EUA analisam possíveis crimes revelados pelos 'Panama Papers'


Departamento de Justiça americano informou que está fazendo pente-fino nas informações divulgadas pela imprensa mundial em busca de evidências que possam gerar processos

Por Dow Jones Newswires
Atualização:
The Panama Papers Foto: Divulgação

Washington - O Departamento de Justiça dos Estados Unidos afirmou nesta segunda-feira que está analisando os "Panama Papers", milhões de documentos sobre como bilionários, políticos e celebridades esconderam suas fortunas durante anos, atrás de evidências que possam gerar processos em território norte-americano.

"Sabemos sobre esses documentos e estamos analisando-os", disse o porta-voz do Departamento de Justiça, Peter Carr. "Embora não possamos comentar sobre esses documentos, estamos levando a sério todas as alegações críveis de que casos de corrupção no exterior possam ter ligação com os Estados Unidos ou com o sistema financeiro norte-americano."

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Documentos do escritório panamenho de advocacia Mossack Fonseca mostram como políticos e personalidades do mundo todo ocultavam bens em paraíso fiscal.

Caso o órgão encontre nos documentos da empresa panamenha Mossack Fonseca evidências que possam ligar a crimes, alguns dos citados no escândalo podem sofrer um processo nos Estados Unidos. O Estado de S. Paulo iniciou neste domingo, 3, a publicação da série Panama Papers. A apuração baseia-se num acervo de cerca de 11,5 milhões de arquivos do escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca, obtidos pelo jornal alemão Süddeutsche Zeitung e compartilhado com o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ, na sigla em inglês). Participaram da reportagem 376 jornalistas de 76 países. Esses profissionais atuam em 109 veículos de mídia diferentes. O material está sendo analisado há cerca de 1 ano para a preparação da série. No Brasil, participaram da apuração o UOL, o jornal O Estado de S. Paulo e a RedeTV!. Os dados cobrem o período que vai de 1977 até dezembro de 2015. Foram identificadas 214.488 pessoas jurídicas nos dados, entre empresas, trustes e fundações. Um levantamento do ICIJ identificou cerca de 1,7 mil beneficiários de offshores com endereços no Brasil. No Brasil, foram checados os nomes de diversas pessoas conhecidas no mercado financeiro como “PEPs”, isto é, pessoas politicamente expostas, na sigla em inglês.  

The Panama Papers Foto: Divulgação

Washington - O Departamento de Justiça dos Estados Unidos afirmou nesta segunda-feira que está analisando os "Panama Papers", milhões de documentos sobre como bilionários, políticos e celebridades esconderam suas fortunas durante anos, atrás de evidências que possam gerar processos em território norte-americano.

"Sabemos sobre esses documentos e estamos analisando-os", disse o porta-voz do Departamento de Justiça, Peter Carr. "Embora não possamos comentar sobre esses documentos, estamos levando a sério todas as alegações críveis de que casos de corrupção no exterior possam ter ligação com os Estados Unidos ou com o sistema financeiro norte-americano."

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Documentos do escritório panamenho de advocacia Mossack Fonseca mostram como políticos e personalidades do mundo todo ocultavam bens em paraíso fiscal.

Caso o órgão encontre nos documentos da empresa panamenha Mossack Fonseca evidências que possam ligar a crimes, alguns dos citados no escândalo podem sofrer um processo nos Estados Unidos. O Estado de S. Paulo iniciou neste domingo, 3, a publicação da série Panama Papers. A apuração baseia-se num acervo de cerca de 11,5 milhões de arquivos do escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca, obtidos pelo jornal alemão Süddeutsche Zeitung e compartilhado com o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ, na sigla em inglês). Participaram da reportagem 376 jornalistas de 76 países. Esses profissionais atuam em 109 veículos de mídia diferentes. O material está sendo analisado há cerca de 1 ano para a preparação da série. No Brasil, participaram da apuração o UOL, o jornal O Estado de S. Paulo e a RedeTV!. Os dados cobrem o período que vai de 1977 até dezembro de 2015. Foram identificadas 214.488 pessoas jurídicas nos dados, entre empresas, trustes e fundações. Um levantamento do ICIJ identificou cerca de 1,7 mil beneficiários de offshores com endereços no Brasil. No Brasil, foram checados os nomes de diversas pessoas conhecidas no mercado financeiro como “PEPs”, isto é, pessoas politicamente expostas, na sigla em inglês.  

The Panama Papers Foto: Divulgação

Washington - O Departamento de Justiça dos Estados Unidos afirmou nesta segunda-feira que está analisando os "Panama Papers", milhões de documentos sobre como bilionários, políticos e celebridades esconderam suas fortunas durante anos, atrás de evidências que possam gerar processos em território norte-americano.

"Sabemos sobre esses documentos e estamos analisando-os", disse o porta-voz do Departamento de Justiça, Peter Carr. "Embora não possamos comentar sobre esses documentos, estamos levando a sério todas as alegações críveis de que casos de corrupção no exterior possam ter ligação com os Estados Unidos ou com o sistema financeiro norte-americano."

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Caso o órgão encontre nos documentos da empresa panamenha Mossack Fonseca evidências que possam ligar a crimes, alguns dos citados no escândalo podem sofrer um processo nos Estados Unidos. O Estado de S. Paulo iniciou neste domingo, 3, a publicação da série Panama Papers. A apuração baseia-se num acervo de cerca de 11,5 milhões de arquivos do escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca, obtidos pelo jornal alemão Süddeutsche Zeitung e compartilhado com o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ, na sigla em inglês). Participaram da reportagem 376 jornalistas de 76 países. Esses profissionais atuam em 109 veículos de mídia diferentes. O material está sendo analisado há cerca de 1 ano para a preparação da série. No Brasil, participaram da apuração o UOL, o jornal O Estado de S. Paulo e a RedeTV!. Os dados cobrem o período que vai de 1977 até dezembro de 2015. Foram identificadas 214.488 pessoas jurídicas nos dados, entre empresas, trustes e fundações. Um levantamento do ICIJ identificou cerca de 1,7 mil beneficiários de offshores com endereços no Brasil. No Brasil, foram checados os nomes de diversas pessoas conhecidas no mercado financeiro como “PEPs”, isto é, pessoas politicamente expostas, na sigla em inglês.  

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