Polícia do Rio apura ataque a tiros contra casa de vereador na Muzema, dominada por milícia; veja


Um funcionário da prefeitura do Rio que estava no loval foi atingido nas pernas, mas passa bem

Por Julia Affonso
Atualização:

A Polícia Civil do Rio investiga um ataque com arma de fogo contra o vereador Marcelo Diniz (Solidariedade-RJ), na comunidade da Muzema, na Zona Oeste da capital fluminense, na noite de sexta-feira, 25. A área é dominada pela milícia e fica dentro de uma região que se tornou alvo de disputa entre milicianos e traficantes.

O caso foi revelado pelo vereador em vídeos publicados em uma rede social (veja abaixo). Marcelo Diniz relatou que “por volta das 17h”, foram disparados “mais de uma dezena de tiros de fuzil aqui na minha casa”. O ataque foi registrado na 16ª delegacia da Barra da Tijuca.

Marcelo Diniz, vereador do Rio de Janeiro, teve a casa atacada a tiros na Muzena, área dominada pela milícia Foto: Câmara do Rio/Divulgação
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O vereador filmou a entrada de um estabelecimento comercial e mostrou marcas de tiros nas paredes e de sangue no chão. Diniz afirmou que um funcionário da Prefeitura do Rio estava no local, “tomando café, conversando” e “recebeu dois tiros nas pernas”. A Secretaria Municipal de Saúde informa que o paciente foi atendido na noite de sexta-feira e já recebeu alta hospitalar.

“Todo mundo sabe que está tendo guerra aqui entre facções por disputa aqui do poder paralelo nessa região”, disse. “Além da guerra do poder paralelo, isso aqui para mim está caracterizando um ataque contra a minha família, contra o vereador.”

Um dos vídeos publicados por Marcelo Diniz mostra três homens conversando em frente ao estabelecimento comercial. Em seguida, eles se abaixam após o início dos disparos. Em outra imagem, é possível ver uma pessoa atirando com uma arma de grosso calibre.

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“Só tiro de fuzil”, afirmou Diniz. “Tudo agrupado. Sou sargento da brigada paraquedista, eu entendo do que eu estou falando. Isso aqui não foi tiro a esmo, foi tiro agrupado. Vieram para matar a minha família.”

Marcelo Diniz tem 37 anos e foi líder comunitário na Muzema. O vereador está em seu primeiro mandato na Câmara do Rio. Foi eleito com 6.315 votos em 2020.

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A Polícia Militar informou que seus agentes foram acionados “para uma ocorrência de disparos de arma de fogo contra um estabelecimento comercial, localizado na comunidade da Muzema, no Itanhangá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro”. Segundo os policiais, “os tiros foram efetuados por criminosos localizados na área de mata contra um grupo de pessoas, que estava em um bar”.

“Os autores dos disparos fugiram antes da chegada da guarnição, que efetuou buscas na área de mata que resultaram na apreensão de dois carregadores de pistola e diversas munições”, afirmou a PM.

Em nota, a Polícia Civil afirmou que “agentes realizam diligências para apurar a autoria e as circunstâncias do crime”. Procurada, a Prefeitura do Rio não retornou.

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Vereador Zico Bacana, testemunha do caso Marielle, foi morto no início do mês

Em um dos vídeos, Marcelo Diniz lembrou da morte do ex-vereador Jair Barbosa Tavares, conhecido como Zico Bacana, no início de agosto. “Nós já tivemos agora nesse mês a morte do ex-vereador Zico Bacana, na região de Guadalupe, e agora na minha casa”, afirmou Diniz.

A Polícia Militar informou que os disparos de arma de fogo contra Zico Bacana partiram de um veículo não identificado parado em frente a um estabelecimento comercial onde estava o ex-vereador. Ele foi assassinado no bairro de Guadalupe - também dominado pela milícia -, na Zona Norte do Rio.

