PL de Bolsonaro arrecada R$ 1,2 milhão de donos de plano de saúde


Integrantes da família Koren de Lima, da Hapvida, também já fizeram doações ao PT de Lula e ao MDB de Simone Tebet, entre outros partidos

Por Felipe Frazão
Atualização:

BRASÍLIA - O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, celebrou nesta quarta-feira, dia 13, a entrada de uma doação de R$ 1,25 milhão nos cofres da sigla. O aporte foi uma contribuição da família Koren de Lima, dona do plano de saúde Hapvida.

A doação é a maior já recebida pelo PL na fase de pré-campanha eleitoral e, segundo dirigentes do partido, vai ajudar a pagar despesas relacionadas à promoção do presidente Jair Bolsonaro, que tentará a reeleição. O comitê de Bolsonaro e o PL enfrentam dificuldades de arrecadação. Segundo auxiliares do presidente, a contribuição dos sócios da Hapvida é a única de grande monta efetuada até agora.

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Jorge Pinheiro Koren de Lima, um dos donos da Hapvida. Familiares doaram R$ 1,25 milhão para o PL e outros partidos que lançaram pré-candidatos à Presidência, incluindo o PT de Lula e MDB de Simone Tebet.  Foto: Falcão Júnior/Divulgação Hapvida

Os donos da Hapvida têm feito contribuições a partidos que possuem pré-candidatos a presidente da República, sempre no mesmo valor. O PT, de Luiz Inácio Lula da Silva, e o MDB, de Simone Tebet, também receberam R$ 1.250.000,00, respectivamente.

A família faz doações individuais por pessoa física, as únicas permitidas pela legislação. Jorge Fontoura Pinheiro Koren de Lima, Ana Christina Fontoura Koren de Lima, Cândido Pinheiro Koren de Lima e Cândido Pinheiro Koren de Lima Junior doaram, cada um, R$ 312,5 mil.

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O PSD, que não terá candidato próprio na disputa nacional, recebeu R$ 1 milhão da família, sendo R$ 250 mil de cada doador. Já o PSDB, que apoia Simone Tebet (MDB), ganhou R$ 500 mil, sendo R$ 125 mil de cada um dos quatro donos da companhia.

Ao contrário da doação ao PL, que ainda não foi divulgada oficialmente, os recursos transferidos aos demais partidos já aparecem na prestação de contas da Justiça Eleitoral.

No fim de junho, Bolsonaro disse numa live que donos de planos de saúde haviam repassado doações ao PT porque não foram “molestados” na CPI da Covid. Segundo Bolsonaro, o PT estava fazendo “maracutaias”.

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Como o Estadão mostrou, o PL já havia recebido doações antes, principalmente de pecuaristas e empresários ligados ao agronegócio, mas em valores menores, em geral no sistema Pix do partido. As quantias ainda não foram divulgadas pelo PL, que colocou no ar uma plataforma digital para transferência de dinheiro.

Além de Costa Neto, arrecadam recursos para campanhas de Bolsonaro e do PL o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do presidente, e ex-ministros como Tereza Cristina (Agricultura), pré-candidata a senadora no Mato Grosso do Sul, Tarcísio de Freitas (Infraestrutura), que disputará o governo de São Paulo, e Braga Netto (Defesa e Casa Civil), escolhido para vice na chapa da reeleição. Todos já participaram de reuniões com empresários para esse propósito.

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Antes de aliados do presidente começarem a pedir contribuições em encontros reservados com empresários, integrantes do comitê de Bolsonaro acreditavam que a arrecadação poderia chegar a R$ 400 milhões, mas o desempenho está muito aquém disso. Nos bastidores, há tensão entre os dirigentes pelo rateio de verbas. Os parlamentares com mandato entendem que os R$ 341 milhões oriundos de fundos públicos a que o PL tem direito não serão suficientes. Bolsonaro vai repartir a verba com 12 candidatos a governador, 13 senadores e a atual bancada de 78 deputados federais.

Presidente do PL, Valdemar Costa Neto tem se envolvido pessoalmente na arrecadação de recursos para financiar a pré-campanha do presidente Jair Bolsonaro à reeleição. Foto: Divulgação PL

Ao Estadão, Flávio Bolsonaro atribuiu a timidez nas doações à resistência de empresários em ter seus nomes divulgados. Segundo ele, muitos temem sofrer represálias ou cancelamentos. Outros integrantes do comitê dizem que a maioria dos doadores prefere esperar o início da campanha oficial para dar apenas uma contribuição, dependendo da posição do candidato nas pesquisas de intenção de voto, além do receio de receber pedidos de novas doações mais adiante.

