Entenda o que levou à discussão entre Pablo Marçal e Bolsonaro nas redes sociais


Emergente na disputa pela Prefeitura de São Paulo, ex-coach entra em rota de colisão com ex-presidente e racha direita

Por Bianca Gomes, Guilherme Caetano e Pedro Augusto Figueiredo

Após chacoalhar a disputa pela Prefeitura de São Paulo com uma atuação virulenta em debates, o ex-coach Pablo Marçal (PRTB) começa a colidir com a família Bolsonaro, com direito a troca de farpas nas redes sociais, e coloca em xeque a união da direita em torno de sua candidatura.

Nos últimos dias, enquanto esquentou o debate entre círculos bolsonaristas se valeria a pena embarcar no projeto de Marçal e tentar levá-lo ao segundo turno numa eventual disputa contra o candidato de esquerda, Guilherme Boulos (PSOL), o entorno do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) começou a demonstrar incômodo com ascensão do ex-coach.

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Bolsonaro usou o seu canal no WhatsApp nesta quinta-feira, 22, para compartilhar um vídeo reunindo diferentes momentos em que Marçal fez declarações contrárias ao ex-presidente, inclusive comparando-o a Lula. No Instagram, Bolsonaro também alfinetou o ex-coach ao reagir, com ironia, um comentário em que Marçal dizia: “Pra cima capitão. Como você disse: eles vão sentir saudades de nós”. Bolsonaro respondeu: “Nós? Um abraço”.

O influenciador Pablo Marçal (PRTB) quando recebeu a medalha de 'imbrochável' do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) Foto: @pablomarcal1 via Instagram

Marçal rebateu a invertida do ex-presidente e, numa tréplica, lembrou Bolsonaro que doou R$ 100 mil para a sua campanha de reeleição à Presidência em 2022, além de tê-lo ajudado nas estratégias digitais, fazendo Bolsonaro gravar “mais de 800 vídeos” no Palácio do Planalto. Apesar do constrangimento público, o ex-coach resolveu aproveitar o embate como material de campanha. A assessoria de imprensa dele compartilhou prints das mensagens na lista de transmissão com jornalistas, dando destaque à polêmica: “Pablo Marçal e Jair Bolsonaro discutem em postagem do Instagram”.

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Comentário de Pablo Marçal (PRTB) em post de Jair Bolsonaro (PL). Foto: @jairmessiasbolsonaro via Instagram

Nos últimos dias, o candidato passou a ser bombardeado pelo entorno do ex-presidente, enquanto outros bolsonaristas se mantêm fiel ao seu projeto. Após Marçal crescer nas pesquisas de intenção de voto, ele passou a ser encarado por grupos de direita como um candidato mais capaz de frear Boulos do que o prefeito Ricardo Nunes (MDB) poderia fazer.

Aliados de Bolsonaro dizem que a mudança de tom em relação a Marçal tem a ver com o resultado das últimas pesquisas para a Prefeitura de São Paulo, que mostram um crescimento de Marçal, e também com o fato de o ex-presidente ter entendido que o ex-coach pode representar um risco ao seu projeto de poder.

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A pesquisa Atlas divulgada nesta quarta-feira, 21, por exemplo, mostra que Marçal passou de 11% para 16,3% entre 8 e 20 de agosto, enquanto Boulos caiu de 33% para 28,5% e Nunes, de 25% para 21,8%. A atuação de Marçal nos dois primeiros debates eleitorais, em que ele protagonizou a ofensiva contra Boulos, incluindo ataques difamatórios, chamou a atenção de bolsonaristas.

Correligionários de Bolsonaro apontam que Marçal age com independência e não tem a confiança do núcleo duro bolsonarista. O fato de Marçal conseguir atrair o eleitorado bolsonarista em São Paulo, mesmo sem o apoio de Bolsonaro, demonstra seu potencial como substituto do ex-presidente caso sua inelegibilidade seja mantida em 2026. Um aliado de Bolsonaro afirma que Marçal representa um risco para todos os nomes da direita que buscam ocupar esse espaço, incluindo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), principal fiador da candidatura de Nunes.

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A guerra nas redes se estende a outros personagens do bolsonarismo. Nesta semana, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) já tinha passado a atacar Marçal depois que ele desmarcou uma entrevista com o comunicador Paulo Figueiredo, chamando-o de “arregão”. O filho do ex-presidente também gravou uma série de vídeos ao lado de Nunes, com o objetivo de reforçar que o emedebista é o candidato da família Bolsonaro e compartilha os valores do bolsonarismo.

