Para advogado de Lula, grampos são 'arbitrariedade' que podem levar 'convulsão social'


Segundo Cristiano Zanin, juiz Sérgio Moro não tem mais competência sobre o processo que investiga o ex-presidente e, portanto, não tinha razão jurídica para divulgar os grampos

Por Ricardo Galhardo e Ana Fernandes

O advogado Cristiano Zanin Martins, que defende o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, disse nesta quarta-feira, 16, que a decisão do juiz Sérgio Moro de levantar o sigilo dos grampos entre o petista e a presidente Dilma Rousseff é uma “arbitrariedade' que pode levar o País a uma “convulsão social”.

“Há uma arbitrariedade muito grande, irregularidades no processo. O grampo envolvendo a presidente da República é um fato muito grave. Entendemos que este ato está estimulando uma convulsão social. Isso não é papel do poder Judiciário”, disse o advogado.

O ex-presidente Lula Foto: LUIS EDUARDO NORIEGA
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Segundo ele, Moro não tem mais competência sobre o processo que investiga Lula e, portanto, não tinha razão jurídica para divulgar os grampos.

“É um momento inoportuno. Um momento em que já houve a perda da competência. Não havia nenhuma decisão e nenhuma necessidade de fazer a divulgação deste áudio neste momento. A finalidade extrapola o âmbito do processo. Este grampo envolvendo uma presidente da República ser divulgado hoje quando já não existe competência da Vara de Curitiba revela uma finalidade que não é a processual”, afirmou.

Atos pelo País após a nomeação de Lula como ministro da Casa Civil

1 | 20

São Paulo (SP)

Foto: JF Diório/Estadão
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Brasília (DF)

Foto: Dida Sampaio/Estadão
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Rio de Janeiro (RJ)

Foto: Ricardo Moraes/Reuters
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Foto: José Patrício/Estadão
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Foto: Evaristo Sá/AFP
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Foto: Divulgação
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São Paulo (SP)

Foto: Gabriela Caesar/Estadão
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Brasília (DF)

Foto: Dida Sampaio/Estadão
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O advogado negou que o diálogo revele uma tentativa de obstruir a Justiça usando a nomeação de Lula para o Ministério da Casa Civil como desculpa para o ex-presidente escapar da jurisdição de Moro.

“De forma alguma não houve nenhuma tentativa de obstrução até porque hoje a competência de julgar qualquer hipotética ação, lembrando que o presidente lula não é réu em nenhuma ação. Então não se pode falar em obstrução de Justiça se o presidente não é réu. O presidente está abrindo mão nesta circunstância de o fato ser analisado por instâncias inferiores. Isso não é privilégio. Na verdade é uma situação inerente ao cargo assumido hoje”, afirmou.

Depois de voltar de Brasília, onde Dilma confirmou sua nomeação para a Casa Civil, Lula passou o dia no Instituto Lula reunido com diretores da instituição.

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Durante toda a tarde e início da noite motoristas e pedestres que passavam pelo local gritaram palavrões e ofensas contra o ex-presidente. Um deles jogou um ovo que acabou atingindo jornalistas de plantão na porta do instituto. Depois da divulgação do grampo um grupo de aproximadamente 15 manifestantes chegou ao local para protestar contra o ex-presidente e pedir a renúncia de Dilma. Lula deixou o local pouco depois das 20h sob gritos de “safado”, “bandido” e “vagabundo”.

O advogado Cristiano Zanin Martins, que defende o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, disse nesta quarta-feira, 16, que a decisão do juiz Sérgio Moro de levantar o sigilo dos grampos entre o petista e a presidente Dilma Rousseff é uma “arbitrariedade' que pode levar o País a uma “convulsão social”.

“Há uma arbitrariedade muito grande, irregularidades no processo. O grampo envolvendo a presidente da República é um fato muito grave. Entendemos que este ato está estimulando uma convulsão social. Isso não é papel do poder Judiciário”, disse o advogado.

O ex-presidente Lula Foto: LUIS EDUARDO NORIEGA

Segundo ele, Moro não tem mais competência sobre o processo que investiga Lula e, portanto, não tinha razão jurídica para divulgar os grampos.

“É um momento inoportuno. Um momento em que já houve a perda da competência. Não havia nenhuma decisão e nenhuma necessidade de fazer a divulgação deste áudio neste momento. A finalidade extrapola o âmbito do processo. Este grampo envolvendo uma presidente da República ser divulgado hoje quando já não existe competência da Vara de Curitiba revela uma finalidade que não é a processual”, afirmou.

Atos pelo País após a nomeação de Lula como ministro da Casa Civil

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São Paulo (SP)

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O advogado negou que o diálogo revele uma tentativa de obstruir a Justiça usando a nomeação de Lula para o Ministério da Casa Civil como desculpa para o ex-presidente escapar da jurisdição de Moro.

“De forma alguma não houve nenhuma tentativa de obstrução até porque hoje a competência de julgar qualquer hipotética ação, lembrando que o presidente lula não é réu em nenhuma ação. Então não se pode falar em obstrução de Justiça se o presidente não é réu. O presidente está abrindo mão nesta circunstância de o fato ser analisado por instâncias inferiores. Isso não é privilégio. Na verdade é uma situação inerente ao cargo assumido hoje”, afirmou.

Depois de voltar de Brasília, onde Dilma confirmou sua nomeação para a Casa Civil, Lula passou o dia no Instituto Lula reunido com diretores da instituição.

