Orlando Morando, prefeito de São Bernardo do Campo, rompe com PSDB após quase 20 anos


Para Morando, valores defendidos por Fernando Henrique Cardoso, Mário Covas e Franco Montoro “há muito se perderam”

Por Henrique Sampaio

O prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando, anunciou nesta terça-feira, 17, sua saída do PSDB após quase duas décadas de filiação. Ele atribuiu a decisão a uma série de ações que, em sua visão, desrespeitaram os valores do partido e sua base partidária.

“Foi uma sequência de ingerências e ações ilegítimas que ferem profundamente os valores que sempre guiaram a trajetória política”, disse o prefeito à Folha de São Paulo. “Tais práticas representam não apenas um desrespeito aos membros que compõem a base partidária, mas também uma afronta à confiança do eleitorado e aos ideais que deveriam nortear o exercício da política e não para defesa de interesses pessoais”, declarou o prefeito.

Para Orlando Morando, valores defendidos por Fernando Henrique Cardoso, Mário Covas e Franco Montoro “há muito se perderam” 
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Morando também criticou abertamente a postura das lideranças nacionais e estaduais do PSDB, destacando interferências administrativas que considera prejudiciais. Segundo ele, o governador Eduardo Leite, o deputado Aécio Neves (PSDB-MG) e o prefeito de Santo André Paulo Serra “expuseram práticas incompatíveis com os princípios da ética e da democracia.

“Tais práticas representam não apenas um desrespeito aos membros que compõem a base partidária, mas também uma afronta à confiança do eleitorado e aos ideais que deveriam nortear o exercício da política e não para defesa de interesses pessoais”, disse Morando.

O prefeito também lamentou a perda de relevância do PSDB no cenário político. “O PSDB deu uma contribuição enorme para o Brasil e para São Paulo. Mas os ideais de Fernando Henrique Cardoso, de Mário Covas, de Franco Montoro há muito se perderam”, afirmou.

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A saída de Morando se soma a outras desfiliações recentes de nomes importantes, como Duarte Nogueira, prefeito de Ribeirão Preto. O PSDB, que já foi uma das maiores forças políticas do país, tem enfrentado dificuldades em manter sua base de apoio.

Orlando Morando, que encerra seu segundo mandato como prefeito de São Bernardo, ainda não decidiu seu futuro político.

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“O PSDB perdeu a sua essência, suas diretrizes, o diálogo com a sociedade. Virou um partido de cartório, que não respeita a militância”, criticou o prefeito, que afirmou que, por ora, ficará sem filiação partidária.

Em 2023, Morando entrou em uma briga interna no PSDB, acusando o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, de prolongar o mandato à frente da legenda de forma irregular. A denúncia foi incluída no processo em que ele já tentava anular a eleição de Leite na sigla. Posteriormente, a ação que determinava a anulação do mandato da Comissão Executiva Nacional do partido, presidida por Leite, e a realização de novas eleições, foi rejeitada.

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O prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando, anunciou nesta terça-feira, 17, sua saída do PSDB após quase duas décadas de filiação. Ele atribuiu a decisão a uma série de ações que, em sua visão, desrespeitaram os valores do partido e sua base partidária.

“Foi uma sequência de ingerências e ações ilegítimas que ferem profundamente os valores que sempre guiaram a trajetória política”, disse o prefeito à Folha de São Paulo. “Tais práticas representam não apenas um desrespeito aos membros que compõem a base partidária, mas também uma afronta à confiança do eleitorado e aos ideais que deveriam nortear o exercício da política e não para defesa de interesses pessoais”, declarou o prefeito.

Para Orlando Morando, valores defendidos por Fernando Henrique Cardoso, Mário Covas e Franco Montoro “há muito se perderam” 

Morando também criticou abertamente a postura das lideranças nacionais e estaduais do PSDB, destacando interferências administrativas que considera prejudiciais. Segundo ele, o governador Eduardo Leite, o deputado Aécio Neves (PSDB-MG) e o prefeito de Santo André Paulo Serra “expuseram práticas incompatíveis com os princípios da ética e da democracia.