O vice de Nunes, coronel Ricardo Mello Araújo (PL), que escreveu em sua conta do Instagram que “não precisa muito para percebermos quem é quem”, em referência a Marçal. “Fala uma coisa e faz outra, isso é oportunismo.”

Sinal verde para críticas a Pablo Marçal

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A reação da família Bolsonaro foi entendida como um sinal verde para os mais leais apoiadores criticarem Marçal. Influentes comunicadores do bolsonarismo como o youtuber Kim Paim já vinham se colocando contra a direita abraçar a candidatura de Marçal, compartilhando denúncias e polêmicas que começaram a pipocar na imprensa.

Os ataques públicos de Bolsonaro a Marçal mostram que o núcleo duro do ex-presidente entrou de vez na campanha do prefeito Ricardo Nunes, mesmo com insatisfações na relação com o prefeito. Como mostrou o Estadão, o emedebista tem resistido à pressão de bolsonaristas para intensificar os acenos ao ex-presidente durante a campanha eleitoral.

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A campanha de Nunes aposta nas realizações da gestão como principal atrativo para conquistar votos. A estratégia é respaldada por pesquisas qualitativas internas, que mostram que o eleitor paulistano rejeita a nacionalização do pleito e busca um candidato independente de Bolsonaro e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Mesmo com o aparente racha entre Marçal e o clã Bolsonaro, alguns apoiadores do ex-presidente mantêm apoio público ao candidato, como Filipe Sabará, ex-secretário de Tarcísio, o deputado estadual Thiago Gagliasso (PL-RJ) e os deputados federais Nelson Barbudo (PL-MT) e Daniel José (Podemos-SP).

Após chacoalhar a disputa pela Prefeitura de São Paulo com uma atuação virulenta em debates, o ex-coach Pablo Marçal (PRTB) começa a colidir com a família Bolsonaro, com direito a troca de farpas nas redes sociais, e coloca em xeque a união da direita em torno de sua candidatura.

Nos últimos dias, enquanto esquentou o debate entre círculos bolsonaristas se valeria a pena embarcar no projeto de Marçal e tentar levá-lo ao segundo turno numa eventual disputa contra o candidato de esquerda, Guilherme Boulos (PSOL), o entorno do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) começou a demonstrar incômodo com ascensão do ex-coach.

Bolsonaro usou o seu canal no WhatsApp nesta quinta-feira, 22, para compartilhar um vídeo reunindo diferentes momentos em que Marçal fez declarações contrárias ao ex-presidente, inclusive comparando-o a Lula. No Instagram, Bolsonaro também alfinetou o ex-coach ao reagir, com ironia, um comentário em que Marçal dizia: “Pra cima capitão. Como você disse: eles vão sentir saudades de nós”. Bolsonaro respondeu: “Nós? Um abraço”.

O influenciador Pablo Marçal (PRTB) quando recebeu a medalha de 'imbrochável' do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) Foto: @pablomarcal1 via Instagram

Marçal rebateu a invertida do ex-presidente e, numa tréplica, lembrou Bolsonaro que doou R$ 100 mil para a sua campanha de reeleição à Presidência em 2022, além de tê-lo ajudado nas estratégias digitais, fazendo Bolsonaro gravar “mais de 800 vídeos” no Palácio do Planalto. Apesar do constrangimento público, o ex-coach resolveu aproveitar o embate como material de campanha. A assessoria de imprensa dele compartilhou prints das mensagens na lista de transmissão com jornalistas, dando destaque à polêmica: “Pablo Marçal e Jair Bolsonaro discutem em postagem do Instagram”.

Comentário de Pablo Marçal (PRTB) em post de Jair Bolsonaro (PL). Foto: @jairmessiasbolsonaro via Instagram

Nos últimos dias, o candidato passou a ser bombardeado pelo entorno do ex-presidente, enquanto outros bolsonaristas se mantêm fiel ao seu projeto. Após Marçal crescer nas pesquisas de intenção de voto, ele passou a ser encarado por grupos de direita como um candidato mais capaz de frear Boulos do que o prefeito Ricardo Nunes (MDB) poderia fazer.

Aliados de Bolsonaro dizem que a mudança de tom em relação a Marçal tem a ver com o resultado das últimas pesquisas para a Prefeitura de São Paulo, que mostram um crescimento de Marçal, e também com o fato de o ex-presidente ter entendido que o ex-coach pode representar um risco ao seu projeto de poder.

