Pior da crise já passou; juros e spread precisam cair, diz Lula


'Economia brasileira está dando sinais enormes de recuperação', diz presidente em seu programa de rádio

Por Redação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira,15, que o pior da crise financeira global já passou para o Brasil, pois a retração da economia no primeiro trimestre do ano foi menor do que a esperada, mas disse que os bancos públicos e privados terão de baixar os juros a fim de aumentar a oferta de crédito à população.  

 

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Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que o Produto Interno Bruto (PIB) nacional caiu 0,8 % nos primeiros três meses de 2009. Como no último trimestre de 2008 a economia também encolheu, tecnicamente o Brasil está em recessão. No entanto, a queda foi menor do que a estimada pelo mercado. "O que é importante é que o pior já passou e a economia brasileira está dando sinais enormes de recuperação", disse Lula em seu programa semanal de rádio "Café com o Presidente". Para ele, a queda do PIB deveu-se a setores da indústria, como o automotivo, que deixaram de produzir e deram férias coletivas. Por outro lado, ponderou, os consumidores e os investimentos do Estado fizeram com que a retração não fosse maior. "Eu espero que agora os empresários estejam conscientes de que os trabalhadores brasileiros, os consumidores brasileiros seguraram a economia brasileira. Os investimentos do Estado e o consumo da população é que não permitiram que o Brasil tivesse um efeito mais danoso na queda do seu PIB", acrescentou. "O Brasil vai dar lições a muita gente de como se enfrenta uma crise econômica", acrescentou, dizendo que a economia do país está arrumada. Sobre a redução da taxa básica de juros para 9,25 % ao ano, promovida pelo Banco Central na semana passada, Lula disse que a queda da Selic para um patamar inferior a dois dígitos pela primeira vez na história demonstra a "seriedade" da política monetária do governo. "Isso é importante porque, obrigatoriamente, os bancos privados e bancos públicos vão ter que reduzir as taxas de juros para que a gente possa facilitar o crédito para a população", destacou o presidente. "Mas não basta taxa Selic cair (...) é importante que o spread bancário diminua no Brasil. O spread ainda está muito alto, o spread ainda está seletivo, e nós vamos manter todo o esforço para controlar a inflação."

Agenda internacional

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O presidente também comentou a agenda de sua viagem internacional, iniciada no fim de semana passado. Na Suíça, Lula defenderá a participação da Organização Internacional do Trabalho (OIT) nas discussões do G20.

"Lá você tem FMI (Fundo Monetário Internacional), você tem Banco Mundial e é importante, então, que você tenha a OIT, que representa os interesses dos trabalhadores do mundo inteiro", argumentou. "Nós temos que estar mais preocupados, todos os líderes, em garantir emprego para o povo, que é isso que conta no crescimento da economia."

Na Rússia, na terça-feira, Lula terá uma reunião com líderes do grupo de países emergentes conhecido como BRICs --Brasil, Rússia, Índia e China. O presidente quer que o grupo atue de maneira conjunta em fóruns multilaterais, uma vez que esses países representam grande parte da população e do consumo mundial.

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"Nós queremos nos colocar de acordo sobre temas importantes, sobretudo com o G20, para que a gente faça prevalecer a política adotada nos nossos países, anticíclicas, que tão bem estão enfrentando a questão da crise", afirmou.

Lula irá ainda ao Cazaquistão, na quarta-feira, e retorna ao Brasil no dia seguinte.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira,15, que o pior da crise financeira global já passou para o Brasil, pois a retração da economia no primeiro trimestre do ano foi menor do que a esperada, mas disse que os bancos públicos e privados terão de baixar os juros a fim de aumentar a oferta de crédito à população.  

 