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A Hapvida disse que não comenta as doações aos partidos, porque foram feitas pelos sócios como pessoas físicas, como prevê a lei.

BRASÍLIA - O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, celebrou nesta quarta-feira, dia 13, a entrada de uma doação de R$ 1,25 milhão nos cofres da sigla. O aporte foi uma contribuição da família Koren de Lima, dona do plano de saúde Hapvida.

A doação é a maior já recebida pelo PL na fase de pré-campanha eleitoral e, segundo dirigentes do partido, vai ajudar a pagar despesas relacionadas à promoção do presidente Jair Bolsonaro, que tentará a reeleição. O comitê de Bolsonaro e o PL enfrentam dificuldades de arrecadação. Segundo auxiliares do presidente, a contribuição dos sócios da Hapvida é a única de grande monta efetuada até agora.

Jorge Pinheiro Koren de Lima, um dos donos da Hapvida. Familiares doaram R$ 1,25 milhão para o PL e outros partidos que lançaram pré-candidatos à Presidência, incluindo o PT de Lula e MDB de Simone Tebet.  Foto: Falcão Júnior/Divulgação Hapvida

Os donos da Hapvida têm feito contribuições a partidos que possuem pré-candidatos a presidente da República, sempre no mesmo valor. O PT, de Luiz Inácio Lula da Silva, e o MDB, de Simone Tebet, também receberam R$ 1.250.000,00, respectivamente.

A família faz doações individuais por pessoa física, as únicas permitidas pela legislação. Jorge Fontoura Pinheiro Koren de Lima, Ana Christina Fontoura Koren de Lima, Cândido Pinheiro Koren de Lima e Cândido Pinheiro Koren de Lima Junior doaram, cada um, R$ 312,5 mil.

O PSD, que não terá candidato próprio na disputa nacional, recebeu R$ 1 milhão da família, sendo R$ 250 mil de cada doador. Já o PSDB, que apoia Simone Tebet (MDB), ganhou R$ 500 mil, sendo R$ 125 mil de cada um dos quatro donos da companhia.

Ao contrário da doação ao PL, que ainda não foi divulgada oficialmente, os recursos transferidos aos demais partidos já aparecem na prestação de contas da Justiça Eleitoral.

No fim de junho, Bolsonaro disse numa live que donos de planos de saúde haviam repassado doações ao PT porque não foram “molestados” na CPI da Covid. Segundo Bolsonaro, o PT estava fazendo “maracutaias”.

Como o Estadão mostrou, o PL já havia recebido doações antes, principalmente de pecuaristas e empresários ligados ao agronegócio, mas em valores menores, em geral no sistema Pix do partido. As quantias ainda não foram divulgadas pelo PL, que colocou no ar uma plataforma digital para transferência de dinheiro.

Além de Costa Neto, arrecadam recursos para campanhas de Bolsonaro e do PL o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do presidente, e ex-ministros como Tereza Cristina (Agricultura), pré-candidata a senadora no Mato Grosso do Sul, Tarcísio de Freitas (Infraestrutura), que disputará o governo de São Paulo, e Braga Netto (Defesa e Casa Civil), escolhido para vice na chapa da reeleição. Todos já participaram de reuniões com empresários para esse propósito.

Antes de aliados do presidente começarem a pedir contribuições em encontros reservados com empresários, integrantes do comitê de Bolsonaro acreditavam que a arrecadação poderia chegar a R$ 400 milhões, mas o desempenho está muito aquém disso. Nos bastidores, há tensão entre os dirigentes pelo rateio de verbas. Os parlamentares com mandato entendem que os R$ 341 milhões oriundos de fundos públicos a que o PL tem direito não serão suficientes. Bolsonaro vai repartir a verba com 12 candidatos a governador, 13 senadores e a atual bancada de 78 deputados federais.

Presidente do PL, Valdemar Costa Neto tem se envolvido pessoalmente na arrecadação de recursos para financiar a pré-campanha do presidente Jair Bolsonaro à reeleição. Foto: Divulgação PL

Ao Estadão, Flávio Bolsonaro atribuiu a timidez nas doações à resistência de empresários em ter seus nomes divulgados. Segundo ele, muitos temem sofrer represálias ou cancelamentos. Outros integrantes do comitê dizem que a maioria dos doadores prefere esperar o início da campanha oficial para dar apenas uma contribuição, dependendo da posição do candidato nas pesquisas de intenção de voto, além do receio de receber pedidos de novas doações mais adiante.

