Passageiros relatam transtornos em horas de espera no bloqueio da Anhanguera: ‘Precisamos de ajuda’


Há registros de mais de 10 horas de espera dentro dos ônibus de viagem, sem comida e água

Por Redação
Atualização:

Os bloqueios organizados por caminhoneiros em diferentes estradas do Brasil, desde o resultado da eleição na noite de domingo, 30, têm gerado inúmeros transtornos para os passageiros que esperam longas horas dentro dos ônibus de viagem. Na rodovia Anhanguera, no interior de São Paulo, por exemplo, pessoas relatam que estão há mais de10 horas dentro dos veículos parados, sem comida e sem água.

“Pessoal, as pessoas aqui nos ônibus precisam de ajuda. Estamos há mais de 9h parados na Anhanguera, perto de Limeira. Tem idosos passando mal, crianças com fome, estamos racionando água, enquanto eles [os manifestantes] estão com sons ligados e fazendo churrasco. A gente não sabe mais o que fazer!”, escreveu a passageira Nathalia Cardoso, em seu perfil no Twitter, por volta da meia noite desta terça-feira, 01.

continua após a publicidade

Ao Estadão, por volta das 4h30, Nathalia confirmou que conseguiu chegar ao destino, São Paulo, após 14 horas de viagem - um percurso que, em condições normais, deveria durar apenas 2 horas e 30 minutos de ônibus.

De acordo com a mais recente atualização da CCR Autoban, concessionária responsável pela rodovia Anhanguera, há congestionamentos nas regiões de Limeira, Nova Odessa, Campinas e Jundiaí. Os primeiros bloqueios nessa estrada começaram na tarde desta segunda-feira, 31, e se estendem até a madrugada de terça-feira, 01, nos dois sentidos. Já são sete trechos interrompidos, causando cerca de 21 km de congestionamento.

continua após a publicidade

“Aqui dentro há idosos e crianças pequenas se queixando de fome e sede. Estamos abandonados à própria sorte. A Polícia Rodoviária Federal está agindo como organização criminosa”, disse Bruno Ribeiro, que também disse estar paralisado na Anhanguera. Na sequência, ele acrescentou: “Isso é praticamente um sequestro. Milhares de pessoas estão há quase 5 horas impedidas de voltar para casa, sem água, sem comida. É desumano o que está acontecendo, a justiça não pode deixar que os responsáveis saiam impunes”.

continua após a publicidade

Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram a movimentação dos manifestantes na rodovia bloqueada. Segurando a bandeira do Brasil, o grupo canta o Hino Nacional enquanto obstrui a passagem na via.

No início desta terça-feira, 01, a Polícia Rodoviária Federal informou que, até 1h da madrugada, havia 335 pontos de interdições, bloqueios ou manifestações em estradas em 24 Estados e no Distrito Federal. Os bloqueios ilegais são organizados por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL), que se recusam a aceitar o resultado das urnas que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como o próximo presidente.

continua após a publicidade

Na noite desta segunda, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Alexandre de Moraes, mandou as polícias acabarem com os bloqueios e autorizou a prisão do diretor geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, em caso de desobediência. Em seguida, a PRF anunciou que iniciou a operação para liberação das vias bloqueadas.

Os bloqueios organizados por caminhoneiros em diferentes estradas do Brasil, desde o resultado da eleição na noite de domingo, 30, têm gerado inúmeros transtornos para os passageiros que esperam longas horas dentro dos ônibus de viagem. Na rodovia Anhanguera, no interior de São Paulo, por exemplo, pessoas relatam que estão há mais de10 horas dentro dos veículos parados, sem comida e sem água.

“Pessoal, as pessoas aqui nos ônibus precisam de ajuda. Estamos há mais de 9h parados na Anhanguera, perto de Limeira. Tem idosos passando mal, crianças com fome, estamos racionando água, enquanto eles [os manifestantes] estão com sons ligados e fazendo churrasco. A gente não sabe mais o que fazer!”, escreveu a passageira Nathalia Cardoso, em seu perfil no Twitter, por volta da meia noite desta terça-feira, 01.

Ao Estadão, por volta das 4h30, Nathalia confirmou que conseguiu chegar ao destino, São Paulo, após 14 horas de viagem - um percurso que, em condições normais, deveria durar apenas 2 horas e 30 minutos de ônibus.

