Prefeito de São Paulo chama marqueteiro de Bolsonaro para tentar frear Boulos


Ainda desconhecido do eleitorado, Ricardo Nunes quer evitar, porém, que a eleição do ano que vem na capital reproduza a polarização que marcou a disputa presidencial de 2022

Por Pedro Venceslau e Beatriz Bulla
Atualização:

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), convocou o marqueteiro que comandou a campanha de Jair Bolsonaro para tentar frear o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL). As mudanças no entorno do emedebista têm como foco a disputa pela reeleição em 2024, o reforço nas redes sociais e a busca por visibilidade – Nunes ainda é desconhecido por parte do eleitorado paulistano.

Principal conselheiro de Nunes, o marqueteiro Felipe Soutello, que fez as campanhas de Bruno Covas (PSDB) para prefeito em 2020, quando o emedebista se elegeu vice, e de Simone Tebet (MDB) para a Presidência da República em 2022, foi substituído por Duda Lima. A informação foi divulgada pela Folha de S. Paulo e confirmada pelo Estadão. Mesmo sem ter assinado contrato, Lima já foi chamado pelo prefeito, que assumiu em 2021 com a morte de Covas, para traçar diagnósticos sobre a futura corrida pela capital.

Ricardo Nunes e a primeira-dama, Regina Carnovale Nunes, na abertura dos desfiles das escolas de samba do Carnaval de 2023; prefeito busca atrair eleitores de centro e esquerda: 'De jeito nenhum serei o candidato da direita'. Foto: Instagram/@prefeitoricardonunes/Divulgação
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Durante um jantar na segunda-feira, 27, coube a Lima apresentar a dirigentes de PL, PP, PSD, MDB, Podemos, PSDB e União Brasil os resultados de uma pesquisa encomendada pelo MDB. O prefeito já age para tentar formar uma coalizão com potencial para reunir 11 partidos no palanque.

Os números do levantamento com 12 mil entrevistados, segundo participantes do encontro, apontam que Nunes conseguiu ampliar a aprovação e o conhecimento diante do eleitorado. O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, estava no jantar, assim como Ciro Nogueira (PP), Gilberto Kassab (PSD), Renata Abreu (Podemos) e Paulo Serra (PSDB).

Aliados e amigos do prefeito contam que Nunes ficou assustado com a derrota de Garcia na disputa pelo governo paulista após adotar um discurso de terceira via e, por isso, intensificou a aproximação com o atual governador Tarcísio de Freitas (Republicamos), afilhado político de Bolsonaro. Esses mesmos aliados, no entanto, alertam que o perfil do eleitor paulistano não é o mesmo do paulista.

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O eleitor da capital, lembram auxiliares, elegeu o PT três vezes e derrotou Bolsonaro e Tarcísio em 2022. Na cidade de São Paulo, Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Haddad saíram com mais votos na disputa do ano passado.

Com esse cenário e ao tentar manter potenciais votos da direita e da centro-direita, Nunes foi convencido de que seria mais produtivo construir pontes com o eleitorado de centro-esquerda, como fez Bruno Covas em 2020. A avaliação é de que o eleitor moderado de direita naturalmente votaria em Nunes, não em um nome ungido pelo bolsonarismo.

A 17 meses do primeiro turno da eleição, Nunes, de 55 anos, foi convencido também de que seria um erro tentar polarizar o pleito municipal a exemplo do que ocorreu na eleição presidencial de 2022. A narrativa já foi apresentada: “De jeito nenhum serei o candidato da direita em São Paulo. A direita deve ter um candidato”, disse Nunes ao Estadão.

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Acenos à esquerda

“Convivo muito bem com a esquerda. Pergunta para o (vereador do PT) Alfredinho e o (deputado estadual do PT) José Américo o que eles acham de mim. Como eu vou ser o candidato da direita tendo a Marta Suplicy na secretaria? E tem também o Aloysio Nunes (presidente da SP Negócios) e o Edson Aparecido, que é superprogressista. Vai ter gente do PT me apoiando, tenho certeza disso. Vou quebrar a polarização que só atrapalhou”, afirmou o chefe do Executivo municipal.

Ao listar as realizações de seu governo, Nunes lembrou que dobrou o benefício do Programa Transcidadania, que promove a inclusão social de travestis e transexuais em situação de vulnerabilidade. Atualmente, o programa possui 660 vagas.

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Os sinais para a esquerda seguem. “Não me incomoda o MDB estar na base em Brasília, pelo contrário. Temos de torcer para dar certo o governo Lula. O MDB tem bons quadros lá. Sou próximo da Simone. O Jader esteve aqui outro dia. Estou de coração torcendo para dar certo”, afirmou.