A Hapvida disse que não comenta as doações aos partidos, porque foram feitas pelos sócios como pessoas físicas, como prevê a lei.

BRASÍLIA - O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, celebrou nesta quarta-feira, dia 13, a entrada de uma doação de R$ 1,25 milhão nos cofres da sigla. O aporte foi uma contribuição da família Koren de Lima, dona do plano de saúde Hapvida.

A doação é a maior já recebida pelo PL na fase de pré-campanha eleitoral e, segundo dirigentes do partido, vai ajudar a pagar despesas relacionadas à promoção do presidente Jair Bolsonaro, que tentará a reeleição. O comitê de Bolsonaro e o PL enfrentam dificuldades de arrecadação. Segundo auxiliares do presidente, a contribuição dos sócios da Hapvida é a única de grande monta efetuada até agora.

Jorge Pinheiro Koren de Lima, um dos donos da Hapvida. Familiares doaram R$ 1,25 milhão para o PL e outros partidos que lançaram pré-candidatos à Presidência, incluindo o PT de Lula e MDB de Simone Tebet.  Foto: Falcão Júnior/Divulgação Hapvida

Os donos da Hapvida têm feito contribuições a partidos que possuem pré-candidatos a presidente da República, sempre no mesmo valor. O PT, de Luiz Inácio Lula da Silva, e o MDB, de Simone Tebet, também receberam R$ 1.250.000,00, respectivamente.

A família faz doações individuais por pessoa física, as únicas permitidas pela legislação. Jorge Fontoura Pinheiro Koren de Lima, Ana Christina Fontoura Koren de Lima, Cândido Pinheiro Koren de Lima e Cândido Pinheiro Koren de Lima Junior doaram, cada um, R$ 312,5 mil.

O PSD, que não terá candidato próprio na disputa nacional, recebeu R$ 1 milhão da família, sendo R$ 250 mil de cada doador. Já o PSDB, que apoia Simone Tebet (MDB), ganhou R$ 500 mil, sendo R$ 125 mil de cada um dos quatro donos da companhia.

Ao contrário da doação ao PL, que ainda não foi divulgada oficialmente, os recursos transferidos aos demais partidos já aparecem na prestação de contas da Justiça Eleitoral.

No fim de junho, Bolsonaro disse numa live que donos de planos de saúde haviam repassado doações ao PT porque não foram “molestados” na CPI da Covid. Segundo Bolsonaro, o PT estava fazendo “maracutaias”.

Como o Estadão mostrou, o PL já havia recebido doações antes, principalmente de pecuaristas e empresários ligados ao agronegócio, mas em valores menores, em geral no sistema Pix do partido. As quantias ainda não foram divulgadas pelo PL, que colocou no ar uma plataforma digital para transferência de dinheiro.

Além de Costa Neto, arrecadam recursos para campanhas de Bolsonaro e do PL o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do presidente, e ex-ministros como Tereza Cristina (Agricultura), pré-candidata a senadora no Mato Grosso do Sul, Tarcísio de Freitas (Infraestrutura), que disputará o governo de São Paulo, e Braga Netto (Defesa e Casa Civil), escolhido para vice na chapa da reeleição. Todos já participaram de reuniões com empresários para esse propósito.

Antes de aliados do presidente começarem a pedir contribuições em encontros reservados com empresários, integrantes do comitê de Bolsonaro acreditavam que a arrecadação poderia chegar a R$ 400 milhões, mas o desempenho está muito aquém disso. Nos bastidores, há tensão entre os dirigentes pelo rateio de verbas. Os parlamentares com mandato entendem que os R$ 341 milhões oriundos de fundos públicos a que o PL tem direito não serão suficientes. Bolsonaro vai repartir a verba com 12 candidatos a governador, 13 senadores e a atual bancada de 78 deputados federais.

Presidente do PL, Valdemar Costa Neto tem se envolvido pessoalmente na arrecadação de recursos para financiar a pré-campanha do presidente Jair Bolsonaro à reeleição. Foto: Divulgação PL

Ao Estadão, Flávio Bolsonaro atribuiu a timidez nas doações à resistência de empresários em ter seus nomes divulgados. Segundo ele, muitos temem sofrer represálias ou cancelamentos. Outros integrantes do comitê dizem que a maioria dos doadores prefere esperar o início da campanha oficial para dar apenas uma contribuição, dependendo da posição do candidato nas pesquisas de intenção de voto, além do receio de receber pedidos de novas doações mais adiante.

