Assembleia de SP é fechada ao público após sessão tumultuada


Fechamento ocorre após deputadas ocuparem mesa da presidência, e um dia depois de pancadaria tomar conta da tribuna

Por Bruno Ribeiro e Túlio Kruse

A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) foi fechada para o público nesta quinta-feira, 5, após uma sessão tumultuada tomar conta da Casa pelo segundo dia seguido. O fechamento ocorreu um dia depois de uma briga generalizada tomar conta da tribuna no plenário, e após deputadas da oposição ocuparem a mesa da Presidência em um protesto contra o presidente da Casa, deputado Cauê Macris (PSDB). 

Dezenas de pessoas ficaram para o lado de fora do plenário após Macris determinar o fechamento das galerias que dão acesso à plateia. Ocorria uma sessão extraordinária para a discussão da reforma da previdência estadual, proposta pelo governo João Doria, e servidores públicos que iriam acompanhar a discussão ficaram trancados para o lado de fora. 

Grades e viaturas da PM fecham acesso à Assembleia Legislativa de SP nesta quinta, 5 Foto: Bruno Ribeiro/Estadão
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Após pedidos da oposição pela abertura dos portões, Macris se recusou a negociar. Ele alegou que havia uma recomendação da Polícia Militar pelo fechamento de todo o prédio da Assembleia. A sessão foi suspensa por volta das 20h. 

Imagens do plenário mostravam a maior parte das cadeiras reservadas ao público vazias. As portas chegaram a ser abertas 15 minutos antes da sessão, mas logo foram fechadas e poucas pessoas conseguiram entrar. Cauê Macris deu a entender que decidiu fechar as por após encontrar a mesa da presidência ocupada por deputadas. 

"Fui cerceado da minha atividade de presidir uma sessão legítima, convocada de maneira democrática, por algumas pessoas", ele disse ao microfone, durante a sessão. "Não vou admitir esse tipo de bagunça na Assembleia Legislativa. É uma posição autoritária e antidemocrática por parte das deputadas."

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Nos corredores, houve confusão e gritos de ordem pedindo a abertura da galeria. Um requerimento que pedia o fechamento das galerias durante a sessão circulou entre parlamentares desde a noite de quarta, assinado por deputados governistas. 

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Servidores protestam do lado de fora da galeria do plenário da Alespl fechada por determinação do presidente, deputado Cauê Macris (PSDB)

O texto tem como base um artigo do regimento da Assembleia, que diz que os espectadores "deverão guardar silêncio". As sessões que discutem a Previdência estadual têm sido tumultuadas e, na noite de quarta, deputados chegaram às vias de fato após provocações de Arthur do Val (sem partido) na tribuna, que chamou sindicalistas e esquerdistas de "vagabundos".

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"Gerou um clima generalizado de desconfiança", disse o deputado Ênio Tatto (PT), sobre o pedido de fechamento do plenário. 

Controle de entrada

"O prédio estava aberto, mas tinha muita polícia na porta. Eles estava fazendo revista na gente antes de deixar entrar. Mas não podia deixar entrar no plenário, que estava fechado", diz o servidor público Damião Mata, de 29 anos.

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"Quando os corredores já estavam bem cheios, aí fecharam o acesso do prédio", continua. "Tinha outras coisas acontecendo na Alesp, uma reunião sobre Heliópolis, uma reunião de estudantes. Aí, teve gente que não conseguiu entrar." Com a suspensão da sessão, e o reagendamento das discussões sobre a reforma da previdência estadual para segunda-feira, os manifestantes decidiram ir embora.

A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) foi fechada para o público nesta quinta-feira, 5, após uma sessão tumultuada tomar conta da Casa pelo segundo dia seguido. O fechamento ocorreu um dia depois de uma briga generalizada tomar conta da tribuna no plenário, e após deputadas da oposição ocuparem a mesa da Presidência em um protesto contra o presidente da Casa, deputado Cauê Macris (PSDB). 

Dezenas de pessoas ficaram para o lado de fora do plenário após Macris determinar o fechamento das galerias que dão acesso à plateia. Ocorria uma sessão extraordinária para a discussão da reforma da previdência estadual, proposta pelo governo João Doria, e servidores públicos que iriam acompanhar a discussão ficaram trancados para o lado de fora. 

