Página oficial do Planalto trata impeachment de Dilma como ‘golpe’


Site do governo cita expressão, embora governo Lula tenha ministros de vários partidos que apoiaram o afastamento da então presidente

Por Vinícius Valfré
Atualização:

O site oficial do governo de Luiz Inácio Lula da Silva chama o impeachment de Dilma Rousseff de “golpe”, embora o primeiro escalão tenha ministros de vários partidos que apoiaram o afastamento da então presidente, como o MDB e o PSD.

Ao anunciar a nova gestão da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o site diz que “o ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), Paulo Pimenta, indicou Rita Freire, presidente do Conselho Curador da EBC cassado após o golpe de 2016″ para um cargo de gerência na empresa.

Golpe 2016 Foto: Reprodução
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Dilma sofreu impeachment em 2016 depois de ser condenada por promover “pedaladas fiscais”, prática revelada pelo Estadão. As “pedaladas” consistem em manobras contábeis feitas pelo Executivo para cumprir metas fiscais.

O senador Ciro Nogueira, ex-titular da Casa Civil, informou que vai pedir ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes que inclua essa menção do site do governo sobre “golpe” no inquérito das fake news.

À época das pedaladas, o Tribunal de Contas da União (TCU) considerou que o Tesouro Nacional atrasou o repasse de recursos que deveriam ser destinados à Caixa, ao Banco do Brasil, ao BNDES e ao FGTS para pagamento de benefícios sociais e programas, como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida. José Múcio Monteiro era ministro do TCU e, em seu relatório, apontou que a prática foi adotada na gestão Dilma. Esse é um dos motivos da resistência de petistas a Múcio, escolhido por Lula para comandar o Ministério da Defesa.

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A relação entre Dilma e o Congresso nunca foi boa, mas começou a se deteriorar ainda mais em 2015, quando o PT decidiu enfrentar Eduardo Cunha na eleição para a presidência da Câmara e lançou a candidatura de Arlindo Chinaglia (SP). Cunha venceu e, no fim daquele ano, aceitou o pedido de impeachment da presidente, depois aprovado pela Câmara e pelo Senado. Ele era aliado de Michel Temer (MDB), então vice-presidente. O PT e Lula sempre disseram que Dilma foi vítima de um “golpe”, mas nunca deixaram de fazer alianças com partidos que aprovaram a cassação.

O site oficial do governo de Luiz Inácio Lula da Silva chama o impeachment de Dilma Rousseff de “golpe”, embora o primeiro escalão tenha ministros de vários partidos que apoiaram o afastamento da então presidente, como o MDB e o PSD.

Ao anunciar a nova gestão da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o site diz que “o ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), Paulo Pimenta, indicou Rita Freire, presidente do Conselho Curador da EBC cassado após o golpe de 2016″ para um cargo de gerência na empresa.

Golpe 2016 Foto: Reprodução

Dilma sofreu impeachment em 2016 depois de ser condenada por promover “pedaladas fiscais”, prática revelada pelo Estadão. As “pedaladas” consistem em manobras contábeis feitas pelo Executivo para cumprir metas fiscais.

O senador Ciro Nogueira, ex-titular da Casa Civil, informou que vai pedir ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes que inclua essa menção do site do governo sobre “golpe” no inquérito das fake news.

À época das pedaladas, o Tribunal de Contas da União (TCU) considerou que o Tesouro Nacional atrasou o repasse de recursos que deveriam ser destinados à Caixa, ao Banco do Brasil, ao BNDES e ao FGTS para pagamento de benefícios sociais e programas, como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida. José Múcio Monteiro era ministro do TCU e, em seu relatório, apontou que a prática foi adotada na gestão Dilma. Esse é um dos motivos da resistência de petistas a Múcio, escolhido por Lula para comandar o Ministério da Defesa.

A relação entre Dilma e o Congresso nunca foi boa, mas começou a se deteriorar ainda mais em 2015, quando o PT decidiu enfrentar Eduardo Cunha na eleição para a presidência da Câmara e lançou a candidatura de Arlindo Chinaglia (SP). Cunha venceu e, no fim daquele ano, aceitou o pedido de impeachment da presidente, depois aprovado pela Câmara e pelo Senado. Ele era aliado de Michel Temer (MDB), então vice-presidente. O PT e Lula sempre disseram que Dilma foi vítima de um “golpe”, mas nunca deixaram de fazer alianças com partidos que aprovaram a cassação.

O site oficial do governo de Luiz Inácio Lula da Silva chama o impeachment de Dilma Rousseff de “golpe”, embora o primeiro escalão tenha ministros de vários partidos que apoiaram o afastamento da então presidente, como o MDB e o PSD.

Ao anunciar a nova gestão da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o site diz que “o ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), Paulo Pimenta, indicou Rita Freire, presidente do Conselho Curador da EBC cassado após o golpe de 2016″ para um cargo de gerência na empresa.

Golpe 2016 Foto: Reprodução

Dilma sofreu impeachment em 2016 depois de ser condenada por promover “pedaladas fiscais”, prática revelada pelo Estadão. As “pedaladas” consistem em manobras contábeis feitas pelo Executivo para cumprir metas fiscais.

O senador Ciro Nogueira, ex-titular da Casa Civil, informou que vai pedir ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes que inclua essa menção do site do governo sobre “golpe” no inquérito das fake news.

À época das pedaladas, o Tribunal de Contas da União (TCU) considerou que o Tesouro Nacional atrasou o repasse de recursos que deveriam ser destinados à Caixa, ao Banco do Brasil, ao BNDES e ao FGTS para pagamento de benefícios sociais e programas, como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida. José Múcio Monteiro era ministro do TCU e, em seu relatório, apontou que a prática foi adotada na gestão Dilma. Esse é um dos motivos da resistência de petistas a Múcio, escolhido por Lula para comandar o Ministério da Defesa.

A relação entre Dilma e o Congresso nunca foi boa, mas começou a se deteriorar ainda mais em 2015, quando o PT decidiu enfrentar Eduardo Cunha na eleição para a presidência da Câmara e lançou a candidatura de Arlindo Chinaglia (SP). Cunha venceu e, no fim daquele ano, aceitou o pedido de impeachment da presidente, depois aprovado pela Câmara e pelo Senado. Ele era aliado de Michel Temer (MDB), então vice-presidente. O PT e Lula sempre disseram que Dilma foi vítima de um “golpe”, mas nunca deixaram de fazer alianças com partidos que aprovaram a cassação.

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