Polícia de São Paulo indicia Patrícia Lélis por calúnia e extorsão no caso de sequestro


O caso é independente à acusação que a jovem faz contra Feliciano por estupro qualificado e agressão, que corre em Brasília porque o parlamentar tem foro privilegiado

Por Valmar Hupsel FIlho
Patrícia Lelis Foto: Reprodução

A Polícia Civil de São Paulo indiciou nesta quinta-feira, 19, a estudante de jornalismo Patrícia Lelis, de 22 anos, por denunciação caluniosa e extorsão no caso em que ela acusa um assessor do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) de sequestro e cárcere privado. Em outro inquérito que corre em Brasília – porque o parlamentar tem foro privilegiado –, Patrícia acusa Feliciano de tentativa de estupro e agressão. 

“Ao término do inquérito, que já está no segundo volume, vou pedir a prisão preventiva dela”, disse ao Estado o delegado titular da 3.ª Delegacia de Polícia, Luís Roberto Hellmeister, responsável pela investigação na capital paulista.

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Diante do indiciamento, a defesa pediu cinco dias para Patrícia fazer um aditamento do depoimento que prestou no último dia 5. Na ocasião, a jovem afirmou à polícia que estava sendo mantida sob coação e ameaça pelo chefe de gabinete de Feliciano, Talma Bauer, na semana em que esteve em São Paulo – entre 30 de julho e 5 de agosto –, porque pretendia denunciar o deputado do PSC. 

No depoimento, Patrícia disse que Bauer, armado, a obrigou a gravar e publicar dois vídeos em que ela negava as acusações contra o deputado. Ainda segundo seu depoimento, Feliciano também lhe fez uma ameaça direta de morte. “Tendo Bauer passado o telefone dele para a declarante, através do qual Marco Feliciano disse que, se a declarante não gravasse um novo vídeo de melhor qualidade, mandaria Bauer lhe matar”, consta no depoimento. 

Vídeo. Patrícia afirmou ainda que o assessor parlamentar a obrigou a informar a senha de suas redes sociais, por onde passou a monitorá-la e se passar por ela, respondendo a questionamentos de amigos que perguntavam por sua integridade física.

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Logo depois do depoimento de Patrícia, ainda no dia 5, Hellmeister chegou a cogitar a prisão temporária de Bauer, mas voltou atrás após ouvir novas testemunhas e obter provas que descaracterizavam a situação de sequestro. Entre elas está um vídeo em que Patrícia e o assessor de Feliciano aparecem negociando o pagamento de R$ 50 mil pelo silêncio da jovem. 

O delegado ouviu duas novas testemunhas nesta quinta-feira, entre elas o ex-namorado de Patrícia, Rodrigo Simonsen. Ele afirmou à polícia que, entre 30 de julho e 5 de agosto, dormiu quatro noites com ela em um hotel no centro de São Paulo. “Ele disse que nestes quatro dias não encontrou Bauer”, disse o delegado Hellmeister.

A outra testemunha foi uma militante anti-Dilma, Kelly Bolsonaro, que relatou ter sido ela quem apresentou Feliciano a Patrícia no início de junho. Kelly, que diz não ter grau de parentesco com os deputados do PSC Jair e Eduardo Bolsonaro, afirmou que Patrícia lhe contou a acusação contra Feliciano antes da fazer a denúncia à policia. A ativista disse que ouviu da estudante várias versões sobre a suposta tentativa de estupro.

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O advogado José Carlos Carvalho, que até então defendia Patrícia, informou nesta quinta-feira ao Estado que deixou o caso. Nem os novos advogados da jovem nem ela foram localizados. A mãe de Patrícia, Maria Aparecida, disse apenas que a filha “está triste e não quer falar”. 

‘Boatos’. “O indiciamento da estudante reafirma a nossa plena confiança na lisura das instituições públicas e da Justiça de nosso país”, afirmou Feliciano, por meio de nota. “Boatos são boatos e nunca serão verdades. É o que temos para o momento, e seguimos confiante de até o término das investigações”, disse o deputado federal no comunicado.

