O que esperar da pesquisa Datafolha, Ipec e Quaest? Veja o que dizem analistas


Última rodada de pesquisas para presidente será divulgada neste sábado, 1

Por Daniel Vila Nova
Atualização:

Datafolha, Ipec e Quaest divulgam neste sábado, 1º, a última rodada das pesquisas de intenção de voto para presidente do primeiro turno. Os levantamentos acontecem um dia antes da eleição. Acompanhe no Estadão, a partir das 17h de domingo, a apuração de votos em todo o Brasil.

A Média Estadão Dados, que agrega as pesquisas realizadas por esses e outros institutos, indica 52% dos votos válidos para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e 35% para Jair Bolsonaro (PL). Ciro Gomes (PDT) apresenta 6% das intenções de voto e Simone Tebet (MDB) vem atrás, com 5%.

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Os presidenciáveis de 2022: Luiz Felipe D'Avila (Novo), Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Simone Tebet (MDB), Jair Bolsonaro (PL), Soraya Thronicke (Uniao Brasil), Ciro Gomes (PDT) e Padre Kelmon (PTB). Foto: Ricardo Moraes/Reuters

Especialistas ouvidos pelo Estadão acreditam que as novas pesquisas devem apontar um cenário sem grandes mudanças, uma tônica da eleição até o momento. A grande pergunta - se a eleição acabará no primeiro turno -, só deve ser respondida nas urnas.

“As variações nas pesquisas têm sido muito pequenas, mas apontam para um leve crescimento de Lula nessa reta final”, afirma Vitor Marchetti, cientista político e professor de Políticas Públicas da UFABC.

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Para ele, os levantamentos indicarão a possibilidade de uma vitória do petista no primeiro turno, mas não serão capazes de consolidar o triunfo do ex-presidente. Os levantamentos são os primeiros a serem realizados após o debate na Rede Globo, ocorrido na quinta-feira, 29.

Para o cientista político Marco Antônio Carvalho Teixeira, professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), o debate não oferecia tantas oportunidades para os dois líderes na pesquisa. “Os eleitores de Lula e Bolsonaro já estão bem definidos. O prejuízo para ambos não era perder votos, mas sim não ganhar nenhum.”

Coube a Padre Kelmon (PTB) roubar a cena. O candidato protagonizou um dos momentos mais polêmicos do debate, quando trocou acusações com Lula.

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“Por mais que Lula tenha perdido o equilíbrio e reagido com bastante nervosismo, qualquer perda de votos por conta desse embate será residual”, reitera Teixeira. “Os vídeos de Lula perdendo a paciência estão sendo reproduzido nas redes bolsonaristas, mas esse é um espaço de convertidos. Não acredito que as coisas vão mudar por conta desse incidente”, afirma o professor.

Disputa pelo terceiro lugar

Simone Tebet pode ultrapassar Ciro Gomes na reta final. A senadora se destacou nos debates, enquanto a campanha de Ciro vem desidratando, perdendo eleitores.

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“O bom desempenho dela no debate pode favorecê-la. Há um potencial para ela terminar o primeiro turno em terceiro lugar”, diz Marchetti.

“Antes do primeiro debate, Simone tinha 2% e Ciro 9%. Antes do último debate, Simone tem 5% e Ciro 6%. É bem provável que ele chegue na quarta posição, o que seria uma derrota política bem significativa”, pondera Teixeira.

Datafolha, Ipec e Quaest divulgam neste sábado, 1º, a última rodada das pesquisas de intenção de voto para presidente do primeiro turno. Os levantamentos acontecem um dia antes da eleição. Acompanhe no Estadão, a partir das 17h de domingo, a apuração de votos em todo o Brasil.

A Média Estadão Dados, que agrega as pesquisas realizadas por esses e outros institutos, indica 52% dos votos válidos para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e 35% para Jair Bolsonaro (PL). Ciro Gomes (PDT) apresenta 6% das intenções de voto e Simone Tebet (MDB) vem atrás, com 5%.

Os presidenciáveis de 2022: Luiz Felipe D'Avila (Novo), Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Simone Tebet (MDB), Jair Bolsonaro (PL), Soraya Thronicke (Uniao Brasil), Ciro Gomes (PDT) e Padre Kelmon (PTB). Foto: Ricardo Moraes/Reuters

Especialistas ouvidos pelo Estadão acreditam que as novas pesquisas devem apontar um cenário sem grandes mudanças, uma tônica da eleição até o momento. A grande pergunta - se a eleição acabará no primeiro turno -, só deve ser respondida nas urnas.

