PF e Unicamp voltam a investigar painel do Senado


Por Agencia Estado

A Polícia Federal e a Unicamp vão retirar nesta sexta-feira do plenário do Senado os originais dos discos rígidos do painel de votação da Casa. O objetivo das novas investigações no sistema do Senado é tentar descobrir se outras votações foram violadas. ?Em tese, outras violações podem ter ocorrido?, atestou o corregedor-geral do Senado, Romeu Tuma (PFL-SP), que recebeu novo relatório da PF e pediu mais análises. ?Como a própria Unicamp indicou que existem 18 pontos de vulnerabilidade do sistema, é impossível dizer se houve ou não outras votações violadas?, reiterou o primeiro-secretário do Senado, Carlos Wilson (PPS-PE). Mas o presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA), preferia dar esse caso por encerrado. ?Este é um tema menor, e não estou preocupado com ele porque considero-o ultrapassado?, desconversou Jader. ?O que precisamos saber é se o painel daqui para a frente poderá ser utilizado com toda a segurança. Enquanto a questão não for equacionada, vamos manter o sistema tradicional toda vez que houver necessidade de votação secreta?, afirmou ele, que acha que é hora de temas como esse saírem da pauta. ?Temos de trabalhar coisas importantes, como reforma do Judiciário, lei das S.As. e das diretrizes orçamentárias, além de cuidar da comissão especial que vai apresentar sugestões para a crise de energia.? Na opinião de Jader, se houver comprovação de outra fraude, esta é uma questão que tem de ser tratada pelo Ministério Público. ?Não vamos ficar com postura policialesca agora?, afirmou, em uma crítica indireta ao senador Tuma, que insiste na investigação do painel. ?O caso dos dois senadores está encerrado, mas o inquérito de violação do painel, não?, contra-atacou Tuma. ?Precisamos saber se a empresa que instalou o painel garantiu que ele era inviolável, porque, se assim for, precisamos entrar com ação na Justiça contra ela para exigir indenização?, avisou. O corregedor do Senado disse que nos disquetes avaliados anteriormente pela PF não foi constatada violação, mas apenas indícios, que já tinham sido mostrados pela Unicamp. Tuma informou ainda que o fato de o técnico do Prodasen, Ivar Ferreira, marido de Regina Borges, ter acessado o sistema outras vezes, inclusive extraindo listas de votações, não significa violação. ?Pode ter sido um teste, e não há nada que indique que essas listas foram fruto de violação de outras votações no painel?, disse Tuma. O senador Carlos Wilson avisou que vai exigir a presença de todos os envolvidos no processo de investigação da violação do painel na retirada dos disquetes rígidos para que seja retirada uma cópia do que está sendo encaminhado à PF e à Unicamp para depois não ser acusado de ter permitido que o Senado ficasse sem os originais do computador. ?Preciso de garantias, e a cópia autenticada que ficar aqui vai permanecer lacrada?, assegurou ele.

