Pablo Marçal chama Eduardo Bolsonaro de ‘irmão’ após críticas do deputado: ‘Você será nosso senador’


Empresário e influenciador elogiou filho do ex-presidente, que é cotado ao Senado em 2026; bolsonaristas temem que Pablo Marçal atrapalhe os planos do grupo para a próxima eleição

Por Juliano Galisi
Atualização:

Após o início de uma ofensiva do clã Bolsonaro contra Pablo Marçal, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB, o empresário e influenciador elogiou o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o chamou de “irmão” e avalizou o filho do ex-presidente como candidato ao Senado nas próximas eleições gerais, em 2026. “Você será o nosso senador por São Paulo”, disse Marçal no X (antigo Twitter) nesta quinta-feira, 22. “Pra cima, irmão”, escreveu.

Como mostrou o Estadão, o desempenho de Marçal nas pesquisas e nas redes sociais provocou um temor entre bolsonaristas de que ele pode atrapalhar os planos do grupo para a eleição ao Senado. A avaliação é que o ex-coach busca utilizar o pleito municipal para se cacifar como postulante a uma das duas vagas que estarão em disputa em 2026. A aliados, Marçal tem dito que seu foco é o Executivo e que não deseja ser senador.

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Na publicação desta quinta, o candidato do PRTB criticou Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL, dizendo que o dirigente “não representa o anseio dos conservadores de São Paulo”. “Já que o PL tirou o (Ricardo) Salles, assistam o que nós iremos fazer aqui na capital do futuro. Deixa que eu resolvo aqui”, afirmou Marçal, referindo-se à pré-candidatura a prefeito do ex-ministro do Meio Ambiente de Jair Bolsonaro, que acabou “rifada” pelo PL em prol de um acordo para indicar o vice na chapa à reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB).

A publicação de Pablo Marçal visa abafar as críticas dirigidas contra ele pelo clã Bolsonaro. O ex-presidente iniciou uma ofensiva contra o candidato do PRTB nesta manhã, ao acionar grupos de apoio no Telegram com uma coletânea de trechos com críticas do influenciador a Jair Bolsonaro.

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Eduardo atacou Marçal nesta semana depois que ele desmarcou uma entrevista com o comunicador Paulo Figueiredo, chamando-o de “arregão”. O filho do ex-presidente também gravou uma série de vídeos ao lado de Nunes, com o objetivo de reforçar que o emedebista é o candidato da família Bolsonaro e compartilha os valores do bolsonarismo.

Eleição ao Senado é prioridade de Bolsonaro em 2026

A eleição para o Senado em 2026 é uma das prioridades do PL e da base de apoio a Jair Bolsonaro. No pleito de 2022, a sigla do ex-presidente elegeu a maior bancada de senadores do País. Naquela eleição, a renovação era de um terço do Senado; na próxima votação, cada Estado elegerá dois novos senadores.

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Eduardo Bolsonaro foi lançado como pré-candidato ao Senado por Valdemar Costa Neto em um evento em Campos do Jordão (SP) na semana passada. O outro candidato bolsonarista seria o atual secretário estadual de Segurança Pública, Guilherme Derrite (PL), que conta com o apoio do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Como candidatos bolsonaristas já obtiveram bons resultados na eleição passada, o PL estima repetir o desempenho no pleito seguinte e aumentar ainda mais seus representantes na Casa, pois é no Senado que uma das pautas mais caras ao bolsonarismo pode avançar: o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

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Segundo a Constituição, ministros do Supremo só podem ser afastados do cargo antes da aposentadoria compulsória mediante aval dos senadores. Diferentemente do impeachment contra presidentes da República, o processo que pode destituir um ministro do STF é iniciado pelo Senado – e não pela Câmara, como ocorre com os chefes do Executivo federal.

O quórum para a aprovação da medida, contudo, é alto, dois terços da Casa, o que equivale a 54 dos 81 senadores. O ex-ministro-chefe da Casa Civil de Bolsonaro, o senador Ciro Nogueira (PP-PI), já afirmou que, daqui a dois anos, o quórum de bolsonaristas no Senado pode atingir esse índice.

“Dá até para discutir se Lula, Bolsonaro ou Tarcísio vão ganhar (a eleição à Presidência), mas que a direita vai ter ampla maioria no Senado a partir de 2026, isso ninguém tem dúvida. Bolsonaro vai eleger em torno de 38 a 41 senadores, somado aos 15 que já são aliados a ele, imagina a força política de ter 54 senadores a partir de 2026?″, afirmou o parlamentar em entrevista ao portal UOL.