O chefe de gabinete de Feliciano, Talma Bauer, não foi localizado pela reportagem até a conclusão desta edição. 

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Assista à entrevista exclusiva que Patrícia Lelis deu à TV Estadão:

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A jornalista Patrícia Lelis, ex-militante do PSC jovem, conta como, segundo ela, o deputado a atraiu para seu apartamento funcional em 15 de junho, e narra detalhes das ameaças que recebeu dos membros do partido.

Patrícia Lelis Foto: Reprodução

A Polícia Civil de São Paulo indiciou nesta quinta-feira, 19, a estudante de jornalismo Patrícia Lelis, de 22 anos, por denunciação caluniosa e extorsão no caso em que ela acusa um assessor do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) de sequestro e cárcere privado. Em outro inquérito que corre em Brasília – porque o parlamentar tem foro privilegiado –, Patrícia acusa Feliciano de tentativa de estupro e agressão. 

“Ao término do inquérito, que já está no segundo volume, vou pedir a prisão preventiva dela”, disse ao Estado o delegado titular da 3.ª Delegacia de Polícia, Luís Roberto Hellmeister, responsável pela investigação na capital paulista.

Diante do indiciamento, a defesa pediu cinco dias para Patrícia fazer um aditamento do depoimento que prestou no último dia 5. Na ocasião, a jovem afirmou à polícia que estava sendo mantida sob coação e ameaça pelo chefe de gabinete de Feliciano, Talma Bauer, na semana em que esteve em São Paulo – entre 30 de julho e 5 de agosto –, porque pretendia denunciar o deputado do PSC. 

No depoimento, Patrícia disse que Bauer, armado, a obrigou a gravar e publicar dois vídeos em que ela negava as acusações contra o deputado. Ainda segundo seu depoimento, Feliciano também lhe fez uma ameaça direta de morte. “Tendo Bauer passado o telefone dele para a declarante, através do qual Marco Feliciano disse que, se a declarante não gravasse um novo vídeo de melhor qualidade, mandaria Bauer lhe matar”, consta no depoimento. 

Vídeo. Patrícia afirmou ainda que o assessor parlamentar a obrigou a informar a senha de suas redes sociais, por onde passou a monitorá-la e se passar por ela, respondendo a questionamentos de amigos que perguntavam por sua integridade física.

Logo depois do depoimento de Patrícia, ainda no dia 5, Hellmeister chegou a cogitar a prisão temporária de Bauer, mas voltou atrás após ouvir novas testemunhas e obter provas que descaracterizavam a situação de sequestro. Entre elas está um vídeo em que Patrícia e o assessor de Feliciano aparecem negociando o pagamento de R$ 50 mil pelo silêncio da jovem. 

O delegado ouviu duas novas testemunhas nesta quinta-feira, entre elas o ex-namorado de Patrícia, Rodrigo Simonsen. Ele afirmou à polícia que, entre 30 de julho e 5 de agosto, dormiu quatro noites com ela em um hotel no centro de São Paulo. “Ele disse que nestes quatro dias não encontrou Bauer”, disse o delegado Hellmeister.

A outra testemunha foi uma militante anti-Dilma, Kelly Bolsonaro, que relatou ter sido ela quem apresentou Feliciano a Patrícia no início de junho. Kelly, que diz não ter grau de parentesco com os deputados do PSC Jair e Eduardo Bolsonaro, afirmou que Patrícia lhe contou a acusação contra Feliciano antes da fazer a denúncia à policia. A ativista disse que ouviu da estudante várias versões sobre a suposta tentativa de estupro.

O advogado José Carlos Carvalho, que até então defendia Patrícia, informou nesta quinta-feira ao Estado que deixou o caso. Nem os novos advogados da jovem nem ela foram localizados. A mãe de Patrícia, Maria Aparecida, disse apenas que a filha “está triste e não quer falar”. 

‘Boatos’. “O indiciamento da estudante reafirma a nossa plena confiança na lisura das instituições públicas e da Justiça de nosso país”, afirmou Feliciano, por meio de nota. “Boatos são boatos e nunca serão verdades. É o que temos para o momento, e seguimos confiante de até o término das investigações”, disse o deputado federal no comunicado.

