Passo a passo do assassinato de petista por bolsonarista em Foz do Iguaçu, segundo a Polícia Civil


Delegada responsável pela investigação afasta motivação política e diz que é ‘difícil falar em crime de ódio’

Por Manoela Bonaldo, Pepita Ortega e Bruno Zanette
Atualização:

FOZ DO IGUAÇU - Após investigação realizada pela Polícia Civil do Paraná, a delegada Camila Cecconello afirmou que o assassinato do tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda, cometido pelo agente penal e apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) Jorge Guaranho teve “motivo torpe” e descreveu os momentos que antecederam o crime. Segundo a delegada, Guaranho foi indiciado por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e por causar perigo comum. As declarações foram feitas em coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira, 15.

Dirigentes do PT, entre eles a presidente do partido, Gleisi Hoffmann, prestam homenagem a Marcelo Arruda, assassinado em Foz do Iguaçu Foto: Christian Rizzi /Reuters

Ao longo das investigações, a Polícia Civil realizou 18 oitivas de testemunhas sobre o caso, segundo a Secretaria da Segurança Pública e a Polícia Civil do Paraná. Foram colhidos depoimentos de testemunhas que estavam no local onde Arruda foi morto, familiares do guarda municipal e também de Jorge Guaranho. Os investigadores também analisaram imagens de câmeras e informaram terem cumprido “diligências complementares”. O relatório foi encaminhado ao Ministério Público do Paraná, que pode oferecer denúncia contra Guaranho.

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Descoberta da festa

Conforme relato da delegada, Guaranho estava em um churrasco, em que consumia bebidas alcoólicas, quando ficou sabendo da festa cujo tema era o Partido dos Trabalhadores. Ele conseguiu a informação através de uma pessoa que também estava no churrasco e tinha acesso às câmeras de monitoramento da Associação Recreativa e Esportiva da Segurança Física (Aresf), onde a festa petista acontecia.

Ida ao local

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Guaranho teria saído do churrasco em direção ao clube acompanhado de sua esposa e de uma criança pequena. A delegada relata que, quando ele chegou ao local de carro, que tocava uma música referente à campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL), o guarda municipal e tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, saiu da festa e verificou quem havia chegado no local.

Início da briga

Iniciou-se, então, uma discussão em que ambos defendem suas posições políticas; um apoia Bolsonaro e é contra Lula, e vice-versa, diz a delegada. Num determinado momento, Arruda teria pegado um punhado de terra e lançado sobre Guaranho, que saca a arma. Após pedido da mulher, nervosa com o desenrolar da situação, o casal foi embora da festa.

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Guaranho decide voltar

Mesmo após pedido da mulher para que não retornasse, Guaranho voltou ao clube, encontrou o portão fechado, mas conseguiu entrar no local. Ao descobrir a chegada de Guaranho, Arruda teria carregado sua arma.

Briga

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Os dois sacaram suas armas. Eles teriam ficado por cerca de três a quatro segundos dizendo um para o outro para que baixasse a arma, até que Guaranho começou os primeiros disparos contra Arruda, que caí no chão e revida. Ambos ficaram feridos e o socorro foi acionado.

Delegada afasta motivação política

“Nesse primeiro momento fica muito claro que houve uma provocação e discussão em razão de ideologias e opiniões políticas. Agora, quando ele retorna para casa e resolve voltar, não há provas nos autos suficientes que indiquem que ele voltou porque queria cometer um crime de ódio contra uma pessoa ou pessoas de outro político que não o dele”, afirmou a delegada.

FOZ DO IGUAÇU - Após investigação realizada pela Polícia Civil do Paraná, a delegada Camila Cecconello afirmou que o assassinato do tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda, cometido pelo agente penal e apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) Jorge Guaranho teve “motivo torpe” e descreveu os momentos que antecederam o crime. Segundo a delegada, Guaranho foi indiciado por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e por causar perigo comum. As declarações foram feitas em coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira, 15.