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Segundo Ciro Nogueira, uma das pautas que pode avançar a partir da nova composição do Senado é uma anistia a Jair Bolsonaro, que, além de inelegível por determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), já foi indiciado no inquérito da fraude do cartão de vacina e no caso das joias.

Após o início de uma ofensiva do clã Bolsonaro contra Pablo Marçal, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB, o empresário e influenciador elogiou o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o chamou de “irmão” e avalizou o filho do ex-presidente como candidato ao Senado nas próximas eleições gerais, em 2026. “Você será o nosso senador por São Paulo”, disse Marçal no X (antigo Twitter) nesta quinta-feira, 22. “Pra cima, irmão”, escreveu.

Como mostrou o Estadão, o desempenho de Marçal nas pesquisas e nas redes sociais provocou um temor entre bolsonaristas de que ele pode atrapalhar os planos do grupo para a eleição ao Senado. A avaliação é que o ex-coach busca utilizar o pleito municipal para se cacifar como postulante a uma das duas vagas que estarão em disputa em 2026. A aliados, Marçal tem dito que seu foco é o Executivo e que não deseja ser senador.

Na publicação desta quinta, o candidato do PRTB criticou Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL, dizendo que o dirigente “não representa o anseio dos conservadores de São Paulo”. “Já que o PL tirou o (Ricardo) Salles, assistam o que nós iremos fazer aqui na capital do futuro. Deixa que eu resolvo aqui”, afirmou Marçal, referindo-se à pré-candidatura a prefeito do ex-ministro do Meio Ambiente de Jair Bolsonaro, que acabou “rifada” pelo PL em prol de um acordo para indicar o vice na chapa à reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB).

A publicação de Pablo Marçal visa abafar as críticas dirigidas contra ele pelo clã Bolsonaro. O ex-presidente iniciou uma ofensiva contra o candidato do PRTB nesta manhã, ao acionar grupos de apoio no Telegram com uma coletânea de trechos com críticas do influenciador a Jair Bolsonaro.

Eduardo atacou Marçal nesta semana depois que ele desmarcou uma entrevista com o comunicador Paulo Figueiredo, chamando-o de “arregão”. O filho do ex-presidente também gravou uma série de vídeos ao lado de Nunes, com o objetivo de reforçar que o emedebista é o candidato da família Bolsonaro e compartilha os valores do bolsonarismo.

Eleição ao Senado é prioridade de Bolsonaro em 2026

A eleição para o Senado em 2026 é uma das prioridades do PL e da base de apoio a Jair Bolsonaro. No pleito de 2022, a sigla do ex-presidente elegeu a maior bancada de senadores do País. Naquela eleição, a renovação era de um terço do Senado; na próxima votação, cada Estado elegerá dois novos senadores.

Eduardo Bolsonaro foi lançado como pré-candidato ao Senado por Valdemar Costa Neto em um evento em Campos do Jordão (SP) na semana passada. O outro candidato bolsonarista seria o atual secretário estadual de Segurança Pública, Guilherme Derrite (PL), que conta com o apoio do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Como candidatos bolsonaristas já obtiveram bons resultados na eleição passada, o PL estima repetir o desempenho no pleito seguinte e aumentar ainda mais seus representantes na Casa, pois é no Senado que uma das pautas mais caras ao bolsonarismo pode avançar: o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo a Constituição, ministros do Supremo só podem ser afastados do cargo antes da aposentadoria compulsória mediante aval dos senadores. Diferentemente do impeachment contra presidentes da República, o processo que pode destituir um ministro do STF é iniciado pelo Senado – e não pela Câmara, como ocorre com os chefes do Executivo federal.

O quórum para a aprovação da medida, contudo, é alto, dois terços da Casa, o que equivale a 54 dos 81 senadores. O ex-ministro-chefe da Casa Civil de Bolsonaro, o senador Ciro Nogueira (PP-PI), já afirmou que, daqui a dois anos, o quórum de bolsonaristas no Senado pode atingir esse índice.

“Dá até para discutir se Lula, Bolsonaro ou Tarcísio vão ganhar (a eleição à Presidência), mas que a direita vai ter ampla maioria no Senado a partir de 2026, isso ninguém tem dúvida. Bolsonaro vai eleger em torno de 38 a 41 senadores, somado aos 15 que já são aliados a ele, imagina a força política de ter 54 senadores a partir de 2026?″, afirmou o parlamentar em entrevista ao portal UOL.