O chefe de gabinete de Feliciano, Talma Bauer, não foi localizado pela reportagem até a conclusão desta edição. 

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Patrícia Lelis Foto: Reprodução

A Polícia Civil de São Paulo indiciou nesta quinta-feira, 19, a estudante de jornalismo Patrícia Lelis, de 22 anos, por denunciação caluniosa e extorsão no caso em que ela acusa um assessor do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) de sequestro e cárcere privado. Em outro inquérito que corre em Brasília – porque o parlamentar tem foro privilegiado –, Patrícia acusa Feliciano de tentativa de estupro e agressão. 

“Ao término do inquérito, que já está no segundo volume, vou pedir a prisão preventiva dela”, disse ao Estado o delegado titular da 3.ª Delegacia de Polícia, Luís Roberto Hellmeister, responsável pela investigação na capital paulista.

Diante do indiciamento, a defesa pediu cinco dias para Patrícia fazer um aditamento do depoimento que prestou no último dia 5. Na ocasião, a jovem afirmou à polícia que estava sendo mantida sob coação e ameaça pelo chefe de gabinete de Feliciano, Talma Bauer, na semana em que esteve em São Paulo – entre 30 de julho e 5 de agosto –, porque pretendia denunciar o deputado do PSC. 

No depoimento, Patrícia disse que Bauer, armado, a obrigou a gravar e publicar dois vídeos em que ela negava as acusações contra o deputado. Ainda segundo seu depoimento, Feliciano também lhe fez uma ameaça direta de morte. “Tendo Bauer passado o telefone dele para a declarante, através do qual Marco Feliciano disse que, se a declarante não gravasse um novo vídeo de melhor qualidade, mandaria Bauer lhe matar”, consta no depoimento. 

Vídeo. Patrícia afirmou ainda que o assessor parlamentar a obrigou a informar a senha de suas redes sociais, por onde passou a monitorá-la e se passar por ela, respondendo a questionamentos de amigos que perguntavam por sua integridade física.

Logo depois do depoimento de Patrícia, ainda no dia 5, Hellmeister chegou a cogitar a prisão temporária de Bauer, mas voltou atrás após ouvir novas testemunhas e obter provas que descaracterizavam a situação de sequestro. Entre elas está um vídeo em que Patrícia e o assessor de Feliciano aparecem negociando o pagamento de R$ 50 mil pelo silêncio da jovem. 

O delegado ouviu duas novas testemunhas nesta quinta-feira, entre elas o ex-namorado de Patrícia, Rodrigo Simonsen. Ele afirmou à polícia que, entre 30 de julho e 5 de agosto, dormiu quatro noites com ela em um hotel no centro de São Paulo. “Ele disse que nestes quatro dias não encontrou Bauer”, disse o delegado Hellmeister.

A outra testemunha foi uma militante anti-Dilma, Kelly Bolsonaro, que relatou ter sido ela quem apresentou Feliciano a Patrícia no início de junho. Kelly, que diz não ter grau de parentesco com os deputados do PSC Jair e Eduardo Bolsonaro, afirmou que Patrícia lhe contou a acusação contra Feliciano antes da fazer a denúncia à policia. A ativista disse que ouviu da estudante várias versões sobre a suposta tentativa de estupro.

O advogado José Carlos Carvalho, que até então defendia Patrícia, informou nesta quinta-feira ao Estado que deixou o caso. Nem os novos advogados da jovem nem ela foram localizados. A mãe de Patrícia, Maria Aparecida, disse apenas que a filha “está triste e não quer falar”. 

‘Boatos’. “O indiciamento da estudante reafirma a nossa plena confiança na lisura das instituições públicas e da Justiça de nosso país”, afirmou Feliciano, por meio de nota. “Boatos são boatos e nunca serão verdades. É o que temos para o momento, e seguimos confiante de até o término das investigações”, disse o deputado federal no comunicado.

O chefe de gabinete de Feliciano, Talma Bauer, não foi localizado pela reportagem até a conclusão desta edição. 

