PT é alvo de críticas por declarar Nicolás Maduro como ‘presidente reeleito’ da Venezuela; veja


Partido de Lula chamou ditador venezuelano de ‘presidente, agora reeleito’, em nota; governo brasileiro não se posicionou sobre suspeitas de fraude nem reconheceu ‘vitória’ de Maduro

Por Karina Ferreira

A nota publicada pelo PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta segunda-feira, 29, chamando o ditador Nicolás Maduro de “presidente, agora reeleito” da Venezuela e defendendo que ele “continue o diálogo com a oposição”, repercutiu mal nas redes sociais e provocou reações de opositores do governo federal.

Diante crise pós-eleitoral no país vizinho, o governo brasileiro não reconheceu a vitória de Maduro, que se declarou reeleito no domingo, 28, nem se posicionou enfaticamente sobre as suspeitas de fraude no pleito, diferentemente de outros países.

Nicolás Maduro, ditador da Venezuela Foto: Yuri Cortez/AFP
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O senador Sérgio Moro (União-PR) e a esposa, a deputada federal e vice na chapa do pré-candidato a prefeito de Curitiba Ney Leprevost, Rosângela Moro (União Brasil-PR), publicaram no X (antigo Twitter) críticas ao partido do presidente.

Na postagem com a foto de Lula com um microfone em mãos e dedo em riste, Moro classificou a nota como “vergonhosa”, se referiu a Maduro como “tirano de Caracas” e disse que o apoio “confirma os piores receios de que o partido de Lula oferece riscos à democracia”.

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Já Rosângela repostou a publicação da deputada federal e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), dizendo que, se tratando do Partido dos Trabalhadores, “nada é tão ruim que não possa piorar”.

A candidata à Prefeitura de São Paulo pelo Novo, Marina Helena, reagiu após a manifestação do PT, dizendo que Lula e o partido “jamais vão romper” com o Maduro, porque, segundo ela, o venezuelano “sabe coisas demais sobre negociatas com empreiteiras e dinheiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)”. A candidata disse que o presidente “morre de medo” que o ditador “jogue verdades no ventilador”.

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O ex-presidente do Novo João Amoêdo também criticou a nota, afirmando que o partido de Lula “se mostra comprometido com o erro e com a defesa de ditaduras”, citando a falta de transparência no processo eleitoral venezuelano e a expulsão de diplomatas de países que contestaram o resultado anunciado por Maduro.

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Entre o núcleo duro do bolsonarismo, deputados e senadores também usaram as redes sociais para criticar o PT. O senador Rogério Marinho (PL-RN) disse que o apoio do partido a “ditaduras sanguinárias e repressoras” é “surpresa para zero pessoas”. O senador ainda afirmou que aguarda agora “o grande amigo de Maduro” se posicionar, referindo-se ao presidente Lula.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho “01″ do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), usou ser perfil no X para dizer que “não é possível” que as pessoas ainda acreditem que Lula e o PT defendem a democracia.

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Os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG) e Kim Kataguiri (União-SP) compartilharam a nota na íntegra. “Este é o PT”, disse Nikolas, citando que o partido afirmou que houve uma jornada “pacífica e soberana” no processo eleitoral do país vizinho e destacando que o ditador foi chamado de presidente.

Já Kim, pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, afirmou que o partido é “defensor de ditador” e se referiu à declaração de vitória de Maduro como “fraude”.

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Outro deputado federal e ex-secretário de Cultura do governo de Bolsonaro, Mário Frias (PL-SP) também publicou a nota, com a frase “cadelinha de ditador”. Em outra postagem, o deputado publicou um vídeo em que homens aparecem armados e saúdam o povo da Venezuela, pedindo para que as forças públicas do Estado “escutem e respeitem a vontade do povo”. “Até criminosos tiveram mais honra que o PT, que como um bom aliado de terrorista, já parabeniza o ditador Maduro”, escreveu o deputado.

Também ex-integrante do governo Bolsonaro, hoje senadora, Damares Alves (Republicanos-DF) citou a expulsão dos diplomatas que questionaram a eleição venezuelana, afirmando que Lula ainda não se posicionou sobre o resultado que coloca o aliado como vencedor, mas o partido dele, sim, reconhecendo o processo como legítimo.

“Todos precisam lembrar muito bem dessa postura da esquerda brasileira e do seu maior líder já nas eleições municipais desse ano”, alertou, acrescentando que “esse recado precisa ser dado”.

