‘A gente nem sabe para que lado se mexer’, diz Paulo Pimenta sobre desastre no Rio Grande do Sul


Declaração ocorreu em reunião on-line do Conselhão; ao ‘Estadão’, o ministro disse que fala não foi sobre ações do governo e está ‘completamente retirada de contexto’

Por Karina Ferreira

O ministro de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, disse nesta quinta-feira, 16, que “cada hora aparece um problema novo” e “a gente não sabe nem para que lado se mexer”, citando os estragos causados pelas enchentes no território gaúcho. A declaração ocorreu em reunião on-line do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, o Conselhão, para tratar sobre medidas no Estado.

“Os prefeitos já estão falando aqui em soluções de barraca… Apoio das Forças Armadas, Saúde… Enfim, cenário de guerra, mesmo. Então, é uma questão muito complexa. Eu acho que, quando a gente fala da maneira que eu estou falando, a gente não sabe nem para que lado se mexer. Eu estou mais ou menos assim no momento. Cada hora aparece um problema novo numa área”, disse o ministro.

O vídeo com a fala do ministro foi publicado pelo site O Antagonista nesta sexta-feira, 17, em um trecho de 1 minuto e 29 segundos. Não houve transmissão pública da reunião.

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Ao Estadão, Pimenta afirmou que a fala dele foi “retirada de contexto” e que cortaram a declaração completa. O ministro disse que não se referia às medidas do governo federal, mas que estava respondendo a uma pergunta de como o Conselhão poderia contribuir com as ações e em que áreas.

Paulo Pimenta, ministro de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Também na reunião, Pimenta sugeriu o foco da reconstrução em uma área por vez. “Eu acho que nós tínhamos que tentar focar uma área específica e tentar construir alguma coisa que pudesse ter um resultado concreto de alguma área específica. Não sei exatamente que área seria essa, mas se a gente pudesse pensar uma estratégia de uma ação para alguma coisa que pudesse mobilizar o esforço para ajudar a resolver uma situação, seria muito importante”, disse.

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Ao Estadão, Pimenta disse que, com o “a gente”, se referia ao Conselhão, e não ao governo federal. Ele afirmou que participou da abertura da reunião, expondo as ações prioritárias do governo e respondendo a questões. Depois, deixou a sala.

Na gravação, aparecem dois monitores onde se vê o layout de chamada em vídeo, em que outros membros do Conselhão participam. Pimenta aparece fisicamente ao lado do ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes.

Embora a gravação tenha o logotipo do CanalGov, o vídeo não está disponível no canal do YouTube do governo. Pimenta afirmou que a reunião não foi transmitida ao vivo. A Secretaria de Relações Institucionais (SRI) da Presidência da República foi questionada sobre a reunião, mas não respondeu.

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Gaúcho, Pimenta foi nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para intermediar os trabalhos do governo federal e do governo estadual na reconstrução do Rio Grande do Sul. Segundo o ministro da Casa Civil, Rui Costa, a ideia do governo Lula é que a pasta tenha caráter excepcional, com atuação prevista até o “fim do estado de calamidade” na região.

O nome de Pimenta não foi bem recebido pelo governo estadual, como mostrou o Estadão. Na avaliação da gestão gaúcha, o presidente Lula quer capitalizar o nome do ministro para algum cargo majoritário no Estado em 2026.

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O ministro afirmou que no início da reunião apresentou ao Conselhão o planejamento de trabalho e as prioridades do governo, incluindo o plano de trazer bombas de São Paulo, Ceará e Alagoas, com o auxílio das Forças Armadas, para ajudar no escoamento da água acumulada nas cidades.

O ministro de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, disse nesta quinta-feira, 16, que “cada hora aparece um problema novo” e “a gente não sabe nem para que lado se mexer”, citando os estragos causados pelas enchentes no território gaúcho. A declaração ocorreu em reunião on-line do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, o Conselhão, para tratar sobre medidas no Estado.

“Os prefeitos já estão falando aqui em soluções de barraca… Apoio das Forças Armadas, Saúde… Enfim, cenário de guerra, mesmo. Então, é uma questão muito complexa. Eu acho que, quando a gente fala da maneira que eu estou falando, a gente não sabe nem para que lado se mexer. Eu estou mais ou menos assim no momento. Cada hora aparece um problema novo numa área”, disse o ministro.

O vídeo com a fala do ministro foi publicado pelo site O Antagonista nesta sexta-feira, 17, em um trecho de 1 minuto e 29 segundos. Não houve transmissão pública da reunião.

Ao Estadão, Pimenta afirmou que a fala dele foi “retirada de contexto” e que cortaram a declaração completa. O ministro disse que não se referia às medidas do governo federal, mas que estava respondendo a uma pergunta de como o Conselhão poderia contribuir com as ações e em que áreas.

Paulo Pimenta, ministro de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Também na reunião, Pimenta sugeriu o foco da reconstrução em uma área por vez. “Eu acho que nós tínhamos que tentar focar uma área específica e tentar construir alguma coisa que pudesse ter um resultado concreto de alguma área específica. Não sei exatamente que área seria essa, mas se a gente pudesse pensar uma estratégia de uma ação para alguma coisa que pudesse mobilizar o esforço para ajudar a resolver uma situação, seria muito importante”, disse.

