Oposição vai ‘dar um tiro no pé’ com CPI do MST, diz ministro de Lula


Paulo Pimenta participa de feira organizada pelos sem terra em São Paulo; grupo vira alvo de investigação na Câmara

Por Cícero Cotrim e Isabella Alonso Panho
Atualização:

O ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, afirmou que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada para investigar o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) vai se voltar contra a oposição do governo Lula. “Aqueles que imaginam que essa CPI vai ser um espaço para atingir o MST vão dar um tiro no pé”, afirmou.

As declarações do ministro foram dadas na manhã deste domingo, 14, último dia da IV Feira Nacional da Reforma Agrária, no Parque Água Branca, na capital paulista.

A CPI do MST foi criada após série invasões no chamado ‘Abril Vermelho’ - somente no mês passado foram ao menos 13 ações em fazendas - e de uma pressão da bancada ruralista na Câmara para que se investigue a relação entre o governo e o movimento dos sem terra.

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Como mostrou o Estadão, a feira do MST reforçou a proximidade do grupo com o Planalto. Ministros de Lula e até o vice-presidente Geraldo Alckimin compareceram ao evento. Neste domingo, além de Pimenta, visitaram a feira os ministros Márcio Macedo (Secretaria-Geral da Presidência) e Luiz Marinho (Trabalho e Emprego).

Segundo Pimenta, o MST vai sair da CPI mais “conhecido e respeitado”. Repetindo Fernando Haddad, cuja imagem foi utilizada como propaganda de fubá produzido por assentados, Pimenta também posou segurando produtos que estão sendo comercializados na feira. “Queria dizer ao ministro Haddad que também sou garoto propaganda de produto da Reforma Agrária!”

A bancada ruralista criticou a presença de ministros e de Alckmin no evento.

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Durante o evento, Pimenta também disse que o governo terá êxito com as pautas no Congresso. “Nossa articulação é capaz de construir aprovação do arcabouço (fiscal) com (Rodrigo) Pacheco e (Arthur) Lira. Vamos aprovar marco fiscal e reforma tributária. Lula é um presidente conciliador”, afirmou se referindo aos presidentes do Senado e da Câmara. O governo, porém, tem sofrido reveses em votações como a do PL das Fake News e no Marco Legal do Saneamento.

Na abertura da principal mesa de debates do dia, Marinho afirmou que o governo “fará a diferença para acabar com a fome” em parceria com os movimentos sociais.

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Paulo Pimenta (Secom), Jerônimo Rodrigues (governador da Bahia) e Márcio Macedo (Segretaria-geral da Presidência) discursaram na manhã deste domingo, 14, último dia da IV Feira Nacional da Reforma Agrária Foto: FELIPE RAU

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), também esteve presente no evento, ao lado de lideranças do MST. Questionado sobre a instauração da CPI do MST, o governador não demonstrou preocupação. “Não vejo que o objetivo central dessa CPI seja medir forças com Lula. Há interesses particulares de movimentos, do agronegócio”, disse o governador ao Estadão.

Na última quinta-feira, 11, Rodrigues esteve ao lado de Lula durante o lançamento das plenárias estaduais do Plano Plurianual Participativo, em Salvador. Na ocasião, o presidente chamou ACM Neto, secretário nacional do União Brasil, de “grampinho” e criticou o “desconvite” feito pela organização da Agrishow ao ministro da Agricultura, Paulo Teixeira.

O ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, afirmou que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada para investigar o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) vai se voltar contra a oposição do governo Lula. “Aqueles que imaginam que essa CPI vai ser um espaço para atingir o MST vão dar um tiro no pé”, afirmou.

As declarações do ministro foram dadas na manhã deste domingo, 14, último dia da IV Feira Nacional da Reforma Agrária, no Parque Água Branca, na capital paulista.

A CPI do MST foi criada após série invasões no chamado ‘Abril Vermelho’ - somente no mês passado foram ao menos 13 ações em fazendas - e de uma pressão da bancada ruralista na Câmara para que se investigue a relação entre o governo e o movimento dos sem terra.