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Zico Bacana foi citado como chefe de milicianos em relatório da CPI das Milícias, da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Ele também depôs, em 2018, na investigação da morte de Marielle. Com a morte de Zico Bacana, subiu para cinco o número de testemunhas ou investigados na morte da ex-vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes assassinados desde o crime em 14 de março de 2018.

A Polícia Civil do Rio investiga um ataque com arma de fogo contra o vereador Marcelo Diniz (Solidariedade-RJ), na comunidade da Muzema, na Zona Oeste da capital fluminense, na noite de sexta-feira, 25. A área é dominada pela milícia e fica dentro de uma região que se tornou alvo de disputa entre milicianos e traficantes.

O caso foi revelado pelo vereador em vídeos publicados em uma rede social (veja abaixo). Marcelo Diniz relatou que “por volta das 17h”, foram disparados “mais de uma dezena de tiros de fuzil aqui na minha casa”. O ataque foi registrado na 16ª delegacia da Barra da Tijuca.

Marcelo Diniz, vereador do Rio de Janeiro, teve a casa atacada a tiros na Muzena, área dominada pela milícia Foto: Câmara do Rio/Divulgação

O vereador filmou a entrada de um estabelecimento comercial e mostrou marcas de tiros nas paredes e de sangue no chão. Diniz afirmou que um funcionário da Prefeitura do Rio estava no local, “tomando café, conversando” e “recebeu dois tiros nas pernas”. A Secretaria Municipal de Saúde informa que o paciente foi atendido na noite de sexta-feira e já recebeu alta hospitalar.

“Todo mundo sabe que está tendo guerra aqui entre facções por disputa aqui do poder paralelo nessa região”, disse. “Além da guerra do poder paralelo, isso aqui para mim está caracterizando um ataque contra a minha família, contra o vereador.”

Um dos vídeos publicados por Marcelo Diniz mostra três homens conversando em frente ao estabelecimento comercial. Em seguida, eles se abaixam após o início dos disparos. Em outra imagem, é possível ver uma pessoa atirando com uma arma de grosso calibre.

“Só tiro de fuzil”, afirmou Diniz. “Tudo agrupado. Sou sargento da brigada paraquedista, eu entendo do que eu estou falando. Isso aqui não foi tiro a esmo, foi tiro agrupado. Vieram para matar a minha família.”

Marcelo Diniz tem 37 anos e foi líder comunitário na Muzema. O vereador está em seu primeiro mandato na Câmara do Rio. Foi eleito com 6.315 votos em 2020.

A Polícia Militar informou que seus agentes foram acionados “para uma ocorrência de disparos de arma de fogo contra um estabelecimento comercial, localizado na comunidade da Muzema, no Itanhangá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro”. Segundo os policiais, “os tiros foram efetuados por criminosos localizados na área de mata contra um grupo de pessoas, que estava em um bar”.

“Os autores dos disparos fugiram antes da chegada da guarnição, que efetuou buscas na área de mata que resultaram na apreensão de dois carregadores de pistola e diversas munições”, afirmou a PM.

Em nota, a Polícia Civil afirmou que “agentes realizam diligências para apurar a autoria e as circunstâncias do crime”. Procurada, a Prefeitura do Rio não retornou.

Vereador Zico Bacana, testemunha do caso Marielle, foi morto no início do mês

Em um dos vídeos, Marcelo Diniz lembrou da morte do ex-vereador Jair Barbosa Tavares, conhecido como Zico Bacana, no início de agosto. “Nós já tivemos agora nesse mês a morte do ex-vereador Zico Bacana, na região de Guadalupe, e agora na minha casa”, afirmou Diniz.

A Polícia Militar informou que os disparos de arma de fogo contra Zico Bacana partiram de um veículo não identificado parado em frente a um estabelecimento comercial onde estava o ex-vereador. Ele foi assassinado no bairro de Guadalupe - também dominado pela milícia -, na Zona Norte do Rio.

Zico Bacana foi citado como chefe de milicianos em relatório da CPI das Milícias, da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Ele também depôs, em 2018, na investigação da morte de Marielle. Com a morte de Zico Bacana, subiu para cinco o número de testemunhas ou investigados na morte da ex-vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes assassinados desde o crime em 14 de março de 2018.