Grades e viaturas da PM fecham acesso à Assembleia Legislativa de SP nesta quinta, 5 Foto: Bruno Ribeiro/Estadão

Após pedidos da oposição pela abertura dos portões, Macris se recusou a negociar. Ele alegou que havia uma recomendação da Polícia Militar pelo fechamento de todo o prédio da Assembleia. A sessão foi suspensa por volta das 20h. 

Imagens do plenário mostravam a maior parte das cadeiras reservadas ao público vazias. As portas chegaram a ser abertas 15 minutos antes da sessão, mas logo foram fechadas e poucas pessoas conseguiram entrar. Cauê Macris deu a entender que decidiu fechar as por após encontrar a mesa da presidência ocupada por deputadas. 

"Fui cerceado da minha atividade de presidir uma sessão legítima, convocada de maneira democrática, por algumas pessoas", ele disse ao microfone, durante a sessão. "Não vou admitir esse tipo de bagunça na Assembleia Legislativa. É uma posição autoritária e antidemocrática por parte das deputadas."

Nos corredores, houve confusão e gritos de ordem pedindo a abertura da galeria. Um requerimento que pedia o fechamento das galerias durante a sessão circulou entre parlamentares desde a noite de quarta, assinado por deputados governistas. 

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Servidores protestam do lado de fora da galeria do plenário da Alespl fechada por determinação do presidente, deputado Cauê Macris (PSDB)

O texto tem como base um artigo do regimento da Assembleia, que diz que os espectadores "deverão guardar silêncio". As sessões que discutem a Previdência estadual têm sido tumultuadas e, na noite de quarta, deputados chegaram às vias de fato após provocações de Arthur do Val (sem partido) na tribuna, que chamou sindicalistas e esquerdistas de "vagabundos".

"Gerou um clima generalizado de desconfiança", disse o deputado Ênio Tatto (PT), sobre o pedido de fechamento do plenário. 

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"O prédio estava aberto, mas tinha muita polícia na porta. Eles estava fazendo revista na gente antes de deixar entrar. Mas não podia deixar entrar no plenário, que estava fechado", diz o servidor público Damião Mata, de 29 anos.

"Quando os corredores já estavam bem cheios, aí fecharam o acesso do prédio", continua. "Tinha outras coisas acontecendo na Alesp, uma reunião sobre Heliópolis, uma reunião de estudantes. Aí, teve gente que não conseguiu entrar." Com a suspensão da sessão, e o reagendamento das discussões sobre a reforma da previdência estadual para segunda-feira, os manifestantes decidiram ir embora.

A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) foi fechada para o público nesta quinta-feira, 5, após uma sessão tumultuada tomar conta da Casa pelo segundo dia seguido. O fechamento ocorreu um dia depois de uma briga generalizada tomar conta da tribuna no plenário, e após deputadas da oposição ocuparem a mesa da Presidência em um protesto contra o presidente da Casa, deputado Cauê Macris (PSDB). 

Dezenas de pessoas ficaram para o lado de fora do plenário após Macris determinar o fechamento das galerias que dão acesso à plateia. Ocorria uma sessão extraordinária para a discussão da reforma da previdência estadual, proposta pelo governo João Doria, e servidores públicos que iriam acompanhar a discussão ficaram trancados para o lado de fora. 

Grades e viaturas da PM fecham acesso à Assembleia Legislativa de SP nesta quinta, 5 Foto: Bruno Ribeiro/Estadão

Após pedidos da oposição pela abertura dos portões, Macris se recusou a negociar. Ele alegou que havia uma recomendação da Polícia Militar pelo fechamento de todo o prédio da Assembleia. A sessão foi suspensa por volta das 20h. 

Imagens do plenário mostravam a maior parte das cadeiras reservadas ao público vazias. As portas chegaram a ser abertas 15 minutos antes da sessão, mas logo foram fechadas e poucas pessoas conseguiram entrar. Cauê Macris deu a entender que decidiu fechar as por após encontrar a mesa da presidência ocupada por deputadas. 

"Fui cerceado da minha atividade de presidir uma sessão legítima, convocada de maneira democrática, por algumas pessoas", ele disse ao microfone, durante a sessão. "Não vou admitir esse tipo de bagunça na Assembleia Legislativa. É uma posição autoritária e antidemocrática por parte das deputadas."

Nos corredores, houve confusão e gritos de ordem pedindo a abertura da galeria. Um requerimento que pedia o fechamento das galerias durante a sessão circulou entre parlamentares desde a noite de quarta, assinado por deputados governistas. 