Segundo Ciro Nogueira, uma das pautas que pode avançar a partir da nova composição do Senado é uma anistia a Jair Bolsonaro, que, além de inelegível por determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), já foi indiciado no inquérito da fraude do cartão de vacina e no caso das joias.

Após o início de uma ofensiva do clã Bolsonaro contra Pablo Marçal, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB, o empresário e influenciador elogiou o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o chamou de “irmão” e avalizou o filho do ex-presidente como candidato ao Senado nas próximas eleições gerais, em 2026. “Você será o nosso senador por São Paulo”, disse Marçal no X (antigo Twitter) nesta quinta-feira, 22. “Pra cima, irmão”, escreveu.

Como mostrou o Estadão, o desempenho de Marçal nas pesquisas e nas redes sociais provocou um temor entre bolsonaristas de que ele pode atrapalhar os planos do grupo para a eleição ao Senado. A avaliação é que o ex-coach busca utilizar o pleito municipal para se cacifar como postulante a uma das duas vagas que estarão em disputa em 2026. A aliados, Marçal tem dito que seu foco é o Executivo e que não deseja ser senador.

Na publicação desta quinta, o candidato do PRTB criticou Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL, dizendo que o dirigente “não representa o anseio dos conservadores de São Paulo”. “Já que o PL tirou o (Ricardo) Salles, assistam o que nós iremos fazer aqui na capital do futuro. Deixa que eu resolvo aqui”, afirmou Marçal, referindo-se à pré-candidatura a prefeito do ex-ministro do Meio Ambiente de Jair Bolsonaro, que acabou “rifada” pelo PL em prol de um acordo para indicar o vice na chapa à reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB).

A publicação de Pablo Marçal visa abafar as críticas dirigidas contra ele pelo clã Bolsonaro. O ex-presidente iniciou uma ofensiva contra o candidato do PRTB nesta manhã, ao acionar grupos de apoio no Telegram com uma coletânea de trechos com críticas do influenciador a Jair Bolsonaro.

Eduardo atacou Marçal nesta semana depois que ele desmarcou uma entrevista com o comunicador Paulo Figueiredo, chamando-o de “arregão”. O filho do ex-presidente também gravou uma série de vídeos ao lado de Nunes, com o objetivo de reforçar que o emedebista é o candidato da família Bolsonaro e compartilha os valores do bolsonarismo.

Eleição ao Senado é prioridade de Bolsonaro em 2026

A eleição para o Senado em 2026 é uma das prioridades do PL e da base de apoio a Jair Bolsonaro. No pleito de 2022, a sigla do ex-presidente elegeu a maior bancada de senadores do País. Naquela eleição, a renovação era de um terço do Senado; na próxima votação, cada Estado elegerá dois novos senadores.

Eduardo Bolsonaro foi lançado como pré-candidato ao Senado por Valdemar Costa Neto em um evento em Campos do Jordão (SP) na semana passada. O outro candidato bolsonarista seria o atual secretário estadual de Segurança Pública, Guilherme Derrite (PL), que conta com o apoio do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Como candidatos bolsonaristas já obtiveram bons resultados na eleição passada, o PL estima repetir o desempenho no pleito seguinte e aumentar ainda mais seus representantes na Casa, pois é no Senado que uma das pautas mais caras ao bolsonarismo pode avançar: o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo a Constituição, ministros do Supremo só podem ser afastados do cargo antes da aposentadoria compulsória mediante aval dos senadores. Diferentemente do impeachment contra presidentes da República, o processo que pode destituir um ministro do STF é iniciado pelo Senado – e não pela Câmara, como ocorre com os chefes do Executivo federal.

O quórum para a aprovação da medida, contudo, é alto, dois terços da Casa, o que equivale a 54 dos 81 senadores. O ex-ministro-chefe da Casa Civil de Bolsonaro, o senador Ciro Nogueira (PP-PI), já afirmou que, daqui a dois anos, o quórum de bolsonaristas no Senado pode atingir esse índice.

“Dá até para discutir se Lula, Bolsonaro ou Tarcísio vão ganhar (a eleição à Presidência), mas que a direita vai ter ampla maioria no Senado a partir de 2026, isso ninguém tem dúvida. Bolsonaro vai eleger em torno de 38 a 41 senadores, somado aos 15 que já são aliados a ele, imagina a força política de ter 54 senadores a partir de 2026?″, afirmou o parlamentar em entrevista ao portal UOL.

