goiânia.

Também foi preso o empresário e ex-policial militar Valfrido Chieppe Dias, de Vila Velha (ES), suspeito de alugar um ônibus para levar moradores do Espírito Santo a Brasília. Segundo o portal A Gazeta, Valfrido assinou contrato com uma subsidiária da empresa de ônibus Águia Branca para levar 45 passageiros à capital federal.

Diferentemente dos outros presos, Valfrido mantém uma postura mais sóbria nas redes sociais. Seu perfil não tem imagens suas participando do ato de 8 de janeiro. A manifestação mais recente de apoio a Bolsonaro em sua conta é do dia 7 de setembro de 2021, dia em que o ex-presidente levou milhares de apoiadores às ruas e ameaçou demitir ministros do Supremo.

A terceira fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada na manhã desta sexta-feira, 27, cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão contra mais suspeitos de fomentar e participar dos atos golpistas de 8 de janeiro, quando as sedes dos três Poderes foram depredadas em Brasília. Entre os alvos da operação, está o primo dos filhos de Jair Bolsonaro e sobrinho do ex-presidente, conhecido como Léo Índio.

Léo Índio tem 39 anos e foi candidato a deputado distrital pelo PL nas eleições de 2022, mas não se elegeu. Ele obteve 1.801 votos e ficou na 167ª posição pelo cargo. Em seu nome de urna, ele adotou o sobrenome da família do ex-presidente e se identificou como “Léo Índio Bolsonaro”. Ele tem proximidade com os filhos do ex-presidente, especialmente com o vereador Carlos Bolsonaro. Nas redes sociais, Índio tem fotos com o vereador passeando em Buenos Aires e andando de bicicleta no Rio de Janeiro. Ele também tem uma foto posando ao lado do ex-presidente.

Também nas redes sociais, Léo Índio publicou imagens participando dos atos de 8 de janeiro. Na legenda da publicação, ele disse ser contra o vandalismo e atribuiu a depredação de prédios públicos à esquerda. “Não sou a favor do vandalismo, o acampamento da direita estava instalado no QGex (Quartel General do Exército) há 70 dias sem alterações, por que iriam estragar tudo? Quem tem histórico de destruir patrimônio público é a esquerda”, afirmou.

Em 2019, Léo Índio ganhou um cargo de confiança no Senado e foi nomeado assessor parlamentar do senador Chico Rodrigues (à época no extinto DEM-RR). Mesmo sem cargo no Planalto, ele tinha livre trânsito no edifício no início do governo Bolsonaro. Era comum vê-lo em reuniões internas e agendas externas do presidente. Como mostrou o Estadão, ele esteve no Planalto 58 vezes só nos primeiros 45 dias de governo.

Léo Índio foi ativo na campanha pela reeleição do ex-presidente em 2022. Ele publicou diversos vídeos pedindo voto em Bolsonaro, além de peças de sua própria campanha. Em uma publicação, ele também aparece pedindo votos para a ex-ministra-chefe da Secretaria de Governo Flávia Arruda, derrotada na disputa pelo Senado.

Outros presos na operação

Uma das detidas é Maria de Fátima Mendonça, que foi identificada em levantamento do Estadão sobre os atos golpistas. Em vídeo, a idosa de 67 anos confirmou que participava da invasão do dia 8 e que ia “pegar o Xandão”. “Quebrando tudo e cagando nessa bosta aqui”, disse.

Eduardo Antunes Barcelos é mineiro e trabalha como advogado. Ele mora em Cataguases (MG) e atuava como assessor jurídico da Santa Casa de Misericórdia da cidade. O advogado apareceu em vídeos nas redes sociais durante a invasão aos três Poderes.

Marcelo Eberle Motta, um dos bolsonaristas presos na terceira etapa da Operação Lesa Pátria Foto: Reprodução

Outro alvo da operação, Marcelo Eberle Motta também é mineiro, de Juiz de Fora. Conhecido como Marcelo Mito, ele coordena a página Direita Vive - JF no Facebook. A página tem diversas publicações convidando para acampamentos em frente ao quartel de Juiz de Fora, no bairro Mariano Procópio, e pedindo abertamente uma “intervenção com Bolsonaro no poder”.

Em 2020, Eberle organizou uma manifestação pela reabertura do comércio da cidade, após serem impostas medidas de restrição contra o vírus da covid-19.

No Paraná, a operação prendeu o empresário Cláudio Mazzia, suspeito de financiar uma excursão de 20 ônibus para a manifestação de Brasília. Ele foi preso em Londrina, onde é dono de uma construtora.

Outro preso é o policial federal aposentado José Fernando Honorato de Azevedo, de 66 anos. Ele foi candidato a deputado distrital em 2018 pelo PRP, partido que posteriormente foi incorporado ao Patriota, mas não se elegeu. Ele foi preso em Goiânia.

Também foi preso o empresário e ex-policial militar Valfrido Chieppe Dias, de Vila Velha (ES), suspeito de alugar um ônibus para levar moradores do Espírito Santo a Brasília. Segundo o portal A Gazeta, Valfrido assinou contrato com uma subsidiária da empresa de ônibus Águia Branca para levar 45 passageiros à capital federal.