A Polícia Civil do Rio investiga um ataque com arma de fogo contra o vereador Marcelo Diniz (Solidariedade-RJ), na comunidade da Muzema, na Zona Oeste da capital fluminense, na noite de sexta-feira, 25. A área é dominada pela milícia e fica dentro de uma região que se tornou alvo de disputa entre milicianos e traficantes.

O caso foi revelado pelo vereador em vídeos publicados em uma rede social (veja abaixo). Marcelo Diniz relatou que “por volta das 17h”, foram disparados “mais de uma dezena de tiros de fuzil aqui na minha casa”. O ataque foi registrado na 16ª delegacia da Barra da Tijuca.

Marcelo Diniz, vereador do Rio de Janeiro, teve a casa atacada a tiros na Muzena, área dominada pela milícia Foto: Câmara do Rio/Divulgação

O vereador filmou a entrada de um estabelecimento comercial e mostrou marcas de tiros nas paredes e de sangue no chão. Diniz afirmou que um funcionário da Prefeitura do Rio estava no local, “tomando café, conversando” e “recebeu dois tiros nas pernas”. A Secretaria Municipal de Saúde informa que o paciente foi atendido na noite de sexta-feira e já recebeu alta hospitalar.

“Todo mundo sabe que está tendo guerra aqui entre facções por disputa aqui do poder paralelo nessa região”, disse. “Além da guerra do poder paralelo, isso aqui para mim está caracterizando um ataque contra a minha família, contra o vereador.”

Um dos vídeos publicados por Marcelo Diniz mostra três homens conversando em frente ao estabelecimento comercial. Em seguida, eles se abaixam após o início dos disparos. Em outra imagem, é possível ver uma pessoa atirando com uma arma de grosso calibre.

“Só tiro de fuzil”, afirmou Diniz. “Tudo agrupado. Sou sargento da brigada paraquedista, eu entendo do que eu estou falando. Isso aqui não foi tiro a esmo, foi tiro agrupado. Vieram para matar a minha família.”

Marcelo Diniz tem 37 anos e foi líder comunitário na Muzema. O vereador está em seu primeiro mandato na Câmara do Rio. Foi eleito com 6.315 votos em 2020.

A Polícia Militar informou que seus agentes foram acionados “para uma ocorrência de disparos de arma de fogo contra um estabelecimento comercial, localizado na comunidade da Muzema, no Itanhangá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro”. Segundo os policiais, “os tiros foram efetuados por criminosos localizados na área de mata contra um grupo de pessoas, que estava em um bar”.

“Os autores dos disparos fugiram antes da chegada da guarnição, que efetuou buscas na área de mata que resultaram na apreensão de dois carregadores de pistola e diversas munições”, afirmou a PM.

Em nota, a Polícia Civil afirmou que “agentes realizam diligências para apurar a autoria e as circunstâncias do crime”. Procurada, a Prefeitura do Rio não retornou.

Vereador Zico Bacana, testemunha do caso Marielle, foi morto no início do mês

Em um dos vídeos, Marcelo Diniz lembrou da morte do ex-vereador Jair Barbosa Tavares, conhecido como Zico Bacana, no início de agosto. “Nós já tivemos agora nesse mês a morte do ex-vereador Zico Bacana, na região de Guadalupe, e agora na minha casa”, afirmou Diniz.

A Polícia Militar informou que os disparos de arma de fogo contra Zico Bacana partiram de um veículo não identificado parado em frente a um estabelecimento comercial onde estava o ex-vereador. Ele foi assassinado no bairro de Guadalupe - também dominado pela milícia -, na Zona Norte do Rio.

Zico Bacana foi citado como chefe de milicianos em relatório da CPI das Milícias, da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Ele também depôs, em 2018, na investigação da morte de Marielle. Com a morte de Zico Bacana, subiu para cinco o número de testemunhas ou investigados na morte da ex-vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes assassinados desde o crime em 14 de março de 2018.

