Pastor evangélico que apoiou Lula nas eleições pede ajuda financeira a fiéis


Sem espaço no governo, Paulo Marcelo Schallenberger pediu aos seus seguidores que comprassem seu e-book e disse que está passando por ‘momento de saúde delicado’

Por Isabella Alonso Panho

O pastor evangélico Paulo Marcelo Schallenberger, que fez campanha a favor de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas últimas eleições presidenciais, publicou um apelo nas suas redes sociais por ajuda financeira dos seus seguidores. Ele disse que está passando por um problema de saúde e disponibilizou sua chave pix para vender o próprio e-book por R$ 13.

O pastor evangélico Paulo Marcelo Schallenberger durante a campanha, ao lado do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) Foto: Reprodução/Instagram/@prpaulomarcelo

Além de ter o principal nome evangélico na campanha petista, Schallenberger, que se apresenta apenas como pastor Paulo Marcelo, chegou a ser cotado para assumir uma secretaria que contemplaria os evangélicos no governo. A ideia nunca saiu do papel e a presidente da sigla, Gleisi Hoffmann, disse em entrevista ao Estadão que a proposta estava descartada.

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“Nunca imaginaria dizer o que vou dizer aqui agora. (...) Eu queria confessar que estou passando um momento de saúde muito delicado. Emagreci sete quilos em trinta dias. Mas não é nada tão grave, vai se resolver. Eu precisaria muito da sua ajuda, da sua mão estendida”, disse o pastor Paulo Marcelo nas redes sociais.

O livro se chama “Vencendo as dificuldades da vida” e foi escrito pelo religioso em 2020. Na publicação, usuários criticaram-no pelo apoio a Lula e falaram para ele pedir ajuda ao presidente. Dias depois, ele publicou o trecho de uma live com o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Paulo Pimenta. O tema da conversa foi a relação da esquerda com os evangélicos.

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Durante a campanha à presidência, Lula tentou se aproximar dos evangélicos, eleitorado mais próximo de Jair Bolsonaro (PL), que foi seu adversário. Na reta final da campanha, o petista chegou a ir a um culto e publicou uma carta direcionada aos evangélicos. Passado quase um ano do governo, a aproximação como grupo continua incipiente.

Já no governo de transição, os evangélicos ficaram sem espaço no governo. Houve uma discussão sobre a criação de uma Secretaria para o Diálogo Religioso, que ficou engavetada. Na época, o diálogo com os evangélicos e com outras religiões ficou sob responsabilidade do Conselho de Participação Social, que aglutinou demandas de movimentos sociais.

Na reta final da campanha, Lula tentou se aproximar dos evangélicos  Foto: André Coelho/EFE
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Além de ter sido o principal nome evangélico na campanha de Lula, o pastor Paulo Marcelo lançou a sua própria candidatura para deputado federal por São Paulo, pelo Solidariedade. No registro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não há patrimônio declarado. O pastor ficou como suplente. Antes disso, em 2020, ele se candidatou a vereador pelo Podemos.

Um levantamento do Datafolha feito em maio deste ano mostrou que o segmento evangélico lidera a rejeição ao atual governo. Lula tem empreendido esforços discretos para aproximar o grupo, evitando entrar em assuntos polêmicos e caros para os religiosos, como aborto e drogas, e mantendo o diálogo aberto com parlamentares da bancada evangélica.

A reforma ministerial feita para acomodar o Centrão na Esplanada dos Ministérios trouxe para dentro do governo o Republicanos, partido presidido pelo deputado federal Marcos Pereira, que também é pastor da Igreja Universal do Reino de Deus.

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A reportagem procurou a presidência através da Secom, mas não obteve resposta. O pastor Paulo Marcelo foi procurado através da sua assessoria, por mensagens e por ligações, mas também não atendeu ao Estadão.

O pastor evangélico Paulo Marcelo Schallenberger, que fez campanha a favor de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas últimas eleições presidenciais, publicou um apelo nas suas redes sociais por ajuda financeira dos seus seguidores. Ele disse que está passando por um problema de saúde e disponibilizou sua chave pix para vender o próprio e-book por R$ 13.

O pastor evangélico Paulo Marcelo Schallenberger durante a campanha, ao lado do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) Foto: Reprodução/Instagram/@prpaulomarcelo

Além de ter o principal nome evangélico na campanha petista, Schallenberger, que se apresenta apenas como pastor Paulo Marcelo, chegou a ser cotado para assumir uma secretaria que contemplaria os evangélicos no governo. A ideia nunca saiu do papel e a presidente da sigla, Gleisi Hoffmann, disse em entrevista ao Estadão que a proposta estava descartada.

