Polarização no Brasil contamina visão de brasileiros sobre STF, X e Pablo Marçal, aponta pesquisa


Levantamento da Atlas mostra que uma série de questionamentos acerca de decisões judiciais tem dividido as pessoas

Por Guilherme Caetano
Atualização:

BRASÍLIA - A profunda divisão política no País nos últimos anos, com especial proeminência na eleição presidencial de 2022, em que Luiz Inácio Lula da Silva derrotou Jair Bolsonaro por 51% a 49%, contaminou até mesmo a visão dos brasileiros sobre decisões judiciais — que a rigor deveriam ser técnicas.

A pesquisa Atlas divulgada nesta quarta-feira, 4, aponta que uma série de questionamentos acerca de decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e outras instâncias tem dividido as pessoas. O mais quente dos embates recentes, entre o ministro Alexandre de Moraes e o bilionário Elon Musk, é um exemplo disso.

O ministro do STF Alexandre de Moraes Foto: WILTON JUNIOR/Estadão
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O levantamento foi feito com 1.617 respondentes pela internet entre 3 e 4 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, e o intervalo de confiança, de 95%.

Com grande peso para opiniões contrárias, a pesquisa mostra as respostas alternativas, como o “não sei responder”, esmagadas entre as convicções de ambos os lados.

A confiança no trabalho e nos ministros do STF é uma das perguntas que divide os brasileiros: 48,7% confiam, e 46,6% não confiam. Um empate técnica, dentro da margem de erro. Mas quando se observa eleitores de Lula e Bolsonaro separadamente, as diferenças são explícitas.

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Entre os que votaram em Lula no segundo turno, 87,9% dizem confiar no Supremo. Já entre os eleitores de Bolsonaro 92,4% dizem não confiar na Corte. A pesquisa ainda indica maior desconfiança entre evangélicos do que católicos em relação ao STF.

Questionados se concordam ou não com a decisão de Moraes de tirar do ar a plataforma X (antigo Twitter) no território brasileiro, os respondentes de um modo geral se viram em outro empate: 50,9% discordam, e 48,1% concordam.

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Sobre a decisão da Justiça Eleitoral que mandou derrubar as redes sociais do candidato Pablo Marçal (PRTB) à Prefeitura de São Paulo usadas para monetização irregular, nova divisão: 50,1% discordam, e 48,1% concordam.

Mesmo as discordâncias fora da margem de erro não são tão esmagadoras. A imagem de Elon Musk, dono o X, por exemplo, é positiva para 52,8% dos brasileiros, e negativa para 43,9%.

Para 54,4% das pessoas, as decisões do STF que culminaram na suspensão do acesso ao X no Brasil estão contribuindo mais para enfraquecer a democracia, enquanto 44,9% acham que elas fortalecem o regime democrático no País.

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Pouco mais da metade (52,4%) avalia que o Brasil terá mais a perder se o X e a Starlink, outra empresa de Musk, pararem de operar no País indefinidamente como resultado de processos judiciais em curso. Outros 43,1% acham que terá mais a ganhar.

Apesar da visão crítica majoritária, metade dos brasileiros (49,7%) avalia que Moraes está certo no conflito com o bilionário Elon Musk, dono do X. Por outro lado, 43,9% ficam do lado do americano. Para outros 5,4%, nenhum dos dois está certo.

BRASÍLIA - A profunda divisão política no País nos últimos anos, com especial proeminência na eleição presidencial de 2022, em que Luiz Inácio Lula da Silva derrotou Jair Bolsonaro por 51% a 49%, contaminou até mesmo a visão dos brasileiros sobre decisões judiciais — que a rigor deveriam ser técnicas.

A pesquisa Atlas divulgada nesta quarta-feira, 4, aponta que uma série de questionamentos acerca de decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e outras instâncias tem dividido as pessoas. O mais quente dos embates recentes, entre o ministro Alexandre de Moraes e o bilionário Elon Musk, é um exemplo disso.

O ministro do STF Alexandre de Moraes Foto: WILTON JUNIOR/Estadão

O levantamento foi feito com 1.617 respondentes pela internet entre 3 e 4 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, e o intervalo de confiança, de 95%.

Com grande peso para opiniões contrárias, a pesquisa mostra as respostas alternativas, como o “não sei responder”, esmagadas entre as convicções de ambos os lados.

A confiança no trabalho e nos ministros do STF é uma das perguntas que divide os brasileiros: 48,7% confiam, e 46,6% não confiam. Um empate técnica, dentro da margem de erro. Mas quando se observa eleitores de Lula e Bolsonaro separadamente, as diferenças são explícitas.

Entre os que votaram em Lula no segundo turno, 87,9% dizem confiar no Supremo. Já entre os eleitores de Bolsonaro 92,4% dizem não confiar na Corte. A pesquisa ainda indica maior desconfiança entre evangélicos do que católicos em relação ao STF.

Questionados se concordam ou não com a decisão de Moraes de tirar do ar a plataforma X (antigo Twitter) no território brasileiro, os respondentes de um modo geral se viram em outro empate: 50,9% discordam, e 48,1% concordam.