Dirigentes do PT, entre eles a presidente do partido, Gleisi Hoffmann, prestam homenagem a Marcelo Arruda, assassinado em Foz do Iguaçu Foto: Christian Rizzi /Reuters

Ao longo das investigações, a Polícia Civil realizou 18 oitivas de testemunhas sobre o caso, segundo a Secretaria da Segurança Pública e a Polícia Civil do Paraná. Foram colhidos depoimentos de testemunhas que estavam no local onde Arruda foi morto, familiares do guarda municipal e também de Jorge Guaranho. Os investigadores também analisaram imagens de câmeras e informaram terem cumprido “diligências complementares”. O relatório foi encaminhado ao Ministério Público do Paraná, que pode oferecer denúncia contra Guaranho.

Descoberta da festa

Conforme relato da delegada, Guaranho estava em um churrasco, em que consumia bebidas alcoólicas, quando ficou sabendo da festa cujo tema era o Partido dos Trabalhadores. Ele conseguiu a informação através de uma pessoa que também estava no churrasco e tinha acesso às câmeras de monitoramento da Associação Recreativa e Esportiva da Segurança Física (Aresf), onde a festa petista acontecia.

Ida ao local

Guaranho teria saído do churrasco em direção ao clube acompanhado de sua esposa e de uma criança pequena. A delegada relata que, quando ele chegou ao local de carro, que tocava uma música referente à campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL), o guarda municipal e tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, saiu da festa e verificou quem havia chegado no local.

Início da briga

Iniciou-se, então, uma discussão em que ambos defendem suas posições políticas; um apoia Bolsonaro e é contra Lula, e vice-versa, diz a delegada. Num determinado momento, Arruda teria pegado um punhado de terra e lançado sobre Guaranho, que saca a arma. Após pedido da mulher, nervosa com o desenrolar da situação, o casal foi embora da festa.

Guaranho decide voltar

Mesmo após pedido da mulher para que não retornasse, Guaranho voltou ao clube, encontrou o portão fechado, mas conseguiu entrar no local. Ao descobrir a chegada de Guaranho, Arruda teria carregado sua arma.

Briga

Os dois sacaram suas armas. Eles teriam ficado por cerca de três a quatro segundos dizendo um para o outro para que baixasse a arma, até que Guaranho começou os primeiros disparos contra Arruda, que caí no chão e revida. Ambos ficaram feridos e o socorro foi acionado.

Delegada afasta motivação política

“Nesse primeiro momento fica muito claro que houve uma provocação e discussão em razão de ideologias e opiniões políticas. Agora, quando ele retorna para casa e resolve voltar, não há provas nos autos suficientes que indiquem que ele voltou porque queria cometer um crime de ódio contra uma pessoa ou pessoas de outro político que não o dele”, afirmou a delegada.

FOZ DO IGUAÇU - Após investigação realizada pela Polícia Civil do Paraná, a delegada Camila Cecconello afirmou que o assassinato do tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda, cometido pelo agente penal e apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) Jorge Guaranho teve “motivo torpe” e descreveu os momentos que antecederam o crime. Segundo a delegada, Guaranho foi indiciado por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e por causar perigo comum. As declarações foram feitas em coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira, 15.

Dirigentes do PT, entre eles a presidente do partido, Gleisi Hoffmann, prestam homenagem a Marcelo Arruda, assassinado em Foz do Iguaçu Foto: Christian Rizzi /Reuters

Ao longo das investigações, a Polícia Civil realizou 18 oitivas de testemunhas sobre o caso, segundo a Secretaria da Segurança Pública e a Polícia Civil do Paraná. Foram colhidos depoimentos de testemunhas que estavam no local onde Arruda foi morto, familiares do guarda municipal e também de Jorge Guaranho. Os investigadores também analisaram imagens de câmeras e informaram terem cumprido “diligências complementares”. O relatório foi encaminhado ao Ministério Público do Paraná, que pode oferecer denúncia contra Guaranho.

Descoberta da festa

Conforme relato da delegada, Guaranho estava em um churrasco, em que consumia bebidas alcoólicas, quando ficou sabendo da festa cujo tema era o Partido dos Trabalhadores. Ele conseguiu a informação através de uma pessoa que também estava no churrasco e tinha acesso às câmeras de monitoramento da Associação Recreativa e Esportiva da Segurança Física (Aresf), onde a festa petista acontecia.

