Pecuarista envolvido em arrecadação pró-Bolsonaro visitou 11 vezes o Palácio do Planalto


Bruno Scheid participou de movimento para pedir dinheiro para pré-campanha do presidente à reeleição; dados sobre visitas foram obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação

Por Felipe Frazão
Atualização:

BRASÍLIA - Um dos líderes do grupo do agronegócio que tenta alavancar a campanha à reeleição de Jair Bolsonaro, inclusive por meio de doações de dinheiro, o pecuarista Bruno Scheid esteve no Palácio do Planalto em 11 dias diferentes, entre setembro do ano passado e fevereiro deste ano, indicam dados da Presidência da República. Em alguns dias, Scheid teve mais de um compromisso.

Como revelou o Estadão em março, Scheid fez parte de um movimento que pedia dinheiro a pecuaristas dispostos a apoiar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro. O pedido de dinheiro não foi bem-recebido por ruralistas. O grupo do qual Scheid fazia parte dizia falar em nome de Valdemar Costa Neto, presidente do partido de Bolsonaro, o PL.

Os registros do Planalto, obtidos pelo Estadão por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), revelam que Scheid frequentou diferentes repartições no Planalto. Nesse período, conforme ruralistas e pecuaristas consultados pela reportagem, tentava angariar apoios e contribuições em grupos de WhatsApp do setor, o que gerou protestos. Ele nega.

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Bruno Scheid (direita), ao lado de Bolsonaro, Tereza Cristina e Paulo Guedes em cerimônia no dia 7 de março de 2022. Foto: Isac Nóbrega/PR

Em março, Bruno Scheid foi prestigiado durante encontro de pecuaristas com Bolsonaro, no qual sentou-se ao lado do presidente e ministros. Ele discursou com destaque. A reunião, sem pauta específica, segundo o próprio Scheid informou ao Estadão, ocorreu fora da agenda oficial - não houve divulgação prévia. Na audiência, fizeram-se presentes pecuaristas que se declararam dispostos a doar dinheiro para a futura campanha do presidente.

Acesso ao Planalto

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Nos meses anteriores, Scheid circulou por todos os cantos do palácio. Passou pelas salas da Assessoria Especial, pelo Gabinete Adjunto de Agenda e pelo Gabinete Pessoal, todos no 3º andar, onde Bolsonaro despacha; pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), no 4º andar; e pela Secretaria Especial de Comunicação Social, no 2º andar.

Em um registro de rede social, Scheid postou foto sorrindo ao lado do general Augusto Heleno, ministro do GSI. O órgão é o segundo destino mais frequente de Scheid, atrás apenas das dependências ligadas ao próprio Bolsonaro. O nome do pecuarista rondoniense aparece apenas três vezes nas agendas da Presidência.

Com base em Ji-Paraná (RO), Scheid ascendeu como liderança informal no agro bolsonarista e ganhou interlocução com nomes fortes da campanha, como Valdemar Costa Neto e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Scheid filiou-se ao partido e pretende se candidatar a deputado federal.

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Ele tem feito campanha aliado ao senador Marcos Rogério (PL-RO), pré-candidato ao governo do Estado. Procurado pelo Estadão para falar sobre as visitas ao Planalto, Scheid não respondeu.

Legislação

Segundo especialistas em Direito Eleitoral, são comuns pedidos de recursos antes da oficialização da candidatura, desde que o postulante deixe acertado para que a contribuição seja efetivamente feita no período eleitoral.

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) permite arrecadação coletiva, a partir de maio, por meio de sites de vaquinha. Os candidatos, no entanto, só recebem os recursos se a candidatura for confirmada.

BRASÍLIA - Um dos líderes do grupo do agronegócio que tenta alavancar a campanha à reeleição de Jair Bolsonaro, inclusive por meio de doações de dinheiro, o pecuarista Bruno Scheid esteve no Palácio do Planalto em 11 dias diferentes, entre setembro do ano passado e fevereiro deste ano, indicam dados da Presidência da República. Em alguns dias, Scheid teve mais de um compromisso.

