Parlamentares reagem ao afastamento de Witzel do governo do Rio


Bancadas governista e de oposição comemoraram a saída do governador

Por Renato Vasconcelos

Parlamentares reagiram ao afastamento do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, do cargo na manhã desta sexta-feira, 27. Pelas redes sociais, representantes da bancada do Estado, opositores e governistas comentaram a ação, que, além do governador, mira ainda o vice-governador, Cláudio Castro, e o presidente nacional do PSC, Pastor Everaldo.

Em nota, a defesa do governador disse receber "com grande surpresa" a decisão de afastamento do cargo, apontando que ela foi tomada "de forma monocrática" . "Os advogados aguardam o acesso ao conteúdo da decisão para tomar as medidas cabíveis", afirma o texto.

O Governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC) Foto: Wilton Junior / Estadão
continua após a publicidade

Senador pelo Rio e adversário de Witzel nas eleições de 2018, Romário (PODE-RJ) destacou o fato do governador estar sendo afastado por suspeitas de irregularidades na saúde em plena pandemia. "O estado do Rio de Janeiro merecia um histórico melhor. Inclusive eu avisei, to c a minha consciência tranquila", disse.

Aliados do presidente Jair Bolsonaro - que nos últimos meses se tornou desafeto do governador -, os deputados cariocas Otoni de Paula (PSC) e Luiz Lima (PSL) comemoraram o afastamento de Witzel. "O Rio de Janeiro amanhece sem Wilson Witzel no Governo. O governador caiu!!!! Nós CONSEGUIMOS", escreveu de Paula, enquanto Lima afirmou que "Sextou" para Witzel.

continua após a publicidade

Deputado federal pelo Cidadania, Marcelo Calero (RJ) também usou as redes para comentar o caso. Calero lamentou uma nova operação contra líderes do Executivo e classificou a situação como "lamentável e triste".

continua após a publicidade

"Mais um governador afastado. A cúpula do poder mais uma vez na mira da PF. Políticos investigados por esquemas de corrupção na saúde, em plena pandemia! Um sujeito eleito com o discurso da moralidade! É lamentável e triste, mas parece q no Estado do RJ vivemos em looping eterno", disse.

O deputado federal Sóstenes (DEM-RJ) também classificou o dia como "lamentável e triste". "Há quase 2 anos os eleitores do Estado do Rio de Janeiro, elegeram o governador Wilson Witzel acreditando que era a melhor opção, em pouco tempo o que vimos nos causa desalento". Sóstenes pontuou também que não votou em Witzel. 

continua após a publicidade

Oposição a Witzel no plano estadual e a Bolsonaro no plano federal, o deputado David Miranda (PSOL-RJ) aproveitou a operação contra o governador para lembrar do vínculo entre Witzel e o presidente durante a campanha eleitoral de 2018. 

"O protofascismo que elegeu Witzel e Bolsonaro se valeu do combate à corrupção pra eleger milicianos, ladrões do dinheiro público e exploradores da fé do povo. Canalhas!", escreveu. E completou: "É impressionante, são criminosos: os filhos do Bolsonaro, o melhor amigo do Bolsonaro, os vizinhos do Bolsonaro, o pastor que batizou o Bolsonaro, o governador que Bolsonaro elegeu. Mas o Bolsonaro não, né?!" 

continua após a publicidade

Também do PSOL, o deputado Marcelo Freixo (RJ) também aproveitou a operação no Estado para questionar o presidente Jair Bolsonaro. Freixo compartilhou uma foto de Pastor Everaldo batizando Bolsonaro no Rio Jordão e lembrou da relação dos dois - o presidente já foi filiado ao PSC. O parlamentar também questionou sobre os cheques depositados na conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

"Witzel foi afastado porque usou o escritório de advocacia de sua esposa para receber propina. Isso me lembra de perguntar novamente: Bolsonaro, por que Queiroz depositou R$ 89 mil na conta de Michelle?", escreveu.

continua após a publicidade

A deputada Clarissa Garotinho (PROS-RJ) fez uma declaração crítica, afirmando que ninguém está acima da lei, "mesmo aqueles que se disfarçam por trás de uma Toga". Clarissa também disse que "Nunca se viu na política uma ascensão e queda tão meteórica quanto a do governador Wilson Witzel, agora afastado do cargo pelo STJ".