A pesquisa Atlas divulgada nesta quarta-feira, 21, por exemplo, mostra que Marçal passou de 11% para 16,3% entre 8 e 20 de agosto, enquanto Boulos caiu de 33% para 28,5% e Nunes, de 25% para 21,8%. A atuação de Marçal nos dois primeiros debates eleitorais, em que ele protagonizou a ofensiva contra Boulos, incluindo ataques difamatórios, chamou a atenção de bolsonaristas.

Correligionários de Bolsonaro apontam que Marçal age com independência e não tem a confiança do núcleo duro bolsonarista. O fato de Marçal conseguir atrair o eleitorado bolsonarista em São Paulo, mesmo sem o apoio de Bolsonaro, demonstra seu potencial como substituto do ex-presidente caso sua inelegibilidade seja mantida em 2026. Um aliado de Bolsonaro afirma que Marçal representa um risco para todos os nomes da direita que buscam ocupar esse espaço, incluindo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), principal fiador da candidatura de Nunes.

A guerra nas redes se estende a outros personagens do bolsonarismo. Nesta semana, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) já tinha passado a atacar Marçal depois que ele desmarcou uma entrevista com o comunicador Paulo Figueiredo, chamando-o de “arregão”. O filho do ex-presidente também gravou uma série de vídeos ao lado de Nunes, com o objetivo de reforçar que o emedebista é o candidato da família Bolsonaro e compartilha os valores do bolsonarismo.

O vice de Nunes, coronel Ricardo Mello Araújo (PL), que escreveu em sua conta do Instagram que “não precisa muito para percebermos quem é quem”, em referência a Marçal. “Fala uma coisa e faz outra, isso é oportunismo.”

Sinal verde para críticas a Pablo Marçal

A reação da família Bolsonaro foi entendida como um sinal verde para os mais leais apoiadores criticarem Marçal. Influentes comunicadores do bolsonarismo como o youtuber Kim Paim já vinham se colocando contra a direita abraçar a candidatura de Marçal, compartilhando denúncias e polêmicas que começaram a pipocar na imprensa.

Os ataques públicos de Bolsonaro a Marçal mostram que o núcleo duro do ex-presidente entrou de vez na campanha do prefeito Ricardo Nunes, mesmo com insatisfações na relação com o prefeito. Como mostrou o Estadão, o emedebista tem resistido à pressão de bolsonaristas para intensificar os acenos ao ex-presidente durante a campanha eleitoral.

A campanha de Nunes aposta nas realizações da gestão como principal atrativo para conquistar votos. A estratégia é respaldada por pesquisas qualitativas internas, que mostram que o eleitor paulistano rejeita a nacionalização do pleito e busca um candidato independente de Bolsonaro e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Mesmo com o aparente racha entre Marçal e o clã Bolsonaro, alguns apoiadores do ex-presidente mantêm apoio público ao candidato, como Filipe Sabará, ex-secretário de Tarcísio, o deputado estadual Thiago Gagliasso (PL-RJ) e os deputados federais Nelson Barbudo (PL-MT) e Daniel José (Podemos-SP).

Após chacoalhar a disputa pela Prefeitura de São Paulo com uma atuação virulenta em debates, o ex-coach Pablo Marçal (PRTB) começa a colidir com a família Bolsonaro, com direito a troca de farpas nas redes sociais, e coloca em xeque a união da direita em torno de sua candidatura.

Nos últimos dias, enquanto esquentou o debate entre círculos bolsonaristas se valeria a pena embarcar no projeto de Marçal e tentar levá-lo ao segundo turno numa eventual disputa contra o candidato de esquerda, Guilherme Boulos (PSOL), o entorno do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) começou a demonstrar incômodo com ascensão do ex-coach.

Bolsonaro usou o seu canal no WhatsApp nesta quinta-feira, 22, para compartilhar um vídeo reunindo diferentes momentos em que Marçal fez declarações contrárias ao ex-presidente, inclusive comparando-o a Lula. No Instagram, Bolsonaro também alfinetou o ex-coach ao reagir, com ironia, um comentário em que Marçal dizia: “Pra cima capitão. Como você disse: eles vão sentir saudades de nós”. Bolsonaro respondeu: “Nós? Um abraço”.