Horas antes da nota ser publicada, o deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG) fez um posicionamento no X (antigo Twitter) contrário ao partido. O petista afirmou que a “atuação de Maduro na Venezuela é a postura de um ditador”. O parlamentar foi o único da legenda a se posicionar contra o regime ditatorial publicamente.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), também criticou o processo eleitoral da Venezuela pouco antes da nota oficial do PT ser publicada, dizendo que a reeleição de Maduro, ao qual se referiu como ditador, levanta dúvidas ao “contrariar a vontade popular demonstrada nas pesquisas”.

Sem citar a nota do PT, Helder Barbalho (MDB), governador do Pará, afirmou que o momento pede “a busca de informações precisas e imparciais” e que a prioridade agora não é “fazer julgamentos políticos antecipados”.

“A eleição na Venezuela não pode ser usada nem para apoiar qualquer manipulação eleitoral e muito menos como pretexto para derrubar um governo eleito legitimamente. Os fatos é que tem de falar, sem qualquer viés político. A transparência, o rigor e não as ideologias é que deve conduzir o processo”, escreveu o governador nesta terça-feira, 30.

A nota publicada pelo PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta segunda-feira, 29, chamando o ditador Nicolás Maduro de “presidente, agora reeleito” da Venezuela e defendendo que ele “continue o diálogo com a oposição”, repercutiu mal nas redes sociais e provocou reações de opositores do governo federal.

Diante crise pós-eleitoral no país vizinho, o governo brasileiro não reconheceu a vitória de Maduro, que se declarou reeleito no domingo, 28, nem se posicionou enfaticamente sobre as suspeitas de fraude no pleito, diferentemente de outros países.

Nicolás Maduro, ditador da Venezuela Foto: Yuri Cortez/AFP

O senador Sérgio Moro (União-PR) e a esposa, a deputada federal e vice na chapa do pré-candidato a prefeito de Curitiba Ney Leprevost, Rosângela Moro (União Brasil-PR), publicaram no X (antigo Twitter) críticas ao partido do presidente.

Na postagem com a foto de Lula com um microfone em mãos e dedo em riste, Moro classificou a nota como “vergonhosa”, se referiu a Maduro como “tirano de Caracas” e disse que o apoio “confirma os piores receios de que o partido de Lula oferece riscos à democracia”.

Já Rosângela repostou a publicação da deputada federal e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), dizendo que, se tratando do Partido dos Trabalhadores, “nada é tão ruim que não possa piorar”.

A candidata à Prefeitura de São Paulo pelo Novo, Marina Helena, reagiu após a manifestação do PT, dizendo que Lula e o partido “jamais vão romper” com o Maduro, porque, segundo ela, o venezuelano “sabe coisas demais sobre negociatas com empreiteiras e dinheiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)”. A candidata disse que o presidente “morre de medo” que o ditador “jogue verdades no ventilador”.

O ex-presidente do Novo João Amoêdo também criticou a nota, afirmando que o partido de Lula “se mostra comprometido com o erro e com a defesa de ditaduras”, citando a falta de transparência no processo eleitoral venezuelano e a expulsão de diplomatas de países que contestaram o resultado anunciado por Maduro.

Entre o núcleo duro do bolsonarismo, deputados e senadores também usaram as redes sociais para criticar o PT. O senador Rogério Marinho (PL-RN) disse que o apoio do partido a “ditaduras sanguinárias e repressoras” é “surpresa para zero pessoas”. O senador ainda afirmou que aguarda agora “o grande amigo de Maduro” se posicionar, referindo-se ao presidente Lula.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho “01″ do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), usou ser perfil no X para dizer que “não é possível” que as pessoas ainda acreditem que Lula e o PT defendem a democracia.

Os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG) e Kim Kataguiri (União-SP) compartilharam a nota na íntegra. “Este é o PT”, disse Nikolas, citando que o partido afirmou que houve uma jornada “pacífica e soberana” no processo eleitoral do país vizinho e destacando que o ditador foi chamado de presidente.

Já Kim, pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, afirmou que o partido é “defensor de ditador” e se referiu à declaração de vitória de Maduro como “fraude”.