De acordo com a mais recente atualização da CCR Autoban, concessionária responsável pela rodovia Anhanguera, há congestionamentos nas regiões de Limeira, Nova Odessa, Campinas e Jundiaí. Os primeiros bloqueios nessa estrada começaram na tarde desta segunda-feira, 31, e se estendem até a madrugada de terça-feira, 01, nos dois sentidos. Já são sete trechos interrompidos, causando cerca de 21 km de congestionamento.

“Aqui dentro há idosos e crianças pequenas se queixando de fome e sede. Estamos abandonados à própria sorte. A Polícia Rodoviária Federal está agindo como organização criminosa”, disse Bruno Ribeiro, que também disse estar paralisado na Anhanguera. Na sequência, ele acrescentou: “Isso é praticamente um sequestro. Milhares de pessoas estão há quase 5 horas impedidas de voltar para casa, sem água, sem comida. É desumano o que está acontecendo, a justiça não pode deixar que os responsáveis saiam impunes”.

Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram a movimentação dos manifestantes na rodovia bloqueada. Segurando a bandeira do Brasil, o grupo canta o Hino Nacional enquanto obstrui a passagem na via.

No início desta terça-feira, 01, a Polícia Rodoviária Federal informou que, até 1h da madrugada, havia 335 pontos de interdições, bloqueios ou manifestações em estradas em 24 Estados e no Distrito Federal. Os bloqueios ilegais são organizados por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL), que se recusam a aceitar o resultado das urnas que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como o próximo presidente.

Na noite desta segunda, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Alexandre de Moraes, mandou as polícias acabarem com os bloqueios e autorizou a prisão do diretor geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, em caso de desobediência. Em seguida, a PRF anunciou que iniciou a operação para liberação das vias bloqueadas.

Os bloqueios organizados por caminhoneiros em diferentes estradas do Brasil, desde o resultado da eleição na noite de domingo, 30, têm gerado inúmeros transtornos para os passageiros que esperam longas horas dentro dos ônibus de viagem. Na rodovia Anhanguera, no interior de São Paulo, por exemplo, pessoas relatam que estão há mais de10 horas dentro dos veículos parados, sem comida e sem água.

“Pessoal, as pessoas aqui nos ônibus precisam de ajuda. Estamos há mais de 9h parados na Anhanguera, perto de Limeira. Tem idosos passando mal, crianças com fome, estamos racionando água, enquanto eles [os manifestantes] estão com sons ligados e fazendo churrasco. A gente não sabe mais o que fazer!”, escreveu a passageira Nathalia Cardoso, em seu perfil no Twitter, por volta da meia noite desta terça-feira, 01.

Ao Estadão, por volta das 4h30, Nathalia confirmou que conseguiu chegar ao destino, São Paulo, após 14 horas de viagem - um percurso que, em condições normais, deveria durar apenas 2 horas e 30 minutos de ônibus.

De acordo com a mais recente atualização da CCR Autoban, concessionária responsável pela rodovia Anhanguera, há congestionamentos nas regiões de Limeira, Nova Odessa, Campinas e Jundiaí. Os primeiros bloqueios nessa estrada começaram na tarde desta segunda-feira, 31, e se estendem até a madrugada de terça-feira, 01, nos dois sentidos. Já são sete trechos interrompidos, causando cerca de 21 km de congestionamento.

“Aqui dentro há idosos e crianças pequenas se queixando de fome e sede. Estamos abandonados à própria sorte. A Polícia Rodoviária Federal está agindo como organização criminosa”, disse Bruno Ribeiro, que também disse estar paralisado na Anhanguera. Na sequência, ele acrescentou: “Isso é praticamente um sequestro. Milhares de pessoas estão há quase 5 horas impedidas de voltar para casa, sem água, sem comida. É desumano o que está acontecendo, a justiça não pode deixar que os responsáveis saiam impunes”.

Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram a movimentação dos manifestantes na rodovia bloqueada. Segurando a bandeira do Brasil, o grupo canta o Hino Nacional enquanto obstrui a passagem na via.

No início desta terça-feira, 01, a Polícia Rodoviária Federal informou que, até 1h da madrugada, havia 335 pontos de interdições, bloqueios ou manifestações em estradas em 24 Estados e no Distrito Federal. Os bloqueios ilegais são organizados por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL), que se recusam a aceitar o resultado das urnas que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como o próximo presidente.

Na noite desta segunda, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Alexandre de Moraes, mandou as polícias acabarem com os bloqueios e autorizou a prisão do diretor geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, em caso de desobediência. Em seguida, a PRF anunciou que iniciou a operação para liberação das vias bloqueadas.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.