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A jornalista Patrícia Lelis, ex-militante do PSC jovem, conta como, segundo ela, o deputado a atraiu para seu apartamento funcional em 15 de junho, e narra detalhes das ameaças que recebeu dos membros do partido.

Patrícia Lelis Foto: Reprodução

A Polícia Civil de São Paulo indiciou nesta quinta-feira, 19, a estudante de jornalismo Patrícia Lelis, de 22 anos, por denunciação caluniosa e extorsão no caso em que ela acusa um assessor do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) de sequestro e cárcere privado. Em outro inquérito que corre em Brasília – porque o parlamentar tem foro privilegiado –, Patrícia acusa Feliciano de tentativa de estupro e agressão. 

“Ao término do inquérito, que já está no segundo volume, vou pedir a prisão preventiva dela”, disse ao Estado o delegado titular da 3.ª Delegacia de Polícia, Luís Roberto Hellmeister, responsável pela investigação na capital paulista.

Diante do indiciamento, a defesa pediu cinco dias para Patrícia fazer um aditamento do depoimento que prestou no último dia 5. Na ocasião, a jovem afirmou à polícia que estava sendo mantida sob coação e ameaça pelo chefe de gabinete de Feliciano, Talma Bauer, na semana em que esteve em São Paulo – entre 30 de julho e 5 de agosto –, porque pretendia denunciar o deputado do PSC. 

No depoimento, Patrícia disse que Bauer, armado, a obrigou a gravar e publicar dois vídeos em que ela negava as acusações contra o deputado. Ainda segundo seu depoimento, Feliciano também lhe fez uma ameaça direta de morte. “Tendo Bauer passado o telefone dele para a declarante, através do qual Marco Feliciano disse que, se a declarante não gravasse um novo vídeo de melhor qualidade, mandaria Bauer lhe matar”, consta no depoimento. 

Vídeo. Patrícia afirmou ainda que o assessor parlamentar a obrigou a informar a senha de suas redes sociais, por onde passou a monitorá-la e se passar por ela, respondendo a questionamentos de amigos que perguntavam por sua integridade física.

Logo depois do depoimento de Patrícia, ainda no dia 5, Hellmeister chegou a cogitar a prisão temporária de Bauer, mas voltou atrás após ouvir novas testemunhas e obter provas que descaracterizavam a situação de sequestro. Entre elas está um vídeo em que Patrícia e o assessor de Feliciano aparecem negociando o pagamento de R$ 50 mil pelo silêncio da jovem. 

O delegado ouviu duas novas testemunhas nesta quinta-feira, entre elas o ex-namorado de Patrícia, Rodrigo Simonsen. Ele afirmou à polícia que, entre 30 de julho e 5 de agosto, dormiu quatro noites com ela em um hotel no centro de São Paulo. “Ele disse que nestes quatro dias não encontrou Bauer”, disse o delegado Hellmeister.

A outra testemunha foi uma militante anti-Dilma, Kelly Bolsonaro, que relatou ter sido ela quem apresentou Feliciano a Patrícia no início de junho. Kelly, que diz não ter grau de parentesco com os deputados do PSC Jair e Eduardo Bolsonaro, afirmou que Patrícia lhe contou a acusação contra Feliciano antes da fazer a denúncia à policia. A ativista disse que ouviu da estudante várias versões sobre a suposta tentativa de estupro.

O advogado José Carlos Carvalho, que até então defendia Patrícia, informou nesta quinta-feira ao Estado que deixou o caso. Nem os novos advogados da jovem nem ela foram localizados. A mãe de Patrícia, Maria Aparecida, disse apenas que a filha “está triste e não quer falar”. 

‘Boatos’. “O indiciamento da estudante reafirma a nossa plena confiança na lisura das instituições públicas e da Justiça de nosso país”, afirmou Feliciano, por meio de nota. “Boatos são boatos e nunca serão verdades. É o que temos para o momento, e seguimos confiante de até o término das investigações”, disse o deputado federal no comunicado.

O chefe de gabinete de Feliciano, Talma Bauer, não foi localizado pela reportagem até a conclusão desta edição. 