A Polícia Civil do Rio investiga um ataque com arma de fogo contra o vereador Marcelo Diniz (Solidariedade-RJ), na comunidade da Muzema, na Zona Oeste da capital fluminense, na noite de sexta-feira, 25. A área é dominada pela milícia e fica dentro de uma região que se tornou alvo de disputa entre milicianos e traficantes.

O caso foi revelado pelo vereador em vídeos publicados em uma rede social (veja abaixo). Marcelo Diniz relatou que “por volta das 17h”, foram disparados “mais de uma dezena de tiros de fuzil aqui na minha casa”. O ataque foi registrado na 16ª delegacia da Barra da Tijuca.

Marcelo Diniz, vereador do Rio de Janeiro, teve a casa atacada a tiros na Muzena, área dominada pela milícia Foto: Câmara do Rio/Divulgação

O vereador filmou a entrada de um estabelecimento comercial e mostrou marcas de tiros nas paredes e de sangue no chão. Diniz afirmou que um funcionário da Prefeitura do Rio estava no local, “tomando café, conversando” e “recebeu dois tiros nas pernas”. A Secretaria Municipal de Saúde informa que o paciente foi atendido na noite de sexta-feira e já recebeu alta hospitalar.

“Todo mundo sabe que está tendo guerra aqui entre facções por disputa aqui do poder paralelo nessa região”, disse. “Além da guerra do poder paralelo, isso aqui para mim está caracterizando um ataque contra a minha família, contra o vereador.”

Um dos vídeos publicados por Marcelo Diniz mostra três homens conversando em frente ao estabelecimento comercial. Em seguida, eles se abaixam após o início dos disparos. Em outra imagem, é possível ver uma pessoa atirando com uma arma de grosso calibre.

“Só tiro de fuzil”, afirmou Diniz. “Tudo agrupado. Sou sargento da brigada paraquedista, eu entendo do que eu estou falando. Isso aqui não foi tiro a esmo, foi tiro agrupado. Vieram para matar a minha família.”

Marcelo Diniz tem 37 anos e foi líder comunitário na Muzema. O vereador está em seu primeiro mandato na Câmara do Rio. Foi eleito com 6.315 votos em 2020.

A Polícia Militar informou que seus agentes foram acionados “para uma ocorrência de disparos de arma de fogo contra um estabelecimento comercial, localizado na comunidade da Muzema, no Itanhangá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro”. Segundo os policiais, “os tiros foram efetuados por criminosos localizados na área de mata contra um grupo de pessoas, que estava em um bar”.

“Os autores dos disparos fugiram antes da chegada da guarnição, que efetuou buscas na área de mata que resultaram na apreensão de dois carregadores de pistola e diversas munições”, afirmou a PM.

Em nota, a Polícia Civil afirmou que “agentes realizam diligências para apurar a autoria e as circunstâncias do crime”. Procurada, a Prefeitura do Rio não retornou.

Vereador Zico Bacana, testemunha do caso Marielle, foi morto no início do mês

Em um dos vídeos, Marcelo Diniz lembrou da morte do ex-vereador Jair Barbosa Tavares, conhecido como Zico Bacana, no início de agosto. “Nós já tivemos agora nesse mês a morte do ex-vereador Zico Bacana, na região de Guadalupe, e agora na minha casa”, afirmou Diniz.

A Polícia Militar informou que os disparos de arma de fogo contra Zico Bacana partiram de um veículo não identificado parado em frente a um estabelecimento comercial onde estava o ex-vereador. Ele foi assassinado no bairro de Guadalupe - também dominado pela milícia -, na Zona Norte do Rio.

Zico Bacana foi citado como chefe de milicianos em relatório da CPI das Milícias, da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Ele também depôs, em 2018, na investigação da morte de Marielle. Com a morte de Zico Bacana, subiu para cinco o número de testemunhas ou investigados na morte da ex-vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes assassinados desde o crime em 14 de março de 2018.