Aliado do presidente, o deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) afirmou que a operação "é só o começo do covidão" - como as investigações sobre desvios na saúde durante a pandemia vêm sendo chamadas pela bancada bolsonarista - e disse que "vem muito mais por aí".

"É só o começo do "Covidão". Ainda vem muito mais por aí e quem deve TEM QUE PAGAR! Todo câncer será extirpado e todos os inimigos tombarão. Um por um. Vamos ficar atentos com manobras das mais altas cortes, pois sabemos bem quais esferas estão envolvidas e como se blindam."

No mesmo sentido de Silveira, o deputado Carlos Jordy (PSL-RJ) afirmou que o afastamento "é pouco" para o governador. "Witzel é afastado do cargo de Governador por suspeita de corrupção na saúde durante a pandemia. Afastado é pouco, o lugar dele é outro. Esse fio puxado vai chegar em muita gente da política ainda."

A deputada Benedita da Silva (PT) não se manifestou diretamente sobre o afastamento do governador. No entanto, a parlamentar compartilhou postagens de seus seguidores que a apontam como a única governadora do Rio de Janeiro viva que não foi presa ou afastada do cargo. Uma das publicações compartilhadas pela deputada foi do também deputado federal Bohn Gass (PT-RS).

Parlamentares reagiram ao afastamento do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, do cargo na manhã desta sexta-feira, 27. Pelas redes sociais, representantes da bancada do Estado, opositores e governistas comentaram a ação, que, além do governador, mira ainda o vice-governador, Cláudio Castro, e o presidente nacional do PSC, Pastor Everaldo.

Em nota, a defesa do governador disse receber "com grande surpresa" a decisão de afastamento do cargo, apontando que ela foi tomada "de forma monocrática" . "Os advogados aguardam o acesso ao conteúdo da decisão para tomar as medidas cabíveis", afirma o texto.

O Governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC) Foto: Wilton Junior / Estadão

Senador pelo Rio e adversário de Witzel nas eleições de 2018, Romário (PODE-RJ) destacou o fato do governador estar sendo afastado por suspeitas de irregularidades na saúde em plena pandemia. "O estado do Rio de Janeiro merecia um histórico melhor. Inclusive eu avisei, to c a minha consciência tranquila", disse.

Aliados do presidente Jair Bolsonaro - que nos últimos meses se tornou desafeto do governador -, os deputados cariocas Otoni de Paula (PSC) e Luiz Lima (PSL) comemoraram o afastamento de Witzel. "O Rio de Janeiro amanhece sem Wilson Witzel no Governo. O governador caiu!!!! Nós CONSEGUIMOS", escreveu de Paula, enquanto Lima afirmou que "Sextou" para Witzel.

Deputado federal pelo Cidadania, Marcelo Calero (RJ) também usou as redes para comentar o caso. Calero lamentou uma nova operação contra líderes do Executivo e classificou a situação como "lamentável e triste".

"Mais um governador afastado. A cúpula do poder mais uma vez na mira da PF. Políticos investigados por esquemas de corrupção na saúde, em plena pandemia! Um sujeito eleito com o discurso da moralidade! É lamentável e triste, mas parece q no Estado do RJ vivemos em looping eterno", disse.

O deputado federal Sóstenes (DEM-RJ) também classificou o dia como "lamentável e triste". "Há quase 2 anos os eleitores do Estado do Rio de Janeiro, elegeram o governador Wilson Witzel acreditando que era a melhor opção, em pouco tempo o que vimos nos causa desalento". Sóstenes pontuou também que não votou em Witzel. 

Oposição a Witzel no plano estadual e a Bolsonaro no plano federal, o deputado David Miranda (PSOL-RJ) aproveitou a operação contra o governador para lembrar do vínculo entre Witzel e o presidente durante a campanha eleitoral de 2018. 