Outro deputado federal e ex-secretário de Cultura do governo de Bolsonaro, Mário Frias (PL-SP) também publicou a nota, com a frase “cadelinha de ditador”. Em outra postagem, o deputado publicou um vídeo em que homens aparecem armados e saúdam o povo da Venezuela, pedindo para que as forças públicas do Estado “escutem e respeitem a vontade do povo”. “Até criminosos tiveram mais honra que o PT, que como um bom aliado de terrorista, já parabeniza o ditador Maduro”, escreveu o deputado.

Também ex-integrante do governo Bolsonaro, hoje senadora, Damares Alves (Republicanos-DF) citou a expulsão dos diplomatas que questionaram a eleição venezuelana, afirmando que Lula ainda não se posicionou sobre o resultado que coloca o aliado como vencedor, mas o partido dele, sim, reconhecendo o processo como legítimo.

“Todos precisam lembrar muito bem dessa postura da esquerda brasileira e do seu maior líder já nas eleições municipais desse ano”, alertou, acrescentando que “esse recado precisa ser dado”.

Horas antes da nota ser publicada, o deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG) fez um posicionamento no X (antigo Twitter) contrário ao partido. O petista afirmou que a “atuação de Maduro na Venezuela é a postura de um ditador”. O parlamentar foi o único da legenda a se posicionar contra o regime ditatorial publicamente.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), também criticou o processo eleitoral da Venezuela pouco antes da nota oficial do PT ser publicada, dizendo que a reeleição de Maduro, ao qual se referiu como ditador, levanta dúvidas ao “contrariar a vontade popular demonstrada nas pesquisas”.

Sem citar a nota do PT, Helder Barbalho (MDB), governador do Pará, afirmou que o momento pede “a busca de informações precisas e imparciais” e que a prioridade agora não é “fazer julgamentos políticos antecipados”.

“A eleição na Venezuela não pode ser usada nem para apoiar qualquer manipulação eleitoral e muito menos como pretexto para derrubar um governo eleito legitimamente. Os fatos é que tem de falar, sem qualquer viés político. A transparência, o rigor e não as ideologias é que deve conduzir o processo”, escreveu o governador nesta terça-feira, 30.

A nota publicada pelo PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta segunda-feira, 29, chamando o ditador Nicolás Maduro de “presidente, agora reeleito” da Venezuela e defendendo que ele “continue o diálogo com a oposição”, repercutiu mal nas redes sociais e provocou reações de opositores do governo federal.

Diante crise pós-eleitoral no país vizinho, o governo brasileiro não reconheceu a vitória de Maduro, que se declarou reeleito no domingo, 28, nem se posicionou enfaticamente sobre as suspeitas de fraude no pleito, diferentemente de outros países.

Nicolás Maduro, ditador da Venezuela Foto: Yuri Cortez/AFP

O senador Sérgio Moro (União-PR) e a esposa, a deputada federal e vice na chapa do pré-candidato a prefeito de Curitiba Ney Leprevost, Rosângela Moro (União Brasil-PR), publicaram no X (antigo Twitter) críticas ao partido do presidente.

Na postagem com a foto de Lula com um microfone em mãos e dedo em riste, Moro classificou a nota como “vergonhosa”, se referiu a Maduro como “tirano de Caracas” e disse que o apoio “confirma os piores receios de que o partido de Lula oferece riscos à democracia”.

Já Rosângela repostou a publicação da deputada federal e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), dizendo que, se tratando do Partido dos Trabalhadores, “nada é tão ruim que não possa piorar”.

A candidata à Prefeitura de São Paulo pelo Novo, Marina Helena, reagiu após a manifestação do PT, dizendo que Lula e o partido “jamais vão romper” com o Maduro, porque, segundo ela, o venezuelano “sabe coisas demais sobre negociatas com empreiteiras e dinheiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)”. A candidata disse que o presidente “morre de medo” que o ditador “jogue verdades no ventilador”.

O ex-presidente do Novo João Amoêdo também criticou a nota, afirmando que o partido de Lula “se mostra comprometido com o erro e com a defesa de ditaduras”, citando a falta de transparência no processo eleitoral venezuelano e a expulsão de diplomatas de países que contestaram o resultado anunciado por Maduro.

Entre o núcleo duro do bolsonarismo, deputados e senadores também usaram as redes sociais para criticar o PT. O senador Rogério Marinho (PL-RN) disse que o apoio do partido a “ditaduras sanguinárias e repressoras” é “surpresa para zero pessoas”. O senador ainda afirmou que aguarda agora “o grande amigo de Maduro” se posicionar, referindo-se ao presidente Lula.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho “01″ do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), usou ser perfil no X para dizer que “não é possível” que as pessoas ainda acreditem que Lula e o PT defendem a democracia.

