PF liga ‘gênio de Uberlândia’ e militar a ‘live da mentira’ de argentino amigo de Eduardo Bolsonaro


Empresário de Minas Gerais subsidiou Fernando Cerimedo em live repleta de informações falsas sobre a urna eletrônica para favorecer Jair Bolsonaro, segundo as investigações

Por Vinícius Valfré
Atualização:

BRASÍLIA - A Polícia Federal ligou um empresário do ramo de tecnologia da informação de Uberlândia (MG) e um major do Exército ao argentino Fernando Cerimedo, responsável por uma transmissão ao vivo realizada em novembro de 2022 com uma série de alegações falsas e infundadas sobre as urnas eletrônicas brasileiras.

Segundo as investigações, Eder Lindsay Magalhães Balbino, o Eder Balbino, é a figura que o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, chamou de “gênio de Uberlândia” ao mencionar um especialista que teria ajudado o partido a descobrir falhas no sistema de votação.

O argentino Fernando Cerimedo, dono do canal La Derecha Diario, que apresenta dossiê com informações falsas da eleição no Brasil Foto: Reprodução
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Dono da empresa Gaio.io, ele seria o responsável pelo estudo que sugeriu falsamente falhas em alguns modelos mais antigos de urnas, anteriores a 2020. Essas tais falhas no modelo, algo que militares e especialistas da Justiça Eleitoral rechaçaram, foram o ponto central da argumentação de Fernando Cerimedo no que chegou a ser chamada de “live da mentira”.

Os investigadores apontam que Balbino tinha acesso e modificava arquivos armazenados em uma pasta criada por Cerimedo. O major da reserva do Exército Angelo Martins Denicoli também alimentava a pasta mantida no serviço de nuvem do Google Drive.

Os três são apontados integrantes do “Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral” do esquema investigado pela Polícia Federal. As informações estão na decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele autorizou nesta quinta-feira, 8, a operação Tempus Veritatis. A Polícia Federal apura a atuação de uma organização criminosa suspeita de tentar aplicar um golpe de Estado e de tentar abolir o Estado Democrático de Direito em favor de Bolsonaro.

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“(Houve) ação coordenada dos integrantes do grupo criminoso para amplificação das falsas narrativas que construíram e replicavam acerca do sistema eleitoral brasileiro, estando ainda devidamente comprovada a relação mantida entre Fernando Cerimedo, Angelo Martins Denicoli e Eder Balbino, na dinâmica de divisão de tarefas fixada para aquela finalidade”, diz relatório da PF reproduzido na decisão de Moraes.

O argentino Fernando Cerimedo compartilhou foto de Bolsonaro segurando bandeira de canal que divulgou dossiê falso sobre urnas Foto: Reprodu

Fernando Cerimedo é próximo do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e esteve com o deputado brasileiro em Buenos Aires pouco antes do segundo turno da disputa de 2022. Neste ano, o argentino contribuiu na campanha de Javier Milei, eleito presidente do país vizinho.

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Em uma entrevista concedida ao site Noticias, Cerimedo disse manter amizade com Eduardo Bolsonaro desde 2010, quando se conheceram nos Estados Unidos. Na entrevista, o argentino é apresentado como “consultor do Bolsonaro pai no Brasil”. Eduardo não é alvo da operação desta quinta-feira.

Procurado por meio de sua página profissional, Eder Balbino não respondeu a reportagem. Não conseguimos contato com o major Angelo.

BRASÍLIA - A Polícia Federal ligou um empresário do ramo de tecnologia da informação de Uberlândia (MG) e um major do Exército ao argentino Fernando Cerimedo, responsável por uma transmissão ao vivo realizada em novembro de 2022 com uma série de alegações falsas e infundadas sobre as urnas eletrônicas brasileiras.

Segundo as investigações, Eder Lindsay Magalhães Balbino, o Eder Balbino, é a figura que o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, chamou de “gênio de Uberlândia” ao mencionar um especialista que teria ajudado o partido a descobrir falhas no sistema de votação.