“As variações nas pesquisas têm sido muito pequenas, mas apontam para um leve crescimento de Lula nessa reta final”, afirma Vitor Marchetti, cientista político e professor de Políticas Públicas da UFABC.

Para ele, os levantamentos indicarão a possibilidade de uma vitória do petista no primeiro turno, mas não serão capazes de consolidar o triunfo do ex-presidente. Os levantamentos são os primeiros a serem realizados após o debate na Rede Globo, ocorrido na quinta-feira, 29.

Para o cientista político Marco Antônio Carvalho Teixeira, professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), o debate não oferecia tantas oportunidades para os dois líderes na pesquisa. “Os eleitores de Lula e Bolsonaro já estão bem definidos. O prejuízo para ambos não era perder votos, mas sim não ganhar nenhum.”

Coube a Padre Kelmon (PTB) roubar a cena. O candidato protagonizou um dos momentos mais polêmicos do debate, quando trocou acusações com Lula.

“Por mais que Lula tenha perdido o equilíbrio e reagido com bastante nervosismo, qualquer perda de votos por conta desse embate será residual”, reitera Teixeira. “Os vídeos de Lula perdendo a paciência estão sendo reproduzido nas redes bolsonaristas, mas esse é um espaço de convertidos. Não acredito que as coisas vão mudar por conta desse incidente”, afirma o professor.

Disputa pelo terceiro lugar

Simone Tebet pode ultrapassar Ciro Gomes na reta final. A senadora se destacou nos debates, enquanto a campanha de Ciro vem desidratando, perdendo eleitores.

“O bom desempenho dela no debate pode favorecê-la. Há um potencial para ela terminar o primeiro turno em terceiro lugar”, diz Marchetti.

“Antes do primeiro debate, Simone tinha 2% e Ciro 9%. Antes do último debate, Simone tem 5% e Ciro 6%. É bem provável que ele chegue na quarta posição, o que seria uma derrota política bem significativa”, pondera Teixeira.

Datafolha, Ipec e Quaest divulgam neste sábado, 1º, a última rodada das pesquisas de intenção de voto para presidente do primeiro turno. Os levantamentos acontecem um dia antes da eleição. Acompanhe no Estadão, a partir das 17h de domingo, a apuração de votos em todo o Brasil.

A Média Estadão Dados, que agrega as pesquisas realizadas por esses e outros institutos, indica 52% dos votos válidos para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e 35% para Jair Bolsonaro (PL). Ciro Gomes (PDT) apresenta 6% das intenções de voto e Simone Tebet (MDB) vem atrás, com 5%.

Os presidenciáveis de 2022: Luiz Felipe D'Avila (Novo), Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Simone Tebet (MDB), Jair Bolsonaro (PL), Soraya Thronicke (Uniao Brasil), Ciro Gomes (PDT) e Padre Kelmon (PTB). Foto: Ricardo Moraes/Reuters

Especialistas ouvidos pelo Estadão acreditam que as novas pesquisas devem apontar um cenário sem grandes mudanças, uma tônica da eleição até o momento. A grande pergunta - se a eleição acabará no primeiro turno -, só deve ser respondida nas urnas.

“As variações nas pesquisas têm sido muito pequenas, mas apontam para um leve crescimento de Lula nessa reta final”, afirma Vitor Marchetti, cientista político e professor de Políticas Públicas da UFABC.

Para ele, os levantamentos indicarão a possibilidade de uma vitória do petista no primeiro turno, mas não serão capazes de consolidar o triunfo do ex-presidente. Os levantamentos são os primeiros a serem realizados após o debate na Rede Globo, ocorrido na quinta-feira, 29.

Para o cientista político Marco Antônio Carvalho Teixeira, professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), o debate não oferecia tantas oportunidades para os dois líderes na pesquisa. “Os eleitores de Lula e Bolsonaro já estão bem definidos. O prejuízo para ambos não era perder votos, mas sim não ganhar nenhum.”