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Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que o Produto Interno Bruto (PIB) nacional caiu 0,8 % nos primeiros três meses de 2009. Como no último trimestre de 2008 a economia também encolheu, tecnicamente o Brasil está em recessão. No entanto, a queda foi menor do que a estimada pelo mercado. "O que é importante é que o pior já passou e a economia brasileira está dando sinais enormes de recuperação", disse Lula em seu programa semanal de rádio "Café com o Presidente". Para ele, a queda do PIB deveu-se a setores da indústria, como o automotivo, que deixaram de produzir e deram férias coletivas. Por outro lado, ponderou, os consumidores e os investimentos do Estado fizeram com que a retração não fosse maior. "Eu espero que agora os empresários estejam conscientes de que os trabalhadores brasileiros, os consumidores brasileiros seguraram a economia brasileira. Os investimentos do Estado e o consumo da população é que não permitiram que o Brasil tivesse um efeito mais danoso na queda do seu PIB", acrescentou. "O Brasil vai dar lições a muita gente de como se enfrenta uma crise econômica", acrescentou, dizendo que a economia do país está arrumada. Sobre a redução da taxa básica de juros para 9,25 % ao ano, promovida pelo Banco Central na semana passada, Lula disse que a queda da Selic para um patamar inferior a dois dígitos pela primeira vez na história demonstra a "seriedade" da política monetária do governo. "Isso é importante porque, obrigatoriamente, os bancos privados e bancos públicos vão ter que reduzir as taxas de juros para que a gente possa facilitar o crédito para a população", destacou o presidente. "Mas não basta taxa Selic cair (...) é importante que o spread bancário diminua no Brasil. O spread ainda está muito alto, o spread ainda está seletivo, e nós vamos manter todo o esforço para controlar a inflação."

Agenda internacional

O presidente também comentou a agenda de sua viagem internacional, iniciada no fim de semana passado. Na Suíça, Lula defenderá a participação da Organização Internacional do Trabalho (OIT) nas discussões do G20.

"Lá você tem FMI (Fundo Monetário Internacional), você tem Banco Mundial e é importante, então, que você tenha a OIT, que representa os interesses dos trabalhadores do mundo inteiro", argumentou. "Nós temos que estar mais preocupados, todos os líderes, em garantir emprego para o povo, que é isso que conta no crescimento da economia."

Na Rússia, na terça-feira, Lula terá uma reunião com líderes do grupo de países emergentes conhecido como BRICs --Brasil, Rússia, Índia e China. O presidente quer que o grupo atue de maneira conjunta em fóruns multilaterais, uma vez que esses países representam grande parte da população e do consumo mundial.

"Nós queremos nos colocar de acordo sobre temas importantes, sobretudo com o G20, para que a gente faça prevalecer a política adotada nos nossos países, anticíclicas, que tão bem estão enfrentando a questão da crise", afirmou.

Lula irá ainda ao Cazaquistão, na quarta-feira, e retorna ao Brasil no dia seguinte.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira,15, que o pior da crise financeira global já passou para o Brasil, pois a retração da economia no primeiro trimestre do ano foi menor do que a esperada, mas disse que os bancos públicos e privados terão de baixar os juros a fim de aumentar a oferta de crédito à população.  

 

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Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que o Produto Interno Bruto (PIB) nacional caiu 0,8 % nos primeiros três meses de 2009. Como no último trimestre de 2008 a economia também encolheu, tecnicamente o Brasil está em recessão. No entanto, a queda foi menor do que a estimada pelo mercado. "O que é importante é que o pior já passou e a economia brasileira está dando sinais enormes de recuperação", disse Lula em seu programa semanal de rádio "Café com o Presidente". Para ele, a queda do PIB deveu-se a setores da indústria, como o automotivo, que deixaram de produzir e deram férias coletivas. Por outro lado, ponderou, os consumidores e os investimentos do Estado fizeram com que a retração não fosse maior. "Eu espero que agora os empresários estejam conscientes de que os trabalhadores brasileiros, os consumidores brasileiros seguraram a economia brasileira. Os investimentos do Estado e o consumo da população é que não permitiram que o Brasil tivesse um efeito mais danoso na queda do seu PIB", acrescentou. "O Brasil vai dar lições a muita gente de como se enfrenta uma crise econômica", acrescentou, dizendo que a economia do país está arrumada. Sobre a redução da taxa básica de juros para 9,25 % ao ano, promovida pelo Banco Central na semana passada, Lula disse que a queda da Selic para um patamar inferior a dois dígitos pela primeira vez na história demonstra a "seriedade" da política monetária do governo. "Isso é importante porque, obrigatoriamente, os bancos privados e bancos públicos vão ter que reduzir as taxas de juros para que a gente possa facilitar o crédito para a população", destacou o presidente. "Mas não basta taxa Selic cair (...) é importante que o spread bancário diminua no Brasil. O spread ainda está muito alto, o spread ainda está seletivo, e nós vamos manter todo o esforço para controlar a inflação."

