Marçal diz que Bolsonaro não manda na direita e que ex-presidente ‘curvou a cervical’ por Valdemar


Em entrevista ao canal CNN Brasil, candidato do PRTB defende implementação de teleféricos em São Paulo e se descontrola após ser questionado sobre condenação por furto qualificado

Por Zeca Ferreira
Atualização:

O influenciador Pablo Marçal, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB, afirmou nesta segunda-feira, 26, que o termo “bolsonarismo” foi criado pela esquerda para associar o crescimento do conservadorismo no País ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Marçal também declarou que nem ele nem Bolsonaro controlam esse movimento. Nas últimas semanas, o ex-coach tem ganhado força nas pesquisas eleitorais, especialmente entre o eleitorado bolsonarista, apesar de o ex-presidente apoiar formalmente a reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB) na capital paulista.

“A esquerda criou o nome bolsonarismo para ver se faz com que todo mundo tenha a cara do presidente [Jair Bolsonaro]. Nós que somos defensores da liberdade, eu tenho um recado para todo mundo, qualquer brasileiro que estiver em qualquer lugar do mundo, a liberdade não tem dono. Não é o Pablo Marçal que manda nisso, não é Bolsonaro que manda nisso”, disse o influenciador em entrevista ao canal CNN Brasil, acrescentando que, “por conta do Valdemar Costa Neto [presidente nacional do PL], o Bolsonaro teve que curvar a [coluna] cervical [ao prefeito Ricardo Nunes]”.

continua após a publicidade
Pablo Marçal afirma que nem ele nem Bolsonaro manda na direita Foto: Felipe Rau/Estadão

Apesar das declarações, o candidato do PRTB afirmou que “não vai se levantar” contra Bolsonaro, a quem considera um “grande líder”. Recentemente, Marçal e Bolsonaro protagonizaram um desentendimento no Instagram, em que o ex-presidente respondeu ao influenciador com ironia. Questionado sobre o episódio, Marçal, sem apresentar provas, afirmou que foi o vereador carioca Carlos Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente, quem publicou o comentário. Marçal ainda chamou Carlos de “retardado” e disse que ele prejudicou Bolsonaro na eleição passada.

O Estadão procurou a assessoria de Jair Bolsonaro para que o ex-presidente comentasse as declarações de Pablo Marçal. No entanto, não houve retorno até a publicação desta reportagem.

continua após a publicidade

Bate-boca com jornalista

Durante a entrevista, Pablo Marçal interrompeu a jornalista e analista política Clarissa Oliveira ao ser questionado sobre sua condenação a quatro anos e cinco meses de prisão por participação em um esquema que desviava dinheiro de contas bancárias. O caso ocorreu nos anos 2000, e a condenação foi proferida em 2010. Marçal recorreu da sentença e não cumpriu pena, pois a condenação acabou prescrevendo.

O bate-boca iniciado pelo influenciador serviu para desviar o foco da pergunta, enquanto ele repetia a versão de que o caso ocorreu há mais de 20 anos, alegando que foi vítima de uma injustiça e que, na época, não tinha dinheiro para pagar um advogado. Como mostrou o Estadão, além de capturar e-mails de vítimas para a quadrilha de furto de contas bancárias, Marçal usava na época dos golpes carros cedidos pela organização para passear.

continua após a publicidade

Outro momento de tensão na entrevista ocorreu quando o ex-coach foi questionado sobre a viabilidade de sua proposta de implementar teleféricos em São Paulo. Marçal afirmou que, por apresentar ideias diferentes das dos outros candidatos, tem sido alvo de críticas. “Claro que [o teleférico] é [factível]”, disse após questionado sobre o tema. “[Ele é] Cinco vezes mais barato do que fazer buraco de metrô no chão, é ecológico, silencioso, não para, e é para honrar as comunidades”.

Suspensão de redes sociais

Desde o fim de semana, Pablo Marçal está com suas contas nas redes sociais temporariamente suspensas por decisão judicial. O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) atendeu a um pedido do PSB, partido da candidata Tabata Amaral, que alegou que Marçal estaria cometendo abuso de poder econômico ao pagar para que terceiros produzissem vídeos curtos e descontextualizados – os chamados cortes – para impulsionar sua candidatura nas redes.

continua após a publicidade

Os advogados de Pablo Marçal entraram com um recurso para reverter a decisão liminar. Durante a entrevista, o influenciador reiterou que não cometeu nenhuma ilegalidade e afirmou que não coloca dinheiro próprio na campanha. “As pessoas vivem disso [de cortes]. A plataforma TikTok paga por visualização, o YouTube paga por visualização. Esse povo é que devia me pagar por usar minha imagem, você não está entendendo. Não fui eu que coloquei dinheiro nisso”, declarou.

