PF diz que Dom Phillips e Bruno Pereira ainda não foram encontrados no Amazonas


Informação oficial é de que material genético humano está sendo periciado; buscas entram no nono dia

Por Vinícius Valfré
Atualização:

ATALAIA DO NORTE - A Polícia Federal divulgou nota nesta segunda-feira, 13, para informar que o indigenista Bruno Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips não foram encontrados até o momento. Desde o domingo da semana passada, 5, eles estão desaparecidos no extremo oeste do Amazonas. “Não procedem as informações que estão sendo divulgadas a respeito de terem sido encontrados os corpos do Sr. Bruno Pereira e do Sr. Dom Phillips”, diz a nota.

Segundo o comitê de crise, coordenado pela Polícia Federal no Amazonas, foram encontrados materiais biológicos que estão sendo periciados. Até agora, a PF trabalha na análise do “material orgânico aparentemente humano” encontrado perto do rio. Os peritos fazem análise do que foi encontrado a partir de materiais genéticos fornecidos pelas famílias de Pereira e Phillips. O presidente Jair Bolsonaro, que é abastecido com informações do comando da PF, voltou a afirmar hoje que as análises estão sendo feitas a partir do que foi encontrado.

Protesto de indígenas em Atalaia do Norte, no Amazonas Foto: Wilton Júnior/Estadão
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“Os indícios levam a crer que fizeram alguma maldade com eles, porque já foram encontrados boiando no rio vísceras humanas que já estão em Brasília para fazer DNA”, disse hoje em entrevista à rádio CBN.

Uma mochila com pertences do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico foi encontrada neste domingo, 12, na mesma área. Não há detalhes sobre o estado do material genético e a questão depende de análise dos especialistas.

Indígenas treinados por Bruno Pereira no rio Itaquaí, na Amazônia, aprenderam a monitorar invasões de aldeias indígenas e enviar informações à polícia; trabalho de vigilância incomodava infratores e pode explicar o desaparecimento. Foto: Wilton Junior/Estadão
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“Tão logo haja o encontro, a família e os veículos de comunicação serão imediatamente informados”, diz o texto da nota.

No domingo, 5 de junho, o indigenista Bruno Araújo Pereira, da União das Organizações Indígenas do Vale do Javari (Univaja), e o jornalista inglês Dom Phillips, do britânico The Guardian, partiram da comunidade ribeirinha de São Rafael em direção à cidade de Atalaia do Norte, ambas no estado do Amazonas. A viagem costuma durar apenas duas horas, mas Bruno e Dom nunca chegaram. Após horas sem contato, uma equipe da Univaja formada por indígenas conhecedores da região que trabalhavam com Bruno partiu em busca dos dois, mas sem sucesso. Nesta segunda-feira, 13, a Unijava também negou, em nota, ter encontrado algum corpo na área de busca.

Bruno Pereira e Dom Phillips em ilustração sobre fotos recentes. Foto: Arte DiVasca para o Estadão
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Indígenas que habitam a região do Vale do Javari, na Amazônia, realizaram uma manifestação hoje para cobrar respostas sobre o desaparecimento do indigenista e do jornalista e para manifestar solidariedade às famílias. Dezenas de kanamaris, matises, mayurunas e kulinas percorreram as ruas da cidade de Atalaia do Norte, com gritos de guerra e cantos tradicionais.

O ato foi encerrado na praça da cidade com discursos de lideranças nativas. Todos manifestaram disposição de resistir ao avanço de invasores e fizeram duras críticas ao governo de Jair Bolsonaro (PL).

A manifestação também buscou dar uma resposta à Fundação Nacional do Índio (Funai), que criticou diretamente a Univaja, entidade que representa politicamente os nativos e critica a gestão do órgão federal.

ATALAIA DO NORTE - A Polícia Federal divulgou nota nesta segunda-feira, 13, para informar que o indigenista Bruno Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips não foram encontrados até o momento. Desde o domingo da semana passada, 5, eles estão desaparecidos no extremo oeste do Amazonas. “Não procedem as informações que estão sendo divulgadas a respeito de terem sido encontrados os corpos do Sr. Bruno Pereira e do Sr. Dom Phillips”, diz a nota.

Segundo o comitê de crise, coordenado pela Polícia Federal no Amazonas, foram encontrados materiais biológicos que estão sendo periciados. Até agora, a PF trabalha na análise do “material orgânico aparentemente humano” encontrado perto do rio. Os peritos fazem análise do que foi encontrado a partir de materiais genéticos fornecidos pelas famílias de Pereira e Phillips. O presidente Jair Bolsonaro, que é abastecido com informações do comando da PF, voltou a afirmar hoje que as análises estão sendo feitas a partir do que foi encontrado.

Protesto de indígenas em Atalaia do Norte, no Amazonas Foto: Wilton Júnior/Estadão

“Os indícios levam a crer que fizeram alguma maldade com eles, porque já foram encontrados boiando no rio vísceras humanas que já estão em Brasília para fazer DNA”, disse hoje em entrevista à rádio CBN.

Uma mochila com pertences do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico foi encontrada neste domingo, 12, na mesma área. Não há detalhes sobre o estado do material genético e a questão depende de análise dos especialistas.