“Tais práticas representam não apenas um desrespeito aos membros que compõem a base partidária, mas também uma afronta à confiança do eleitorado e aos ideais que deveriam nortear o exercício da política e não para defesa de interesses pessoais”, disse Morando.

O prefeito também lamentou a perda de relevância do PSDB no cenário político. “O PSDB deu uma contribuição enorme para o Brasil e para São Paulo. Mas os ideais de Fernando Henrique Cardoso, de Mário Covas, de Franco Montoro há muito se perderam”, afirmou.

A saída de Morando se soma a outras desfiliações recentes de nomes importantes, como Duarte Nogueira, prefeito de Ribeirão Preto. O PSDB, que já foi uma das maiores forças políticas do país, tem enfrentado dificuldades em manter sua base de apoio.

Orlando Morando, que encerra seu segundo mandato como prefeito de São Bernardo, ainda não decidiu seu futuro político.

“O PSDB perdeu a sua essência, suas diretrizes, o diálogo com a sociedade. Virou um partido de cartório, que não respeita a militância”, criticou o prefeito, que afirmou que, por ora, ficará sem filiação partidária.

Em 2023, Morando entrou em uma briga interna no PSDB, acusando o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, de prolongar o mandato à frente da legenda de forma irregular. A denúncia foi incluída no processo em que ele já tentava anular a eleição de Leite na sigla. Posteriormente, a ação que determinava a anulação do mandato da Comissão Executiva Nacional do partido, presidida por Leite, e a realização de novas eleições, foi rejeitada.

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O prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando, anunciou nesta terça-feira, 17, sua saída do PSDB após quase duas décadas de filiação. Ele atribuiu a decisão a uma série de ações que, em sua visão, desrespeitaram os valores do partido e sua base partidária.

“Foi uma sequência de ingerências e ações ilegítimas que ferem profundamente os valores que sempre guiaram a trajetória política”, disse o prefeito à Folha de São Paulo. “Tais práticas representam não apenas um desrespeito aos membros que compõem a base partidária, mas também uma afronta à confiança do eleitorado e aos ideais que deveriam nortear o exercício da política e não para defesa de interesses pessoais”, declarou o prefeito.

Para Orlando Morando, valores defendidos por Fernando Henrique Cardoso, Mário Covas e Franco Montoro “há muito se perderam” 

Morando também criticou abertamente a postura das lideranças nacionais e estaduais do PSDB, destacando interferências administrativas que considera prejudiciais. Segundo ele, o governador Eduardo Leite, o deputado Aécio Neves (PSDB-MG) e o prefeito de Santo André Paulo Serra “expuseram práticas incompatíveis com os princípios da ética e da democracia.

“Tais práticas representam não apenas um desrespeito aos membros que compõem a base partidária, mas também uma afronta à confiança do eleitorado e aos ideais que deveriam nortear o exercício da política e não para defesa de interesses pessoais”, disse Morando.

O prefeito também lamentou a perda de relevância do PSDB no cenário político. “O PSDB deu uma contribuição enorme para o Brasil e para São Paulo. Mas os ideais de Fernando Henrique Cardoso, de Mário Covas, de Franco Montoro há muito se perderam”, afirmou.

A saída de Morando se soma a outras desfiliações recentes de nomes importantes, como Duarte Nogueira, prefeito de Ribeirão Preto. O PSDB, que já foi uma das maiores forças políticas do país, tem enfrentado dificuldades em manter sua base de apoio.

Orlando Morando, que encerra seu segundo mandato como prefeito de São Bernardo, ainda não decidiu seu futuro político.

“O PSDB perdeu a sua essência, suas diretrizes, o diálogo com a sociedade. Virou um partido de cartório, que não respeita a militância”, criticou o prefeito, que afirmou que, por ora, ficará sem filiação partidária.

Em 2023, Morando entrou em uma briga interna no PSDB, acusando o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, de prolongar o mandato à frente da legenda de forma irregular. A denúncia foi incluída no processo em que ele já tentava anular a eleição de Leite na sigla. Posteriormente, a ação que determinava a anulação do mandato da Comissão Executiva Nacional do partido, presidida por Leite, e a realização de novas eleições, foi rejeitada.

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