Pacheco diz que houve uso clandestino de informações da Abin para perseguição: ‘Traidores da pátria’


Segundo a PF, grupo montado no governo Bolsonaro monitorou ilegalmente ministros do STF, parlamentares, um ex-governador, servidores do Ibama e da Receita e jornalistas

Por Gabriel Hirabahasi e Matheus de Souza

BRASÍLIA - O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse nesta sexta-feira, 12, que houve “uso clandestino e marginal de informações da Abin para perseguir pessoas”, conforme investigação da Polícia Federal.

Para Pacheco, houve “sofisticação da capacidade de se contaminar uma instituição”. “Se no passado já se falou de pessoas alopradas, considero que são mais traidores da pátria do que aloprados”, afirmou.

Grupo montado no governo Bolsonaro usava dados da Abin para espionar adversários do ex-presidente e jornalistas, segundo a PF Foto: Antonio Cruz/Agencia Brasil
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Questionado sobre se o Congresso poderia ter sido mais atuante para fiscalizar a Abin, por meio da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI), Pacheco refutou essa possibilidade.

“A CCAI tem uma função de estabelecer diretrizes, busca de informações, mas não imagino o que a CCAI, no pleno exercício de suas funções, poderia fazer para evitar algo desse tipo”, afirmou.

De acordo com a Polícia Federal, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo Jair Bolsonaro monitorou ilegalmente ao menos quatro ministros do Supremo Tribunal Federal, quatro deputados federais, quatro senadores, um ex-governador, dois servidores do Ibama, três auditores da Receita Federal e quatro jornalistas. A lista foi descoberta pelos investigadores da Operação Última Milha da Polícia Federal, que teve sua quarta fase deflagrada ontem. Foram presos integrantes do chamado ‘gabinete do ódio’ e quatro auxiliares do ex-chefe da Abin Alexandre Ramagem, hoje deputado federal e pré-candidato a prefeito no Rio. Segundo a PF, algumas das apurações tentavam confirmar fake news que circulavam em grupos bolsonaristas.

BRASÍLIA - O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse nesta sexta-feira, 12, que houve “uso clandestino e marginal de informações da Abin para perseguir pessoas”, conforme investigação da Polícia Federal.

Para Pacheco, houve “sofisticação da capacidade de se contaminar uma instituição”. “Se no passado já se falou de pessoas alopradas, considero que são mais traidores da pátria do que aloprados”, afirmou.

Grupo montado no governo Bolsonaro usava dados da Abin para espionar adversários do ex-presidente e jornalistas, segundo a PF Foto: Antonio Cruz/Agencia Brasil

Questionado sobre se o Congresso poderia ter sido mais atuante para fiscalizar a Abin, por meio da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI), Pacheco refutou essa possibilidade.

“A CCAI tem uma função de estabelecer diretrizes, busca de informações, mas não imagino o que a CCAI, no pleno exercício de suas funções, poderia fazer para evitar algo desse tipo”, afirmou.

De acordo com a Polícia Federal, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo Jair Bolsonaro monitorou ilegalmente ao menos quatro ministros do Supremo Tribunal Federal, quatro deputados federais, quatro senadores, um ex-governador, dois servidores do Ibama, três auditores da Receita Federal e quatro jornalistas. A lista foi descoberta pelos investigadores da Operação Última Milha da Polícia Federal, que teve sua quarta fase deflagrada ontem. Foram presos integrantes do chamado ‘gabinete do ódio’ e quatro auxiliares do ex-chefe da Abin Alexandre Ramagem, hoje deputado federal e pré-candidato a prefeito no Rio. Segundo a PF, algumas das apurações tentavam confirmar fake news que circulavam em grupos bolsonaristas.

BRASÍLIA - O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse nesta sexta-feira, 12, que houve “uso clandestino e marginal de informações da Abin para perseguir pessoas”, conforme investigação da Polícia Federal.

Para Pacheco, houve “sofisticação da capacidade de se contaminar uma instituição”. “Se no passado já se falou de pessoas alopradas, considero que são mais traidores da pátria do que aloprados”, afirmou.

Grupo montado no governo Bolsonaro usava dados da Abin para espionar adversários do ex-presidente e jornalistas, segundo a PF Foto: Antonio Cruz/Agencia Brasil

Questionado sobre se o Congresso poderia ter sido mais atuante para fiscalizar a Abin, por meio da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI), Pacheco refutou essa possibilidade.

“A CCAI tem uma função de estabelecer diretrizes, busca de informações, mas não imagino o que a CCAI, no pleno exercício de suas funções, poderia fazer para evitar algo desse tipo”, afirmou.

De acordo com a Polícia Federal, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo Jair Bolsonaro monitorou ilegalmente ao menos quatro ministros do Supremo Tribunal Federal, quatro deputados federais, quatro senadores, um ex-governador, dois servidores do Ibama, três auditores da Receita Federal e quatro jornalistas. A lista foi descoberta pelos investigadores da Operação Última Milha da Polícia Federal, que teve sua quarta fase deflagrada ontem. Foram presos integrantes do chamado ‘gabinete do ódio’ e quatro auxiliares do ex-chefe da Abin Alexandre Ramagem, hoje deputado federal e pré-candidato a prefeito no Rio. Segundo a PF, algumas das apurações tentavam confirmar fake news que circulavam em grupos bolsonaristas.

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