Como mostrou o Estadão, a feira do MST reforçou a proximidade do grupo com o Planalto. Ministros de Lula e até o vice-presidente Geraldo Alckimin compareceram ao evento. Neste domingo, além de Pimenta, visitaram a feira os ministros Márcio Macedo (Secretaria-Geral da Presidência) e Luiz Marinho (Trabalho e Emprego).

Segundo Pimenta, o MST vai sair da CPI mais “conhecido e respeitado”. Repetindo Fernando Haddad, cuja imagem foi utilizada como propaganda de fubá produzido por assentados, Pimenta também posou segurando produtos que estão sendo comercializados na feira. “Queria dizer ao ministro Haddad que também sou garoto propaganda de produto da Reforma Agrária!”

A bancada ruralista criticou a presença de ministros e de Alckmin no evento.

Durante o evento, Pimenta também disse que o governo terá êxito com as pautas no Congresso. “Nossa articulação é capaz de construir aprovação do arcabouço (fiscal) com (Rodrigo) Pacheco e (Arthur) Lira. Vamos aprovar marco fiscal e reforma tributária. Lula é um presidente conciliador”, afirmou se referindo aos presidentes do Senado e da Câmara. O governo, porém, tem sofrido reveses em votações como a do PL das Fake News e no Marco Legal do Saneamento.

Na abertura da principal mesa de debates do dia, Marinho afirmou que o governo “fará a diferença para acabar com a fome” em parceria com os movimentos sociais.

Paulo Pimenta (Secom), Jerônimo Rodrigues (governador da Bahia) e Márcio Macedo (Segretaria-geral da Presidência) discursaram na manhã deste domingo, 14, último dia da IV Feira Nacional da Reforma Agrária Foto: FELIPE RAU

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), também esteve presente no evento, ao lado de lideranças do MST. Questionado sobre a instauração da CPI do MST, o governador não demonstrou preocupação. “Não vejo que o objetivo central dessa CPI seja medir forças com Lula. Há interesses particulares de movimentos, do agronegócio”, disse o governador ao Estadão.

Na última quinta-feira, 11, Rodrigues esteve ao lado de Lula durante o lançamento das plenárias estaduais do Plano Plurianual Participativo, em Salvador. Na ocasião, o presidente chamou ACM Neto, secretário nacional do União Brasil, de “grampinho” e criticou o “desconvite” feito pela organização da Agrishow ao ministro da Agricultura, Paulo Teixeira.

O ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, afirmou que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada para investigar o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) vai se voltar contra a oposição do governo Lula. “Aqueles que imaginam que essa CPI vai ser um espaço para atingir o MST vão dar um tiro no pé”, afirmou.

As declarações do ministro foram dadas na manhã deste domingo, 14, último dia da IV Feira Nacional da Reforma Agrária, no Parque Água Branca, na capital paulista.

A CPI do MST foi criada após série invasões no chamado ‘Abril Vermelho’ - somente no mês passado foram ao menos 13 ações em fazendas - e de uma pressão da bancada ruralista na Câmara para que se investigue a relação entre o governo e o movimento dos sem terra.

Como mostrou o Estadão, a feira do MST reforçou a proximidade do grupo com o Planalto. Ministros de Lula e até o vice-presidente Geraldo Alckimin compareceram ao evento. Neste domingo, além de Pimenta, visitaram a feira os ministros Márcio Macedo (Secretaria-Geral da Presidência) e Luiz Marinho (Trabalho e Emprego).

Segundo Pimenta, o MST vai sair da CPI mais “conhecido e respeitado”. Repetindo Fernando Haddad, cuja imagem foi utilizada como propaganda de fubá produzido por assentados, Pimenta também posou segurando produtos que estão sendo comercializados na feira. “Queria dizer ao ministro Haddad que também sou garoto propaganda de produto da Reforma Agrária!”

A bancada ruralista criticou a presença de ministros e de Alckmin no evento.

Durante o evento, Pimenta também disse que o governo terá êxito com as pautas no Congresso. “Nossa articulação é capaz de construir aprovação do arcabouço (fiscal) com (Rodrigo) Pacheco e (Arthur) Lira. Vamos aprovar marco fiscal e reforma tributária. Lula é um presidente conciliador”, afirmou se referindo aos presidentes do Senado e da Câmara. O governo, porém, tem sofrido reveses em votações como a do PL das Fake News e no Marco Legal do Saneamento.

