BRASÍLIA - Pesquisa AtlasIntel sobre o cenário eleitoral em São Luís (MA) divulgado neste sábado, 5, mostra que o atual prefeito, Eduardo Braide (Podemos), tem 56,8% dos votos válidos e pode ser reeleito em primeiro turno neste domingo, 6. O deputado federal Duarte Júnior (PSB) aparece com 22,9% e o deputado estadual Dr. Yglésio (PRTB) registrou 8,9% na sondagem.
O professor Franklin Ferreira (PSOL) registrou 3,3% dos votos válidos. Ele está empatado com os candidatos Fábio Câmara (PDT), que tem 2,6%, Saulo Arcangeli (PSTU), que tem 1,9%, Wellington do Curso (Novo), que tem 1,8% e Flávia Alves (Solidariedade), que marcou 1,7% na sondagem.
A AtlasIntel ouviu 1.596 eleitores de São Luís entre os dias 29 de setembro e 4 de outubro. A margem de erro é de dois pontos porcentuais e o índice de confiabilidade é de 95%. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número MA-08805/2024.
Se houver um segundo turno entre Eduardo Braide e Duarte Júnior, o atual prefeito tem 65% das intenções de voto, contra 30% do deputado federal. Indecisos somam 1% e 5% dos eleitores de São Luís pretendem votar em branco ou nulo.
Veja os melhores desempenhos dos candidatos por segmento do eleitorado
Braide registra maiores intenções de voto entre os que votaram em branco ou nulo nas eleições presidenciais de 2022 (93,6%) e os que possuem até o ensino fundamental (76,7%)
Duarte, por sua vez, se sai melhor entre os que votaram no presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022 (36,8%) e os que possuem ensino superior (30,2%). O candidato Dr. Yglésio tem números de destaque entre os que votaram no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2022 (22,5%) e os que possuem entre 25 e 34 anos (19,7%).
Gestão de Eduardo Braide é aprovada por 75%
A gestão do prefeito Eduardo Braide é aprovada por 75% dos eleitores de São Luís e rejeitada por 21%. Outros 4% não souberam avaliar o governo do candidato à reeleição.
O instituto Atlas perguntou aos eleitores sobre quais seriam os principais problemas da capital maranhense. Os tópicos mais citados foram a criminalidade (56,4%), a saúde (53,2%) e o transporte público (41,3%).