‘Pedaço de papel qualquer’, diz Bolsonaro sobre cartas em defesa da democracia


Presidente minimiza mobilização e afirma, em live, que a ‘melhor carta’ é a Constituição

Por Bruno Luiz e Iander Porcella
Atualização:

SALVADOR E BRASÍLIA – O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a ironizar as cartas em defesa da democracia produzidas pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) e pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Na tradicional live transmitida nas redes sociais nesta quinta-feira, 11, o chefe do Executivo exibiu um exemplar da Constituição Federal de 1988 e indagou: “Alguém discorda que essa daqui é a melhor carta à democracia?” O presidente ainda chamou as cartas lidas hoje em ato na Faculdade de Direito da USP de “pedaço de papel qualquer” e afirmou que o PT deu voto contrário ao texto da Carta Magna brasileira.

“Já que o símbolo máximo do PT assinou a carta com a sua jovem esposa, eu pergunto: o PT assinou a carta em 1988? Assinou a Constituição de 88? O pessoal faz uma onda agora sobre carta à democracia para tentar me atingir, mas a bancada do PT em 88 não assinou a Constituição”, criticou Bolsonaro.

continua após a publicidade

O presidente relembrou também a carta ao povo brasileiro, feita pelo então candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2002, em que fez acenos ao mercado financeiro. “A carta ao povo brasileiro em 2002 foi uma carta à corrupção brasileira, que foi o que PT fez quando assumiu”, atacou.

Bolsonaro exibe exemplar da Constituição durante live; presidente critica cartas em defesa da democracia Foto: Reprodução/Twitter

O chefe do Executivo dirigiu críticas à Central Única dos Trabalhadores (CUT) e disse que signatários da carta foram coniventes com o que chamou de violações à Constituição durante a pandemia.

continua após a publicidade

“Quando se faz carta à democracia, os signatários dessa carta estavam onde por ocasião da pandemia? Porque vários dispositivos da Constituição foram violados. É um absurdo o que esse pessoal da carta à democracia fizeram (sic). Foram coniventes com tudo isso aqui (violações da Constituição na pandemia) (...) Por que a CUT assinou a carta? Está com saudade do imposto sindical. Eles querem a volta disso”, declarou.

Seu navegador não suporta esse video.

Manifestações em defesa das eleições são uma reação da sociedade civil aos ataques de Bolsonaro ao processo eleitoral

Em ato na USP hoje, foram lidos dois manifestos. A “Carta às Brasileiras e aos Brasileiros - Estado Democrático de Direito Sempre”, que tem em torno de 900 mil assinaturas, entre juristas, advogados, empresários e artistas, e a carta “Em Defesa da Democracia e Justiça”, apoiada por mais de cem entidades da sociedade civil e empresariais, como Fiesp, Febraban, Fecomércio-SP, centrais sindicais e OAB São Paulo.

continua após a publicidade

O movimento pela democracia começou a ser organizado após Bolsonaro reunir embaixadores no Palácio da Alvorada para lançar dúvidas sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas. O presidente já chamou os manifestos de “cartinhas” e os empresários que endossaram o movimento de “mamíferos”, sugerindo, de forma irônica, que “mamam nas tetas do governo”.

Deflação

Assim como fez mais cedo, quando tentou ofuscar a leitura das cartas ao enfatizar o anúncio da redução de R$ 0,22 no preço do diesel pela Petrobras, Bolsonaro destacou a deflação de 0,68% em julho divulgada nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Não é apenas (deflação dos) combustíveis, é também energia elétrica e comunicações. Pega sua conta de energia elétrica e veja lá ICMS”, disse ao citar novamente que a bancada do PT no Senado votou contra o projeto de lei que fixa teto de 17% a 18% na cobrança do ICMS sobre os combustíveis.

continua após a publicidade

Seu navegador não suporta esse video.

Leitura da carta em defesa da democracia foi transmitida em um telão no Largo São Francisco

SALVADOR E BRASÍLIA – O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a ironizar as cartas em defesa da democracia produzidas pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) e pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Na tradicional live transmitida nas redes sociais nesta quinta-feira, 11, o chefe do Executivo exibiu um exemplar da Constituição Federal de 1988 e indagou: “Alguém discorda que essa daqui é a melhor carta à democracia?” O presidente ainda chamou as cartas lidas hoje em ato na Faculdade de Direito da USP de “pedaço de papel qualquer” e afirmou que o PT deu voto contrário ao texto da Carta Magna brasileira.

“Já que o símbolo máximo do PT assinou a carta com a sua jovem esposa, eu pergunto: o PT assinou a carta em 1988? Assinou a Constituição de 88? O pessoal faz uma onda agora sobre carta à democracia para tentar me atingir, mas a bancada do PT em 88 não assinou a Constituição”, criticou Bolsonaro.