A Hapvida disse que não comenta as doações aos partidos, porque foram feitas pelos sócios como pessoas físicas, como prevê a lei.

BRASÍLIA - O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, celebrou nesta quarta-feira, dia 13, a entrada de uma doação de R$ 1,25 milhão nos cofres da sigla. O aporte foi uma contribuição da família Koren de Lima, dona do plano de saúde Hapvida.

A doação é a maior já recebida pelo PL na fase de pré-campanha eleitoral e, segundo dirigentes do partido, vai ajudar a pagar despesas relacionadas à promoção do presidente Jair Bolsonaro, que tentará a reeleição. O comitê de Bolsonaro e o PL enfrentam dificuldades de arrecadação. Segundo auxiliares do presidente, a contribuição dos sócios da Hapvida é a única de grande monta efetuada até agora.

Jorge Pinheiro Koren de Lima, um dos donos da Hapvida. Familiares doaram R$ 1,25 milhão para o PL e outros partidos que lançaram pré-candidatos à Presidência, incluindo o PT de Lula e MDB de Simone Tebet.  Foto: Falcão Júnior/Divulgação Hapvida

Os donos da Hapvida têm feito contribuições a partidos que possuem pré-candidatos a presidente da República, sempre no mesmo valor. O PT, de Luiz Inácio Lula da Silva, e o MDB, de Simone Tebet, também receberam R$ 1.250.000,00, respectivamente.

A família faz doações individuais por pessoa física, as únicas permitidas pela legislação. Jorge Fontoura Pinheiro Koren de Lima, Ana Christina Fontoura Koren de Lima, Cândido Pinheiro Koren de Lima e Cândido Pinheiro Koren de Lima Junior doaram, cada um, R$ 312,5 mil.

O PSD, que não terá candidato próprio na disputa nacional, recebeu R$ 1 milhão da família, sendo R$ 250 mil de cada doador. Já o PSDB, que apoia Simone Tebet (MDB), ganhou R$ 500 mil, sendo R$ 125 mil de cada um dos quatro donos da companhia.

Ao contrário da doação ao PL, que ainda não foi divulgada oficialmente, os recursos transferidos aos demais partidos já aparecem na prestação de contas da Justiça Eleitoral.

No fim de junho, Bolsonaro disse numa live que donos de planos de saúde haviam repassado doações ao PT porque não foram “molestados” na CPI da Covid. Segundo Bolsonaro, o PT estava fazendo “maracutaias”.

Como o Estadão mostrou, o PL já havia recebido doações antes, principalmente de pecuaristas e empresários ligados ao agronegócio, mas em valores menores, em geral no sistema Pix do partido. As quantias ainda não foram divulgadas pelo PL, que colocou no ar uma plataforma digital para transferência de dinheiro.

Além de Costa Neto, arrecadam recursos para campanhas de Bolsonaro e do PL o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do presidente, e ex-ministros como Tereza Cristina (Agricultura), pré-candidata a senadora no Mato Grosso do Sul, Tarcísio de Freitas (Infraestrutura), que disputará o governo de São Paulo, e Braga Netto (Defesa e Casa Civil), escolhido para vice na chapa da reeleição. Todos já participaram de reuniões com empresários para esse propósito.

Antes de aliados do presidente começarem a pedir contribuições em encontros reservados com empresários, integrantes do comitê de Bolsonaro acreditavam que a arrecadação poderia chegar a R$ 400 milhões, mas o desempenho está muito aquém disso. Nos bastidores, há tensão entre os dirigentes pelo rateio de verbas. Os parlamentares com mandato entendem que os R$ 341 milhões oriundos de fundos públicos a que o PL tem direito não serão suficientes. Bolsonaro vai repartir a verba com 12 candidatos a governador, 13 senadores e a atual bancada de 78 deputados federais.

Presidente do PL, Valdemar Costa Neto tem se envolvido pessoalmente na arrecadação de recursos para financiar a pré-campanha do presidente Jair Bolsonaro à reeleição. Foto: Divulgação PL

Ao Estadão, Flávio Bolsonaro atribuiu a timidez nas doações à resistência de empresários em ter seus nomes divulgados. Segundo ele, muitos temem sofrer represálias ou cancelamentos. Outros integrantes do comitê dizem que a maioria dos doadores prefere esperar o início da campanha oficial para dar apenas uma contribuição, dependendo da posição do candidato nas pesquisas de intenção de voto, além do receio de receber pedidos de novas doações mais adiante.

A Hapvida disse que não comenta as doações aos partidos, porque foram feitas pelos sócios como pessoas físicas, como prevê a lei.

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