Os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG) e Kim Kataguiri (União-SP) compartilharam a nota na íntegra. “Este é o PT”, disse Nikolas, citando que o partido afirmou que houve uma jornada “pacífica e soberana” no processo eleitoral do país vizinho e destacando que o ditador foi chamado de presidente.

Já Kim, pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, afirmou que o partido é “defensor de ditador” e se referiu à declaração de vitória de Maduro como “fraude”.

Outro deputado federal e ex-secretário de Cultura do governo de Bolsonaro, Mário Frias (PL-SP) também publicou a nota, com a frase “cadelinha de ditador”. Em outra postagem, o deputado publicou um vídeo em que homens aparecem armados e saúdam o povo da Venezuela, pedindo para que as forças públicas do Estado “escutem e respeitem a vontade do povo”. “Até criminosos tiveram mais honra que o PT, que como um bom aliado de terrorista, já parabeniza o ditador Maduro”, escreveu o deputado.

Também ex-integrante do governo Bolsonaro, hoje senadora, Damares Alves (Republicanos-DF) citou a expulsão dos diplomatas que questionaram a eleição venezuelana, afirmando que Lula ainda não se posicionou sobre o resultado que coloca o aliado como vencedor, mas o partido dele, sim, reconhecendo o processo como legítimo.

“Todos precisam lembrar muito bem dessa postura da esquerda brasileira e do seu maior líder já nas eleições municipais desse ano”, alertou, acrescentando que “esse recado precisa ser dado”.

Horas antes da nota ser publicada, o deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG) fez um posicionamento no X (antigo Twitter) contrário ao partido. O petista afirmou que a “atuação de Maduro na Venezuela é a postura de um ditador”. O parlamentar foi o único da legenda a se posicionar contra o regime ditatorial publicamente.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), também criticou o processo eleitoral da Venezuela pouco antes da nota oficial do PT ser publicada, dizendo que a reeleição de Maduro, ao qual se referiu como ditador, levanta dúvidas ao “contrariar a vontade popular demonstrada nas pesquisas”.

Sem citar a nota do PT, Helder Barbalho (MDB), governador do Pará, afirmou que o momento pede “a busca de informações precisas e imparciais” e que a prioridade agora não é “fazer julgamentos políticos antecipados”.

“A eleição na Venezuela não pode ser usada nem para apoiar qualquer manipulação eleitoral e muito menos como pretexto para derrubar um governo eleito legitimamente. Os fatos é que tem de falar, sem qualquer viés político. A transparência, o rigor e não as ideologias é que deve conduzir o processo”, escreveu o governador nesta terça-feira, 30.

A nota publicada pelo PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta segunda-feira, 29, chamando o ditador Nicolás Maduro de “presidente, agora reeleito” da Venezuela e defendendo que ele “continue o diálogo com a oposição”, repercutiu mal nas redes sociais e provocou reações de opositores do governo federal.

Diante crise pós-eleitoral no país vizinho, o governo brasileiro não reconheceu a vitória de Maduro, que se declarou reeleito no domingo, 28, nem se posicionou enfaticamente sobre as suspeitas de fraude no pleito, diferentemente de outros países.

Nicolás Maduro, ditador da Venezuela Foto: Yuri Cortez/AFP

O senador Sérgio Moro (União-PR) e a esposa, a deputada federal e vice na chapa do pré-candidato a prefeito de Curitiba Ney Leprevost, Rosângela Moro (União Brasil-PR), publicaram no X (antigo Twitter) críticas ao partido do presidente.

Na postagem com a foto de Lula com um microfone em mãos e dedo em riste, Moro classificou a nota como “vergonhosa”, se referiu a Maduro como “tirano de Caracas” e disse que o apoio “confirma os piores receios de que o partido de Lula oferece riscos à democracia”.

Já Rosângela repostou a publicação da deputada federal e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), dizendo que, se tratando do Partido dos Trabalhadores, “nada é tão ruim que não possa piorar”.

A candidata à Prefeitura de São Paulo pelo Novo, Marina Helena, reagiu após a manifestação do PT, dizendo que Lula e o partido “jamais vão romper” com o Maduro, porque, segundo ela, o venezuelano “sabe coisas demais sobre negociatas com empreiteiras e dinheiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)”. A candidata disse que o presidente “morre de medo” que o ditador “jogue verdades no ventilador”.