“Nunca imaginaria dizer o que vou dizer aqui agora. (...) Eu queria confessar que estou passando um momento de saúde muito delicado. Emagreci sete quilos em trinta dias. Mas não é nada tão grave, vai se resolver. Eu precisaria muito da sua ajuda, da sua mão estendida”, disse o pastor Paulo Marcelo nas redes sociais.

O livro se chama “Vencendo as dificuldades da vida” e foi escrito pelo religioso em 2020. Na publicação, usuários criticaram-no pelo apoio a Lula e falaram para ele pedir ajuda ao presidente. Dias depois, ele publicou o trecho de uma live com o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Paulo Pimenta. O tema da conversa foi a relação da esquerda com os evangélicos.

Durante a campanha à presidência, Lula tentou se aproximar dos evangélicos, eleitorado mais próximo de Jair Bolsonaro (PL), que foi seu adversário. Na reta final da campanha, o petista chegou a ir a um culto e publicou uma carta direcionada aos evangélicos. Passado quase um ano do governo, a aproximação como grupo continua incipiente.

Já no governo de transição, os evangélicos ficaram sem espaço no governo. Houve uma discussão sobre a criação de uma Secretaria para o Diálogo Religioso, que ficou engavetada. Na época, o diálogo com os evangélicos e com outras religiões ficou sob responsabilidade do Conselho de Participação Social, que aglutinou demandas de movimentos sociais.

Na reta final da campanha, Lula tentou se aproximar dos evangélicos  Foto: André Coelho/EFE

Além de ter sido o principal nome evangélico na campanha de Lula, o pastor Paulo Marcelo lançou a sua própria candidatura para deputado federal por São Paulo, pelo Solidariedade. No registro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não há patrimônio declarado. O pastor ficou como suplente. Antes disso, em 2020, ele se candidatou a vereador pelo Podemos.

Um levantamento do Datafolha feito em maio deste ano mostrou que o segmento evangélico lidera a rejeição ao atual governo. Lula tem empreendido esforços discretos para aproximar o grupo, evitando entrar em assuntos polêmicos e caros para os religiosos, como aborto e drogas, e mantendo o diálogo aberto com parlamentares da bancada evangélica.

A reforma ministerial feita para acomodar o Centrão na Esplanada dos Ministérios trouxe para dentro do governo o Republicanos, partido presidido pelo deputado federal Marcos Pereira, que também é pastor da Igreja Universal do Reino de Deus.

A reportagem procurou a presidência através da Secom, mas não obteve resposta. O pastor Paulo Marcelo foi procurado através da sua assessoria, por mensagens e por ligações, mas também não atendeu ao Estadão.

O pastor evangélico Paulo Marcelo Schallenberger, que fez campanha a favor de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas últimas eleições presidenciais, publicou um apelo nas suas redes sociais por ajuda financeira dos seus seguidores. Ele disse que está passando por um problema de saúde e disponibilizou sua chave pix para vender o próprio e-book por R$ 13.

O pastor evangélico Paulo Marcelo Schallenberger durante a campanha, ao lado do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) Foto: Reprodução/Instagram/@prpaulomarcelo

Além de ter o principal nome evangélico na campanha petista, Schallenberger, que se apresenta apenas como pastor Paulo Marcelo, chegou a ser cotado para assumir uma secretaria que contemplaria os evangélicos no governo. A ideia nunca saiu do papel e a presidente da sigla, Gleisi Hoffmann, disse em entrevista ao Estadão que a proposta estava descartada.

“Nunca imaginaria dizer o que vou dizer aqui agora. (...) Eu queria confessar que estou passando um momento de saúde muito delicado. Emagreci sete quilos em trinta dias. Mas não é nada tão grave, vai se resolver. Eu precisaria muito da sua ajuda, da sua mão estendida”, disse o pastor Paulo Marcelo nas redes sociais.

O livro se chama “Vencendo as dificuldades da vida” e foi escrito pelo religioso em 2020. Na publicação, usuários criticaram-no pelo apoio a Lula e falaram para ele pedir ajuda ao presidente. Dias depois, ele publicou o trecho de uma live com o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Paulo Pimenta. O tema da conversa foi a relação da esquerda com os evangélicos.

Durante a campanha à presidência, Lula tentou se aproximar dos evangélicos, eleitorado mais próximo de Jair Bolsonaro (PL), que foi seu adversário. Na reta final da campanha, o petista chegou a ir a um culto e publicou uma carta direcionada aos evangélicos. Passado quase um ano do governo, a aproximação como grupo continua incipiente.

Já no governo de transição, os evangélicos ficaram sem espaço no governo. Houve uma discussão sobre a criação de uma Secretaria para o Diálogo Religioso, que ficou engavetada. Na época, o diálogo com os evangélicos e com outras religiões ficou sob responsabilidade do Conselho de Participação Social, que aglutinou demandas de movimentos sociais.