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A jornalista Patrícia Lelis, ex-militante do PSC jovem, conta como, segundo ela, o deputado a atraiu para seu apartamento funcional em 15 de junho, e narra detalhes das ameaças que recebeu dos membros do partido.

Patrícia Lelis Foto: Reprodução

A Polícia Civil de São Paulo indiciou nesta quinta-feira, 19, a estudante de jornalismo Patrícia Lelis, de 22 anos, por denunciação caluniosa e extorsão no caso em que ela acusa um assessor do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) de sequestro e cárcere privado. Em outro inquérito que corre em Brasília – porque o parlamentar tem foro privilegiado –, Patrícia acusa Feliciano de tentativa de estupro e agressão. 

“Ao término do inquérito, que já está no segundo volume, vou pedir a prisão preventiva dela”, disse ao Estado o delegado titular da 3.ª Delegacia de Polícia, Luís Roberto Hellmeister, responsável pela investigação na capital paulista.

Diante do indiciamento, a defesa pediu cinco dias para Patrícia fazer um aditamento do depoimento que prestou no último dia 5. Na ocasião, a jovem afirmou à polícia que estava sendo mantida sob coação e ameaça pelo chefe de gabinete de Feliciano, Talma Bauer, na semana em que esteve em São Paulo – entre 30 de julho e 5 de agosto –, porque pretendia denunciar o deputado do PSC. 

No depoimento, Patrícia disse que Bauer, armado, a obrigou a gravar e publicar dois vídeos em que ela negava as acusações contra o deputado. Ainda segundo seu depoimento, Feliciano também lhe fez uma ameaça direta de morte. “Tendo Bauer passado o telefone dele para a declarante, através do qual Marco Feliciano disse que, se a declarante não gravasse um novo vídeo de melhor qualidade, mandaria Bauer lhe matar”, consta no depoimento. 

Vídeo. Patrícia afirmou ainda que o assessor parlamentar a obrigou a informar a senha de suas redes sociais, por onde passou a monitorá-la e se passar por ela, respondendo a questionamentos de amigos que perguntavam por sua integridade física.

Logo depois do depoimento de Patrícia, ainda no dia 5, Hellmeister chegou a cogitar a prisão temporária de Bauer, mas voltou atrás após ouvir novas testemunhas e obter provas que descaracterizavam a situação de sequestro. Entre elas está um vídeo em que Patrícia e o assessor de Feliciano aparecem negociando o pagamento de R$ 50 mil pelo silêncio da jovem. 

O delegado ouviu duas novas testemunhas nesta quinta-feira, entre elas o ex-namorado de Patrícia, Rodrigo Simonsen. Ele afirmou à polícia que, entre 30 de julho e 5 de agosto, dormiu quatro noites com ela em um hotel no centro de São Paulo. “Ele disse que nestes quatro dias não encontrou Bauer”, disse o delegado Hellmeister.

A outra testemunha foi uma militante anti-Dilma, Kelly Bolsonaro, que relatou ter sido ela quem apresentou Feliciano a Patrícia no início de junho. Kelly, que diz não ter grau de parentesco com os deputados do PSC Jair e Eduardo Bolsonaro, afirmou que Patrícia lhe contou a acusação contra Feliciano antes da fazer a denúncia à policia. A ativista disse que ouviu da estudante várias versões sobre a suposta tentativa de estupro.

O advogado José Carlos Carvalho, que até então defendia Patrícia, informou nesta quinta-feira ao Estado que deixou o caso. Nem os novos advogados da jovem nem ela foram localizados. A mãe de Patrícia, Maria Aparecida, disse apenas que a filha “está triste e não quer falar”. 

‘Boatos’. “O indiciamento da estudante reafirma a nossa plena confiança na lisura das instituições públicas e da Justiça de nosso país”, afirmou Feliciano, por meio de nota. “Boatos são boatos e nunca serão verdades. É o que temos para o momento, e seguimos confiante de até o término das investigações”, disse o deputado federal no comunicado.

O chefe de gabinete de Feliciano, Talma Bauer, não foi localizado pela reportagem até a conclusão desta edição. 

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