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Servidores protestam do lado de fora da galeria do plenário da Alespl fechada por determinação do presidente, deputado Cauê Macris (PSDB)

O texto tem como base um artigo do regimento da Assembleia, que diz que os espectadores "deverão guardar silêncio". As sessões que discutem a Previdência estadual têm sido tumultuadas e, na noite de quarta, deputados chegaram às vias de fato após provocações de Arthur do Val (sem partido) na tribuna, que chamou sindicalistas e esquerdistas de "vagabundos".

"Gerou um clima generalizado de desconfiança", disse o deputado Ênio Tatto (PT), sobre o pedido de fechamento do plenário. 

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"O prédio estava aberto, mas tinha muita polícia na porta. Eles estava fazendo revista na gente antes de deixar entrar. Mas não podia deixar entrar no plenário, que estava fechado", diz o servidor público Damião Mata, de 29 anos.

"Quando os corredores já estavam bem cheios, aí fecharam o acesso do prédio", continua. "Tinha outras coisas acontecendo na Alesp, uma reunião sobre Heliópolis, uma reunião de estudantes. Aí, teve gente que não conseguiu entrar." Com a suspensão da sessão, e o reagendamento das discussões sobre a reforma da previdência estadual para segunda-feira, os manifestantes decidiram ir embora.

A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) foi fechada para o público nesta quinta-feira, 5, após uma sessão tumultuada tomar conta da Casa pelo segundo dia seguido. O fechamento ocorreu um dia depois de uma briga generalizada tomar conta da tribuna no plenário, e após deputadas da oposição ocuparem a mesa da Presidência em um protesto contra o presidente da Casa, deputado Cauê Macris (PSDB). 

Dezenas de pessoas ficaram para o lado de fora do plenário após Macris determinar o fechamento das galerias que dão acesso à plateia. Ocorria uma sessão extraordinária para a discussão da reforma da previdência estadual, proposta pelo governo João Doria, e servidores públicos que iriam acompanhar a discussão ficaram trancados para o lado de fora. 

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Após pedidos da oposição pela abertura dos portões, Macris se recusou a negociar. Ele alegou que havia uma recomendação da Polícia Militar pelo fechamento de todo o prédio da Assembleia. A sessão foi suspensa por volta das 20h. 

Imagens do plenário mostravam a maior parte das cadeiras reservadas ao público vazias. As portas chegaram a ser abertas 15 minutos antes da sessão, mas logo foram fechadas e poucas pessoas conseguiram entrar. Cauê Macris deu a entender que decidiu fechar as por após encontrar a mesa da presidência ocupada por deputadas. 

"Fui cerceado da minha atividade de presidir uma sessão legítima, convocada de maneira democrática, por algumas pessoas", ele disse ao microfone, durante a sessão. "Não vou admitir esse tipo de bagunça na Assembleia Legislativa. É uma posição autoritária e antidemocrática por parte das deputadas."

Nos corredores, houve confusão e gritos de ordem pedindo a abertura da galeria. Um requerimento que pedia o fechamento das galerias durante a sessão circulou entre parlamentares desde a noite de quarta, assinado por deputados governistas. 

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O texto tem como base um artigo do regimento da Assembleia, que diz que os espectadores "deverão guardar silêncio". As sessões que discutem a Previdência estadual têm sido tumultuadas e, na noite de quarta, deputados chegaram às vias de fato após provocações de Arthur do Val (sem partido) na tribuna, que chamou sindicalistas e esquerdistas de "vagabundos".

"Gerou um clima generalizado de desconfiança", disse o deputado Ênio Tatto (PT), sobre o pedido de fechamento do plenário. 

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"O prédio estava aberto, mas tinha muita polícia na porta. Eles estava fazendo revista na gente antes de deixar entrar. Mas não podia deixar entrar no plenário, que estava fechado", diz o servidor público Damião Mata, de 29 anos.

"Quando os corredores já estavam bem cheios, aí fecharam o acesso do prédio", continua. "Tinha outras coisas acontecendo na Alesp, uma reunião sobre Heliópolis, uma reunião de estudantes. Aí, teve gente que não conseguiu entrar." Com a suspensão da sessão, e o reagendamento das discussões sobre a reforma da previdência estadual para segunda-feira, os manifestantes decidiram ir embora.

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