Na abertura da principal mesa de debates do dia, Marinho afirmou que o governo “fará a diferença para acabar com a fome” em parceria com os movimentos sociais.

Paulo Pimenta (Secom), Jerônimo Rodrigues (governador da Bahia) e Márcio Macedo (Segretaria-geral da Presidência) discursaram na manhã deste domingo, 14, último dia da IV Feira Nacional da Reforma Agrária Foto: FELIPE RAU

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), também esteve presente no evento, ao lado de lideranças do MST. Questionado sobre a instauração da CPI do MST, o governador não demonstrou preocupação. “Não vejo que o objetivo central dessa CPI seja medir forças com Lula. Há interesses particulares de movimentos, do agronegócio”, disse o governador ao Estadão.

Na última quinta-feira, 11, Rodrigues esteve ao lado de Lula durante o lançamento das plenárias estaduais do Plano Plurianual Participativo, em Salvador. Na ocasião, o presidente chamou ACM Neto, secretário nacional do União Brasil, de “grampinho” e criticou o “desconvite” feito pela organização da Agrishow ao ministro da Agricultura, Paulo Teixeira.

O ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, afirmou que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada para investigar o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) vai se voltar contra a oposição do governo Lula. “Aqueles que imaginam que essa CPI vai ser um espaço para atingir o MST vão dar um tiro no pé”, afirmou.

As declarações do ministro foram dadas na manhã deste domingo, 14, último dia da IV Feira Nacional da Reforma Agrária, no Parque Água Branca, na capital paulista.

A CPI do MST foi criada após série invasões no chamado ‘Abril Vermelho’ - somente no mês passado foram ao menos 13 ações em fazendas - e de uma pressão da bancada ruralista na Câmara para que se investigue a relação entre o governo e o movimento dos sem terra.

Como mostrou o Estadão, a feira do MST reforçou a proximidade do grupo com o Planalto. Ministros de Lula e até o vice-presidente Geraldo Alckimin compareceram ao evento. Neste domingo, além de Pimenta, visitaram a feira os ministros Márcio Macedo (Secretaria-Geral da Presidência) e Luiz Marinho (Trabalho e Emprego).

Segundo Pimenta, o MST vai sair da CPI mais “conhecido e respeitado”. Repetindo Fernando Haddad, cuja imagem foi utilizada como propaganda de fubá produzido por assentados, Pimenta também posou segurando produtos que estão sendo comercializados na feira. “Queria dizer ao ministro Haddad que também sou garoto propaganda de produto da Reforma Agrária!”

A bancada ruralista criticou a presença de ministros e de Alckmin no evento.

Durante o evento, Pimenta também disse que o governo terá êxito com as pautas no Congresso. “Nossa articulação é capaz de construir aprovação do arcabouço (fiscal) com (Rodrigo) Pacheco e (Arthur) Lira. Vamos aprovar marco fiscal e reforma tributária. Lula é um presidente conciliador”, afirmou se referindo aos presidentes do Senado e da Câmara. O governo, porém, tem sofrido reveses em votações como a do PL das Fake News e no Marco Legal do Saneamento.

Na abertura da principal mesa de debates do dia, Marinho afirmou que o governo “fará a diferença para acabar com a fome” em parceria com os movimentos sociais.

Paulo Pimenta (Secom), Jerônimo Rodrigues (governador da Bahia) e Márcio Macedo (Segretaria-geral da Presidência) discursaram na manhã deste domingo, 14, último dia da IV Feira Nacional da Reforma Agrária Foto: FELIPE RAU

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), também esteve presente no evento, ao lado de lideranças do MST. Questionado sobre a instauração da CPI do MST, o governador não demonstrou preocupação. “Não vejo que o objetivo central dessa CPI seja medir forças com Lula. Há interesses particulares de movimentos, do agronegócio”, disse o governador ao Estadão.

Na última quinta-feira, 11, Rodrigues esteve ao lado de Lula durante o lançamento das plenárias estaduais do Plano Plurianual Participativo, em Salvador. Na ocasião, o presidente chamou ACM Neto, secretário nacional do União Brasil, de “grampinho” e criticou o “desconvite” feito pela organização da Agrishow ao ministro da Agricultura, Paulo Teixeira.

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