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O presidente também comentou a agenda de sua viagem internacional, iniciada no fim de semana passado. Na Suíça, Lula defenderá a participação da Organização Internacional do Trabalho (OIT) nas discussões do G20.

"Lá você tem FMI (Fundo Monetário Internacional), você tem Banco Mundial e é importante, então, que você tenha a OIT, que representa os interesses dos trabalhadores do mundo inteiro", argumentou. "Nós temos que estar mais preocupados, todos os líderes, em garantir emprego para o povo, que é isso que conta no crescimento da economia."

Na Rússia, na terça-feira, Lula terá uma reunião com líderes do grupo de países emergentes conhecido como BRICs --Brasil, Rússia, Índia e China. O presidente quer que o grupo atue de maneira conjunta em fóruns multilaterais, uma vez que esses países representam grande parte da população e do consumo mundial.

"Nós queremos nos colocar de acordo sobre temas importantes, sobretudo com o G20, para que a gente faça prevalecer a política adotada nos nossos países, anticíclicas, que tão bem estão enfrentando a questão da crise", afirmou.

Lula irá ainda ao Cazaquistão, na quarta-feira, e retorna ao Brasil no dia seguinte.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira,15, que o pior da crise financeira global já passou para o Brasil, pois a retração da economia no primeiro trimestre do ano foi menor do que a esperada, mas disse que os bancos públicos e privados terão de baixar os juros a fim de aumentar a oferta de crédito à população.  

 

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Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que o Produto Interno Bruto (PIB) nacional caiu 0,8 % nos primeiros três meses de 2009. Como no último trimestre de 2008 a economia também encolheu, tecnicamente o Brasil está em recessão. No entanto, a queda foi menor do que a estimada pelo mercado. "O que é importante é que o pior já passou e a economia brasileira está dando sinais enormes de recuperação", disse Lula em seu programa semanal de rádio "Café com o Presidente". Para ele, a queda do PIB deveu-se a setores da indústria, como o automotivo, que deixaram de produzir e deram férias coletivas. Por outro lado, ponderou, os consumidores e os investimentos do Estado fizeram com que a retração não fosse maior. "Eu espero que agora os empresários estejam conscientes de que os trabalhadores brasileiros, os consumidores brasileiros seguraram a economia brasileira. Os investimentos do Estado e o consumo da população é que não permitiram que o Brasil tivesse um efeito mais danoso na queda do seu PIB", acrescentou. "O Brasil vai dar lições a muita gente de como se enfrenta uma crise econômica", acrescentou, dizendo que a economia do país está arrumada. Sobre a redução da taxa básica de juros para 9,25 % ao ano, promovida pelo Banco Central na semana passada, Lula disse que a queda da Selic para um patamar inferior a dois dígitos pela primeira vez na história demonstra a "seriedade" da política monetária do governo. "Isso é importante porque, obrigatoriamente, os bancos privados e bancos públicos vão ter que reduzir as taxas de juros para que a gente possa facilitar o crédito para a população", destacou o presidente. "Mas não basta taxa Selic cair (...) é importante que o spread bancário diminua no Brasil. O spread ainda está muito alto, o spread ainda está seletivo, e nós vamos manter todo o esforço para controlar a inflação."

Agenda internacional

O presidente também comentou a agenda de sua viagem internacional, iniciada no fim de semana passado. Na Suíça, Lula defenderá a participação da Organização Internacional do Trabalho (OIT) nas discussões do G20.

"Lá você tem FMI (Fundo Monetário Internacional), você tem Banco Mundial e é importante, então, que você tenha a OIT, que representa os interesses dos trabalhadores do mundo inteiro", argumentou. "Nós temos que estar mais preocupados, todos os líderes, em garantir emprego para o povo, que é isso que conta no crescimento da economia."

Na Rússia, na terça-feira, Lula terá uma reunião com líderes do grupo de países emergentes conhecido como BRICs --Brasil, Rússia, Índia e China. O presidente quer que o grupo atue de maneira conjunta em fóruns multilaterais, uma vez que esses países representam grande parte da população e do consumo mundial.

"Nós queremos nos colocar de acordo sobre temas importantes, sobretudo com o G20, para que a gente faça prevalecer a política adotada nos nossos países, anticíclicas, que tão bem estão enfrentando a questão da crise", afirmou.

Lula irá ainda ao Cazaquistão, na quarta-feira, e retorna ao Brasil no dia seguinte.

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