População cobra atitude do PMDB e fica difícil manter cargos no governo, diz Raupp


Sigla deve focar na unidade em torno do vice-presidente da República, Michel Temer, que assumiria o País no caso de impeachment da presidente Dilma Rousseff, e estabelecer um período de 30 dias para definição oficial do afastamento do governo

Por Beatriz Bulla, Daniel de Carvalho e Julia Lindner

Brasília - Favorável ao desembarque do PMDB do governo, o senador Valdir Raupp (RO) disse nesta manhã que tem ficado "mais difícil" manter os cargos do partido na atual gestão petista. "A população cobra alguma atitude do PMDB. É difícil a manutenção dos cargos", afirmou, ao chegar para a convenção nacional do partido nesta manhã. No evento, a sigla deve focar na unidade em torno do vice-presidente da República, Michel Temer, que assumiria o País no caso de impeachment da presidente Dilma Rousseff, e estabelecer um período de 30 dias para definição oficial do afastamento do governo.

Senador Valdir Raupp (PMDB RO) Foto: DIDA SAMPAIO|ESTADAO

O período de um mês, de acordo com Raupp, é uma "prudência" para manter a convenção como "festa" do partido. "Hoje o PMDB está unido e 30 dias é o tempo necessário de maturação", disse o senador. Segundo ele, o partido está numa "encruzilhada".

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O ato de hoje deve marcar a posição de independência do partido com relação ao governo e, portanto, os parlamentares deverão ser oficialmente liberados pelo partido para não votar de acordo com os interesses do Planalto. "A independência é inevitável porque na prática ela já está acontecendo", disse Raupp.

Nos bastidores, a orientação de lideranças do PMDB é não intervir no processo de decomposição do governo. Assim, o partido não irá fazer convocações para as manifestações pró-impeachment, agendadas para amanhã, mas também não sinaliza gestos de apoio ao governo. "O PMDB não vai para as ruas, mas apoia as manifestações pacíficas", disse Raupp.

Lava Jato - O senador petista criticou o excesso de delações premiadas obtidas nas investigações da Lava Jato e disse que as autoridades precisam "olhar de forma diferente" para a situação atual. Raupp é um dos supostamente citados na delação premiada do senador Delcídio Amaral (PT-MS), segundo vazamentos do acordo de colaboração assinado pelo petista com o Ministério Público Federal. "Está virando um inferno. As pessoas falando de ouvir dizer. Cada um que vai preso delata 30, 40, 50 (pessoas) e, até produzir as provas, o nome já foi pra mídia nacional. Está virando uma inquisição", reclamou Raupp.

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A cúpula do PMDB no Senado foi citada por Delcídio. Parte dos senadores, contudo, já é alvo de inquéritos da Lava Jato perante o Supremo Tribunal Federal. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), é investigado em sete inquéritos por suposta participação nas investigações da Petrobrás. Para Raupp, isso não desgasta a imagem do partido, por o PMDB é uma legenda "muito forte".

Brasília - Favorável ao desembarque do PMDB do governo, o senador Valdir Raupp (RO) disse nesta manhã que tem ficado "mais difícil" manter os cargos do partido na atual gestão petista. "A população cobra alguma atitude do PMDB. É difícil a manutenção dos cargos", afirmou, ao chegar para a convenção nacional do partido nesta manhã. No evento, a sigla deve focar na unidade em torno do vice-presidente da República, Michel Temer, que assumiria o País no caso de impeachment da presidente Dilma Rousseff, e estabelecer um período de 30 dias para definição oficial do afastamento do governo.

Senador Valdir Raupp (PMDB RO) Foto: DIDA SAMPAIO|ESTADAO

O período de um mês, de acordo com Raupp, é uma "prudência" para manter a convenção como "festa" do partido. "Hoje o PMDB está unido e 30 dias é o tempo necessário de maturação", disse o senador. Segundo ele, o partido está numa "encruzilhada".

O ato de hoje deve marcar a posição de independência do partido com relação ao governo e, portanto, os parlamentares deverão ser oficialmente liberados pelo partido para não votar de acordo com os interesses do Planalto. "A independência é inevitável porque na prática ela já está acontecendo", disse Raupp.

Nos bastidores, a orientação de lideranças do PMDB é não intervir no processo de decomposição do governo. Assim, o partido não irá fazer convocações para as manifestações pró-impeachment, agendadas para amanhã, mas também não sinaliza gestos de apoio ao governo. "O PMDB não vai para as ruas, mas apoia as manifestações pacíficas", disse Raupp.

Lava Jato - O senador petista criticou o excesso de delações premiadas obtidas nas investigações da Lava Jato e disse que as autoridades precisam "olhar de forma diferente" para a situação atual. Raupp é um dos supostamente citados na delação premiada do senador Delcídio Amaral (PT-MS), segundo vazamentos do acordo de colaboração assinado pelo petista com o Ministério Público Federal. "Está virando um inferno. As pessoas falando de ouvir dizer. Cada um que vai preso delata 30, 40, 50 (pessoas) e, até produzir as provas, o nome já foi pra mídia nacional. Está virando uma inquisição", reclamou Raupp.