O argentino Fernando Cerimedo, dono do canal La Derecha Diario, que apresenta dossiê com informações falsas da eleição no Brasil Foto: Reprodução

Dono da empresa Gaio.io, ele seria o responsável pelo estudo que sugeriu falsamente falhas em alguns modelos mais antigos de urnas, anteriores a 2020. Essas tais falhas no modelo, algo que militares e especialistas da Justiça Eleitoral rechaçaram, foram o ponto central da argumentação de Fernando Cerimedo no que chegou a ser chamada de “live da mentira”.

Os investigadores apontam que Balbino tinha acesso e modificava arquivos armazenados em uma pasta criada por Cerimedo. O major da reserva do Exército Angelo Martins Denicoli também alimentava a pasta mantida no serviço de nuvem do Google Drive.

Os três são apontados integrantes do “Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral” do esquema investigado pela Polícia Federal. As informações estão na decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele autorizou nesta quinta-feira, 8, a operação Tempus Veritatis. A Polícia Federal apura a atuação de uma organização criminosa suspeita de tentar aplicar um golpe de Estado e de tentar abolir o Estado Democrático de Direito em favor de Bolsonaro.

“(Houve) ação coordenada dos integrantes do grupo criminoso para amplificação das falsas narrativas que construíram e replicavam acerca do sistema eleitoral brasileiro, estando ainda devidamente comprovada a relação mantida entre Fernando Cerimedo, Angelo Martins Denicoli e Eder Balbino, na dinâmica de divisão de tarefas fixada para aquela finalidade”, diz relatório da PF reproduzido na decisão de Moraes.

O argentino Fernando Cerimedo compartilhou foto de Bolsonaro segurando bandeira de canal que divulgou dossiê falso sobre urnas Foto: Reprodu

Fernando Cerimedo é próximo do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e esteve com o deputado brasileiro em Buenos Aires pouco antes do segundo turno da disputa de 2022. Neste ano, o argentino contribuiu na campanha de Javier Milei, eleito presidente do país vizinho.

Em uma entrevista concedida ao site Noticias, Cerimedo disse manter amizade com Eduardo Bolsonaro desde 2010, quando se conheceram nos Estados Unidos. Na entrevista, o argentino é apresentado como “consultor do Bolsonaro pai no Brasil”. Eduardo não é alvo da operação desta quinta-feira.

Procurado por meio de sua página profissional, Eder Balbino não respondeu a reportagem. Não conseguimos contato com o major Angelo.

BRASÍLIA - A Polícia Federal ligou um empresário do ramo de tecnologia da informação de Uberlândia (MG) e um major do Exército ao argentino Fernando Cerimedo, responsável por uma transmissão ao vivo realizada em novembro de 2022 com uma série de alegações falsas e infundadas sobre as urnas eletrônicas brasileiras.

Segundo as investigações, Eder Lindsay Magalhães Balbino, o Eder Balbino, é a figura que o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, chamou de “gênio de Uberlândia” ao mencionar um especialista que teria ajudado o partido a descobrir falhas no sistema de votação.

O argentino Fernando Cerimedo, dono do canal La Derecha Diario, que apresenta dossiê com informações falsas da eleição no Brasil Foto: Reprodução

Dono da empresa Gaio.io, ele seria o responsável pelo estudo que sugeriu falsamente falhas em alguns modelos mais antigos de urnas, anteriores a 2020. Essas tais falhas no modelo, algo que militares e especialistas da Justiça Eleitoral rechaçaram, foram o ponto central da argumentação de Fernando Cerimedo no que chegou a ser chamada de “live da mentira”.

Os investigadores apontam que Balbino tinha acesso e modificava arquivos armazenados em uma pasta criada por Cerimedo. O major da reserva do Exército Angelo Martins Denicoli também alimentava a pasta mantida no serviço de nuvem do Google Drive.