O ex-presidente do Novo João Amoêdo também criticou a nota, afirmando que o partido de Lula “se mostra comprometido com o erro e com a defesa de ditaduras”, citando a falta de transparência no processo eleitoral venezuelano e a expulsão de diplomatas de países que contestaram o resultado anunciado por Maduro.

Entre o núcleo duro do bolsonarismo, deputados e senadores também usaram as redes sociais para criticar o PT. O senador Rogério Marinho (PL-RN) disse que o apoio do partido a “ditaduras sanguinárias e repressoras” é “surpresa para zero pessoas”. O senador ainda afirmou que aguarda agora “o grande amigo de Maduro” se posicionar, referindo-se ao presidente Lula.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho “01″ do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), usou ser perfil no X para dizer que “não é possível” que as pessoas ainda acreditem que Lula e o PT defendem a democracia.

Os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG) e Kim Kataguiri (União-SP) compartilharam a nota na íntegra. “Este é o PT”, disse Nikolas, citando que o partido afirmou que houve uma jornada “pacífica e soberana” no processo eleitoral do país vizinho e destacando que o ditador foi chamado de presidente.

Já Kim, pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, afirmou que o partido é “defensor de ditador” e se referiu à declaração de vitória de Maduro como “fraude”.

Outro deputado federal e ex-secretário de Cultura do governo de Bolsonaro, Mário Frias (PL-SP) também publicou a nota, com a frase “cadelinha de ditador”. Em outra postagem, o deputado publicou um vídeo em que homens aparecem armados e saúdam o povo da Venezuela, pedindo para que as forças públicas do Estado “escutem e respeitem a vontade do povo”. “Até criminosos tiveram mais honra que o PT, que como um bom aliado de terrorista, já parabeniza o ditador Maduro”, escreveu o deputado.

Também ex-integrante do governo Bolsonaro, hoje senadora, Damares Alves (Republicanos-DF) citou a expulsão dos diplomatas que questionaram a eleição venezuelana, afirmando que Lula ainda não se posicionou sobre o resultado que coloca o aliado como vencedor, mas o partido dele, sim, reconhecendo o processo como legítimo.

“Todos precisam lembrar muito bem dessa postura da esquerda brasileira e do seu maior líder já nas eleições municipais desse ano”, alertou, acrescentando que “esse recado precisa ser dado”.

Horas antes da nota ser publicada, o deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG) fez um posicionamento no X (antigo Twitter) contrário ao partido. O petista afirmou que a “atuação de Maduro na Venezuela é a postura de um ditador”. O parlamentar foi o único da legenda a se posicionar contra o regime ditatorial publicamente.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), também criticou o processo eleitoral da Venezuela pouco antes da nota oficial do PT ser publicada, dizendo que a reeleição de Maduro, ao qual se referiu como ditador, levanta dúvidas ao “contrariar a vontade popular demonstrada nas pesquisas”.

Sem citar a nota do PT, Helder Barbalho (MDB), governador do Pará, afirmou que o momento pede “a busca de informações precisas e imparciais” e que a prioridade agora não é “fazer julgamentos políticos antecipados”.

“A eleição na Venezuela não pode ser usada nem para apoiar qualquer manipulação eleitoral e muito menos como pretexto para derrubar um governo eleito legitimamente. Os fatos é que tem de falar, sem qualquer viés político. A transparência, o rigor e não as ideologias é que deve conduzir o processo”, escreveu o governador nesta terça-feira, 30.

A nota publicada pelo PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta segunda-feira, 29, chamando o ditador Nicolás Maduro de “presidente, agora reeleito” da Venezuela e defendendo que ele “continue o diálogo com a oposição”, repercutiu mal nas redes sociais e provocou reações de opositores do governo federal.

Diante crise pós-eleitoral no país vizinho, o governo brasileiro não reconheceu a vitória de Maduro, que se declarou reeleito no domingo, 28, nem se posicionou enfaticamente sobre as suspeitas de fraude no pleito, diferentemente de outros países.

Nicolás Maduro, ditador da Venezuela Foto: Yuri Cortez/AFP

O senador Sérgio Moro (União-PR) e a esposa, a deputada federal e vice na chapa do pré-candidato a prefeito de Curitiba Ney Leprevost, Rosângela Moro (União Brasil-PR), publicaram no X (antigo Twitter) críticas ao partido do presidente.