A Polícia Federal e a Unicamp vão retirar nesta sexta-feira do plenário do Senado os originais dos discos rígidos do painel de votação da Casa. O objetivo das novas investigações no sistema do Senado é tentar descobrir se outras votações foram violadas. ?Em tese, outras violações podem ter ocorrido?, atestou o corregedor-geral do Senado, Romeu Tuma (PFL-SP), que recebeu novo relatório da PF e pediu mais análises. ?Como a própria Unicamp indicou que existem 18 pontos de vulnerabilidade do sistema, é impossível dizer se houve ou não outras votações violadas?, reiterou o primeiro-secretário do Senado, Carlos Wilson (PPS-PE). Mas o presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA), preferia dar esse caso por encerrado. ?Este é um tema menor, e não estou preocupado com ele porque considero-o ultrapassado?, desconversou Jader. ?O que precisamos saber é se o painel daqui para a frente poderá ser utilizado com toda a segurança. Enquanto a questão não for equacionada, vamos manter o sistema tradicional toda vez que houver necessidade de votação secreta?, afirmou ele, que acha que é hora de temas como esse saírem da pauta. ?Temos de trabalhar coisas importantes, como reforma do Judiciário, lei das S.As. e das diretrizes orçamentárias, além de cuidar da comissão especial que vai apresentar sugestões para a crise de energia.? Na opinião de Jader, se houver comprovação de outra fraude, esta é uma questão que tem de ser tratada pelo Ministério Público. ?Não vamos ficar com postura policialesca agora?, afirmou, em uma crítica indireta ao senador Tuma, que insiste na investigação do painel. ?O caso dos dois senadores está encerrado, mas o inquérito de violação do painel, não?, contra-atacou Tuma. ?Precisamos saber se a empresa que instalou o painel garantiu que ele era inviolável, porque, se assim for, precisamos entrar com ação na Justiça contra ela para exigir indenização?, avisou. O corregedor do Senado disse que nos disquetes avaliados anteriormente pela PF não foi constatada violação, mas apenas indícios, que já tinham sido mostrados pela Unicamp. Tuma informou ainda que o fato de o técnico do Prodasen, Ivar Ferreira, marido de Regina Borges, ter acessado o sistema outras vezes, inclusive extraindo listas de votações, não significa violação. ?Pode ter sido um teste, e não há nada que indique que essas listas foram fruto de violação de outras votações no painel?, disse Tuma. O senador Carlos Wilson avisou que vai exigir a presença de todos os envolvidos no processo de investigação da violação do painel na retirada dos disquetes rígidos para que seja retirada uma cópia do que está sendo encaminhado à PF e à Unicamp para depois não ser acusado de ter permitido que o Senado ficasse sem os originais do computador. ?Preciso de garantias, e a cópia autenticada que ficar aqui vai permanecer lacrada?, assegurou ele.

A Polícia Federal e a Unicamp vão retirar nesta sexta-feira do plenário do Senado os originais dos discos rígidos do painel de votação da Casa. O objetivo das novas investigações no sistema do Senado é tentar descobrir se outras votações foram violadas. ?Em tese, outras violações podem ter ocorrido?, atestou o corregedor-geral do Senado, Romeu Tuma (PFL-SP), que recebeu novo relatório da PF e pediu mais análises. ?Como a própria Unicamp indicou que existem 18 pontos de vulnerabilidade do sistema, é impossível dizer se houve ou não outras votações violadas?, reiterou o primeiro-secretário do Senado, Carlos Wilson (PPS-PE). Mas o presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA), preferia dar esse caso por encerrado. ?Este é um tema menor, e não estou preocupado com ele porque considero-o ultrapassado?, desconversou Jader. ?O que precisamos saber é se o painel daqui para a frente poderá ser utilizado com toda a segurança. Enquanto a questão não for equacionada, vamos manter o sistema tradicional toda vez que houver necessidade de votação secreta?, afirmou ele, que acha que é hora de temas como esse saírem da pauta. ?Temos de trabalhar coisas importantes, como reforma do Judiciário, lei das S.As. e das diretrizes orçamentárias, além de cuidar da comissão especial que vai apresentar sugestões para a crise de energia.? Na opinião de Jader, se houver comprovação de outra fraude, esta é uma questão que tem de ser tratada pelo Ministério Público. ?Não vamos ficar com postura policialesca agora?, afirmou, em uma crítica indireta ao senador Tuma, que insiste na investigação do painel. ?O caso dos dois senadores está encerrado, mas o inquérito de violação do painel, não?, contra-atacou Tuma. ?Precisamos saber se a empresa que instalou o painel garantiu que ele era inviolável, porque, se assim for, precisamos entrar com ação na Justiça contra ela para exigir indenização?, avisou. O corregedor do Senado disse que nos disquetes avaliados anteriormente pela PF não foi constatada violação, mas apenas indícios, que já tinham sido mostrados pela Unicamp. Tuma informou ainda que o fato de o técnico do Prodasen, Ivar Ferreira, marido de Regina Borges, ter acessado o sistema outras vezes, inclusive extraindo listas de votações, não significa violação. ?Pode ter sido um teste, e não há nada que indique que essas listas foram fruto de violação de outras votações no painel?, disse Tuma. O senador Carlos Wilson avisou que vai exigir a presença de todos os envolvidos no processo de investigação da violação do painel na retirada dos disquetes rígidos para que seja retirada uma cópia do que está sendo encaminhado à PF e à Unicamp para depois não ser acusado de ter permitido que o Senado ficasse sem os originais do computador. ?Preciso de garantias, e a cópia autenticada que ficar aqui vai permanecer lacrada?, assegurou ele.

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