Ida ao local

Guaranho teria saído do churrasco em direção ao clube acompanhado de sua esposa e de uma criança pequena. A delegada relata que, quando ele chegou ao local de carro, que tocava uma música referente à campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL), o guarda municipal e tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, saiu da festa e verificou quem havia chegado no local.

Início da briga

Iniciou-se, então, uma discussão em que ambos defendem suas posições políticas; um apoia Bolsonaro e é contra Lula, e vice-versa, diz a delegada. Num determinado momento, Arruda teria pegado um punhado de terra e lançado sobre Guaranho, que saca a arma. Após pedido da mulher, nervosa com o desenrolar da situação, o casal foi embora da festa.

Guaranho decide voltar

Mesmo após pedido da mulher para que não retornasse, Guaranho voltou ao clube, encontrou o portão fechado, mas conseguiu entrar no local. Ao descobrir a chegada de Guaranho, Arruda teria carregado sua arma.

Briga

Os dois sacaram suas armas. Eles teriam ficado por cerca de três a quatro segundos dizendo um para o outro para que baixasse a arma, até que Guaranho começou os primeiros disparos contra Arruda, que caí no chão e revida. Ambos ficaram feridos e o socorro foi acionado.

Delegada afasta motivação política

“Nesse primeiro momento fica muito claro que houve uma provocação e discussão em razão de ideologias e opiniões políticas. Agora, quando ele retorna para casa e resolve voltar, não há provas nos autos suficientes que indiquem que ele voltou porque queria cometer um crime de ódio contra uma pessoa ou pessoas de outro político que não o dele”, afirmou a delegada.

FOZ DO IGUAÇU - Após investigação realizada pela Polícia Civil do Paraná, a delegada Camila Cecconello afirmou que o assassinato do tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda, cometido pelo agente penal e apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) Jorge Guaranho teve “motivo torpe” e descreveu os momentos que antecederam o crime. Segundo a delegada, Guaranho foi indiciado por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e por causar perigo comum. As declarações foram feitas em coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira, 15.

Dirigentes do PT, entre eles a presidente do partido, Gleisi Hoffmann, prestam homenagem a Marcelo Arruda, assassinado em Foz do Iguaçu Foto: Christian Rizzi /Reuters

Ao longo das investigações, a Polícia Civil realizou 18 oitivas de testemunhas sobre o caso, segundo a Secretaria da Segurança Pública e a Polícia Civil do Paraná. Foram colhidos depoimentos de testemunhas que estavam no local onde Arruda foi morto, familiares do guarda municipal e também de Jorge Guaranho. Os investigadores também analisaram imagens de câmeras e informaram terem cumprido “diligências complementares”. O relatório foi encaminhado ao Ministério Público do Paraná, que pode oferecer denúncia contra Guaranho.

Descoberta da festa

Conforme relato da delegada, Guaranho estava em um churrasco, em que consumia bebidas alcoólicas, quando ficou sabendo da festa cujo tema era o Partido dos Trabalhadores. Ele conseguiu a informação através de uma pessoa que também estava no churrasco e tinha acesso às câmeras de monitoramento da Associação Recreativa e Esportiva da Segurança Física (Aresf), onde a festa petista acontecia.

Ida ao local

Guaranho teria saído do churrasco em direção ao clube acompanhado de sua esposa e de uma criança pequena. A delegada relata que, quando ele chegou ao local de carro, que tocava uma música referente à campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL), o guarda municipal e tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, saiu da festa e verificou quem havia chegado no local.

Início da briga

Iniciou-se, então, uma discussão em que ambos defendem suas posições políticas; um apoia Bolsonaro e é contra Lula, e vice-versa, diz a delegada. Num determinado momento, Arruda teria pegado um punhado de terra e lançado sobre Guaranho, que saca a arma. Após pedido da mulher, nervosa com o desenrolar da situação, o casal foi embora da festa.