A Polícia Civil do Rio investiga um ataque com arma de fogo contra o vereador Marcelo Diniz (Solidariedade-RJ), na comunidade da Muzema, na Zona Oeste da capital fluminense, na noite de sexta-feira, 25. A área é dominada pela milícia e fica dentro de uma região que se tornou alvo de disputa entre milicianos e traficantes.

O caso foi revelado pelo vereador em vídeos publicados em uma rede social (veja abaixo). Marcelo Diniz relatou que “por volta das 17h”, foram disparados “mais de uma dezena de tiros de fuzil aqui na minha casa”. O ataque foi registrado na 16ª delegacia da Barra da Tijuca.

Marcelo Diniz, vereador do Rio de Janeiro, teve a casa atacada a tiros na Muzena, área dominada pela milícia Foto: Câmara do Rio/Divulgação

O vereador filmou a entrada de um estabelecimento comercial e mostrou marcas de tiros nas paredes e de sangue no chão. Diniz afirmou que um funcionário da Prefeitura do Rio estava no local, “tomando café, conversando” e “recebeu dois tiros nas pernas”. A Secretaria Municipal de Saúde informa que o paciente foi atendido na noite de sexta-feira e já recebeu alta hospitalar.

“Todo mundo sabe que está tendo guerra aqui entre facções por disputa aqui do poder paralelo nessa região”, disse. “Além da guerra do poder paralelo, isso aqui para mim está caracterizando um ataque contra a minha família, contra o vereador.”

Um dos vídeos publicados por Marcelo Diniz mostra três homens conversando em frente ao estabelecimento comercial. Em seguida, eles se abaixam após o início dos disparos. Em outra imagem, é possível ver uma pessoa atirando com uma arma de grosso calibre.

“Só tiro de fuzil”, afirmou Diniz. “Tudo agrupado. Sou sargento da brigada paraquedista, eu entendo do que eu estou falando. Isso aqui não foi tiro a esmo, foi tiro agrupado. Vieram para matar a minha família.”

Marcelo Diniz tem 37 anos e foi líder comunitário na Muzema. O vereador está em seu primeiro mandato na Câmara do Rio. Foi eleito com 6.315 votos em 2020.

A Polícia Militar informou que seus agentes foram acionados “para uma ocorrência de disparos de arma de fogo contra um estabelecimento comercial, localizado na comunidade da Muzema, no Itanhangá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro”. Segundo os policiais, “os tiros foram efetuados por criminosos localizados na área de mata contra um grupo de pessoas, que estava em um bar”.

“Os autores dos disparos fugiram antes da chegada da guarnição, que efetuou buscas na área de mata que resultaram na apreensão de dois carregadores de pistola e diversas munições”, afirmou a PM.

Em nota, a Polícia Civil afirmou que “agentes realizam diligências para apurar a autoria e as circunstâncias do crime”. Procurada, a Prefeitura do Rio não retornou.

Vereador Zico Bacana, testemunha do caso Marielle, foi morto no início do mês

Em um dos vídeos, Marcelo Diniz lembrou da morte do ex-vereador Jair Barbosa Tavares, conhecido como Zico Bacana, no início de agosto. “Nós já tivemos agora nesse mês a morte do ex-vereador Zico Bacana, na região de Guadalupe, e agora na minha casa”, afirmou Diniz.

A Polícia Militar informou que os disparos de arma de fogo contra Zico Bacana partiram de um veículo não identificado parado em frente a um estabelecimento comercial onde estava o ex-vereador. Ele foi assassinado no bairro de Guadalupe - também dominado pela milícia -, na Zona Norte do Rio.

Zico Bacana foi citado como chefe de milicianos em relatório da CPI das Milícias, da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Ele também depôs, em 2018, na investigação da morte de Marielle. Com a morte de Zico Bacana, subiu para cinco o número de testemunhas ou investigados na morte da ex-vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes assassinados desde o crime em 14 de março de 2018.

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