Ao Estadão, Pimenta disse que, com o “a gente”, se referia ao Conselhão, e não ao governo federal. Ele afirmou que participou da abertura da reunião, expondo as ações prioritárias do governo e respondendo a questões. Depois, deixou a sala.

Na gravação, aparecem dois monitores onde se vê o layout de chamada em vídeo, em que outros membros do Conselhão participam. Pimenta aparece fisicamente ao lado do ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes.

Embora a gravação tenha o logotipo do CanalGov, o vídeo não está disponível no canal do YouTube do governo. Pimenta afirmou que a reunião não foi transmitida ao vivo. A Secretaria de Relações Institucionais (SRI) da Presidência da República foi questionada sobre a reunião, mas não respondeu.

Gaúcho, Pimenta foi nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para intermediar os trabalhos do governo federal e do governo estadual na reconstrução do Rio Grande do Sul. Segundo o ministro da Casa Civil, Rui Costa, a ideia do governo Lula é que a pasta tenha caráter excepcional, com atuação prevista até o “fim do estado de calamidade” na região.

O nome de Pimenta não foi bem recebido pelo governo estadual, como mostrou o Estadão. Na avaliação da gestão gaúcha, o presidente Lula quer capitalizar o nome do ministro para algum cargo majoritário no Estado em 2026.

O ministro afirmou que no início da reunião apresentou ao Conselhão o planejamento de trabalho e as prioridades do governo, incluindo o plano de trazer bombas de São Paulo, Ceará e Alagoas, com o auxílio das Forças Armadas, para ajudar no escoamento da água acumulada nas cidades.

O ministro de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, disse nesta quinta-feira, 16, que “cada hora aparece um problema novo” e “a gente não sabe nem para que lado se mexer”, citando os estragos causados pelas enchentes no território gaúcho. A declaração ocorreu em reunião on-line do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, o Conselhão, para tratar sobre medidas no Estado.

“Os prefeitos já estão falando aqui em soluções de barraca… Apoio das Forças Armadas, Saúde… Enfim, cenário de guerra, mesmo. Então, é uma questão muito complexa. Eu acho que, quando a gente fala da maneira que eu estou falando, a gente não sabe nem para que lado se mexer. Eu estou mais ou menos assim no momento. Cada hora aparece um problema novo numa área”, disse o ministro.

O vídeo com a fala do ministro foi publicado pelo site O Antagonista nesta sexta-feira, 17, em um trecho de 1 minuto e 29 segundos. Não houve transmissão pública da reunião.

Ao Estadão, Pimenta afirmou que a fala dele foi “retirada de contexto” e que cortaram a declaração completa. O ministro disse que não se referia às medidas do governo federal, mas que estava respondendo a uma pergunta de como o Conselhão poderia contribuir com as ações e em que áreas.

Paulo Pimenta, ministro de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Também na reunião, Pimenta sugeriu o foco da reconstrução em uma área por vez. “Eu acho que nós tínhamos que tentar focar uma área específica e tentar construir alguma coisa que pudesse ter um resultado concreto de alguma área específica. Não sei exatamente que área seria essa, mas se a gente pudesse pensar uma estratégia de uma ação para alguma coisa que pudesse mobilizar o esforço para ajudar a resolver uma situação, seria muito importante”, disse.

Ao Estadão, Pimenta disse que, com o “a gente”, se referia ao Conselhão, e não ao governo federal. Ele afirmou que participou da abertura da reunião, expondo as ações prioritárias do governo e respondendo a questões. Depois, deixou a sala.

Na gravação, aparecem dois monitores onde se vê o layout de chamada em vídeo, em que outros membros do Conselhão participam. Pimenta aparece fisicamente ao lado do ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes.

Embora a gravação tenha o logotipo do CanalGov, o vídeo não está disponível no canal do YouTube do governo. Pimenta afirmou que a reunião não foi transmitida ao vivo. A Secretaria de Relações Institucionais (SRI) da Presidência da República foi questionada sobre a reunião, mas não respondeu.

Gaúcho, Pimenta foi nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para intermediar os trabalhos do governo federal e do governo estadual na reconstrução do Rio Grande do Sul. Segundo o ministro da Casa Civil, Rui Costa, a ideia do governo Lula é que a pasta tenha caráter excepcional, com atuação prevista até o “fim do estado de calamidade” na região.

O nome de Pimenta não foi bem recebido pelo governo estadual, como mostrou o Estadão. Na avaliação da gestão gaúcha, o presidente Lula quer capitalizar o nome do ministro para algum cargo majoritário no Estado em 2026.

O ministro afirmou que no início da reunião apresentou ao Conselhão o planejamento de trabalho e as prioridades do governo, incluindo o plano de trazer bombas de São Paulo, Ceará e Alagoas, com o auxílio das Forças Armadas, para ajudar no escoamento da água acumulada nas cidades.

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