Durante toda a tarde e início da noite motoristas e pedestres que passavam pelo local gritaram palavrões e ofensas contra o ex-presidente. Um deles jogou um ovo que acabou atingindo jornalistas de plantão na porta do instituto. Depois da divulgação do grampo um grupo de aproximadamente 15 manifestantes chegou ao local para protestar contra o ex-presidente e pedir a renúncia de Dilma. Lula deixou o local pouco depois das 20h sob gritos de “safado”, “bandido” e “vagabundo”.

O advogado Cristiano Zanin Martins, que defende o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, disse nesta quarta-feira, 16, que a decisão do juiz Sérgio Moro de levantar o sigilo dos grampos entre o petista e a presidente Dilma Rousseff é uma “arbitrariedade' que pode levar o País a uma “convulsão social”.

“Há uma arbitrariedade muito grande, irregularidades no processo. O grampo envolvendo a presidente da República é um fato muito grave. Entendemos que este ato está estimulando uma convulsão social. Isso não é papel do poder Judiciário”, disse o advogado.

O ex-presidente Lula Foto: LUIS EDUARDO NORIEGA

Segundo ele, Moro não tem mais competência sobre o processo que investiga Lula e, portanto, não tinha razão jurídica para divulgar os grampos.

“É um momento inoportuno. Um momento em que já houve a perda da competência. Não havia nenhuma decisão e nenhuma necessidade de fazer a divulgação deste áudio neste momento. A finalidade extrapola o âmbito do processo. Este grampo envolvendo uma presidente da República ser divulgado hoje quando já não existe competência da Vara de Curitiba revela uma finalidade que não é a processual”, afirmou.

Atos pelo País após a nomeação de Lula como ministro da Casa Civil

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O advogado negou que o diálogo revele uma tentativa de obstruir a Justiça usando a nomeação de Lula para o Ministério da Casa Civil como desculpa para o ex-presidente escapar da jurisdição de Moro.

“De forma alguma não houve nenhuma tentativa de obstrução até porque hoje a competência de julgar qualquer hipotética ação, lembrando que o presidente lula não é réu em nenhuma ação. Então não se pode falar em obstrução de Justiça se o presidente não é réu. O presidente está abrindo mão nesta circunstância de o fato ser analisado por instâncias inferiores. Isso não é privilégio. Na verdade é uma situação inerente ao cargo assumido hoje”, afirmou.

Depois de voltar de Brasília, onde Dilma confirmou sua nomeação para a Casa Civil, Lula passou o dia no Instituto Lula reunido com diretores da instituição.

Durante toda a tarde e início da noite motoristas e pedestres que passavam pelo local gritaram palavrões e ofensas contra o ex-presidente. Um deles jogou um ovo que acabou atingindo jornalistas de plantão na porta do instituto. Depois da divulgação do grampo um grupo de aproximadamente 15 manifestantes chegou ao local para protestar contra o ex-presidente e pedir a renúncia de Dilma. Lula deixou o local pouco depois das 20h sob gritos de “safado”, “bandido” e “vagabundo”.

O advogado Cristiano Zanin Martins, que defende o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, disse nesta quarta-feira, 16, que a decisão do juiz Sérgio Moro de levantar o sigilo dos grampos entre o petista e a presidente Dilma Rousseff é uma “arbitrariedade' que pode levar o País a uma “convulsão social”.

“Há uma arbitrariedade muito grande, irregularidades no processo. O grampo envolvendo a presidente da República é um fato muito grave. Entendemos que este ato está estimulando uma convulsão social. Isso não é papel do poder Judiciário”, disse o advogado.

O ex-presidente Lula Foto: LUIS EDUARDO NORIEGA

Segundo ele, Moro não tem mais competência sobre o processo que investiga Lula e, portanto, não tinha razão jurídica para divulgar os grampos.

“É um momento inoportuno. Um momento em que já houve a perda da competência. Não havia nenhuma decisão e nenhuma necessidade de fazer a divulgação deste áudio neste momento. A finalidade extrapola o âmbito do processo. Este grampo envolvendo uma presidente da República ser divulgado hoje quando já não existe competência da Vara de Curitiba revela uma finalidade que não é a processual”, afirmou.

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O advogado negou que o diálogo revele uma tentativa de obstruir a Justiça usando a nomeação de Lula para o Ministério da Casa Civil como desculpa para o ex-presidente escapar da jurisdição de Moro.

“De forma alguma não houve nenhuma tentativa de obstrução até porque hoje a competência de julgar qualquer hipotética ação, lembrando que o presidente lula não é réu em nenhuma ação. Então não se pode falar em obstrução de Justiça se o presidente não é réu. O presidente está abrindo mão nesta circunstância de o fato ser analisado por instâncias inferiores. Isso não é privilégio. Na verdade é uma situação inerente ao cargo assumido hoje”, afirmou.

Depois de voltar de Brasília, onde Dilma confirmou sua nomeação para a Casa Civil, Lula passou o dia no Instituto Lula reunido com diretores da instituição.

Durante toda a tarde e início da noite motoristas e pedestres que passavam pelo local gritaram palavrões e ofensas contra o ex-presidente. Um deles jogou um ovo que acabou atingindo jornalistas de plantão na porta do instituto. Depois da divulgação do grampo um grupo de aproximadamente 15 manifestantes chegou ao local para protestar contra o ex-presidente e pedir a renúncia de Dilma. Lula deixou o local pouco depois das 20h sob gritos de “safado”, “bandido” e “vagabundo”.

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