"O protofascismo que elegeu Witzel e Bolsonaro se valeu do combate à corrupção pra eleger milicianos, ladrões do dinheiro público e exploradores da fé do povo. Canalhas!", escreveu. E completou: "É impressionante, são criminosos: os filhos do Bolsonaro, o melhor amigo do Bolsonaro, os vizinhos do Bolsonaro, o pastor que batizou o Bolsonaro, o governador que Bolsonaro elegeu. Mas o Bolsonaro não, né?!" 

Também do PSOL, o deputado Marcelo Freixo (RJ) também aproveitou a operação no Estado para questionar o presidente Jair Bolsonaro. Freixo compartilhou uma foto de Pastor Everaldo batizando Bolsonaro no Rio Jordão e lembrou da relação dos dois - o presidente já foi filiado ao PSC. O parlamentar também questionou sobre os cheques depositados na conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

"Witzel foi afastado porque usou o escritório de advocacia de sua esposa para receber propina. Isso me lembra de perguntar novamente: Bolsonaro, por que Queiroz depositou R$ 89 mil na conta de Michelle?", escreveu.

A deputada Clarissa Garotinho (PROS-RJ) fez uma declaração crítica, afirmando que ninguém está acima da lei, "mesmo aqueles que se disfarçam por trás de uma Toga". Clarissa também disse que "Nunca se viu na política uma ascensão e queda tão meteórica quanto a do governador Wilson Witzel, agora afastado do cargo pelo STJ".

Aliado do presidente, o deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) afirmou que a operação "é só o começo do covidão" - como as investigações sobre desvios na saúde durante a pandemia vêm sendo chamadas pela bancada bolsonarista - e disse que "vem muito mais por aí".

"É só o começo do "Covidão". Ainda vem muito mais por aí e quem deve TEM QUE PAGAR! Todo câncer será extirpado e todos os inimigos tombarão. Um por um. Vamos ficar atentos com manobras das mais altas cortes, pois sabemos bem quais esferas estão envolvidas e como se blindam."

No mesmo sentido de Silveira, o deputado Carlos Jordy (PSL-RJ) afirmou que o afastamento "é pouco" para o governador. "Witzel é afastado do cargo de Governador por suspeita de corrupção na saúde durante a pandemia. Afastado é pouco, o lugar dele é outro. Esse fio puxado vai chegar em muita gente da política ainda."

A deputada Benedita da Silva (PT) não se manifestou diretamente sobre o afastamento do governador. No entanto, a parlamentar compartilhou postagens de seus seguidores que a apontam como a única governadora do Rio de Janeiro viva que não foi presa ou afastada do cargo. Uma das publicações compartilhadas pela deputada foi do também deputado federal Bohn Gass (PT-RS).

Parlamentares reagiram ao afastamento do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, do cargo na manhã desta sexta-feira, 27. Pelas redes sociais, representantes da bancada do Estado, opositores e governistas comentaram a ação, que, além do governador, mira ainda o vice-governador, Cláudio Castro, e o presidente nacional do PSC, Pastor Everaldo.

Em nota, a defesa do governador disse receber "com grande surpresa" a decisão de afastamento do cargo, apontando que ela foi tomada "de forma monocrática" . "Os advogados aguardam o acesso ao conteúdo da decisão para tomar as medidas cabíveis", afirma o texto.

O Governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC) Foto: Wilton Junior / Estadão

Senador pelo Rio e adversário de Witzel nas eleições de 2018, Romário (PODE-RJ) destacou o fato do governador estar sendo afastado por suspeitas de irregularidades na saúde em plena pandemia. "O estado do Rio de Janeiro merecia um histórico melhor. Inclusive eu avisei, to c a minha consciência tranquila", disse.

Aliados do presidente Jair Bolsonaro - que nos últimos meses se tornou desafeto do governador -, os deputados cariocas Otoni de Paula (PSC) e Luiz Lima (PSL) comemoraram o afastamento de Witzel. "O Rio de Janeiro amanhece sem Wilson Witzel no Governo. O governador caiu!!!! Nós CONSEGUIMOS", escreveu de Paula, enquanto Lima afirmou que "Sextou" para Witzel.