Como revelou o Estadão em março, Scheid fez parte de um movimento que pedia dinheiro a pecuaristas dispostos a apoiar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro. O pedido de dinheiro não foi bem-recebido por ruralistas. O grupo do qual Scheid fazia parte dizia falar em nome de Valdemar Costa Neto, presidente do partido de Bolsonaro, o PL.

Os registros do Planalto, obtidos pelo Estadão por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), revelam que Scheid frequentou diferentes repartições no Planalto. Nesse período, conforme ruralistas e pecuaristas consultados pela reportagem, tentava angariar apoios e contribuições em grupos de WhatsApp do setor, o que gerou protestos. Ele nega.

Bruno Scheid (direita), ao lado de Bolsonaro, Tereza Cristina e Paulo Guedes em cerimônia no dia 7 de março de 2022. Foto: Isac Nóbrega/PR

Em março, Bruno Scheid foi prestigiado durante encontro de pecuaristas com Bolsonaro, no qual sentou-se ao lado do presidente e ministros. Ele discursou com destaque. A reunião, sem pauta específica, segundo o próprio Scheid informou ao Estadão, ocorreu fora da agenda oficial - não houve divulgação prévia. Na audiência, fizeram-se presentes pecuaristas que se declararam dispostos a doar dinheiro para a futura campanha do presidente.

Acesso ao Planalto

Nos meses anteriores, Scheid circulou por todos os cantos do palácio. Passou pelas salas da Assessoria Especial, pelo Gabinete Adjunto de Agenda e pelo Gabinete Pessoal, todos no 3º andar, onde Bolsonaro despacha; pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), no 4º andar; e pela Secretaria Especial de Comunicação Social, no 2º andar.

Em um registro de rede social, Scheid postou foto sorrindo ao lado do general Augusto Heleno, ministro do GSI. O órgão é o segundo destino mais frequente de Scheid, atrás apenas das dependências ligadas ao próprio Bolsonaro. O nome do pecuarista rondoniense aparece apenas três vezes nas agendas da Presidência.

Com base em Ji-Paraná (RO), Scheid ascendeu como liderança informal no agro bolsonarista e ganhou interlocução com nomes fortes da campanha, como Valdemar Costa Neto e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Scheid filiou-se ao partido e pretende se candidatar a deputado federal.

Ele tem feito campanha aliado ao senador Marcos Rogério (PL-RO), pré-candidato ao governo do Estado. Procurado pelo Estadão para falar sobre as visitas ao Planalto, Scheid não respondeu.

Legislação

Segundo especialistas em Direito Eleitoral, são comuns pedidos de recursos antes da oficialização da candidatura, desde que o postulante deixe acertado para que a contribuição seja efetivamente feita no período eleitoral.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) permite arrecadação coletiva, a partir de maio, por meio de sites de vaquinha. Os candidatos, no entanto, só recebem os recursos se a candidatura for confirmada.

BRASÍLIA - Um dos líderes do grupo do agronegócio que tenta alavancar a campanha à reeleição de Jair Bolsonaro, inclusive por meio de doações de dinheiro, o pecuarista Bruno Scheid esteve no Palácio do Planalto em 11 dias diferentes, entre setembro do ano passado e fevereiro deste ano, indicam dados da Presidência da República. Em alguns dias, Scheid teve mais de um compromisso.

Como revelou o Estadão em março, Scheid fez parte de um movimento que pedia dinheiro a pecuaristas dispostos a apoiar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro. O pedido de dinheiro não foi bem-recebido por ruralistas. O grupo do qual Scheid fazia parte dizia falar em nome de Valdemar Costa Neto, presidente do partido de Bolsonaro, o PL.

Os registros do Planalto, obtidos pelo Estadão por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), revelam que Scheid frequentou diferentes repartições no Planalto. Nesse período, conforme ruralistas e pecuaristas consultados pela reportagem, tentava angariar apoios e contribuições em grupos de WhatsApp do setor, o que gerou protestos. Ele nega.

Bruno Scheid (direita), ao lado de Bolsonaro, Tereza Cristina e Paulo Guedes em cerimônia no dia 7 de março de 2022. Foto: Isac Nóbrega/PR

Em março, Bruno Scheid foi prestigiado durante encontro de pecuaristas com Bolsonaro, no qual sentou-se ao lado do presidente e ministros. Ele discursou com destaque. A reunião, sem pauta específica, segundo o próprio Scheid informou ao Estadão, ocorreu fora da agenda oficial - não houve divulgação prévia. Na audiência, fizeram-se presentes pecuaristas que se declararam dispostos a doar dinheiro para a futura campanha do presidente.

