Planalto busca votos de indecisos


Presidente tem conseguido reverter apoios para barrar denúncia na Câmara, afirmam aliados

Por Tania Monteiro

BRASÍLIA - Após mais um dia de negociações, o presidente Michel Temer recebeu uma lista de um de seus principais aliados, o deputado Beto Mansur (PRB-SP), que indica que o Palácio do Planalto ganhou mais votos para barrar denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. O número de parlamentares indecisos, segundo as contas apresentadas a Temer, caiu de 80 para menos de 60. A mudança foi vista como favorável ao governo pelos aliados.

O presidente Michel Temer Foto: EFE/Joédson Alves

As “planilhas de votos” foram checadas por Temer com ministros e também por sua “tropa de choque”, que, além de Mansur, tem os deputado Carlos Marun (PMDB-MS), Darcísio Perondi (PMDB-RS) e Nelson Marquezelli (PTB-SP).

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O presidente tenta atrair os indecisos para o seu lado e garantir a presença dos parlamentares em Brasília no dia 2 de agosto – o objetivo é tentar “liquidar” a denúncia por corrupção passiva na Câmara já na semana que vem.

Nesta quarta-feira, 26, Temer recebeu oito deputados, alguns considerados indecisos, como Sérgio Brito e José Nunes, ambos do PSD da Bahia, e Francisco Floriano (DEM-RJ). O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, do mesmo partido dos deputados baianos, também esteve no Palácio do Planalto. 

“Queremos presença grande no dia 2 de agosto para resolver esta questão”, disse Mansur, ao deixar o gabinete de Temer. 

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Almoço. O deputado Francisco Floriano, por sua vez, aliado do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também foi ao Planalto nesta quarta-feira, onde almoçou com o presidente, o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung (PMDB), e os ministros da Secretaria do Governo, Antonio Imbassahy, e da Casa Civil, Eliseu Padilha. Uma nova reunião será realizada nesta quinta-feira, 27, também no Planalto, comandada por Padilha, com outros ministros, líderes e vice-líderes. 

Ao fim do encontro previsto para hoje com o titular da Casa Civil, haverá uma reunião com o presidente, em uma espécie de “prévia” de um outro encontro, já marcado para este domingo, 30.

Enquanto isso, o presidente, ministros e líderes do governo e de partidos da base aliada continuarão a trabalhar pelos votos pró-Temer na Câmara.

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Placar. No placar da denúncia contra Temer do Estado, 214 deputados ainda não declararam o voto abertamente e, destes, a maioria é da base aliada do governo. O Palácio do Planalto, no entanto, confia que terá os 172 votos mínimos necessários na Câmara para barrar a denúncia contra o peemedebista apresentada pela Procuradoria-Geral da República com base na delação premiada da JBS.

BRASÍLIA - Após mais um dia de negociações, o presidente Michel Temer recebeu uma lista de um de seus principais aliados, o deputado Beto Mansur (PRB-SP), que indica que o Palácio do Planalto ganhou mais votos para barrar denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. O número de parlamentares indecisos, segundo as contas apresentadas a Temer, caiu de 80 para menos de 60. A mudança foi vista como favorável ao governo pelos aliados.

O presidente Michel Temer Foto: EFE/Joédson Alves

As “planilhas de votos” foram checadas por Temer com ministros e também por sua “tropa de choque”, que, além de Mansur, tem os deputado Carlos Marun (PMDB-MS), Darcísio Perondi (PMDB-RS) e Nelson Marquezelli (PTB-SP).

O presidente tenta atrair os indecisos para o seu lado e garantir a presença dos parlamentares em Brasília no dia 2 de agosto – o objetivo é tentar “liquidar” a denúncia por corrupção passiva na Câmara já na semana que vem.

Nesta quarta-feira, 26, Temer recebeu oito deputados, alguns considerados indecisos, como Sérgio Brito e José Nunes, ambos do PSD da Bahia, e Francisco Floriano (DEM-RJ). O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, do mesmo partido dos deputados baianos, também esteve no Palácio do Planalto. 