Sobre a decisão da Justiça Eleitoral que mandou derrubar as redes sociais do candidato Pablo Marçal (PRTB) à Prefeitura de São Paulo usadas para monetização irregular, nova divisão: 50,1% discordam, e 48,1% concordam.

Mesmo as discordâncias fora da margem de erro não são tão esmagadoras. A imagem de Elon Musk, dono o X, por exemplo, é positiva para 52,8% dos brasileiros, e negativa para 43,9%.

Para 54,4% das pessoas, as decisões do STF que culminaram na suspensão do acesso ao X no Brasil estão contribuindo mais para enfraquecer a democracia, enquanto 44,9% acham que elas fortalecem o regime democrático no País.

Pouco mais da metade (52,4%) avalia que o Brasil terá mais a perder se o X e a Starlink, outra empresa de Musk, pararem de operar no País indefinidamente como resultado de processos judiciais em curso. Outros 43,1% acham que terá mais a ganhar.

Apesar da visão crítica majoritária, metade dos brasileiros (49,7%) avalia que Moraes está certo no conflito com o bilionário Elon Musk, dono do X. Por outro lado, 43,9% ficam do lado do americano. Para outros 5,4%, nenhum dos dois está certo.

BRASÍLIA - A profunda divisão política no País nos últimos anos, com especial proeminência na eleição presidencial de 2022, em que Luiz Inácio Lula da Silva derrotou Jair Bolsonaro por 51% a 49%, contaminou até mesmo a visão dos brasileiros sobre decisões judiciais — que a rigor deveriam ser técnicas.

A pesquisa Atlas divulgada nesta quarta-feira, 4, aponta que uma série de questionamentos acerca de decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e outras instâncias tem dividido as pessoas. O mais quente dos embates recentes, entre o ministro Alexandre de Moraes e o bilionário Elon Musk, é um exemplo disso.

O ministro do STF Alexandre de Moraes Foto: WILTON JUNIOR/Estadão

O levantamento foi feito com 1.617 respondentes pela internet entre 3 e 4 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, e o intervalo de confiança, de 95%.

Com grande peso para opiniões contrárias, a pesquisa mostra as respostas alternativas, como o “não sei responder”, esmagadas entre as convicções de ambos os lados.

A confiança no trabalho e nos ministros do STF é uma das perguntas que divide os brasileiros: 48,7% confiam, e 46,6% não confiam. Um empate técnica, dentro da margem de erro. Mas quando se observa eleitores de Lula e Bolsonaro separadamente, as diferenças são explícitas.

Entre os que votaram em Lula no segundo turno, 87,9% dizem confiar no Supremo. Já entre os eleitores de Bolsonaro 92,4% dizem não confiar na Corte. A pesquisa ainda indica maior desconfiança entre evangélicos do que católicos em relação ao STF.

Questionados se concordam ou não com a decisão de Moraes de tirar do ar a plataforma X (antigo Twitter) no território brasileiro, os respondentes de um modo geral se viram em outro empate: 50,9% discordam, e 48,1% concordam.

Sobre a decisão da Justiça Eleitoral que mandou derrubar as redes sociais do candidato Pablo Marçal (PRTB) à Prefeitura de São Paulo usadas para monetização irregular, nova divisão: 50,1% discordam, e 48,1% concordam.

Mesmo as discordâncias fora da margem de erro não são tão esmagadoras. A imagem de Elon Musk, dono o X, por exemplo, é positiva para 52,8% dos brasileiros, e negativa para 43,9%.

Para 54,4% das pessoas, as decisões do STF que culminaram na suspensão do acesso ao X no Brasil estão contribuindo mais para enfraquecer a democracia, enquanto 44,9% acham que elas fortalecem o regime democrático no País.

Pouco mais da metade (52,4%) avalia que o Brasil terá mais a perder se o X e a Starlink, outra empresa de Musk, pararem de operar no País indefinidamente como resultado de processos judiciais em curso. Outros 43,1% acham que terá mais a ganhar.

Apesar da visão crítica majoritária, metade dos brasileiros (49,7%) avalia que Moraes está certo no conflito com o bilionário Elon Musk, dono do X. Por outro lado, 43,9% ficam do lado do americano. Para outros 5,4%, nenhum dos dois está certo.

BRASÍLIA - A profunda divisão política no País nos últimos anos, com especial proeminência na eleição presidencial de 2022, em que Luiz Inácio Lula da Silva derrotou Jair Bolsonaro por 51% a 49%, contaminou até mesmo a visão dos brasileiros sobre decisões judiciais — que a rigor deveriam ser técnicas.

A pesquisa Atlas divulgada nesta quarta-feira, 4, aponta que uma série de questionamentos acerca de decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e outras instâncias tem dividido as pessoas. O mais quente dos embates recentes, entre o ministro Alexandre de Moraes e o bilionário Elon Musk, é um exemplo disso.

O ministro do STF Alexandre de Moraes Foto: WILTON JUNIOR/Estadão

O levantamento foi feito com 1.617 respondentes pela internet entre 3 e 4 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, e o intervalo de confiança, de 95%.