O influenciador Pablo Marçal, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB, afirmou nesta segunda-feira, 26, que o termo “bolsonarismo” foi criado pela esquerda para associar o crescimento do conservadorismo no País ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Marçal também declarou que nem ele nem Bolsonaro controlam esse movimento. Nas últimas semanas, o ex-coach tem ganhado força nas pesquisas eleitorais, especialmente entre o eleitorado bolsonarista, apesar de o ex-presidente apoiar formalmente a reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB) na capital paulista.

“A esquerda criou o nome bolsonarismo para ver se faz com que todo mundo tenha a cara do presidente [Jair Bolsonaro]. Nós que somos defensores da liberdade, eu tenho um recado para todo mundo, qualquer brasileiro que estiver em qualquer lugar do mundo, a liberdade não tem dono. Não é o Pablo Marçal que manda nisso, não é Bolsonaro que manda nisso”, disse o influenciador em entrevista ao canal CNN Brasil, acrescentando que, “por conta do Valdemar Costa Neto [presidente nacional do PL], o Bolsonaro teve que curvar a [coluna] cervical [ao prefeito Ricardo Nunes]”.

Pablo Marçal afirma que nem ele nem Bolsonaro manda na direita Foto: Felipe Rau/Estadão

Apesar das declarações, o candidato do PRTB afirmou que “não vai se levantar” contra Bolsonaro, a quem considera um “grande líder”. Recentemente, Marçal e Bolsonaro protagonizaram um desentendimento no Instagram, em que o ex-presidente respondeu ao influenciador com ironia. Questionado sobre o episódio, Marçal, sem apresentar provas, afirmou que foi o vereador carioca Carlos Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente, quem publicou o comentário. Marçal ainda chamou Carlos de “retardado” e disse que ele prejudicou Bolsonaro na eleição passada.

O Estadão procurou a assessoria de Jair Bolsonaro para que o ex-presidente comentasse as declarações de Pablo Marçal. No entanto, não houve retorno até a publicação desta reportagem.

Bate-boca com jornalista

Durante a entrevista, Pablo Marçal interrompeu a jornalista e analista política Clarissa Oliveira ao ser questionado sobre sua condenação a quatro anos e cinco meses de prisão por participação em um esquema que desviava dinheiro de contas bancárias. O caso ocorreu nos anos 2000, e a condenação foi proferida em 2010. Marçal recorreu da sentença e não cumpriu pena, pois a condenação acabou prescrevendo.

O bate-boca iniciado pelo influenciador serviu para desviar o foco da pergunta, enquanto ele repetia a versão de que o caso ocorreu há mais de 20 anos, alegando que foi vítima de uma injustiça e que, na época, não tinha dinheiro para pagar um advogado. Como mostrou o Estadão, além de capturar e-mails de vítimas para a quadrilha de furto de contas bancárias, Marçal usava na época dos golpes carros cedidos pela organização para passear.

Outro momento de tensão na entrevista ocorreu quando o ex-coach foi questionado sobre a viabilidade de sua proposta de implementar teleféricos em São Paulo. Marçal afirmou que, por apresentar ideias diferentes das dos outros candidatos, tem sido alvo de críticas. “Claro que [o teleférico] é [factível]”, disse após questionado sobre o tema. “[Ele é] Cinco vezes mais barato do que fazer buraco de metrô no chão, é ecológico, silencioso, não para, e é para honrar as comunidades”.

Suspensão de redes sociais

Desde o fim de semana, Pablo Marçal está com suas contas nas redes sociais temporariamente suspensas por decisão judicial. O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) atendeu a um pedido do PSB, partido da candidata Tabata Amaral, que alegou que Marçal estaria cometendo abuso de poder econômico ao pagar para que terceiros produzissem vídeos curtos e descontextualizados – os chamados cortes – para impulsionar sua candidatura nas redes.

Os advogados de Pablo Marçal entraram com um recurso para reverter a decisão liminar. Durante a entrevista, o influenciador reiterou que não cometeu nenhuma ilegalidade e afirmou que não coloca dinheiro próprio na campanha. “As pessoas vivem disso [de cortes]. A plataforma TikTok paga por visualização, o YouTube paga por visualização. Esse povo é que devia me pagar por usar minha imagem, você não está entendendo. Não fui eu que coloquei dinheiro nisso”, declarou.