Os três são apontados integrantes do “Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral” do esquema investigado pela Polícia Federal. As informações estão na decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele autorizou nesta quinta-feira, 8, a operação Tempus Veritatis. A Polícia Federal apura a atuação de uma organização criminosa suspeita de tentar aplicar um golpe de Estado e de tentar abolir o Estado Democrático de Direito em favor de Bolsonaro.

“(Houve) ação coordenada dos integrantes do grupo criminoso para amplificação das falsas narrativas que construíram e replicavam acerca do sistema eleitoral brasileiro, estando ainda devidamente comprovada a relação mantida entre Fernando Cerimedo, Angelo Martins Denicoli e Eder Balbino, na dinâmica de divisão de tarefas fixada para aquela finalidade”, diz relatório da PF reproduzido na decisão de Moraes.

O argentino Fernando Cerimedo compartilhou foto de Bolsonaro segurando bandeira de canal que divulgou dossiê falso sobre urnas Foto: Reprodu

Fernando Cerimedo é próximo do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e esteve com o deputado brasileiro em Buenos Aires pouco antes do segundo turno da disputa de 2022. Neste ano, o argentino contribuiu na campanha de Javier Milei, eleito presidente do país vizinho.

Em uma entrevista concedida ao site Noticias, Cerimedo disse manter amizade com Eduardo Bolsonaro desde 2010, quando se conheceram nos Estados Unidos. Na entrevista, o argentino é apresentado como “consultor do Bolsonaro pai no Brasil”. Eduardo não é alvo da operação desta quinta-feira.

Procurado por meio de sua página profissional, Eder Balbino não respondeu a reportagem. Não conseguimos contato com o major Angelo.

BRASÍLIA - A Polícia Federal ligou um empresário do ramo de tecnologia da informação de Uberlândia (MG) e um major do Exército ao argentino Fernando Cerimedo, responsável por uma transmissão ao vivo realizada em novembro de 2022 com uma série de alegações falsas e infundadas sobre as urnas eletrônicas brasileiras.

Segundo as investigações, Eder Lindsay Magalhães Balbino, o Eder Balbino, é a figura que o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, chamou de “gênio de Uberlândia” ao mencionar um especialista que teria ajudado o partido a descobrir falhas no sistema de votação.

O argentino Fernando Cerimedo, dono do canal La Derecha Diario, que apresenta dossiê com informações falsas da eleição no Brasil Foto: Reprodução

Dono da empresa Gaio.io, ele seria o responsável pelo estudo que sugeriu falsamente falhas em alguns modelos mais antigos de urnas, anteriores a 2020. Essas tais falhas no modelo, algo que militares e especialistas da Justiça Eleitoral rechaçaram, foram o ponto central da argumentação de Fernando Cerimedo no que chegou a ser chamada de “live da mentira”.

Os investigadores apontam que Balbino tinha acesso e modificava arquivos armazenados em uma pasta criada por Cerimedo. O major da reserva do Exército Angelo Martins Denicoli também alimentava a pasta mantida no serviço de nuvem do Google Drive.

Os três são apontados integrantes do “Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral” do esquema investigado pela Polícia Federal. As informações estão na decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele autorizou nesta quinta-feira, 8, a operação Tempus Veritatis. A Polícia Federal apura a atuação de uma organização criminosa suspeita de tentar aplicar um golpe de Estado e de tentar abolir o Estado Democrático de Direito em favor de Bolsonaro.

“(Houve) ação coordenada dos integrantes do grupo criminoso para amplificação das falsas narrativas que construíram e replicavam acerca do sistema eleitoral brasileiro, estando ainda devidamente comprovada a relação mantida entre Fernando Cerimedo, Angelo Martins Denicoli e Eder Balbino, na dinâmica de divisão de tarefas fixada para aquela finalidade”, diz relatório da PF reproduzido na decisão de Moraes.