Guilherme Boulos (PSOL) foi o deputado federal mais votado em São Paulo; líder do MTST deve ter apoio do presidente Lula para a corrida pela prefeitura da capital paulista, em 2024. Foto: Taba Benedicto/Estadão

Boulos foi ao segundo turno da eleição de 2020 e chegou a 40% dos votos na capital. Ocupou um espaço antes do PT, que sempre marcou presença de peso nas campanhas municipais da capital. Boulos já tem assegurado o apoio do PT para a próxima disputa.

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Ao admitir que o cenário atual indica que o psolista “é o principal adversário”, Nunes dá uma pista sobre o discurso em construção para a batalha eleitoral: “Um invade a casa, o outro arruma. O Boulos é totalmente radicalizado”. O deputado é líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).

Já a avaliação no PSOL é de que o atual prefeito aposta na polarização com Boulos para conseguir se fazer conhecido e se consolidar como candidato de direita. Pesquisa realizada pelo instituto Paraná Pesquisas divulgada nesta semana apontou que 60,9% dos paulistanos não sabem quem é o prefeito.

Boulos deve intensificar a agenda em São Paulo a partir do meio do ano, como parte de sua atividade como deputado federal e também com intenção de aglutinar forças para a campanha de 2024. Não há, até o momento, equipe organizada para trabalhar na pré-campanha do deputado à Prefeitura.

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“Seguirei trabalhando como deputado federal para honrar o voto dos mais de um milhão de paulistas que elegeram um projeto de garantia dos direitos e da dignidade dos mais vulneráveis. Parte desse trabalho é fiscalizar os desmandos e abusos cometidos pelo poder público, inclusive na capital do nosso Estado”, disse Boulos, questionado sobre a articulação de Nunes.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), convocou o marqueteiro que comandou a campanha de Jair Bolsonaro para tentar frear o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL). As mudanças no entorno do emedebista têm como foco a disputa pela reeleição em 2024, o reforço nas redes sociais e a busca por visibilidade – Nunes ainda é desconhecido por parte do eleitorado paulistano.

Principal conselheiro de Nunes, o marqueteiro Felipe Soutello, que fez as campanhas de Bruno Covas (PSDB) para prefeito em 2020, quando o emedebista se elegeu vice, e de Simone Tebet (MDB) para a Presidência da República em 2022, foi substituído por Duda Lima. A informação foi divulgada pela Folha de S. Paulo e confirmada pelo Estadão. Mesmo sem ter assinado contrato, Lima já foi chamado pelo prefeito, que assumiu em 2021 com a morte de Covas, para traçar diagnósticos sobre a futura corrida pela capital.

Ricardo Nunes e a primeira-dama, Regina Carnovale Nunes, na abertura dos desfiles das escolas de samba do Carnaval de 2023; prefeito busca atrair eleitores de centro e esquerda: 'De jeito nenhum serei o candidato da direita'. Foto: Instagram/@prefeitoricardonunes/Divulgação

Durante um jantar na segunda-feira, 27, coube a Lima apresentar a dirigentes de PL, PP, PSD, MDB, Podemos, PSDB e União Brasil os resultados de uma pesquisa encomendada pelo MDB. O prefeito já age para tentar formar uma coalizão com potencial para reunir 11 partidos no palanque.

Os números do levantamento com 12 mil entrevistados, segundo participantes do encontro, apontam que Nunes conseguiu ampliar a aprovação e o conhecimento diante do eleitorado. O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, estava no jantar, assim como Ciro Nogueira (PP), Gilberto Kassab (PSD), Renata Abreu (Podemos) e Paulo Serra (PSDB).

Aliados e amigos do prefeito contam que Nunes ficou assustado com a derrota de Garcia na disputa pelo governo paulista após adotar um discurso de terceira via e, por isso, intensificou a aproximação com o atual governador Tarcísio de Freitas (Republicamos), afilhado político de Bolsonaro. Esses mesmos aliados, no entanto, alertam que o perfil do eleitor paulistano não é o mesmo do paulista.

O eleitor da capital, lembram auxiliares, elegeu o PT três vezes e derrotou Bolsonaro e Tarcísio em 2022. Na cidade de São Paulo, Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Haddad saíram com mais votos na disputa do ano passado.

Com esse cenário e ao tentar manter potenciais votos da direita e da centro-direita, Nunes foi convencido de que seria mais produtivo construir pontes com o eleitorado de centro-esquerda, como fez Bruno Covas em 2020. A avaliação é de que o eleitor moderado de direita naturalmente votaria em Nunes, não em um nome ungido pelo bolsonarismo.