Na postagem com a foto de Lula com um microfone em mãos e dedo em riste, Moro classificou a nota como “vergonhosa”, se referiu a Maduro como “tirano de Caracas” e disse que o apoio “confirma os piores receios de que o partido de Lula oferece riscos à democracia”.

Já Rosângela repostou a publicação da deputada federal e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), dizendo que, se tratando do Partido dos Trabalhadores, “nada é tão ruim que não possa piorar”.

A candidata à Prefeitura de São Paulo pelo Novo, Marina Helena, reagiu após a manifestação do PT, dizendo que Lula e o partido “jamais vão romper” com o Maduro, porque, segundo ela, o venezuelano “sabe coisas demais sobre negociatas com empreiteiras e dinheiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)”. A candidata disse que o presidente “morre de medo” que o ditador “jogue verdades no ventilador”.

O ex-presidente do Novo João Amoêdo também criticou a nota, afirmando que o partido de Lula “se mostra comprometido com o erro e com a defesa de ditaduras”, citando a falta de transparência no processo eleitoral venezuelano e a expulsão de diplomatas de países que contestaram o resultado anunciado por Maduro.

Entre o núcleo duro do bolsonarismo, deputados e senadores também usaram as redes sociais para criticar o PT. O senador Rogério Marinho (PL-RN) disse que o apoio do partido a “ditaduras sanguinárias e repressoras” é “surpresa para zero pessoas”. O senador ainda afirmou que aguarda agora “o grande amigo de Maduro” se posicionar, referindo-se ao presidente Lula.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho “01″ do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), usou ser perfil no X para dizer que “não é possível” que as pessoas ainda acreditem que Lula e o PT defendem a democracia.

Os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG) e Kim Kataguiri (União-SP) compartilharam a nota na íntegra. “Este é o PT”, disse Nikolas, citando que o partido afirmou que houve uma jornada “pacífica e soberana” no processo eleitoral do país vizinho e destacando que o ditador foi chamado de presidente.

Já Kim, pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, afirmou que o partido é “defensor de ditador” e se referiu à declaração de vitória de Maduro como “fraude”.

Outro deputado federal e ex-secretário de Cultura do governo de Bolsonaro, Mário Frias (PL-SP) também publicou a nota, com a frase “cadelinha de ditador”. Em outra postagem, o deputado publicou um vídeo em que homens aparecem armados e saúdam o povo da Venezuela, pedindo para que as forças públicas do Estado “escutem e respeitem a vontade do povo”. “Até criminosos tiveram mais honra que o PT, que como um bom aliado de terrorista, já parabeniza o ditador Maduro”, escreveu o deputado.

Também ex-integrante do governo Bolsonaro, hoje senadora, Damares Alves (Republicanos-DF) citou a expulsão dos diplomatas que questionaram a eleição venezuelana, afirmando que Lula ainda não se posicionou sobre o resultado que coloca o aliado como vencedor, mas o partido dele, sim, reconhecendo o processo como legítimo.

“Todos precisam lembrar muito bem dessa postura da esquerda brasileira e do seu maior líder já nas eleições municipais desse ano”, alertou, acrescentando que “esse recado precisa ser dado”.

Horas antes da nota ser publicada, o deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG) fez um posicionamento no X (antigo Twitter) contrário ao partido. O petista afirmou que a “atuação de Maduro na Venezuela é a postura de um ditador”. O parlamentar foi o único da legenda a se posicionar contra o regime ditatorial publicamente.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), também criticou o processo eleitoral da Venezuela pouco antes da nota oficial do PT ser publicada, dizendo que a reeleição de Maduro, ao qual se referiu como ditador, levanta dúvidas ao “contrariar a vontade popular demonstrada nas pesquisas”.

Sem citar a nota do PT, Helder Barbalho (MDB), governador do Pará, afirmou que o momento pede “a busca de informações precisas e imparciais” e que a prioridade agora não é “fazer julgamentos políticos antecipados”.

“A eleição na Venezuela não pode ser usada nem para apoiar qualquer manipulação eleitoral e muito menos como pretexto para derrubar um governo eleito legitimamente. Os fatos é que tem de falar, sem qualquer viés político. A transparência, o rigor e não as ideologias é que deve conduzir o processo”, escreveu o governador nesta terça-feira, 30.

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