O presidente relembrou também a carta ao povo brasileiro, feita pelo então candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2002, em que fez acenos ao mercado financeiro. “A carta ao povo brasileiro em 2002 foi uma carta à corrupção brasileira, que foi o que PT fez quando assumiu”, atacou.

Bolsonaro exibe exemplar da Constituição durante live; presidente critica cartas em defesa da democracia Foto: Reprodução/Twitter

O chefe do Executivo dirigiu críticas à Central Única dos Trabalhadores (CUT) e disse que signatários da carta foram coniventes com o que chamou de violações à Constituição durante a pandemia.

“Quando se faz carta à democracia, os signatários dessa carta estavam onde por ocasião da pandemia? Porque vários dispositivos da Constituição foram violados. É um absurdo o que esse pessoal da carta à democracia fizeram (sic). Foram coniventes com tudo isso aqui (violações da Constituição na pandemia) (...) Por que a CUT assinou a carta? Está com saudade do imposto sindical. Eles querem a volta disso”, declarou.

Seu navegador não suporta esse video.

Manifestações em defesa das eleições são uma reação da sociedade civil aos ataques de Bolsonaro ao processo eleitoral

Em ato na USP hoje, foram lidos dois manifestos. A “Carta às Brasileiras e aos Brasileiros - Estado Democrático de Direito Sempre”, que tem em torno de 900 mil assinaturas, entre juristas, advogados, empresários e artistas, e a carta “Em Defesa da Democracia e Justiça”, apoiada por mais de cem entidades da sociedade civil e empresariais, como Fiesp, Febraban, Fecomércio-SP, centrais sindicais e OAB São Paulo.

O movimento pela democracia começou a ser organizado após Bolsonaro reunir embaixadores no Palácio da Alvorada para lançar dúvidas sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas. O presidente já chamou os manifestos de “cartinhas” e os empresários que endossaram o movimento de “mamíferos”, sugerindo, de forma irônica, que “mamam nas tetas do governo”.

Deflação

Assim como fez mais cedo, quando tentou ofuscar a leitura das cartas ao enfatizar o anúncio da redução de R$ 0,22 no preço do diesel pela Petrobras, Bolsonaro destacou a deflação de 0,68% em julho divulgada nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Não é apenas (deflação dos) combustíveis, é também energia elétrica e comunicações. Pega sua conta de energia elétrica e veja lá ICMS”, disse ao citar novamente que a bancada do PT no Senado votou contra o projeto de lei que fixa teto de 17% a 18% na cobrança do ICMS sobre os combustíveis.

Seu navegador não suporta esse video.

Leitura da carta em defesa da democracia foi transmitida em um telão no Largo São Francisco

SALVADOR E BRASÍLIA – O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a ironizar as cartas em defesa da democracia produzidas pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) e pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Na tradicional live transmitida nas redes sociais nesta quinta-feira, 11, o chefe do Executivo exibiu um exemplar da Constituição Federal de 1988 e indagou: “Alguém discorda que essa daqui é a melhor carta à democracia?” O presidente ainda chamou as cartas lidas hoje em ato na Faculdade de Direito da USP de “pedaço de papel qualquer” e afirmou que o PT deu voto contrário ao texto da Carta Magna brasileira.

“Já que o símbolo máximo do PT assinou a carta com a sua jovem esposa, eu pergunto: o PT assinou a carta em 1988? Assinou a Constituição de 88? O pessoal faz uma onda agora sobre carta à democracia para tentar me atingir, mas a bancada do PT em 88 não assinou a Constituição”, criticou Bolsonaro.

O presidente relembrou também a carta ao povo brasileiro, feita pelo então candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2002, em que fez acenos ao mercado financeiro. “A carta ao povo brasileiro em 2002 foi uma carta à corrupção brasileira, que foi o que PT fez quando assumiu”, atacou.

Bolsonaro exibe exemplar da Constituição durante live; presidente critica cartas em defesa da democracia Foto: Reprodução/Twitter

O chefe do Executivo dirigiu críticas à Central Única dos Trabalhadores (CUT) e disse que signatários da carta foram coniventes com o que chamou de violações à Constituição durante a pandemia.

“Quando se faz carta à democracia, os signatários dessa carta estavam onde por ocasião da pandemia? Porque vários dispositivos da Constituição foram violados. É um absurdo o que esse pessoal da carta à democracia fizeram (sic). Foram coniventes com tudo isso aqui (violações da Constituição na pandemia) (...) Por que a CUT assinou a carta? Está com saudade do imposto sindical. Eles querem a volta disso”, declarou.

Seu navegador não suporta esse video.

Manifestações em defesa das eleições são uma reação da sociedade civil aos ataques de Bolsonaro ao processo eleitoral

Em ato na USP hoje, foram lidos dois manifestos. A “Carta às Brasileiras e aos Brasileiros - Estado Democrático de Direito Sempre”, que tem em torno de 900 mil assinaturas, entre juristas, advogados, empresários e artistas, e a carta “Em Defesa da Democracia e Justiça”, apoiada por mais de cem entidades da sociedade civil e empresariais, como Fiesp, Febraban, Fecomércio-SP, centrais sindicais e OAB São Paulo.