A 17 meses do primeiro turno da eleição, Nunes, de 55 anos, foi convencido também de que seria um erro tentar polarizar o pleito municipal a exemplo do que ocorreu na eleição presidencial de 2022. A narrativa já foi apresentada: “De jeito nenhum serei o candidato da direita em São Paulo. A direita deve ter um candidato”, disse Nunes ao Estadão.

Acenos à esquerda

“Convivo muito bem com a esquerda. Pergunta para o (vereador do PT) Alfredinho e o (deputado estadual do PT) José Américo o que eles acham de mim. Como eu vou ser o candidato da direita tendo a Marta Suplicy na secretaria? E tem também o Aloysio Nunes (presidente da SP Negócios) e o Edson Aparecido, que é superprogressista. Vai ter gente do PT me apoiando, tenho certeza disso. Vou quebrar a polarização que só atrapalhou”, afirmou o chefe do Executivo municipal.

Ao listar as realizações de seu governo, Nunes lembrou que dobrou o benefício do Programa Transcidadania, que promove a inclusão social de travestis e transexuais em situação de vulnerabilidade. Atualmente, o programa possui 660 vagas.

Os sinais para a esquerda seguem. “Não me incomoda o MDB estar na base em Brasília, pelo contrário. Temos de torcer para dar certo o governo Lula. O MDB tem bons quadros lá. Sou próximo da Simone. O Jader esteve aqui outro dia. Estou de coração torcendo para dar certo”, afirmou.

Guilherme Boulos (PSOL) foi o deputado federal mais votado em São Paulo; líder do MTST deve ter apoio do presidente Lula para a corrida pela prefeitura da capital paulista, em 2024. Foto: Taba Benedicto/Estadão

Boulos foi ao segundo turno da eleição de 2020 e chegou a 40% dos votos na capital. Ocupou um espaço antes do PT, que sempre marcou presença de peso nas campanhas municipais da capital. Boulos já tem assegurado o apoio do PT para a próxima disputa.

Ao admitir que o cenário atual indica que o psolista “é o principal adversário”, Nunes dá uma pista sobre o discurso em construção para a batalha eleitoral: “Um invade a casa, o outro arruma. O Boulos é totalmente radicalizado”. O deputado é líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).

Já a avaliação no PSOL é de que o atual prefeito aposta na polarização com Boulos para conseguir se fazer conhecido e se consolidar como candidato de direita. Pesquisa realizada pelo instituto Paraná Pesquisas divulgada nesta semana apontou que 60,9% dos paulistanos não sabem quem é o prefeito.

Boulos deve intensificar a agenda em São Paulo a partir do meio do ano, como parte de sua atividade como deputado federal e também com intenção de aglutinar forças para a campanha de 2024. Não há, até o momento, equipe organizada para trabalhar na pré-campanha do deputado à Prefeitura.

“Seguirei trabalhando como deputado federal para honrar o voto dos mais de um milhão de paulistas que elegeram um projeto de garantia dos direitos e da dignidade dos mais vulneráveis. Parte desse trabalho é fiscalizar os desmandos e abusos cometidos pelo poder público, inclusive na capital do nosso Estado”, disse Boulos, questionado sobre a articulação de Nunes.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), convocou o marqueteiro que comandou a campanha de Jair Bolsonaro para tentar frear o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL). As mudanças no entorno do emedebista têm como foco a disputa pela reeleição em 2024, o reforço nas redes sociais e a busca por visibilidade – Nunes ainda é desconhecido por parte do eleitorado paulistano.

Principal conselheiro de Nunes, o marqueteiro Felipe Soutello, que fez as campanhas de Bruno Covas (PSDB) para prefeito em 2020, quando o emedebista se elegeu vice, e de Simone Tebet (MDB) para a Presidência da República em 2022, foi substituído por Duda Lima. A informação foi divulgada pela Folha de S. Paulo e confirmada pelo Estadão. Mesmo sem ter assinado contrato, Lima já foi chamado pelo prefeito, que assumiu em 2021 com a morte de Covas, para traçar diagnósticos sobre a futura corrida pela capital.

Ricardo Nunes e a primeira-dama, Regina Carnovale Nunes, na abertura dos desfiles das escolas de samba do Carnaval de 2023; prefeito busca atrair eleitores de centro e esquerda: 'De jeito nenhum serei o candidato da direita'. Foto: Instagram/@prefeitoricardonunes/Divulgação

Durante um jantar na segunda-feira, 27, coube a Lima apresentar a dirigentes de PL, PP, PSD, MDB, Podemos, PSDB e União Brasil os resultados de uma pesquisa encomendada pelo MDB. O prefeito já age para tentar formar uma coalizão com potencial para reunir 11 partidos no palanque.