Acesso ao Planalto

Nos meses anteriores, Scheid circulou por todos os cantos do palácio. Passou pelas salas da Assessoria Especial, pelo Gabinete Adjunto de Agenda e pelo Gabinete Pessoal, todos no 3º andar, onde Bolsonaro despacha; pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), no 4º andar; e pela Secretaria Especial de Comunicação Social, no 2º andar.

Em um registro de rede social, Scheid postou foto sorrindo ao lado do general Augusto Heleno, ministro do GSI. O órgão é o segundo destino mais frequente de Scheid, atrás apenas das dependências ligadas ao próprio Bolsonaro. O nome do pecuarista rondoniense aparece apenas três vezes nas agendas da Presidência.

Com base em Ji-Paraná (RO), Scheid ascendeu como liderança informal no agro bolsonarista e ganhou interlocução com nomes fortes da campanha, como Valdemar Costa Neto e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Scheid filiou-se ao partido e pretende se candidatar a deputado federal.

Ele tem feito campanha aliado ao senador Marcos Rogério (PL-RO), pré-candidato ao governo do Estado. Procurado pelo Estadão para falar sobre as visitas ao Planalto, Scheid não respondeu.

Legislação

Segundo especialistas em Direito Eleitoral, são comuns pedidos de recursos antes da oficialização da candidatura, desde que o postulante deixe acertado para que a contribuição seja efetivamente feita no período eleitoral.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) permite arrecadação coletiva, a partir de maio, por meio de sites de vaquinha. Os candidatos, no entanto, só recebem os recursos se a candidatura for confirmada.

BRASÍLIA - Um dos líderes do grupo do agronegócio que tenta alavancar a campanha à reeleição de Jair Bolsonaro, inclusive por meio de doações de dinheiro, o pecuarista Bruno Scheid esteve no Palácio do Planalto em 11 dias diferentes, entre setembro do ano passado e fevereiro deste ano, indicam dados da Presidência da República. Em alguns dias, Scheid teve mais de um compromisso.

Como revelou o Estadão em março, Scheid fez parte de um movimento que pedia dinheiro a pecuaristas dispostos a apoiar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro. O pedido de dinheiro não foi bem-recebido por ruralistas. O grupo do qual Scheid fazia parte dizia falar em nome de Valdemar Costa Neto, presidente do partido de Bolsonaro, o PL.

Os registros do Planalto, obtidos pelo Estadão por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), revelam que Scheid frequentou diferentes repartições no Planalto. Nesse período, conforme ruralistas e pecuaristas consultados pela reportagem, tentava angariar apoios e contribuições em grupos de WhatsApp do setor, o que gerou protestos. Ele nega.

Bruno Scheid (direita), ao lado de Bolsonaro, Tereza Cristina e Paulo Guedes em cerimônia no dia 7 de março de 2022. Foto: Isac Nóbrega/PR

Em março, Bruno Scheid foi prestigiado durante encontro de pecuaristas com Bolsonaro, no qual sentou-se ao lado do presidente e ministros. Ele discursou com destaque. A reunião, sem pauta específica, segundo o próprio Scheid informou ao Estadão, ocorreu fora da agenda oficial - não houve divulgação prévia. Na audiência, fizeram-se presentes pecuaristas que se declararam dispostos a doar dinheiro para a futura campanha do presidente.

Acesso ao Planalto

Nos meses anteriores, Scheid circulou por todos os cantos do palácio. Passou pelas salas da Assessoria Especial, pelo Gabinete Adjunto de Agenda e pelo Gabinete Pessoal, todos no 3º andar, onde Bolsonaro despacha; pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), no 4º andar; e pela Secretaria Especial de Comunicação Social, no 2º andar.

Em um registro de rede social, Scheid postou foto sorrindo ao lado do general Augusto Heleno, ministro do GSI. O órgão é o segundo destino mais frequente de Scheid, atrás apenas das dependências ligadas ao próprio Bolsonaro. O nome do pecuarista rondoniense aparece apenas três vezes nas agendas da Presidência.