O argentino Fernando Cerimedo compartilhou foto de Bolsonaro segurando bandeira de canal que divulgou dossiê falso sobre urnas Foto: Reprodu

Fernando Cerimedo é próximo do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e esteve com o deputado brasileiro em Buenos Aires pouco antes do segundo turno da disputa de 2022. Neste ano, o argentino contribuiu na campanha de Javier Milei, eleito presidente do país vizinho.

Em uma entrevista concedida ao site Noticias, Cerimedo disse manter amizade com Eduardo Bolsonaro desde 2010, quando se conheceram nos Estados Unidos. Na entrevista, o argentino é apresentado como “consultor do Bolsonaro pai no Brasil”. Eduardo não é alvo da operação desta quinta-feira.

Procurado por meio de sua página profissional, Eder Balbino não respondeu a reportagem. Não conseguimos contato com o major Angelo.

BRASÍLIA - A Polícia Federal ligou um empresário do ramo de tecnologia da informação de Uberlândia (MG) e um major do Exército ao argentino Fernando Cerimedo, responsável por uma transmissão ao vivo realizada em novembro de 2022 com uma série de alegações falsas e infundadas sobre as urnas eletrônicas brasileiras.

Segundo as investigações, Eder Lindsay Magalhães Balbino, o Eder Balbino, é a figura que o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, chamou de “gênio de Uberlândia” ao mencionar um especialista que teria ajudado o partido a descobrir falhas no sistema de votação.

O argentino Fernando Cerimedo, dono do canal La Derecha Diario, que apresenta dossiê com informações falsas da eleição no Brasil Foto: Reprodução

Dono da empresa Gaio.io, ele seria o responsável pelo estudo que sugeriu falsamente falhas em alguns modelos mais antigos de urnas, anteriores a 2020. Essas tais falhas no modelo, algo que militares e especialistas da Justiça Eleitoral rechaçaram, foram o ponto central da argumentação de Fernando Cerimedo no que chegou a ser chamada de “live da mentira”.

Os investigadores apontam que Balbino tinha acesso e modificava arquivos armazenados em uma pasta criada por Cerimedo. O major da reserva do Exército Angelo Martins Denicoli também alimentava a pasta mantida no serviço de nuvem do Google Drive.

Os três são apontados integrantes do “Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral” do esquema investigado pela Polícia Federal. As informações estão na decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele autorizou nesta quinta-feira, 8, a operação Tempus Veritatis. A Polícia Federal apura a atuação de uma organização criminosa suspeita de tentar aplicar um golpe de Estado e de tentar abolir o Estado Democrático de Direito em favor de Bolsonaro.

“(Houve) ação coordenada dos integrantes do grupo criminoso para amplificação das falsas narrativas que construíram e replicavam acerca do sistema eleitoral brasileiro, estando ainda devidamente comprovada a relação mantida entre Fernando Cerimedo, Angelo Martins Denicoli e Eder Balbino, na dinâmica de divisão de tarefas fixada para aquela finalidade”, diz relatório da PF reproduzido na decisão de Moraes.

O argentino Fernando Cerimedo compartilhou foto de Bolsonaro segurando bandeira de canal que divulgou dossiê falso sobre urnas Foto: Reprodu

Fernando Cerimedo é próximo do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e esteve com o deputado brasileiro em Buenos Aires pouco antes do segundo turno da disputa de 2022. Neste ano, o argentino contribuiu na campanha de Javier Milei, eleito presidente do país vizinho.

Em uma entrevista concedida ao site Noticias, Cerimedo disse manter amizade com Eduardo Bolsonaro desde 2010, quando se conheceram nos Estados Unidos. Na entrevista, o argentino é apresentado como “consultor do Bolsonaro pai no Brasil”. Eduardo não é alvo da operação desta quinta-feira.

Procurado por meio de sua página profissional, Eder Balbino não respondeu a reportagem. Não conseguimos contato com o major Angelo.

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