O movimento pela democracia começou a ser organizado após Bolsonaro reunir embaixadores no Palácio da Alvorada para lançar dúvidas sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas. O presidente já chamou os manifestos de “cartinhas” e os empresários que endossaram o movimento de “mamíferos”, sugerindo, de forma irônica, que “mamam nas tetas do governo”.

Deflação

Assim como fez mais cedo, quando tentou ofuscar a leitura das cartas ao enfatizar o anúncio da redução de R$ 0,22 no preço do diesel pela Petrobras, Bolsonaro destacou a deflação de 0,68% em julho divulgada nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Não é apenas (deflação dos) combustíveis, é também energia elétrica e comunicações. Pega sua conta de energia elétrica e veja lá ICMS”, disse ao citar novamente que a bancada do PT no Senado votou contra o projeto de lei que fixa teto de 17% a 18% na cobrança do ICMS sobre os combustíveis.

Seu navegador não suporta esse video.

Leitura da carta em defesa da democracia foi transmitida em um telão no Largo São Francisco

SALVADOR E BRASÍLIA – O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a ironizar as cartas em defesa da democracia produzidas pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) e pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Na tradicional live transmitida nas redes sociais nesta quinta-feira, 11, o chefe do Executivo exibiu um exemplar da Constituição Federal de 1988 e indagou: “Alguém discorda que essa daqui é a melhor carta à democracia?” O presidente ainda chamou as cartas lidas hoje em ato na Faculdade de Direito da USP de “pedaço de papel qualquer” e afirmou que o PT deu voto contrário ao texto da Carta Magna brasileira.

“Já que o símbolo máximo do PT assinou a carta com a sua jovem esposa, eu pergunto: o PT assinou a carta em 1988? Assinou a Constituição de 88? O pessoal faz uma onda agora sobre carta à democracia para tentar me atingir, mas a bancada do PT em 88 não assinou a Constituição”, criticou Bolsonaro.

O presidente relembrou também a carta ao povo brasileiro, feita pelo então candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2002, em que fez acenos ao mercado financeiro. “A carta ao povo brasileiro em 2002 foi uma carta à corrupção brasileira, que foi o que PT fez quando assumiu”, atacou.

Bolsonaro exibe exemplar da Constituição durante live; presidente critica cartas em defesa da democracia Foto: Reprodução/Twitter

O chefe do Executivo dirigiu críticas à Central Única dos Trabalhadores (CUT) e disse que signatários da carta foram coniventes com o que chamou de violações à Constituição durante a pandemia.

“Quando se faz carta à democracia, os signatários dessa carta estavam onde por ocasião da pandemia? Porque vários dispositivos da Constituição foram violados. É um absurdo o que esse pessoal da carta à democracia fizeram (sic). Foram coniventes com tudo isso aqui (violações da Constituição na pandemia) (...) Por que a CUT assinou a carta? Está com saudade do imposto sindical. Eles querem a volta disso”, declarou.

Seu navegador não suporta esse video.

Manifestações em defesa das eleições são uma reação da sociedade civil aos ataques de Bolsonaro ao processo eleitoral

Em ato na USP hoje, foram lidos dois manifestos. A “Carta às Brasileiras e aos Brasileiros - Estado Democrático de Direito Sempre”, que tem em torno de 900 mil assinaturas, entre juristas, advogados, empresários e artistas, e a carta “Em Defesa da Democracia e Justiça”, apoiada por mais de cem entidades da sociedade civil e empresariais, como Fiesp, Febraban, Fecomércio-SP, centrais sindicais e OAB São Paulo.

O movimento pela democracia começou a ser organizado após Bolsonaro reunir embaixadores no Palácio da Alvorada para lançar dúvidas sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas. O presidente já chamou os manifestos de “cartinhas” e os empresários que endossaram o movimento de “mamíferos”, sugerindo, de forma irônica, que “mamam nas tetas do governo”.

Deflação

Assim como fez mais cedo, quando tentou ofuscar a leitura das cartas ao enfatizar o anúncio da redução de R$ 0,22 no preço do diesel pela Petrobras, Bolsonaro destacou a deflação de 0,68% em julho divulgada nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Não é apenas (deflação dos) combustíveis, é também energia elétrica e comunicações. Pega sua conta de energia elétrica e veja lá ICMS”, disse ao citar novamente que a bancada do PT no Senado votou contra o projeto de lei que fixa teto de 17% a 18% na cobrança do ICMS sobre os combustíveis.

Seu navegador não suporta esse video.

Leitura da carta em defesa da democracia foi transmitida em um telão no Largo São Francisco

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.