Segundo Ciro Nogueira, uma das pautas que pode avançar a partir da nova composição do Senado é uma anistia a Jair Bolsonaro, que, além de inelegível por determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), já foi indiciado no inquérito da fraude do cartão de vacina e no caso das joias.

Após o início de uma ofensiva do clã Bolsonaro contra Pablo Marçal, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB, o empresário e influenciador elogiou o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o chamou de “irmão” e avalizou o filho do ex-presidente como candidato ao Senado nas próximas eleições gerais, em 2026. “Você será o nosso senador por São Paulo”, disse Marçal no X (antigo Twitter) nesta quinta-feira, 22. “Pra cima, irmão”, escreveu.

Como mostrou o Estadão, o desempenho de Marçal nas pesquisas e nas redes sociais provocou um temor entre bolsonaristas de que ele pode atrapalhar os planos do grupo para a eleição ao Senado. A avaliação é que o ex-coach busca utilizar o pleito municipal para se cacifar como postulante a uma das duas vagas que estarão em disputa em 2026. A aliados, Marçal tem dito que seu foco é o Executivo e que não deseja ser senador.

Na publicação desta quinta, o candidato do PRTB criticou Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL, dizendo que o dirigente “não representa o anseio dos conservadores de São Paulo”. “Já que o PL tirou o (Ricardo) Salles, assistam o que nós iremos fazer aqui na capital do futuro. Deixa que eu resolvo aqui”, afirmou Marçal, referindo-se à pré-candidatura a prefeito do ex-ministro do Meio Ambiente de Jair Bolsonaro, que acabou “rifada” pelo PL em prol de um acordo para indicar o vice na chapa à reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB).

A publicação de Pablo Marçal visa abafar as críticas dirigidas contra ele pelo clã Bolsonaro. O ex-presidente iniciou uma ofensiva contra o candidato do PRTB nesta manhã, ao acionar grupos de apoio no Telegram com uma coletânea de trechos com críticas do influenciador a Jair Bolsonaro.

Eduardo atacou Marçal nesta semana depois que ele desmarcou uma entrevista com o comunicador Paulo Figueiredo, chamando-o de “arregão”. O filho do ex-presidente também gravou uma série de vídeos ao lado de Nunes, com o objetivo de reforçar que o emedebista é o candidato da família Bolsonaro e compartilha os valores do bolsonarismo.

Eleição ao Senado é prioridade de Bolsonaro em 2026

A eleição para o Senado em 2026 é uma das prioridades do PL e da base de apoio a Jair Bolsonaro. No pleito de 2022, a sigla do ex-presidente elegeu a maior bancada de senadores do País. Naquela eleição, a renovação era de um terço do Senado; na próxima votação, cada Estado elegerá dois novos senadores.

Eduardo Bolsonaro foi lançado como pré-candidato ao Senado por Valdemar Costa Neto em um evento em Campos do Jordão (SP) na semana passada. O outro candidato bolsonarista seria o atual secretário estadual de Segurança Pública, Guilherme Derrite (PL), que conta com o apoio do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Como candidatos bolsonaristas já obtiveram bons resultados na eleição passada, o PL estima repetir o desempenho no pleito seguinte e aumentar ainda mais seus representantes na Casa, pois é no Senado que uma das pautas mais caras ao bolsonarismo pode avançar: o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo a Constituição, ministros do Supremo só podem ser afastados do cargo antes da aposentadoria compulsória mediante aval dos senadores. Diferentemente do impeachment contra presidentes da República, o processo que pode destituir um ministro do STF é iniciado pelo Senado – e não pela Câmara, como ocorre com os chefes do Executivo federal.

O quórum para a aprovação da medida, contudo, é alto, dois terços da Casa, o que equivale a 54 dos 81 senadores. O ex-ministro-chefe da Casa Civil de Bolsonaro, o senador Ciro Nogueira (PP-PI), já afirmou que, daqui a dois anos, o quórum de bolsonaristas no Senado pode atingir esse índice.

“Dá até para discutir se Lula, Bolsonaro ou Tarcísio vão ganhar (a eleição à Presidência), mas que a direita vai ter ampla maioria no Senado a partir de 2026, isso ninguém tem dúvida. Bolsonaro vai eleger em torno de 38 a 41 senadores, somado aos 15 que já são aliados a ele, imagina a força política de ter 54 senadores a partir de 2026?″, afirmou o parlamentar em entrevista ao portal UOL.

Segundo Ciro Nogueira, uma das pautas que pode avançar a partir da nova composição do Senado é uma anistia a Jair Bolsonaro, que, além de inelegível por determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), já foi indiciado no inquérito da fraude do cartão de vacina e no caso das joias.