Deputado federal pelo Cidadania, Marcelo Calero (RJ) também usou as redes para comentar o caso. Calero lamentou uma nova operação contra líderes do Executivo e classificou a situação como "lamentável e triste".

"Mais um governador afastado. A cúpula do poder mais uma vez na mira da PF. Políticos investigados por esquemas de corrupção na saúde, em plena pandemia! Um sujeito eleito com o discurso da moralidade! É lamentável e triste, mas parece q no Estado do RJ vivemos em looping eterno", disse.

O deputado federal Sóstenes (DEM-RJ) também classificou o dia como "lamentável e triste". "Há quase 2 anos os eleitores do Estado do Rio de Janeiro, elegeram o governador Wilson Witzel acreditando que era a melhor opção, em pouco tempo o que vimos nos causa desalento". Sóstenes pontuou também que não votou em Witzel. 

Oposição a Witzel no plano estadual e a Bolsonaro no plano federal, o deputado David Miranda (PSOL-RJ) aproveitou a operação contra o governador para lembrar do vínculo entre Witzel e o presidente durante a campanha eleitoral de 2018. 

"O protofascismo que elegeu Witzel e Bolsonaro se valeu do combate à corrupção pra eleger milicianos, ladrões do dinheiro público e exploradores da fé do povo. Canalhas!", escreveu. E completou: "É impressionante, são criminosos: os filhos do Bolsonaro, o melhor amigo do Bolsonaro, os vizinhos do Bolsonaro, o pastor que batizou o Bolsonaro, o governador que Bolsonaro elegeu. Mas o Bolsonaro não, né?!" 

Também do PSOL, o deputado Marcelo Freixo (RJ) também aproveitou a operação no Estado para questionar o presidente Jair Bolsonaro. Freixo compartilhou uma foto de Pastor Everaldo batizando Bolsonaro no Rio Jordão e lembrou da relação dos dois - o presidente já foi filiado ao PSC. O parlamentar também questionou sobre os cheques depositados na conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

"Witzel foi afastado porque usou o escritório de advocacia de sua esposa para receber propina. Isso me lembra de perguntar novamente: Bolsonaro, por que Queiroz depositou R$ 89 mil na conta de Michelle?", escreveu.

A deputada Clarissa Garotinho (PROS-RJ) fez uma declaração crítica, afirmando que ninguém está acima da lei, "mesmo aqueles que se disfarçam por trás de uma Toga". Clarissa também disse que "Nunca se viu na política uma ascensão e queda tão meteórica quanto a do governador Wilson Witzel, agora afastado do cargo pelo STJ".

Aliado do presidente, o deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) afirmou que a operação "é só o começo do covidão" - como as investigações sobre desvios na saúde durante a pandemia vêm sendo chamadas pela bancada bolsonarista - e disse que "vem muito mais por aí".

"É só o começo do "Covidão". Ainda vem muito mais por aí e quem deve TEM QUE PAGAR! Todo câncer será extirpado e todos os inimigos tombarão. Um por um. Vamos ficar atentos com manobras das mais altas cortes, pois sabemos bem quais esferas estão envolvidas e como se blindam."

No mesmo sentido de Silveira, o deputado Carlos Jordy (PSL-RJ) afirmou que o afastamento "é pouco" para o governador. "Witzel é afastado do cargo de Governador por suspeita de corrupção na saúde durante a pandemia. Afastado é pouco, o lugar dele é outro. Esse fio puxado vai chegar em muita gente da política ainda."

A deputada Benedita da Silva (PT) não se manifestou diretamente sobre o afastamento do governador. No entanto, a parlamentar compartilhou postagens de seus seguidores que a apontam como a única governadora do Rio de Janeiro viva que não foi presa ou afastada do cargo. Uma das publicações compartilhadas pela deputada foi do também deputado federal Bohn Gass (PT-RS).

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.