O influenciador Pablo Marçal, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB, afirmou nesta segunda-feira, 26, que o termo “bolsonarismo” foi criado pela esquerda para associar o crescimento do conservadorismo no País ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Marçal também declarou que nem ele nem Bolsonaro controlam esse movimento. Nas últimas semanas, o ex-coach tem ganhado força nas pesquisas eleitorais, especialmente entre o eleitorado bolsonarista, apesar de o ex-presidente apoiar formalmente a reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB) na capital paulista.

“A esquerda criou o nome bolsonarismo para ver se faz com que todo mundo tenha a cara do presidente [Jair Bolsonaro]. Nós que somos defensores da liberdade, eu tenho um recado para todo mundo, qualquer brasileiro que estiver em qualquer lugar do mundo, a liberdade não tem dono. Não é o Pablo Marçal que manda nisso, não é Bolsonaro que manda nisso”, disse o influenciador em entrevista ao canal CNN Brasil, acrescentando que, “por conta do Valdemar Costa Neto [presidente nacional do PL], o Bolsonaro teve que curvar a [coluna] cervical [ao prefeito Ricardo Nunes]”.

Pablo Marçal afirma que nem ele nem Bolsonaro manda na direita Foto: Felipe Rau/Estadão

Apesar das declarações, o candidato do PRTB afirmou que “não vai se levantar” contra Bolsonaro, a quem considera um “grande líder”. Recentemente, Marçal e Bolsonaro protagonizaram um desentendimento no Instagram, em que o ex-presidente respondeu ao influenciador com ironia. Questionado sobre o episódio, Marçal, sem apresentar provas, afirmou que foi o vereador carioca Carlos Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente, quem publicou o comentário. Marçal ainda chamou Carlos de “retardado” e disse que ele prejudicou Bolsonaro na eleição passada.

O Estadão procurou a assessoria de Jair Bolsonaro para que o ex-presidente comentasse as declarações de Pablo Marçal. No entanto, não houve retorno até a publicação desta reportagem.

Bate-boca com jornalista

Durante a entrevista, Pablo Marçal interrompeu a jornalista e analista política Clarissa Oliveira ao ser questionado sobre sua condenação a quatro anos e cinco meses de prisão por participação em um esquema que desviava dinheiro de contas bancárias. O caso ocorreu nos anos 2000, e a condenação foi proferida em 2010. Marçal recorreu da sentença e não cumpriu pena, pois a condenação acabou prescrevendo.

O bate-boca iniciado pelo influenciador serviu para desviar o foco da pergunta, enquanto ele repetia a versão de que o caso ocorreu há mais de 20 anos, alegando que foi vítima de uma injustiça e que, na época, não tinha dinheiro para pagar um advogado. Como mostrou o Estadão, além de capturar e-mails de vítimas para a quadrilha de furto de contas bancárias, Marçal usava na época dos golpes carros cedidos pela organização para passear.

Outro momento de tensão na entrevista ocorreu quando o ex-coach foi questionado sobre a viabilidade de sua proposta de implementar teleféricos em São Paulo. Marçal afirmou que, por apresentar ideias diferentes das dos outros candidatos, tem sido alvo de críticas. “Claro que [o teleférico] é [factível]”, disse após questionado sobre o tema. “[Ele é] Cinco vezes mais barato do que fazer buraco de metrô no chão, é ecológico, silencioso, não para, e é para honrar as comunidades”.

Suspensão de redes sociais

Desde o fim de semana, Pablo Marçal está com suas contas nas redes sociais temporariamente suspensas por decisão judicial. O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) atendeu a um pedido do PSB, partido da candidata Tabata Amaral, que alegou que Marçal estaria cometendo abuso de poder econômico ao pagar para que terceiros produzissem vídeos curtos e descontextualizados – os chamados cortes – para impulsionar sua candidatura nas redes.

Os advogados de Pablo Marçal entraram com um recurso para reverter a decisão liminar. Durante a entrevista, o influenciador reiterou que não cometeu nenhuma ilegalidade e afirmou que não coloca dinheiro próprio na campanha. “As pessoas vivem disso [de cortes]. A plataforma TikTok paga por visualização, o YouTube paga por visualização. Esse povo é que devia me pagar por usar minha imagem, você não está entendendo. Não fui eu que coloquei dinheiro nisso”, declarou.