Após o início de uma ofensiva do clã Bolsonaro contra Pablo Marçal, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB, o empresário e influenciador elogiou o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o chamou de “irmão” e avalizou o filho do ex-presidente como candidato ao Senado nas próximas eleições gerais, em 2026. “Você será o nosso senador por São Paulo”, disse Marçal no X (antigo Twitter) nesta quinta-feira, 22. “Pra cima, irmão”, escreveu.

Como mostrou o Estadão, o desempenho de Marçal nas pesquisas e nas redes sociais provocou um temor entre bolsonaristas de que ele pode atrapalhar os planos do grupo para a eleição ao Senado. A avaliação é que o ex-coach busca utilizar o pleito municipal para se cacifar como postulante a uma das duas vagas que estarão em disputa em 2026. A aliados, Marçal tem dito que seu foco é o Executivo e que não deseja ser senador.

Na publicação desta quinta, o candidato do PRTB criticou Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL, dizendo que o dirigente “não representa o anseio dos conservadores de São Paulo”. “Já que o PL tirou o (Ricardo) Salles, assistam o que nós iremos fazer aqui na capital do futuro. Deixa que eu resolvo aqui”, afirmou Marçal, referindo-se à pré-candidatura a prefeito do ex-ministro do Meio Ambiente de Jair Bolsonaro, que acabou “rifada” pelo PL em prol de um acordo para indicar o vice na chapa à reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB).

A publicação de Pablo Marçal visa abafar as críticas dirigidas contra ele pelo clã Bolsonaro. O ex-presidente iniciou uma ofensiva contra o candidato do PRTB nesta manhã, ao acionar grupos de apoio no Telegram com uma coletânea de trechos com críticas do influenciador a Jair Bolsonaro.

Eduardo atacou Marçal nesta semana depois que ele desmarcou uma entrevista com o comunicador Paulo Figueiredo, chamando-o de “arregão”. O filho do ex-presidente também gravou uma série de vídeos ao lado de Nunes, com o objetivo de reforçar que o emedebista é o candidato da família Bolsonaro e compartilha os valores do bolsonarismo.

Eleição ao Senado é prioridade de Bolsonaro em 2026

A eleição para o Senado em 2026 é uma das prioridades do PL e da base de apoio a Jair Bolsonaro. No pleito de 2022, a sigla do ex-presidente elegeu a maior bancada de senadores do País. Naquela eleição, a renovação era de um terço do Senado; na próxima votação, cada Estado elegerá dois novos senadores.

Eduardo Bolsonaro foi lançado como pré-candidato ao Senado por Valdemar Costa Neto em um evento em Campos do Jordão (SP) na semana passada. O outro candidato bolsonarista seria o atual secretário estadual de Segurança Pública, Guilherme Derrite (PL), que conta com o apoio do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Como candidatos bolsonaristas já obtiveram bons resultados na eleição passada, o PL estima repetir o desempenho no pleito seguinte e aumentar ainda mais seus representantes na Casa, pois é no Senado que uma das pautas mais caras ao bolsonarismo pode avançar: o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo a Constituição, ministros do Supremo só podem ser afastados do cargo antes da aposentadoria compulsória mediante aval dos senadores. Diferentemente do impeachment contra presidentes da República, o processo que pode destituir um ministro do STF é iniciado pelo Senado – e não pela Câmara, como ocorre com os chefes do Executivo federal.

O quórum para a aprovação da medida, contudo, é alto, dois terços da Casa, o que equivale a 54 dos 81 senadores. O ex-ministro-chefe da Casa Civil de Bolsonaro, o senador Ciro Nogueira (PP-PI), já afirmou que, daqui a dois anos, o quórum de bolsonaristas no Senado pode atingir esse índice.

“Dá até para discutir se Lula, Bolsonaro ou Tarcísio vão ganhar (a eleição à Presidência), mas que a direita vai ter ampla maioria no Senado a partir de 2026, isso ninguém tem dúvida. Bolsonaro vai eleger em torno de 38 a 41 senadores, somado aos 15 que já são aliados a ele, imagina a força política de ter 54 senadores a partir de 2026?″, afirmou o parlamentar em entrevista ao portal UOL.

Segundo Ciro Nogueira, uma das pautas que pode avançar a partir da nova composição do Senado é uma anistia a Jair Bolsonaro, que, além de inelegível por determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), já foi indiciado no inquérito da fraude do cartão de vacina e no caso das joias.

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