Os números do levantamento com 12 mil entrevistados, segundo participantes do encontro, apontam que Nunes conseguiu ampliar a aprovação e o conhecimento diante do eleitorado. O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, estava no jantar, assim como Ciro Nogueira (PP), Gilberto Kassab (PSD), Renata Abreu (Podemos) e Paulo Serra (PSDB).

Aliados e amigos do prefeito contam que Nunes ficou assustado com a derrota de Garcia na disputa pelo governo paulista após adotar um discurso de terceira via e, por isso, intensificou a aproximação com o atual governador Tarcísio de Freitas (Republicamos), afilhado político de Bolsonaro. Esses mesmos aliados, no entanto, alertam que o perfil do eleitor paulistano não é o mesmo do paulista.

O eleitor da capital, lembram auxiliares, elegeu o PT três vezes e derrotou Bolsonaro e Tarcísio em 2022. Na cidade de São Paulo, Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Haddad saíram com mais votos na disputa do ano passado.

Com esse cenário e ao tentar manter potenciais votos da direita e da centro-direita, Nunes foi convencido de que seria mais produtivo construir pontes com o eleitorado de centro-esquerda, como fez Bruno Covas em 2020. A avaliação é de que o eleitor moderado de direita naturalmente votaria em Nunes, não em um nome ungido pelo bolsonarismo.

A 17 meses do primeiro turno da eleição, Nunes, de 55 anos, foi convencido também de que seria um erro tentar polarizar o pleito municipal a exemplo do que ocorreu na eleição presidencial de 2022. A narrativa já foi apresentada: “De jeito nenhum serei o candidato da direita em São Paulo. A direita deve ter um candidato”, disse Nunes ao Estadão.

Acenos à esquerda

“Convivo muito bem com a esquerda. Pergunta para o (vereador do PT) Alfredinho e o (deputado estadual do PT) José Américo o que eles acham de mim. Como eu vou ser o candidato da direita tendo a Marta Suplicy na secretaria? E tem também o Aloysio Nunes (presidente da SP Negócios) e o Edson Aparecido, que é superprogressista. Vai ter gente do PT me apoiando, tenho certeza disso. Vou quebrar a polarização que só atrapalhou”, afirmou o chefe do Executivo municipal.

Ao listar as realizações de seu governo, Nunes lembrou que dobrou o benefício do Programa Transcidadania, que promove a inclusão social de travestis e transexuais em situação de vulnerabilidade. Atualmente, o programa possui 660 vagas.

Os sinais para a esquerda seguem. “Não me incomoda o MDB estar na base em Brasília, pelo contrário. Temos de torcer para dar certo o governo Lula. O MDB tem bons quadros lá. Sou próximo da Simone. O Jader esteve aqui outro dia. Estou de coração torcendo para dar certo”, afirmou.

Guilherme Boulos (PSOL) foi o deputado federal mais votado em São Paulo; líder do MTST deve ter apoio do presidente Lula para a corrida pela prefeitura da capital paulista, em 2024. Foto: Taba Benedicto/Estadão

Boulos foi ao segundo turno da eleição de 2020 e chegou a 40% dos votos na capital. Ocupou um espaço antes do PT, que sempre marcou presença de peso nas campanhas municipais da capital. Boulos já tem assegurado o apoio do PT para a próxima disputa.

Ao admitir que o cenário atual indica que o psolista “é o principal adversário”, Nunes dá uma pista sobre o discurso em construção para a batalha eleitoral: “Um invade a casa, o outro arruma. O Boulos é totalmente radicalizado”. O deputado é líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).

Já a avaliação no PSOL é de que o atual prefeito aposta na polarização com Boulos para conseguir se fazer conhecido e se consolidar como candidato de direita. Pesquisa realizada pelo instituto Paraná Pesquisas divulgada nesta semana apontou que 60,9% dos paulistanos não sabem quem é o prefeito.

Boulos deve intensificar a agenda em São Paulo a partir do meio do ano, como parte de sua atividade como deputado federal e também com intenção de aglutinar forças para a campanha de 2024. Não há, até o momento, equipe organizada para trabalhar na pré-campanha do deputado à Prefeitura.

“Seguirei trabalhando como deputado federal para honrar o voto dos mais de um milhão de paulistas que elegeram um projeto de garantia dos direitos e da dignidade dos mais vulneráveis. Parte desse trabalho é fiscalizar os desmandos e abusos cometidos pelo poder público, inclusive na capital do nosso Estado”, disse Boulos, questionado sobre a articulação de Nunes.

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