PF aponta que Daniel Silveira levou o dobro do tempo previsto para chegar a hospital


Defesa afirma que o relatório da corporação confirma justificativas apresentadas anteriormente e que revogação da liberdade foi desproporcional

Por Henrique Sampaio

A Polícia Federal (PF) apontou que o ex-deputado federal Daniel Silveira levou o dobro do tempo previsto para chegar ao Hospital Santa Tereza, em Petrópolis (RJ), quando foi atendido em 21 de dezembro. O relatório, encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) na segunda-feira, 13, detalha que Silveira gastou cerca de 1h30 no deslocamento, que deveria durar 43 minutos, considerando os 25 quilômetros de percurso.

Conforme registrado, Silveira deixou um condomínio às 21h32 e chegou ao hospital às 22h59, onde foi atendido por queixas de dor lombar irradiando para o flanco. Ele relatou ao plantonista histórico de insuficiência renal. Após permanecer no local até 0h37, retornou ao condomínio, trajeto que durou 54 minutos, e ficou no local até 1h55.

Daniel Silveira, ex-deputado federal Foto: Gabriela Biló/Estadão
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A defesa de Silveira sustentou que Silveira “foi buscar a esposa para acompanhá-lo ao hospital e, posteriormente, a deixou no mesmo local e foi para sua casa, onde está registrado no sistema”. O advogado, Paulo Faria, afirma que o relatório da PF confirma as justificativas apresentadas anteriormente. “As diligências realizadas pela Polícia Federal, inclusive violando o sigilo médico, são a prova de que tudo que foi relatado é verdade”, disse o advogado, que considerou a prisão do ex-deputado desproporcional.

Silveira, condenado a 8 anos e 9 meses de prisão por estimular atos antidemocráticos e atacar ministros do STF, acumulou diversas passagens pela prisão desde 2021. Solto em 20 de dezembro sob liberdade condicional, ele deveria cumprir medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica e permanência em casa entre 22h e 6h.

No entanto, o monitoramento apontou que, no dia seguinte à soltura, Silveira violou as restrições. Embora sua defesa tenha alegado urgência médica, ele passou mais de uma hora em um shopping antes de ir ao hospital. A PF concluiu que o tempo excessivo no trajeto merece explicações adicionais.

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O ministro Alexandre de Moraes, do STF, solicitou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) e a defesa do ex-deputado se manifestem sobre o relatório. A defesa reafirmou que Silveira buscou sua esposa para acompanhá-lo ao hospital e que todas as ações estavam registradas no sistema de monitoramento.

Além do deslocamento, a defesa apresentou documentos médicos justificando a ida ao hospital. “O relatório confirma todas as informações prestadas pela defesa desde 22 de dezembro de 2024”, afirmou o advogado.

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A Polícia Federal (PF) apontou que o ex-deputado federal Daniel Silveira levou o dobro do tempo previsto para chegar ao Hospital Santa Tereza, em Petrópolis (RJ), quando foi atendido em 21 de dezembro. O relatório, encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) na segunda-feira, 13, detalha que Silveira gastou cerca de 1h30 no deslocamento, que deveria durar 43 minutos, considerando os 25 quilômetros de percurso.

Conforme registrado, Silveira deixou um condomínio às 21h32 e chegou ao hospital às 22h59, onde foi atendido por queixas de dor lombar irradiando para o flanco. Ele relatou ao plantonista histórico de insuficiência renal. Após permanecer no local até 0h37, retornou ao condomínio, trajeto que durou 54 minutos, e ficou no local até 1h55.

Daniel Silveira, ex-deputado federal Foto: Gabriela Biló/Estadão

A defesa de Silveira sustentou que Silveira “foi buscar a esposa para acompanhá-lo ao hospital e, posteriormente, a deixou no mesmo local e foi para sua casa, onde está registrado no sistema”. O advogado, Paulo Faria, afirma que o relatório da PF confirma as justificativas apresentadas anteriormente. “As diligências realizadas pela Polícia Federal, inclusive violando o sigilo médico, são a prova de que tudo que foi relatado é verdade”, disse o advogado, que considerou a prisão do ex-deputado desproporcional.

Silveira, condenado a 8 anos e 9 meses de prisão por estimular atos antidemocráticos e atacar ministros do STF, acumulou diversas passagens pela prisão desde 2021. Solto em 20 de dezembro sob liberdade condicional, ele deveria cumprir medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica e permanência em casa entre 22h e 6h.

No entanto, o monitoramento apontou que, no dia seguinte à soltura, Silveira violou as restrições. Embora sua defesa tenha alegado urgência médica, ele passou mais de uma hora em um shopping antes de ir ao hospital. A PF concluiu que o tempo excessivo no trajeto merece explicações adicionais.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, solicitou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) e a defesa do ex-deputado se manifestem sobre o relatório. A defesa reafirmou que Silveira buscou sua esposa para acompanhá-lo ao hospital e que todas as ações estavam registradas no sistema de monitoramento.

Além do deslocamento, a defesa apresentou documentos médicos justificando a ida ao hospital. “O relatório confirma todas as informações prestadas pela defesa desde 22 de dezembro de 2024”, afirmou o advogado.

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A Polícia Federal (PF) apontou que o ex-deputado federal Daniel Silveira levou o dobro do tempo previsto para chegar ao Hospital Santa Tereza, em Petrópolis (RJ), quando foi atendido em 21 de dezembro. O relatório, encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) na segunda-feira, 13, detalha que Silveira gastou cerca de 1h30 no deslocamento, que deveria durar 43 minutos, considerando os 25 quilômetros de percurso.

Conforme registrado, Silveira deixou um condomínio às 21h32 e chegou ao hospital às 22h59, onde foi atendido por queixas de dor lombar irradiando para o flanco. Ele relatou ao plantonista histórico de insuficiência renal. Após permanecer no local até 0h37, retornou ao condomínio, trajeto que durou 54 minutos, e ficou no local até 1h55.

Daniel Silveira, ex-deputado federal Foto: Gabriela Biló/Estadão

A defesa de Silveira sustentou que Silveira “foi buscar a esposa para acompanhá-lo ao hospital e, posteriormente, a deixou no mesmo local e foi para sua casa, onde está registrado no sistema”. O advogado, Paulo Faria, afirma que o relatório da PF confirma as justificativas apresentadas anteriormente. “As diligências realizadas pela Polícia Federal, inclusive violando o sigilo médico, são a prova de que tudo que foi relatado é verdade”, disse o advogado, que considerou a prisão do ex-deputado desproporcional.

Silveira, condenado a 8 anos e 9 meses de prisão por estimular atos antidemocráticos e atacar ministros do STF, acumulou diversas passagens pela prisão desde 2021. Solto em 20 de dezembro sob liberdade condicional, ele deveria cumprir medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica e permanência em casa entre 22h e 6h.

No entanto, o monitoramento apontou que, no dia seguinte à soltura, Silveira violou as restrições. Embora sua defesa tenha alegado urgência médica, ele passou mais de uma hora em um shopping antes de ir ao hospital. A PF concluiu que o tempo excessivo no trajeto merece explicações adicionais.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, solicitou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) e a defesa do ex-deputado se manifestem sobre o relatório. A defesa reafirmou que Silveira buscou sua esposa para acompanhá-lo ao hospital e que todas as ações estavam registradas no sistema de monitoramento.

Além do deslocamento, a defesa apresentou documentos médicos justificando a ida ao hospital. “O relatório confirma todas as informações prestadas pela defesa desde 22 de dezembro de 2024”, afirmou o advogado.

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