O influenciador Pablo Marçal (PRTB) quando recebeu a medalha de 'imbrochável' do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) Foto: @pablomarcal1 via Instagram

Marçal rebateu a invertida do ex-presidente e, numa tréplica, lembrou Bolsonaro que doou R$ 100 mil para a sua campanha de reeleição à Presidência em 2022, além de tê-lo ajudado nas estratégias digitais, fazendo Bolsonaro gravar “mais de 800 vídeos” no Palácio do Planalto. Apesar do constrangimento público, o ex-coach resolveu aproveitar o embate como material de campanha. A assessoria de imprensa dele compartilhou prints das mensagens na lista de transmissão com jornalistas, dando destaque à polêmica: “Pablo Marçal e Jair Bolsonaro discutem em postagem do Instagram”.

Comentário de Pablo Marçal (PRTB) em post de Jair Bolsonaro (PL). Foto: @jairmessiasbolsonaro via Instagram

Nos últimos dias, o candidato passou a ser bombardeado pelo entorno do ex-presidente, enquanto outros bolsonaristas se mantêm fiel ao seu projeto. Após Marçal crescer nas pesquisas de intenção de voto, ele passou a ser encarado por grupos de direita como um candidato mais capaz de frear Boulos do que o prefeito Ricardo Nunes (MDB) poderia fazer.

Aliados de Bolsonaro dizem que a mudança de tom em relação a Marçal tem a ver com o resultado das últimas pesquisas para a Prefeitura de São Paulo, que mostram um crescimento de Marçal, e também com o fato de o ex-presidente ter entendido que o ex-coach pode representar um risco ao seu projeto de poder.

A pesquisa Atlas divulgada nesta quarta-feira, 21, por exemplo, mostra que Marçal passou de 11% para 16,3% entre 8 e 20 de agosto, enquanto Boulos caiu de 33% para 28,5% e Nunes, de 25% para 21,8%. A atuação de Marçal nos dois primeiros debates eleitorais, em que ele protagonizou a ofensiva contra Boulos, incluindo ataques difamatórios, chamou a atenção de bolsonaristas.

Correligionários de Bolsonaro apontam que Marçal age com independência e não tem a confiança do núcleo duro bolsonarista. O fato de Marçal conseguir atrair o eleitorado bolsonarista em São Paulo, mesmo sem o apoio de Bolsonaro, demonstra seu potencial como substituto do ex-presidente caso sua inelegibilidade seja mantida em 2026. Um aliado de Bolsonaro afirma que Marçal representa um risco para todos os nomes da direita que buscam ocupar esse espaço, incluindo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), principal fiador da candidatura de Nunes.

A guerra nas redes se estende a outros personagens do bolsonarismo. Nesta semana, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) já tinha passado a atacar Marçal depois que ele desmarcou uma entrevista com o comunicador Paulo Figueiredo, chamando-o de “arregão”. O filho do ex-presidente também gravou uma série de vídeos ao lado de Nunes, com o objetivo de reforçar que o emedebista é o candidato da família Bolsonaro e compartilha os valores do bolsonarismo.

O vice de Nunes, coronel Ricardo Mello Araújo (PL), que escreveu em sua conta do Instagram que “não precisa muito para percebermos quem é quem”, em referência a Marçal. “Fala uma coisa e faz outra, isso é oportunismo.”

Sinal verde para críticas a Pablo Marçal

A reação da família Bolsonaro foi entendida como um sinal verde para os mais leais apoiadores criticarem Marçal. Influentes comunicadores do bolsonarismo como o youtuber Kim Paim já vinham se colocando contra a direita abraçar a candidatura de Marçal, compartilhando denúncias e polêmicas que começaram a pipocar na imprensa.

Os ataques públicos de Bolsonaro a Marçal mostram que o núcleo duro do ex-presidente entrou de vez na campanha do prefeito Ricardo Nunes, mesmo com insatisfações na relação com o prefeito. Como mostrou o Estadão, o emedebista tem resistido à pressão de bolsonaristas para intensificar os acenos ao ex-presidente durante a campanha eleitoral.

A campanha de Nunes aposta nas realizações da gestão como principal atrativo para conquistar votos. A estratégia é respaldada por pesquisas qualitativas internas, que mostram que o eleitor paulistano rejeita a nacionalização do pleito e busca um candidato independente de Bolsonaro e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Mesmo com o aparente racha entre Marçal e o clã Bolsonaro, alguns apoiadores do ex-presidente mantêm apoio público ao candidato, como Filipe Sabará, ex-secretário de Tarcísio, o deputado estadual Thiago Gagliasso (PL-RJ) e os deputados federais Nelson Barbudo (PL-MT) e Daniel José (Podemos-SP).

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