A International Coaching Federation (ICF), associação que representa a categoria profissional de coaches mundialmente, emitiu uma nota rechaçando o uso do termo para descrever a ocupação de Pablo Marçal (PRTB), pré-candidato à Prefeitura de São Paulo. “O uso inapropriado do termo ‘coach’ prejudica fortemente toda a categoria e os profissionais sérios que atuam na área”, criticou a entidade.
Pablo Marçal se descreve como “ex-coach”. Segundo a ICF, como o próprio pré-candidato diz que não é mais coach, qualificá-lo desta forma é equivocado e “reforça a banalização inapropriada desse termo”.
Pablo Marçal é empresário e rejeita o rótulo de coach pois alega que não exerce mais esta ocupação. De qualquer forma, ele ganhou fama e fortuna vendendo cursos de autoajuda na internet. Em maio deste ano, o pré-candidato a prefeito lançou o curso “Rico com Internet”, no qual promete ensinar como enriquecer na internet a partir do zero. O infoproduto custa R$ 4.497.
Nesta terça-feira, 25, um levantamento do Paraná Pesquisas mostrou que, em um dos cenários estimulados, o ex-coach concentra 10% das intenções de voto a prefeito da capital paulista. Neste cenário, lidera o atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), com 28,5% de intenções de voto, enquanto o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) aparece com 25,9%. Como a margem de erro é de 2,6 pontos porcentuais para mais ou para menos, Nunes e Boulos estão empatados tecnicamente.