Coube a Padre Kelmon (PTB) roubar a cena. O candidato protagonizou um dos momentos mais polêmicos do debate, quando trocou acusações com Lula.

“Por mais que Lula tenha perdido o equilíbrio e reagido com bastante nervosismo, qualquer perda de votos por conta desse embate será residual”, reitera Teixeira. “Os vídeos de Lula perdendo a paciência estão sendo reproduzido nas redes bolsonaristas, mas esse é um espaço de convertidos. Não acredito que as coisas vão mudar por conta desse incidente”, afirma o professor.

Disputa pelo terceiro lugar

Simone Tebet pode ultrapassar Ciro Gomes na reta final. A senadora se destacou nos debates, enquanto a campanha de Ciro vem desidratando, perdendo eleitores.

“O bom desempenho dela no debate pode favorecê-la. Há um potencial para ela terminar o primeiro turno em terceiro lugar”, diz Marchetti.

“Antes do primeiro debate, Simone tinha 2% e Ciro 9%. Antes do último debate, Simone tem 5% e Ciro 6%. É bem provável que ele chegue na quarta posição, o que seria uma derrota política bem significativa”, pondera Teixeira.

Datafolha, Ipec e Quaest divulgam neste sábado, 1º, a última rodada das pesquisas de intenção de voto para presidente do primeiro turno. Os levantamentos acontecem um dia antes da eleição. Acompanhe no Estadão, a partir das 17h de domingo, a apuração de votos em todo o Brasil.

A Média Estadão Dados, que agrega as pesquisas realizadas por esses e outros institutos, indica 52% dos votos válidos para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e 35% para Jair Bolsonaro (PL). Ciro Gomes (PDT) apresenta 6% das intenções de voto e Simone Tebet (MDB) vem atrás, com 5%.

Os presidenciáveis de 2022: Luiz Felipe D'Avila (Novo), Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Simone Tebet (MDB), Jair Bolsonaro (PL), Soraya Thronicke (Uniao Brasil), Ciro Gomes (PDT) e Padre Kelmon (PTB). Foto: Ricardo Moraes/Reuters

Especialistas ouvidos pelo Estadão acreditam que as novas pesquisas devem apontar um cenário sem grandes mudanças, uma tônica da eleição até o momento. A grande pergunta - se a eleição acabará no primeiro turno -, só deve ser respondida nas urnas.

“As variações nas pesquisas têm sido muito pequenas, mas apontam para um leve crescimento de Lula nessa reta final”, afirma Vitor Marchetti, cientista político e professor de Políticas Públicas da UFABC.

Para ele, os levantamentos indicarão a possibilidade de uma vitória do petista no primeiro turno, mas não serão capazes de consolidar o triunfo do ex-presidente. Os levantamentos são os primeiros a serem realizados após o debate na Rede Globo, ocorrido na quinta-feira, 29.

Para o cientista político Marco Antônio Carvalho Teixeira, professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), o debate não oferecia tantas oportunidades para os dois líderes na pesquisa. “Os eleitores de Lula e Bolsonaro já estão bem definidos. O prejuízo para ambos não era perder votos, mas sim não ganhar nenhum.”

Coube a Padre Kelmon (PTB) roubar a cena. O candidato protagonizou um dos momentos mais polêmicos do debate, quando trocou acusações com Lula.

“Por mais que Lula tenha perdido o equilíbrio e reagido com bastante nervosismo, qualquer perda de votos por conta desse embate será residual”, reitera Teixeira. “Os vídeos de Lula perdendo a paciência estão sendo reproduzido nas redes bolsonaristas, mas esse é um espaço de convertidos. Não acredito que as coisas vão mudar por conta desse incidente”, afirma o professor.

Disputa pelo terceiro lugar

Simone Tebet pode ultrapassar Ciro Gomes na reta final. A senadora se destacou nos debates, enquanto a campanha de Ciro vem desidratando, perdendo eleitores.

“O bom desempenho dela no debate pode favorecê-la. Há um potencial para ela terminar o primeiro turno em terceiro lugar”, diz Marchetti.

“Antes do primeiro debate, Simone tinha 2% e Ciro 9%. Antes do último debate, Simone tem 5% e Ciro 6%. É bem provável que ele chegue na quarta posição, o que seria uma derrota política bem significativa”, pondera Teixeira.

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