Com base em Ji-Paraná (RO), Scheid ascendeu como liderança informal no agro bolsonarista e ganhou interlocução com nomes fortes da campanha, como Valdemar Costa Neto e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Scheid filiou-se ao partido e pretende se candidatar a deputado federal.

Ele tem feito campanha aliado ao senador Marcos Rogério (PL-RO), pré-candidato ao governo do Estado. Procurado pelo Estadão para falar sobre as visitas ao Planalto, Scheid não respondeu.

Legislação

Segundo especialistas em Direito Eleitoral, são comuns pedidos de recursos antes da oficialização da candidatura, desde que o postulante deixe acertado para que a contribuição seja efetivamente feita no período eleitoral.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) permite arrecadação coletiva, a partir de maio, por meio de sites de vaquinha. Os candidatos, no entanto, só recebem os recursos se a candidatura for confirmada.

BRASÍLIA - Um dos líderes do grupo do agronegócio que tenta alavancar a campanha à reeleição de Jair Bolsonaro, inclusive por meio de doações de dinheiro, o pecuarista Bruno Scheid esteve no Palácio do Planalto em 11 dias diferentes, entre setembro do ano passado e fevereiro deste ano, indicam dados da Presidência da República. Em alguns dias, Scheid teve mais de um compromisso.

Como revelou o Estadão em março, Scheid fez parte de um movimento que pedia dinheiro a pecuaristas dispostos a apoiar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro. O pedido de dinheiro não foi bem-recebido por ruralistas. O grupo do qual Scheid fazia parte dizia falar em nome de Valdemar Costa Neto, presidente do partido de Bolsonaro, o PL.

Os registros do Planalto, obtidos pelo Estadão por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), revelam que Scheid frequentou diferentes repartições no Planalto. Nesse período, conforme ruralistas e pecuaristas consultados pela reportagem, tentava angariar apoios e contribuições em grupos de WhatsApp do setor, o que gerou protestos. Ele nega.

Bruno Scheid (direita), ao lado de Bolsonaro, Tereza Cristina e Paulo Guedes em cerimônia no dia 7 de março de 2022. Foto: Isac Nóbrega/PR

Em março, Bruno Scheid foi prestigiado durante encontro de pecuaristas com Bolsonaro, no qual sentou-se ao lado do presidente e ministros. Ele discursou com destaque. A reunião, sem pauta específica, segundo o próprio Scheid informou ao Estadão, ocorreu fora da agenda oficial - não houve divulgação prévia. Na audiência, fizeram-se presentes pecuaristas que se declararam dispostos a doar dinheiro para a futura campanha do presidente.

Acesso ao Planalto

Nos meses anteriores, Scheid circulou por todos os cantos do palácio. Passou pelas salas da Assessoria Especial, pelo Gabinete Adjunto de Agenda e pelo Gabinete Pessoal, todos no 3º andar, onde Bolsonaro despacha; pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), no 4º andar; e pela Secretaria Especial de Comunicação Social, no 2º andar.

Em um registro de rede social, Scheid postou foto sorrindo ao lado do general Augusto Heleno, ministro do GSI. O órgão é o segundo destino mais frequente de Scheid, atrás apenas das dependências ligadas ao próprio Bolsonaro. O nome do pecuarista rondoniense aparece apenas três vezes nas agendas da Presidência.

Com base em Ji-Paraná (RO), Scheid ascendeu como liderança informal no agro bolsonarista e ganhou interlocução com nomes fortes da campanha, como Valdemar Costa Neto e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Scheid filiou-se ao partido e pretende se candidatar a deputado federal.

Ele tem feito campanha aliado ao senador Marcos Rogério (PL-RO), pré-candidato ao governo do Estado. Procurado pelo Estadão para falar sobre as visitas ao Planalto, Scheid não respondeu.

Legislação

Segundo especialistas em Direito Eleitoral, são comuns pedidos de recursos antes da oficialização da candidatura, desde que o postulante deixe acertado para que a contribuição seja efetivamente feita no período eleitoral.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) permite arrecadação coletiva, a partir de maio, por meio de sites de vaquinha. Os candidatos, no entanto, só recebem os recursos se a candidatura for confirmada.

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