Alerj terá terceiro presidente em duas semanas


O petista André Ceciliano assume, após licença de Wagner Montes para cuidar da saúde e prisão de Jorge Picciani

Por Roberta Pennafort
Wagner Montes preside a votação na Alerj que decidiu libertar Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi Foto: Fábio Motta/Estadão

RIO - O deputado Wagner Montes (PRB), primeiro vice-presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) e presidente em exercício, se licenciou nesta segunda-feira, 4, para tratar da saúde, oficialmente até o dia 31 de dezembro. No lugar de Montes, assume o segundo vice-presidente, André Ceciliano (PT). Ele será o terceiro presidente da casa em apenas duas semanas – todos da base de apoio do governo Luiz Fernando Pezão (PMDB).

+++ Conselheiros que desistiram de vaga no TCE-RJ em favor de Albertassi se reapresentam

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O pedido de licença será publicado na terça-feira no Diário Oficial da Alerj. Wagner Montes vem com a saúde debilitada há algum tempo e já havia pedido licença antes este ano. Ele se desloca com uma carreira de rodas, e passou por constrangimento ao transitar pelo prédio da Alerj, uma vez que ele não é totalmente acessível a cadeirantes. O parlamentar só voltará ao trabalho ao fim do recesso da casa, em fevereiro de 2018.

+++ Aliado de deputados presos vai presidir conselho de ética da Alerj

Montes chegou a presidir a polêmica sessão do dia 17 de novembro, em que os deputados decidiram pela soltura do presidente hoje afastado, Jorge Picciani, e ainda dos colegas Paulo Melo e Edson Albertassi, todos do PMDB e acusados de receber propina de empresários do setor de transportes urbanos.

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+++ As razões de Toffoli para manter Picciani e Paulo Melo na cadeia de Benfica

Alvos da operação da Polícia Federal Cadeia Velha, os três foram presos no dia 16 de novembro, soltos no dia seguinte e encarcerados novamente no dia 21, por ordem do Tribunal Regional Federal da 2ª Região. Eles estão na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, onde ficam também presos da Lava Jato no Rio, como o ex-governador do Rio Sergio Cabral (PMDB). Por causa da concentração de peemedebistas por lá, parentes de presos “comuns” brincam que o nome da penitenciária poderia ser trocado para Presídio Municipal De Benfica (as iniciais são as mesmas do partido). 

A Mesa Diretora da Alerj informou nesta segunda-feira, 4, que irá criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o transporte rodoviário no Estado, conforme determinou o Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio. Os integrantes da CPI serão indicados pelos líderes dos partidos.

Wagner Montes preside a votação na Alerj que decidiu libertar Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi Foto: Fábio Motta/Estadão

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Alvos da operação da Polícia Federal Cadeia Velha, os três foram presos no dia 16 de novembro, soltos no dia seguinte e encarcerados novamente no dia 21, por ordem do Tribunal Regional Federal da 2ª Região. Eles estão na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, onde ficam também presos da Lava Jato no Rio, como o ex-governador do Rio Sergio Cabral (PMDB). Por causa da concentração de peemedebistas por lá, parentes de presos “comuns” brincam que o nome da penitenciária poderia ser trocado para Presídio Municipal De Benfica (as iniciais são as mesmas do partido). 

A Mesa Diretora da Alerj informou nesta segunda-feira, 4, que irá criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o transporte rodoviário no Estado, conforme determinou o Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio. Os integrantes da CPI serão indicados pelos líderes dos partidos.

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