Guaranho decide voltar

Mesmo após pedido da mulher para que não retornasse, Guaranho voltou ao clube, encontrou o portão fechado, mas conseguiu entrar no local. Ao descobrir a chegada de Guaranho, Arruda teria carregado sua arma.

Briga

Os dois sacaram suas armas. Eles teriam ficado por cerca de três a quatro segundos dizendo um para o outro para que baixasse a arma, até que Guaranho começou os primeiros disparos contra Arruda, que caí no chão e revida. Ambos ficaram feridos e o socorro foi acionado.

Delegada afasta motivação política

“Nesse primeiro momento fica muito claro que houve uma provocação e discussão em razão de ideologias e opiniões políticas. Agora, quando ele retorna para casa e resolve voltar, não há provas nos autos suficientes que indiquem que ele voltou porque queria cometer um crime de ódio contra uma pessoa ou pessoas de outro político que não o dele”, afirmou a delegada.

FOZ DO IGUAÇU - Após investigação realizada pela Polícia Civil do Paraná, a delegada Camila Cecconello afirmou que o assassinato do tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda, cometido pelo agente penal e apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) Jorge Guaranho teve “motivo torpe” e descreveu os momentos que antecederam o crime. Segundo a delegada, Guaranho foi indiciado por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e por causar perigo comum. As declarações foram feitas em coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira, 15.

Dirigentes do PT, entre eles a presidente do partido, Gleisi Hoffmann, prestam homenagem a Marcelo Arruda, assassinado em Foz do Iguaçu Foto: Christian Rizzi /Reuters

Ao longo das investigações, a Polícia Civil realizou 18 oitivas de testemunhas sobre o caso, segundo a Secretaria da Segurança Pública e a Polícia Civil do Paraná. Foram colhidos depoimentos de testemunhas que estavam no local onde Arruda foi morto, familiares do guarda municipal e também de Jorge Guaranho. Os investigadores também analisaram imagens de câmeras e informaram terem cumprido “diligências complementares”. O relatório foi encaminhado ao Ministério Público do Paraná, que pode oferecer denúncia contra Guaranho.

Descoberta da festa

Conforme relato da delegada, Guaranho estava em um churrasco, em que consumia bebidas alcoólicas, quando ficou sabendo da festa cujo tema era o Partido dos Trabalhadores. Ele conseguiu a informação através de uma pessoa que também estava no churrasco e tinha acesso às câmeras de monitoramento da Associação Recreativa e Esportiva da Segurança Física (Aresf), onde a festa petista acontecia.

Ida ao local

Guaranho teria saído do churrasco em direção ao clube acompanhado de sua esposa e de uma criança pequena. A delegada relata que, quando ele chegou ao local de carro, que tocava uma música referente à campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL), o guarda municipal e tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, saiu da festa e verificou quem havia chegado no local.

Início da briga

Iniciou-se, então, uma discussão em que ambos defendem suas posições políticas; um apoia Bolsonaro e é contra Lula, e vice-versa, diz a delegada. Num determinado momento, Arruda teria pegado um punhado de terra e lançado sobre Guaranho, que saca a arma. Após pedido da mulher, nervosa com o desenrolar da situação, o casal foi embora da festa.

Guaranho decide voltar

Mesmo após pedido da mulher para que não retornasse, Guaranho voltou ao clube, encontrou o portão fechado, mas conseguiu entrar no local. Ao descobrir a chegada de Guaranho, Arruda teria carregado sua arma.

Briga

Os dois sacaram suas armas. Eles teriam ficado por cerca de três a quatro segundos dizendo um para o outro para que baixasse a arma, até que Guaranho começou os primeiros disparos contra Arruda, que caí no chão e revida. Ambos ficaram feridos e o socorro foi acionado.

Delegada afasta motivação política

“Nesse primeiro momento fica muito claro que houve uma provocação e discussão em razão de ideologias e opiniões políticas. Agora, quando ele retorna para casa e resolve voltar, não há provas nos autos suficientes que indiquem que ele voltou porque queria cometer um crime de ódio contra uma pessoa ou pessoas de outro político que não o dele”, afirmou a delegada.

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