Pacheco não vê clima para impeachment de Moraes no Senado após revelação de mensagens, dizem aliados


Ofensiva contra ministro ganhou força após Folha de S.Paulo mostrar que ele ordenou, de forma não oficial, produção de relatórios contra aliados de Bolsonaro

Por Guilherme Caetano

BRASÍLIA - O entorno do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), avalia que não deve prosperar um eventual pedido de impeachment feito pela bancada bolsonarista contra Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A ofensiva contra o ministro ganhou novo fôlego nesta terça-feira após a Folha de S.Paulo mostrar que ele ordenou, de forma não oficial, a produção de relatórios pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para embasar suas decisões contra aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes Foto: DIV
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O entendimento na cúpula do Senado é que os bolsonaristas estão cumprindo seu papel ao partir para cima do desafeto público, mas que Pacheco vem mantendo uma postura de ignorar os apelos pela deposição de ministros do STF. Moraes têm cerca de 20 pedidos de impeachment contra si na Casa presidida por Pacheco, mas nenhum deles jamais teve prosseguimento. Sem nenhum projeto protocolado, Pacheco ainda não se manifestou sobre o assunto.

Os ataques a integrantes da Corte ganhou força no Congresso após a eleição de Bolsonaro em 2018. A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) é autora de um projeto, de 2019, para antecipar a aposentadoria dos membros do Supremo, por exemplo. Mas o movimento contra o Judiciário se canalizou sobretudo sobre Moraes, responsável por inquéritos para investigar os principais aliados de Bolsonaro.

Além disso, Moraes presidiu o TSE, tribunal que julgou Bolsonaro inelegível até 2030, por ver em suas ações a prática de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante reunião realizada no Palácio da Alvorada, com embaixadores estrangeiros, em 18 de julho de 2022.

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No Supremo, como mostrou o Estadão, a interpretação, assim como Moraes declarou em nota, é de que todas as ações adotadas por ele nos inquéritos das fake news e das milícias digitais foram feitas seguindo os termos regimentais e que, em princípio, não haveria nenhuma ilegalidade. Mas a oposição bolsonarista viu na divulgação das mensagens uma nova arma contra o ministro.

Membro da tropa de choque de Bolsonaro no Senado, Eduardo Girão (PL-CE) tem conclamado os parlamentares a assinar o documento, com mais de 20 páginas, listando supostas ilegalidades cometidas por Moraes. A senadora Damares Alves (Republicanos-DF), por sua vez, pede que Moraes renuncie ao mandato: “Vai ser mais fácil para todo mundo”, escreveu em sua conta no X (antigo Twitter).

BRASÍLIA - O entorno do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), avalia que não deve prosperar um eventual pedido de impeachment feito pela bancada bolsonarista contra Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A ofensiva contra o ministro ganhou novo fôlego nesta terça-feira após a Folha de S.Paulo mostrar que ele ordenou, de forma não oficial, a produção de relatórios pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para embasar suas decisões contra aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes Foto: DIV

O entendimento na cúpula do Senado é que os bolsonaristas estão cumprindo seu papel ao partir para cima do desafeto público, mas que Pacheco vem mantendo uma postura de ignorar os apelos pela deposição de ministros do STF. Moraes têm cerca de 20 pedidos de impeachment contra si na Casa presidida por Pacheco, mas nenhum deles jamais teve prosseguimento. Sem nenhum projeto protocolado, Pacheco ainda não se manifestou sobre o assunto.

Os ataques a integrantes da Corte ganhou força no Congresso após a eleição de Bolsonaro em 2018. A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) é autora de um projeto, de 2019, para antecipar a aposentadoria dos membros do Supremo, por exemplo. Mas o movimento contra o Judiciário se canalizou sobretudo sobre Moraes, responsável por inquéritos para investigar os principais aliados de Bolsonaro.

Além disso, Moraes presidiu o TSE, tribunal que julgou Bolsonaro inelegível até 2030, por ver em suas ações a prática de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante reunião realizada no Palácio da Alvorada, com embaixadores estrangeiros, em 18 de julho de 2022.

No Supremo, como mostrou o Estadão, a interpretação, assim como Moraes declarou em nota, é de que todas as ações adotadas por ele nos inquéritos das fake news e das milícias digitais foram feitas seguindo os termos regimentais e que, em princípio, não haveria nenhuma ilegalidade. Mas a oposição bolsonarista viu na divulgação das mensagens uma nova arma contra o ministro.

Membro da tropa de choque de Bolsonaro no Senado, Eduardo Girão (PL-CE) tem conclamado os parlamentares a assinar o documento, com mais de 20 páginas, listando supostas ilegalidades cometidas por Moraes. A senadora Damares Alves (Republicanos-DF), por sua vez, pede que Moraes renuncie ao mandato: “Vai ser mais fácil para todo mundo”, escreveu em sua conta no X (antigo Twitter).

BRASÍLIA - O entorno do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), avalia que não deve prosperar um eventual pedido de impeachment feito pela bancada bolsonarista contra Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A ofensiva contra o ministro ganhou novo fôlego nesta terça-feira após a Folha de S.Paulo mostrar que ele ordenou, de forma não oficial, a produção de relatórios pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para embasar suas decisões contra aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes Foto: DIV

O entendimento na cúpula do Senado é que os bolsonaristas estão cumprindo seu papel ao partir para cima do desafeto público, mas que Pacheco vem mantendo uma postura de ignorar os apelos pela deposição de ministros do STF. Moraes têm cerca de 20 pedidos de impeachment contra si na Casa presidida por Pacheco, mas nenhum deles jamais teve prosseguimento. Sem nenhum projeto protocolado, Pacheco ainda não se manifestou sobre o assunto.

Os ataques a integrantes da Corte ganhou força no Congresso após a eleição de Bolsonaro em 2018. A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) é autora de um projeto, de 2019, para antecipar a aposentadoria dos membros do Supremo, por exemplo. Mas o movimento contra o Judiciário se canalizou sobretudo sobre Moraes, responsável por inquéritos para investigar os principais aliados de Bolsonaro.

Além disso, Moraes presidiu o TSE, tribunal que julgou Bolsonaro inelegível até 2030, por ver em suas ações a prática de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante reunião realizada no Palácio da Alvorada, com embaixadores estrangeiros, em 18 de julho de 2022.

No Supremo, como mostrou o Estadão, a interpretação, assim como Moraes declarou em nota, é de que todas as ações adotadas por ele nos inquéritos das fake news e das milícias digitais foram feitas seguindo os termos regimentais e que, em princípio, não haveria nenhuma ilegalidade. Mas a oposição bolsonarista viu na divulgação das mensagens uma nova arma contra o ministro.

Membro da tropa de choque de Bolsonaro no Senado, Eduardo Girão (PL-CE) tem conclamado os parlamentares a assinar o documento, com mais de 20 páginas, listando supostas ilegalidades cometidas por Moraes. A senadora Damares Alves (Republicanos-DF), por sua vez, pede que Moraes renuncie ao mandato: “Vai ser mais fácil para todo mundo”, escreveu em sua conta no X (antigo Twitter).

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