A cúpula do PMDB no Senado foi citada por Delcídio. Parte dos senadores, contudo, já é alvo de inquéritos da Lava Jato perante o Supremo Tribunal Federal. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), é investigado em sete inquéritos por suposta participação nas investigações da Petrobrás. Para Raupp, isso não desgasta a imagem do partido, por o PMDB é uma legenda "muito forte".

Brasília - Favorável ao desembarque do PMDB do governo, o senador Valdir Raupp (RO) disse nesta manhã que tem ficado "mais difícil" manter os cargos do partido na atual gestão petista. "A população cobra alguma atitude do PMDB. É difícil a manutenção dos cargos", afirmou, ao chegar para a convenção nacional do partido nesta manhã. No evento, a sigla deve focar na unidade em torno do vice-presidente da República, Michel Temer, que assumiria o País no caso de impeachment da presidente Dilma Rousseff, e estabelecer um período de 30 dias para definição oficial do afastamento do governo.

Senador Valdir Raupp (PMDB RO) Foto: DIDA SAMPAIO|ESTADAO

O período de um mês, de acordo com Raupp, é uma "prudência" para manter a convenção como "festa" do partido. "Hoje o PMDB está unido e 30 dias é o tempo necessário de maturação", disse o senador. Segundo ele, o partido está numa "encruzilhada".

O ato de hoje deve marcar a posição de independência do partido com relação ao governo e, portanto, os parlamentares deverão ser oficialmente liberados pelo partido para não votar de acordo com os interesses do Planalto. "A independência é inevitável porque na prática ela já está acontecendo", disse Raupp.

Nos bastidores, a orientação de lideranças do PMDB é não intervir no processo de decomposição do governo. Assim, o partido não irá fazer convocações para as manifestações pró-impeachment, agendadas para amanhã, mas também não sinaliza gestos de apoio ao governo. "O PMDB não vai para as ruas, mas apoia as manifestações pacíficas", disse Raupp.

Lava Jato - O senador petista criticou o excesso de delações premiadas obtidas nas investigações da Lava Jato e disse que as autoridades precisam "olhar de forma diferente" para a situação atual. Raupp é um dos supostamente citados na delação premiada do senador Delcídio Amaral (PT-MS), segundo vazamentos do acordo de colaboração assinado pelo petista com o Ministério Público Federal. "Está virando um inferno. As pessoas falando de ouvir dizer. Cada um que vai preso delata 30, 40, 50 (pessoas) e, até produzir as provas, o nome já foi pra mídia nacional. Está virando uma inquisição", reclamou Raupp.

A cúpula do PMDB no Senado foi citada por Delcídio. Parte dos senadores, contudo, já é alvo de inquéritos da Lava Jato perante o Supremo Tribunal Federal. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), é investigado em sete inquéritos por suposta participação nas investigações da Petrobrás. Para Raupp, isso não desgasta a imagem do partido, por o PMDB é uma legenda "muito forte".

Brasília - Favorável ao desembarque do PMDB do governo, o senador Valdir Raupp (RO) disse nesta manhã que tem ficado "mais difícil" manter os cargos do partido na atual gestão petista. "A população cobra alguma atitude do PMDB. É difícil a manutenção dos cargos", afirmou, ao chegar para a convenção nacional do partido nesta manhã. No evento, a sigla deve focar na unidade em torno do vice-presidente da República, Michel Temer, que assumiria o País no caso de impeachment da presidente Dilma Rousseff, e estabelecer um período de 30 dias para definição oficial do afastamento do governo.

Senador Valdir Raupp (PMDB RO) Foto: DIDA SAMPAIO|ESTADAO

O período de um mês, de acordo com Raupp, é uma "prudência" para manter a convenção como "festa" do partido. "Hoje o PMDB está unido e 30 dias é o tempo necessário de maturação", disse o senador. Segundo ele, o partido está numa "encruzilhada".

O ato de hoje deve marcar a posição de independência do partido com relação ao governo e, portanto, os parlamentares deverão ser oficialmente liberados pelo partido para não votar de acordo com os interesses do Planalto. "A independência é inevitável porque na prática ela já está acontecendo", disse Raupp.

Nos bastidores, a orientação de lideranças do PMDB é não intervir no processo de decomposição do governo. Assim, o partido não irá fazer convocações para as manifestações pró-impeachment, agendadas para amanhã, mas também não sinaliza gestos de apoio ao governo. "O PMDB não vai para as ruas, mas apoia as manifestações pacíficas", disse Raupp.

Lava Jato - O senador petista criticou o excesso de delações premiadas obtidas nas investigações da Lava Jato e disse que as autoridades precisam "olhar de forma diferente" para a situação atual. Raupp é um dos supostamente citados na delação premiada do senador Delcídio Amaral (PT-MS), segundo vazamentos do acordo de colaboração assinado pelo petista com o Ministério Público Federal. "Está virando um inferno. As pessoas falando de ouvir dizer. Cada um que vai preso delata 30, 40, 50 (pessoas) e, até produzir as provas, o nome já foi pra mídia nacional. Está virando uma inquisição", reclamou Raupp.

A cúpula do PMDB no Senado foi citada por Delcídio. Parte dos senadores, contudo, já é alvo de inquéritos da Lava Jato perante o Supremo Tribunal Federal. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), é investigado em sete inquéritos por suposta participação nas investigações da Petrobrás. Para Raupp, isso não desgasta a imagem do partido, por o PMDB é uma legenda "muito forte".

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