Indígenas treinados por Bruno Pereira no rio Itaquaí, na Amazônia, aprenderam a monitorar invasões de aldeias indígenas e enviar informações à polícia; trabalho de vigilância incomodava infratores e pode explicar o desaparecimento. Foto: Wilton Junior/Estadão

“Tão logo haja o encontro, a família e os veículos de comunicação serão imediatamente informados”, diz o texto da nota.

No domingo, 5 de junho, o indigenista Bruno Araújo Pereira, da União das Organizações Indígenas do Vale do Javari (Univaja), e o jornalista inglês Dom Phillips, do britânico The Guardian, partiram da comunidade ribeirinha de São Rafael em direção à cidade de Atalaia do Norte, ambas no estado do Amazonas. A viagem costuma durar apenas duas horas, mas Bruno e Dom nunca chegaram. Após horas sem contato, uma equipe da Univaja formada por indígenas conhecedores da região que trabalhavam com Bruno partiu em busca dos dois, mas sem sucesso. Nesta segunda-feira, 13, a Unijava também negou, em nota, ter encontrado algum corpo na área de busca.

Bruno Pereira e Dom Phillips em ilustração sobre fotos recentes. Foto: Arte DiVasca para o Estadão

Indígenas que habitam a região do Vale do Javari, na Amazônia, realizaram uma manifestação hoje para cobrar respostas sobre o desaparecimento do indigenista e do jornalista e para manifestar solidariedade às famílias. Dezenas de kanamaris, matises, mayurunas e kulinas percorreram as ruas da cidade de Atalaia do Norte, com gritos de guerra e cantos tradicionais.

O ato foi encerrado na praça da cidade com discursos de lideranças nativas. Todos manifestaram disposição de resistir ao avanço de invasores e fizeram duras críticas ao governo de Jair Bolsonaro (PL).

A manifestação também buscou dar uma resposta à Fundação Nacional do Índio (Funai), que criticou diretamente a Univaja, entidade que representa politicamente os nativos e critica a gestão do órgão federal.

ATALAIA DO NORTE - A Polícia Federal divulgou nota nesta segunda-feira, 13, para informar que o indigenista Bruno Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips não foram encontrados até o momento. Desde o domingo da semana passada, 5, eles estão desaparecidos no extremo oeste do Amazonas. “Não procedem as informações que estão sendo divulgadas a respeito de terem sido encontrados os corpos do Sr. Bruno Pereira e do Sr. Dom Phillips”, diz a nota.

Segundo o comitê de crise, coordenado pela Polícia Federal no Amazonas, foram encontrados materiais biológicos que estão sendo periciados. Até agora, a PF trabalha na análise do “material orgânico aparentemente humano” encontrado perto do rio. Os peritos fazem análise do que foi encontrado a partir de materiais genéticos fornecidos pelas famílias de Pereira e Phillips. O presidente Jair Bolsonaro, que é abastecido com informações do comando da PF, voltou a afirmar hoje que as análises estão sendo feitas a partir do que foi encontrado.

Protesto de indígenas em Atalaia do Norte, no Amazonas Foto: Wilton Júnior/Estadão

“Os indícios levam a crer que fizeram alguma maldade com eles, porque já foram encontrados boiando no rio vísceras humanas que já estão em Brasília para fazer DNA”, disse hoje em entrevista à rádio CBN.

Uma mochila com pertences do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico foi encontrada neste domingo, 12, na mesma área. Não há detalhes sobre o estado do material genético e a questão depende de análise dos especialistas.

Indígenas treinados por Bruno Pereira no rio Itaquaí, na Amazônia, aprenderam a monitorar invasões de aldeias indígenas e enviar informações à polícia; trabalho de vigilância incomodava infratores e pode explicar o desaparecimento. Foto: Wilton Junior/Estadão

“Tão logo haja o encontro, a família e os veículos de comunicação serão imediatamente informados”, diz o texto da nota.

No domingo, 5 de junho, o indigenista Bruno Araújo Pereira, da União das Organizações Indígenas do Vale do Javari (Univaja), e o jornalista inglês Dom Phillips, do britânico The Guardian, partiram da comunidade ribeirinha de São Rafael em direção à cidade de Atalaia do Norte, ambas no estado do Amazonas. A viagem costuma durar apenas duas horas, mas Bruno e Dom nunca chegaram. Após horas sem contato, uma equipe da Univaja formada por indígenas conhecedores da região que trabalhavam com Bruno partiu em busca dos dois, mas sem sucesso. Nesta segunda-feira, 13, a Unijava também negou, em nota, ter encontrado algum corpo na área de busca.

Bruno Pereira e Dom Phillips em ilustração sobre fotos recentes. Foto: Arte DiVasca para o Estadão

Indígenas que habitam a região do Vale do Javari, na Amazônia, realizaram uma manifestação hoje para cobrar respostas sobre o desaparecimento do indigenista e do jornalista e para manifestar solidariedade às famílias. Dezenas de kanamaris, matises, mayurunas e kulinas percorreram as ruas da cidade de Atalaia do Norte, com gritos de guerra e cantos tradicionais.

O ato foi encerrado na praça da cidade com discursos de lideranças nativas. Todos manifestaram disposição de resistir ao avanço de invasores e fizeram duras críticas ao governo de Jair Bolsonaro (PL).

A manifestação também buscou dar uma resposta à Fundação Nacional do Índio (Funai), que criticou diretamente a Univaja, entidade que representa politicamente os nativos e critica a gestão do órgão federal.

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