Com grande peso para opiniões contrárias, a pesquisa mostra as respostas alternativas, como o “não sei responder”, esmagadas entre as convicções de ambos os lados.

A confiança no trabalho e nos ministros do STF é uma das perguntas que divide os brasileiros: 48,7% confiam, e 46,6% não confiam. Um empate técnica, dentro da margem de erro. Mas quando se observa eleitores de Lula e Bolsonaro separadamente, as diferenças são explícitas.

Entre os que votaram em Lula no segundo turno, 87,9% dizem confiar no Supremo. Já entre os eleitores de Bolsonaro 92,4% dizem não confiar na Corte. A pesquisa ainda indica maior desconfiança entre evangélicos do que católicos em relação ao STF.

Questionados se concordam ou não com a decisão de Moraes de tirar do ar a plataforma X (antigo Twitter) no território brasileiro, os respondentes de um modo geral se viram em outro empate: 50,9% discordam, e 48,1% concordam.

Sobre a decisão da Justiça Eleitoral que mandou derrubar as redes sociais do candidato Pablo Marçal (PRTB) à Prefeitura de São Paulo usadas para monetização irregular, nova divisão: 50,1% discordam, e 48,1% concordam.

Mesmo as discordâncias fora da margem de erro não são tão esmagadoras. A imagem de Elon Musk, dono o X, por exemplo, é positiva para 52,8% dos brasileiros, e negativa para 43,9%.

Para 54,4% das pessoas, as decisões do STF que culminaram na suspensão do acesso ao X no Brasil estão contribuindo mais para enfraquecer a democracia, enquanto 44,9% acham que elas fortalecem o regime democrático no País.

Pouco mais da metade (52,4%) avalia que o Brasil terá mais a perder se o X e a Starlink, outra empresa de Musk, pararem de operar no País indefinidamente como resultado de processos judiciais em curso. Outros 43,1% acham que terá mais a ganhar.

Apesar da visão crítica majoritária, metade dos brasileiros (49,7%) avalia que Moraes está certo no conflito com o bilionário Elon Musk, dono do X. Por outro lado, 43,9% ficam do lado do americano. Para outros 5,4%, nenhum dos dois está certo.

BRASÍLIA - A profunda divisão política no País nos últimos anos, com especial proeminência na eleição presidencial de 2022, em que Luiz Inácio Lula da Silva derrotou Jair Bolsonaro por 51% a 49%, contaminou até mesmo a visão dos brasileiros sobre decisões judiciais — que a rigor deveriam ser técnicas.

A pesquisa Atlas divulgada nesta quarta-feira, 4, aponta que uma série de questionamentos acerca de decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e outras instâncias tem dividido as pessoas. O mais quente dos embates recentes, entre o ministro Alexandre de Moraes e o bilionário Elon Musk, é um exemplo disso.

O ministro do STF Alexandre de Moraes Foto: WILTON JUNIOR/Estadão

O levantamento foi feito com 1.617 respondentes pela internet entre 3 e 4 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, e o intervalo de confiança, de 95%.

Com grande peso para opiniões contrárias, a pesquisa mostra as respostas alternativas, como o “não sei responder”, esmagadas entre as convicções de ambos os lados.

A confiança no trabalho e nos ministros do STF é uma das perguntas que divide os brasileiros: 48,7% confiam, e 46,6% não confiam. Um empate técnica, dentro da margem de erro. Mas quando se observa eleitores de Lula e Bolsonaro separadamente, as diferenças são explícitas.

Entre os que votaram em Lula no segundo turno, 87,9% dizem confiar no Supremo. Já entre os eleitores de Bolsonaro 92,4% dizem não confiar na Corte. A pesquisa ainda indica maior desconfiança entre evangélicos do que católicos em relação ao STF.

Questionados se concordam ou não com a decisão de Moraes de tirar do ar a plataforma X (antigo Twitter) no território brasileiro, os respondentes de um modo geral se viram em outro empate: 50,9% discordam, e 48,1% concordam.

Sobre a decisão da Justiça Eleitoral que mandou derrubar as redes sociais do candidato Pablo Marçal (PRTB) à Prefeitura de São Paulo usadas para monetização irregular, nova divisão: 50,1% discordam, e 48,1% concordam.

Mesmo as discordâncias fora da margem de erro não são tão esmagadoras. A imagem de Elon Musk, dono o X, por exemplo, é positiva para 52,8% dos brasileiros, e negativa para 43,9%.

Para 54,4% das pessoas, as decisões do STF que culminaram na suspensão do acesso ao X no Brasil estão contribuindo mais para enfraquecer a democracia, enquanto 44,9% acham que elas fortalecem o regime democrático no País.

Pouco mais da metade (52,4%) avalia que o Brasil terá mais a perder se o X e a Starlink, outra empresa de Musk, pararem de operar no País indefinidamente como resultado de processos judiciais em curso. Outros 43,1% acham que terá mais a ganhar.

Apesar da visão crítica majoritária, metade dos brasileiros (49,7%) avalia que Moraes está certo no conflito com o bilionário Elon Musk, dono do X. Por outro lado, 43,9% ficam do lado do americano. Para outros 5,4%, nenhum dos dois está certo.

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