PP já reavalia apoio ao governo após votos pró-impeachment de lideranças do PR e PSD


Senador Ciro Nogueira, presidente do partido, assumiu que está 'avaliando' a posição da legenda sobre o afastamento de Dilma

Por Igor Gadelha
Atualização:

BRASÍLIA - A divulgação dos votos pró-impeachment de lideranças do PR e do PSD na segunda-feira, 10, na Câmara levaram a cúpula do PP a reavaliar o apoio à presidente Dilma Rousseff. 

O presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), avaliou a aliados como "muito grave" a decisão do deputado Maurício Quintella (AL) de deixar a liderança do PR para votar a favor do impeachment de Dilma na Câmara. 

O dirigente partidário também se surpreendeu e avaliou como um "mau sinal" o voto a favor do parecer pró-impeachment na Comissão Especial do líder do PSD na Câmara, o deputado Rogério Rosso (DF), que era presidente do colegiado.

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As notícias levaram Nogueira a antecipar sua vinda a Brasília desta terça, 12, para segunda, para avaliar o cenário e decidir como o PP se portará. Até então, havia um acordo entre as cúpulas dos três partidos para que permanecessem na base aliada. 

"Estamos avaliando", disse o presidente do PP ao Broadcast Político, serviço de notícias da Agência Estado, nesta terça, sinalizando que a direção da sigla poderá voltar atrás da decisão anunciada na semana passada de permanecer no governo até a votação do impeachment no plenário.

Ciro tem sido pressionado pela ala oposicionista do partido para desembarcar do governo. No domingo, nove diretórios regionais emitiram nota oficial apoiando o impeachment: RS, SC, PR, SP, DF, GO, ES, MG e AC.

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Na segunda, o líder do PP na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PB), fez um discurso contra o impeachment, mas liberou a bancada para votar na comissão. Dos cinco votantes da sigla, três votaram a favor e dois contra o impeachment no colegiado.

Segundo o "Placar do Impeachment" do Estado, dos 47 deputados do PP, 25 são a favor do impeachment e 9, contra. Outros 8 se declararam indecisos e 5 não responderam.

Secreto. De acordo com apuração do Estado, o vice-presidente Michel Temer e o senador Ciro Nogueira se encontraram na última sexta-feira, 8, em São Paulo, a convite de um amigo comum que pediu para não ser identificado.Ao contrário do que costuma fazer quando está na capital paulista, Temer não recebeu Nogueira em seu escritório.Por meio de uma mensagem de voz, o senador negou que teria participado de uma reunião com o vice-presidente.

BRASÍLIA - A divulgação dos votos pró-impeachment de lideranças do PR e do PSD na segunda-feira, 10, na Câmara levaram a cúpula do PP a reavaliar o apoio à presidente Dilma Rousseff. 

O presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), avaliou a aliados como "muito grave" a decisão do deputado Maurício Quintella (AL) de deixar a liderança do PR para votar a favor do impeachment de Dilma na Câmara. 

O dirigente partidário também se surpreendeu e avaliou como um "mau sinal" o voto a favor do parecer pró-impeachment na Comissão Especial do líder do PSD na Câmara, o deputado Rogério Rosso (DF), que era presidente do colegiado.

As notícias levaram Nogueira a antecipar sua vinda a Brasília desta terça, 12, para segunda, para avaliar o cenário e decidir como o PP se portará. Até então, havia um acordo entre as cúpulas dos três partidos para que permanecessem na base aliada. 

"Estamos avaliando", disse o presidente do PP ao Broadcast Político, serviço de notícias da Agência Estado, nesta terça, sinalizando que a direção da sigla poderá voltar atrás da decisão anunciada na semana passada de permanecer no governo até a votação do impeachment no plenário.

Ciro tem sido pressionado pela ala oposicionista do partido para desembarcar do governo. No domingo, nove diretórios regionais emitiram nota oficial apoiando o impeachment: RS, SC, PR, SP, DF, GO, ES, MG e AC.

Na segunda, o líder do PP na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PB), fez um discurso contra o impeachment, mas liberou a bancada para votar na comissão. Dos cinco votantes da sigla, três votaram a favor e dois contra o impeachment no colegiado.

Segundo o "Placar do Impeachment" do Estado, dos 47 deputados do PP, 25 são a favor do impeachment e 9, contra. Outros 8 se declararam indecisos e 5 não responderam.

Secreto. De acordo com apuração do Estado, o vice-presidente Michel Temer e o senador Ciro Nogueira se encontraram na última sexta-feira, 8, em São Paulo, a convite de um amigo comum que pediu para não ser identificado.Ao contrário do que costuma fazer quando está na capital paulista, Temer não recebeu Nogueira em seu escritório.Por meio de uma mensagem de voz, o senador negou que teria participado de uma reunião com o vice-presidente.

BRASÍLIA - A divulgação dos votos pró-impeachment de lideranças do PR e do PSD na segunda-feira, 10, na Câmara levaram a cúpula do PP a reavaliar o apoio à presidente Dilma Rousseff. 

O presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), avaliou a aliados como "muito grave" a decisão do deputado Maurício Quintella (AL) de deixar a liderança do PR para votar a favor do impeachment de Dilma na Câmara. 

O dirigente partidário também se surpreendeu e avaliou como um "mau sinal" o voto a favor do parecer pró-impeachment na Comissão Especial do líder do PSD na Câmara, o deputado Rogério Rosso (DF), que era presidente do colegiado.

As notícias levaram Nogueira a antecipar sua vinda a Brasília desta terça, 12, para segunda, para avaliar o cenário e decidir como o PP se portará. Até então, havia um acordo entre as cúpulas dos três partidos para que permanecessem na base aliada. 

"Estamos avaliando", disse o presidente do PP ao Broadcast Político, serviço de notícias da Agência Estado, nesta terça, sinalizando que a direção da sigla poderá voltar atrás da decisão anunciada na semana passada de permanecer no governo até a votação do impeachment no plenário.

Ciro tem sido pressionado pela ala oposicionista do partido para desembarcar do governo. No domingo, nove diretórios regionais emitiram nota oficial apoiando o impeachment: RS, SC, PR, SP, DF, GO, ES, MG e AC.

Na segunda, o líder do PP na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PB), fez um discurso contra o impeachment, mas liberou a bancada para votar na comissão. Dos cinco votantes da sigla, três votaram a favor e dois contra o impeachment no colegiado.

Segundo o "Placar do Impeachment" do Estado, dos 47 deputados do PP, 25 são a favor do impeachment e 9, contra. Outros 8 se declararam indecisos e 5 não responderam.

Secreto. De acordo com apuração do Estado, o vice-presidente Michel Temer e o senador Ciro Nogueira se encontraram na última sexta-feira, 8, em São Paulo, a convite de um amigo comum que pediu para não ser identificado.Ao contrário do que costuma fazer quando está na capital paulista, Temer não recebeu Nogueira em seu escritório.Por meio de uma mensagem de voz, o senador negou que teria participado de uma reunião com o vice-presidente.

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