PF quer investigar venda da San Lorenzo, na Argentina


Por Redação

A Polícia Federal abriu em março um inquérito para investigar a denúncia de que a venda da refinaria San Lorenzo, na Argentina, por US$ 110 milhões, teve pagamento de um comissão de US$ 10 milhões a lobistas que intermediaram o negócio, sendo que metade desse valor iria para políticos do PMDB que participaram do loteamento de cargos na estatal.A Petrobras, em ofício ao Congresso, em 2012, afirmou que as aquisições de refinarias na Argentina foram efetivadas a partir de 2001 e faziam parte de uma linha de "ação estratégica" da estatal dirigida à sua consolidação como empresa relevante no setor de petróleo na América do Sul. O inquérito, cuja abertura foi noticiada pela revista Veja que circula nesta semana, baseou-se em reportagem e documentos divulgados pela revista Época, em agosto passado. Em entrevista à revista, o engenheiro João Augusto Rezende Henriques, ex-funcionário da Petrobrás, denunciou um esquema de corrupção na Diretoria Internacional da estatal que favoreceu o PMDB. Segundo ele, todos os empresários com contratos na área internacional a partir de 2008 tinham de pagar um pedágio que era repassado ao PMDB, sobretudo à bancada mineira do partido na Câmara, responsável pela indicação do ex-diretor internacional da Petrobras Jorge Zelada, que deixou o cargo em julho do ano passado. O partido e a estatal negaram qualquer irregularidade. A investigação sobre a compra da refinaria de San Lorenzo se soma aos inquéritos que apuram a compra da refinaria de Pasadena, no Estados Unidos, e o eventual pagamento propina pela empresa holandesa SBM para supostamente obter contratos no Brasil com a Petrobras. Auditoria da estatal e da empresa holandesa divulgadas nesta semana não apontaram o pagamento a servidores públicos brasileiros.

A Polícia Federal abriu em março um inquérito para investigar a denúncia de que a venda da refinaria San Lorenzo, na Argentina, por US$ 110 milhões, teve pagamento de um comissão de US$ 10 milhões a lobistas que intermediaram o negócio, sendo que metade desse valor iria para políticos do PMDB que participaram do loteamento de cargos na estatal.A Petrobras, em ofício ao Congresso, em 2012, afirmou que as aquisições de refinarias na Argentina foram efetivadas a partir de 2001 e faziam parte de uma linha de "ação estratégica" da estatal dirigida à sua consolidação como empresa relevante no setor de petróleo na América do Sul. O inquérito, cuja abertura foi noticiada pela revista Veja que circula nesta semana, baseou-se em reportagem e documentos divulgados pela revista Época, em agosto passado. Em entrevista à revista, o engenheiro João Augusto Rezende Henriques, ex-funcionário da Petrobrás, denunciou um esquema de corrupção na Diretoria Internacional da estatal que favoreceu o PMDB. Segundo ele, todos os empresários com contratos na área internacional a partir de 2008 tinham de pagar um pedágio que era repassado ao PMDB, sobretudo à bancada mineira do partido na Câmara, responsável pela indicação do ex-diretor internacional da Petrobras Jorge Zelada, que deixou o cargo em julho do ano passado. O partido e a estatal negaram qualquer irregularidade. A investigação sobre a compra da refinaria de San Lorenzo se soma aos inquéritos que apuram a compra da refinaria de Pasadena, no Estados Unidos, e o eventual pagamento propina pela empresa holandesa SBM para supostamente obter contratos no Brasil com a Petrobras. Auditoria da estatal e da empresa holandesa divulgadas nesta semana não apontaram o pagamento a servidores públicos brasileiros.

A Polícia Federal abriu em março um inquérito para investigar a denúncia de que a venda da refinaria San Lorenzo, na Argentina, por US$ 110 milhões, teve pagamento de um comissão de US$ 10 milhões a lobistas que intermediaram o negócio, sendo que metade desse valor iria para políticos do PMDB que participaram do loteamento de cargos na estatal.A Petrobras, em ofício ao Congresso, em 2012, afirmou que as aquisições de refinarias na Argentina foram efetivadas a partir de 2001 e faziam parte de uma linha de "ação estratégica" da estatal dirigida à sua consolidação como empresa relevante no setor de petróleo na América do Sul. O inquérito, cuja abertura foi noticiada pela revista Veja que circula nesta semana, baseou-se em reportagem e documentos divulgados pela revista Época, em agosto passado. Em entrevista à revista, o engenheiro João Augusto Rezende Henriques, ex-funcionário da Petrobrás, denunciou um esquema de corrupção na Diretoria Internacional da estatal que favoreceu o PMDB. Segundo ele, todos os empresários com contratos na área internacional a partir de 2008 tinham de pagar um pedágio que era repassado ao PMDB, sobretudo à bancada mineira do partido na Câmara, responsável pela indicação do ex-diretor internacional da Petrobras Jorge Zelada, que deixou o cargo em julho do ano passado. O partido e a estatal negaram qualquer irregularidade. A investigação sobre a compra da refinaria de San Lorenzo se soma aos inquéritos que apuram a compra da refinaria de Pasadena, no Estados Unidos, e o eventual pagamento propina pela empresa holandesa SBM para supostamente obter contratos no Brasil com a Petrobras. Auditoria da estatal e da empresa holandesa divulgadas nesta semana não apontaram o pagamento a servidores públicos brasileiros.

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