“Queremos presença grande no dia 2 de agosto para resolver esta questão”, disse Mansur, ao deixar o gabinete de Temer. 

Almoço. O deputado Francisco Floriano, por sua vez, aliado do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também foi ao Planalto nesta quarta-feira, onde almoçou com o presidente, o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung (PMDB), e os ministros da Secretaria do Governo, Antonio Imbassahy, e da Casa Civil, Eliseu Padilha. Uma nova reunião será realizada nesta quinta-feira, 27, também no Planalto, comandada por Padilha, com outros ministros, líderes e vice-líderes. 

Ao fim do encontro previsto para hoje com o titular da Casa Civil, haverá uma reunião com o presidente, em uma espécie de “prévia” de um outro encontro, já marcado para este domingo, 30.

Enquanto isso, o presidente, ministros e líderes do governo e de partidos da base aliada continuarão a trabalhar pelos votos pró-Temer na Câmara.

Placar. No placar da denúncia contra Temer do Estado, 214 deputados ainda não declararam o voto abertamente e, destes, a maioria é da base aliada do governo. O Palácio do Planalto, no entanto, confia que terá os 172 votos mínimos necessários na Câmara para barrar a denúncia contra o peemedebista apresentada pela Procuradoria-Geral da República com base na delação premiada da JBS.

BRASÍLIA - Após mais um dia de negociações, o presidente Michel Temer recebeu uma lista de um de seus principais aliados, o deputado Beto Mansur (PRB-SP), que indica que o Palácio do Planalto ganhou mais votos para barrar denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. O número de parlamentares indecisos, segundo as contas apresentadas a Temer, caiu de 80 para menos de 60. A mudança foi vista como favorável ao governo pelos aliados.

O presidente Michel Temer Foto: EFE/Joédson Alves

As “planilhas de votos” foram checadas por Temer com ministros e também por sua “tropa de choque”, que, além de Mansur, tem os deputado Carlos Marun (PMDB-MS), Darcísio Perondi (PMDB-RS) e Nelson Marquezelli (PTB-SP).

O presidente tenta atrair os indecisos para o seu lado e garantir a presença dos parlamentares em Brasília no dia 2 de agosto – o objetivo é tentar “liquidar” a denúncia por corrupção passiva na Câmara já na semana que vem.

Nesta quarta-feira, 26, Temer recebeu oito deputados, alguns considerados indecisos, como Sérgio Brito e José Nunes, ambos do PSD da Bahia, e Francisco Floriano (DEM-RJ). O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, do mesmo partido dos deputados baianos, também esteve no Palácio do Planalto. 

“Queremos presença grande no dia 2 de agosto para resolver esta questão”, disse Mansur, ao deixar o gabinete de Temer. 

Almoço. O deputado Francisco Floriano, por sua vez, aliado do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também foi ao Planalto nesta quarta-feira, onde almoçou com o presidente, o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung (PMDB), e os ministros da Secretaria do Governo, Antonio Imbassahy, e da Casa Civil, Eliseu Padilha. Uma nova reunião será realizada nesta quinta-feira, 27, também no Planalto, comandada por Padilha, com outros ministros, líderes e vice-líderes. 

Ao fim do encontro previsto para hoje com o titular da Casa Civil, haverá uma reunião com o presidente, em uma espécie de “prévia” de um outro encontro, já marcado para este domingo, 30.

Enquanto isso, o presidente, ministros e líderes do governo e de partidos da base aliada continuarão a trabalhar pelos votos pró-Temer na Câmara.

Placar. No placar da denúncia contra Temer do Estado, 214 deputados ainda não declararam o voto abertamente e, destes, a maioria é da base aliada do governo. O Palácio do Planalto, no entanto, confia que terá os 172 votos mínimos necessários na Câmara para barrar a denúncia contra o peemedebista apresentada pela Procuradoria-Geral da República com base na delação premiada da JBS.

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