Na reta final da campanha, Lula tentou se aproximar dos evangélicos  Foto: André Coelho/EFE

Além de ter sido o principal nome evangélico na campanha de Lula, o pastor Paulo Marcelo lançou a sua própria candidatura para deputado federal por São Paulo, pelo Solidariedade. No registro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não há patrimônio declarado. O pastor ficou como suplente. Antes disso, em 2020, ele se candidatou a vereador pelo Podemos.

Um levantamento do Datafolha feito em maio deste ano mostrou que o segmento evangélico lidera a rejeição ao atual governo. Lula tem empreendido esforços discretos para aproximar o grupo, evitando entrar em assuntos polêmicos e caros para os religiosos, como aborto e drogas, e mantendo o diálogo aberto com parlamentares da bancada evangélica.

A reforma ministerial feita para acomodar o Centrão na Esplanada dos Ministérios trouxe para dentro do governo o Republicanos, partido presidido pelo deputado federal Marcos Pereira, que também é pastor da Igreja Universal do Reino de Deus.

A reportagem procurou a presidência através da Secom, mas não obteve resposta. O pastor Paulo Marcelo foi procurado através da sua assessoria, por mensagens e por ligações, mas também não atendeu ao Estadão.

O pastor evangélico Paulo Marcelo Schallenberger, que fez campanha a favor de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas últimas eleições presidenciais, publicou um apelo nas suas redes sociais por ajuda financeira dos seus seguidores. Ele disse que está passando por um problema de saúde e disponibilizou sua chave pix para vender o próprio e-book por R$ 13.

O pastor evangélico Paulo Marcelo Schallenberger durante a campanha, ao lado do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) Foto: Reprodução/Instagram/@prpaulomarcelo

Além de ter o principal nome evangélico na campanha petista, Schallenberger, que se apresenta apenas como pastor Paulo Marcelo, chegou a ser cotado para assumir uma secretaria que contemplaria os evangélicos no governo. A ideia nunca saiu do papel e a presidente da sigla, Gleisi Hoffmann, disse em entrevista ao Estadão que a proposta estava descartada.

“Nunca imaginaria dizer o que vou dizer aqui agora. (...) Eu queria confessar que estou passando um momento de saúde muito delicado. Emagreci sete quilos em trinta dias. Mas não é nada tão grave, vai se resolver. Eu precisaria muito da sua ajuda, da sua mão estendida”, disse o pastor Paulo Marcelo nas redes sociais.

O livro se chama “Vencendo as dificuldades da vida” e foi escrito pelo religioso em 2020. Na publicação, usuários criticaram-no pelo apoio a Lula e falaram para ele pedir ajuda ao presidente. Dias depois, ele publicou o trecho de uma live com o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Paulo Pimenta. O tema da conversa foi a relação da esquerda com os evangélicos.

Durante a campanha à presidência, Lula tentou se aproximar dos evangélicos, eleitorado mais próximo de Jair Bolsonaro (PL), que foi seu adversário. Na reta final da campanha, o petista chegou a ir a um culto e publicou uma carta direcionada aos evangélicos. Passado quase um ano do governo, a aproximação como grupo continua incipiente.

Já no governo de transição, os evangélicos ficaram sem espaço no governo. Houve uma discussão sobre a criação de uma Secretaria para o Diálogo Religioso, que ficou engavetada. Na época, o diálogo com os evangélicos e com outras religiões ficou sob responsabilidade do Conselho de Participação Social, que aglutinou demandas de movimentos sociais.

Na reta final da campanha, Lula tentou se aproximar dos evangélicos  Foto: André Coelho/EFE

Além de ter sido o principal nome evangélico na campanha de Lula, o pastor Paulo Marcelo lançou a sua própria candidatura para deputado federal por São Paulo, pelo Solidariedade. No registro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não há patrimônio declarado. O pastor ficou como suplente. Antes disso, em 2020, ele se candidatou a vereador pelo Podemos.

Um levantamento do Datafolha feito em maio deste ano mostrou que o segmento evangélico lidera a rejeição ao atual governo. Lula tem empreendido esforços discretos para aproximar o grupo, evitando entrar em assuntos polêmicos e caros para os religiosos, como aborto e drogas, e mantendo o diálogo aberto com parlamentares da bancada evangélica.

A reforma ministerial feita para acomodar o Centrão na Esplanada dos Ministérios trouxe para dentro do governo o Republicanos, partido presidido pelo deputado federal Marcos Pereira, que também é pastor da Igreja Universal do Reino de Deus.

A reportagem procurou a presidência através da Secom, mas não obteve resposta. O pastor Paulo Marcelo foi procurado através da sua assessoria, por mensagens e por ligações, mas também não atendeu ao Estadão.

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