Diferentemente dos outros presos, Valfrido mantém uma postura mais sóbria nas redes sociais. Seu perfil não tem imagens suas participando do ato de 8 de janeiro. A manifestação mais recente de apoio a Bolsonaro em sua conta é do dia 7 de setembro de 2021, dia em que o ex-presidente levou milhares de apoiadores às ruas e ameaçou demitir ministros do Supremo.

A terceira fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada na manhã desta sexta-feira, 27, cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão contra mais suspeitos de fomentar e participar dos atos golpistas de 8 de janeiro, quando as sedes dos três Poderes foram depredadas em Brasília. Entre os alvos da operação, está o primo dos filhos de Jair Bolsonaro e sobrinho do ex-presidente, conhecido como Léo Índio.

Léo Índio tem 39 anos e foi candidato a deputado distrital pelo PL nas eleições de 2022, mas não se elegeu. Ele obteve 1.801 votos e ficou na 167ª posição pelo cargo. Em seu nome de urna, ele adotou o sobrenome da família do ex-presidente e se identificou como “Léo Índio Bolsonaro”. Ele tem proximidade com os filhos do ex-presidente, especialmente com o vereador Carlos Bolsonaro. Nas redes sociais, Índio tem fotos com o vereador passeando em Buenos Aires e andando de bicicleta no Rio de Janeiro. Ele também tem uma foto posando ao lado do ex-presidente.

Também nas redes sociais, Léo Índio publicou imagens participando dos atos de 8 de janeiro. Na legenda da publicação, ele disse ser contra o vandalismo e atribuiu a depredação de prédios públicos à esquerda. “Não sou a favor do vandalismo, o acampamento da direita estava instalado no QGex (Quartel General do Exército) há 70 dias sem alterações, por que iriam estragar tudo? Quem tem histórico de destruir patrimônio público é a esquerda”, afirmou.

Em 2019, Léo Índio ganhou um cargo de confiança no Senado e foi nomeado assessor parlamentar do senador Chico Rodrigues (à época no extinto DEM-RR). Mesmo sem cargo no Planalto, ele tinha livre trânsito no edifício no início do governo Bolsonaro. Era comum vê-lo em reuniões internas e agendas externas do presidente. Como mostrou o Estadão, ele esteve no Planalto 58 vezes só nos primeiros 45 dias de governo.

Léo Índio foi ativo na campanha pela reeleição do ex-presidente em 2022. Ele publicou diversos vídeos pedindo voto em Bolsonaro, além de peças de sua própria campanha. Em uma publicação, ele também aparece pedindo votos para a ex-ministra-chefe da Secretaria de Governo Flávia Arruda, derrotada na disputa pelo Senado.

Outros presos na operação

Uma das detidas é Maria de Fátima Mendonça, que foi identificada em levantamento do Estadão sobre os atos golpistas. Em vídeo, a idosa de 67 anos confirmou que participava da invasão do dia 8 e que ia “pegar o Xandão”. “Quebrando tudo e cagando nessa bosta aqui”, disse.

Eduardo Antunes Barcelos é mineiro e trabalha como advogado. Ele mora em Cataguases (MG) e atuava como assessor jurídico da Santa Casa de Misericórdia da cidade. O advogado apareceu em vídeos nas redes sociais durante a invasão aos três Poderes.

Marcelo Eberle Motta, um dos bolsonaristas presos na terceira etapa da Operação Lesa Pátria Foto: Reprodução

Outro alvo da operação, Marcelo Eberle Motta também é mineiro, de Juiz de Fora. Conhecido como Marcelo Mito, ele coordena a página Direita Vive - JF no Facebook. A página tem diversas publicações convidando para acampamentos em frente ao quartel de Juiz de Fora, no bairro Mariano Procópio, e pedindo abertamente uma “intervenção com Bolsonaro no poder”.

Em 2020, Eberle organizou uma manifestação pela reabertura do comércio da cidade, após serem impostas medidas de restrição contra o vírus da covid-19.

No Paraná, a operação prendeu o empresário Cláudio Mazzia, suspeito de financiar uma excursão de 20 ônibus para a manifestação de Brasília. Ele foi preso em Londrina, onde é dono de uma construtora.

Outro preso é o policial federal aposentado José Fernando Honorato de Azevedo, de 66 anos. Ele foi candidato a deputado distrital em 2018 pelo PRP, partido que posteriormente foi incorporado ao Patriota, mas não se elegeu. Ele foi preso em Goiânia.

Também foi preso o empresário e ex-policial militar Valfrido Chieppe Dias, de Vila Velha (ES), suspeito de alugar um ônibus para levar moradores do Espírito Santo a Brasília. Segundo o portal A Gazeta, Valfrido assinou contrato com uma subsidiária da empresa de ônibus Águia Branca para levar 45 passageiros à capital federal.

Diferentemente dos outros presos, Valfrido mantém uma postura mais sóbria nas redes sociais. Seu perfil não tem imagens suas participando do ato de 8 de janeiro. A manifestação mais recente de apoio a Bolsonaro em sua conta é do dia 7 de setembro de 2021, dia em que o ex-presidente levou milhares de apoiadores às ruas e ameaçou demitir ministros do Supremo.

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