O influenciador Pablo Marçal, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB, afirmou nesta segunda-feira, 26, que o termo “bolsonarismo” foi criado pela esquerda para associar o crescimento do conservadorismo no País ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Marçal também declarou que nem ele nem Bolsonaro controlam esse movimento. Nas últimas semanas, o ex-coach tem ganhado força nas pesquisas eleitorais, especialmente entre o eleitorado bolsonarista, apesar de o ex-presidente apoiar formalmente a reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB) na capital paulista.

“A esquerda criou o nome bolsonarismo para ver se faz com que todo mundo tenha a cara do presidente [Jair Bolsonaro]. Nós que somos defensores da liberdade, eu tenho um recado para todo mundo, qualquer brasileiro que estiver em qualquer lugar do mundo, a liberdade não tem dono. Não é o Pablo Marçal que manda nisso, não é Bolsonaro que manda nisso”, disse o influenciador em entrevista ao canal CNN Brasil, acrescentando que, “por conta do Valdemar Costa Neto [presidente nacional do PL], o Bolsonaro teve que curvar a [coluna] cervical [ao prefeito Ricardo Nunes]”.

Pablo Marçal afirma que nem ele nem Bolsonaro manda na direita Foto: Felipe Rau/Estadão

Apesar das declarações, o candidato do PRTB afirmou que “não vai se levantar” contra Bolsonaro, a quem considera um “grande líder”. Recentemente, Marçal e Bolsonaro protagonizaram um desentendimento no Instagram, em que o ex-presidente respondeu ao influenciador com ironia. Questionado sobre o episódio, Marçal, sem apresentar provas, afirmou que foi o vereador carioca Carlos Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente, quem publicou o comentário. Marçal ainda chamou Carlos de “retardado” e disse que ele prejudicou Bolsonaro na eleição passada.

O Estadão procurou a assessoria de Jair Bolsonaro para que o ex-presidente comentasse as declarações de Pablo Marçal. No entanto, não houve retorno até a publicação desta reportagem.

Bate-boca com jornalista

Durante a entrevista, Pablo Marçal interrompeu a jornalista e analista política Clarissa Oliveira ao ser questionado sobre sua condenação a quatro anos e cinco meses de prisão por participação em um esquema que desviava dinheiro de contas bancárias. O caso ocorreu nos anos 2000, e a condenação foi proferida em 2010. Marçal recorreu da sentença e não cumpriu pena, pois a condenação acabou prescrevendo.

O bate-boca iniciado pelo influenciador serviu para desviar o foco da pergunta, enquanto ele repetia a versão de que o caso ocorreu há mais de 20 anos, alegando que foi vítima de uma injustiça e que, na época, não tinha dinheiro para pagar um advogado. Como mostrou o Estadão, além de capturar e-mails de vítimas para a quadrilha de furto de contas bancárias, Marçal usava na época dos golpes carros cedidos pela organização para passear.

Outro momento de tensão na entrevista ocorreu quando o ex-coach foi questionado sobre a viabilidade de sua proposta de implementar teleféricos em São Paulo. Marçal afirmou que, por apresentar ideias diferentes das dos outros candidatos, tem sido alvo de críticas. “Claro que [o teleférico] é [factível]”, disse após questionado sobre o tema. “[Ele é] Cinco vezes mais barato do que fazer buraco de metrô no chão, é ecológico, silencioso, não para, e é para honrar as comunidades”.

Suspensão de redes sociais

Desde o fim de semana, Pablo Marçal está com suas contas nas redes sociais temporariamente suspensas por decisão judicial. O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) atendeu a um pedido do PSB, partido da candidata Tabata Amaral, que alegou que Marçal estaria cometendo abuso de poder econômico ao pagar para que terceiros produzissem vídeos curtos e descontextualizados – os chamados cortes – para impulsionar sua candidatura nas redes.

Os advogados de Pablo Marçal entraram com um recurso para reverter a decisão liminar. Durante a entrevista, o influenciador reiterou que não cometeu nenhuma ilegalidade e afirmou que não coloca dinheiro próprio na campanha. “As pessoas vivem disso [de cortes]. A plataforma TikTok paga por visualização, o YouTube paga por visualização. Esse povo é que devia me pagar por usar minha imagem, você não está entendendo. Não fui eu que coloquei dinheiro nisso”, declarou.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.