Em 149 cidades, eleitores não têm escolha: só podem reeleger o prefeito; veja a lista de municípios


Neste ano, 213 municípios terão apenas um candidato a prefeito; na prática, eles precisam de apenas um voto válido para comandar as cidades pelos próximos quatro anos

Por Gabriel de Sousa
Atualização:

BRASÍLIA – Em 149 municípios, os eleitores terão apenas a opção de votar nos prefeitos que almejam a recondução ao cargo. Nestas cidades, que têm uma média de sete mil habitantes, os pleitos para o Executivo vão ser apenas protocolares, com os candidatos dependendo de apenas um voto válido para garantir o posto pelos próximos quatro anos.

213 municípios brasileiros contam com apenas um candidato a prefeito, destes 149 são prefeitos que querem se reeleger Foto: Antonio Augusto/TSE
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De acordo com um levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), o total de municípios onde haverá candidatos únicos é 213. Em 64 cidades, a renovação está praticamente garantida, com políticos que não estão no Executivo sendo os únicos concorrentes.

Mesmo tendo apenas um candidato ao cargo, as eleições nos municípios vão ocorrer da mesma forma no próximo 6 de outubro. Na prática, o prefeito solitário precisa de apenas um voto para se eleger.

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Há também uma possibilidade improvável. Caso o prefeito não receba nenhum voto, o pleito será anulado e deverão ser convocadas novas eleições. Até a realização do novo sufrágio, a cidade será comandada pelo presidente da Câmara Municipal.

A maior parte das cidades onde os prefeitos que querem se reeleger vão competir sem oposição se concentra em Minas Gerais (36) e no Rio Grande do Sul (26).

Entre os partidos, o PSD é o que possui mais prefeitos com a vitória praticamente garantida, com 32. Em seguida, aparece o MDB, com 29. O PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, tem oito candidatos solitários e o PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conta com quatro.

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Nos municípios com candidatos únicos em Alagoas, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Tocantins, a maioria dos prefeitos é dos partidos dos governadores. Os chefes dos Executivos estaduais são, respectivamente: Paulo Dantas (MDB), Ronaldo Caiado (União), Mauro Mendes (União Brasil), Eduardo Riedel (PSDB), Ratinho Júnior (PSD) e Wanderlei Barbosa (Republicanos).

A falta de representações políticas é comum nas cidades pequenas. Se somar todos os 213 municípios onde há apenas um candidato, há 1.066.113 habitantes. Em comparação, o número é menor que a população de Campinas (SP), onde o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estimou 1.139.047 habitantes.

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A maior cidade em população onde o prefeito vai competir sozinho é Batatais (SP). No município de 58,4 mil habitantes, Juninho Gaspar (PP) depende de apenas um voto válido para comandar o Executivo local até 2028.

Em Borá (SP), que é a cidade com o menor eleitorado do Brasil com 1.094 aptos a votar, o único candidato é Luiz Carlos (Podemos). Em 2020, quando enfrentou um adversário, ele foi eleito prefeito com 501 votos.

Número de candidatos solitários mais que dobrou em relação a 2020

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De acordo com o CNM, o número de candidaturas únicas neste ano dobrou em comparação com as eleições municipais de 2020. No pleito daquele ano, 107 políticos foram eleitos ao receber apenas um voto válido.

Em contrapartida, o número de candidaturas a prefeito em geral diminuiu. Em 2020, foram 19.379 candidatos almejando o Executivo dos 5.568 municípios do País. Neste ano, o total é de 15.441. Apenas em 2000 houve menos concorrentes, quando 15.115 se registraram no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O estudo do CNM atestou também que o perfil dos candidatos únicos são homens, brancos, casados, com menor grau de escolaridade e mais novos.

BRASÍLIA – Em 149 municípios, os eleitores terão apenas a opção de votar nos prefeitos que almejam a recondução ao cargo. Nestas cidades, que têm uma média de sete mil habitantes, os pleitos para o Executivo vão ser apenas protocolares, com os candidatos dependendo de apenas um voto válido para garantir o posto pelos próximos quatro anos.

213 municípios brasileiros contam com apenas um candidato a prefeito, destes 149 são prefeitos que querem se reeleger Foto: Antonio Augusto/TSE

De acordo com um levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), o total de municípios onde haverá candidatos únicos é 213. Em 64 cidades, a renovação está praticamente garantida, com políticos que não estão no Executivo sendo os únicos concorrentes.

Mesmo tendo apenas um candidato ao cargo, as eleições nos municípios vão ocorrer da mesma forma no próximo 6 de outubro. Na prática, o prefeito solitário precisa de apenas um voto para se eleger.

Há também uma possibilidade improvável. Caso o prefeito não receba nenhum voto, o pleito será anulado e deverão ser convocadas novas eleições. Até a realização do novo sufrágio, a cidade será comandada pelo presidente da Câmara Municipal.

A maior parte das cidades onde os prefeitos que querem se reeleger vão competir sem oposição se concentra em Minas Gerais (36) e no Rio Grande do Sul (26).

Entre os partidos, o PSD é o que possui mais prefeitos com a vitória praticamente garantida, com 32. Em seguida, aparece o MDB, com 29. O PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, tem oito candidatos solitários e o PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conta com quatro.

Nos municípios com candidatos únicos em Alagoas, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Tocantins, a maioria dos prefeitos é dos partidos dos governadores. Os chefes dos Executivos estaduais são, respectivamente: Paulo Dantas (MDB), Ronaldo Caiado (União), Mauro Mendes (União Brasil), Eduardo Riedel (PSDB), Ratinho Júnior (PSD) e Wanderlei Barbosa (Republicanos).

A falta de representações políticas é comum nas cidades pequenas. Se somar todos os 213 municípios onde há apenas um candidato, há 1.066.113 habitantes. Em comparação, o número é menor que a população de Campinas (SP), onde o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estimou 1.139.047 habitantes.

A maior cidade em população onde o prefeito vai competir sozinho é Batatais (SP). No município de 58,4 mil habitantes, Juninho Gaspar (PP) depende de apenas um voto válido para comandar o Executivo local até 2028.

Em Borá (SP), que é a cidade com o menor eleitorado do Brasil com 1.094 aptos a votar, o único candidato é Luiz Carlos (Podemos). Em 2020, quando enfrentou um adversário, ele foi eleito prefeito com 501 votos.

Número de candidatos solitários mais que dobrou em relação a 2020

De acordo com o CNM, o número de candidaturas únicas neste ano dobrou em comparação com as eleições municipais de 2020. No pleito daquele ano, 107 políticos foram eleitos ao receber apenas um voto válido.

Em contrapartida, o número de candidaturas a prefeito em geral diminuiu. Em 2020, foram 19.379 candidatos almejando o Executivo dos 5.568 municípios do País. Neste ano, o total é de 15.441. Apenas em 2000 houve menos concorrentes, quando 15.115 se registraram no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O estudo do CNM atestou também que o perfil dos candidatos únicos são homens, brancos, casados, com menor grau de escolaridade e mais novos.

BRASÍLIA – Em 149 municípios, os eleitores terão apenas a opção de votar nos prefeitos que almejam a recondução ao cargo. Nestas cidades, que têm uma média de sete mil habitantes, os pleitos para o Executivo vão ser apenas protocolares, com os candidatos dependendo de apenas um voto válido para garantir o posto pelos próximos quatro anos.

213 municípios brasileiros contam com apenas um candidato a prefeito, destes 149 são prefeitos que querem se reeleger Foto: Antonio Augusto/TSE

De acordo com um levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), o total de municípios onde haverá candidatos únicos é 213. Em 64 cidades, a renovação está praticamente garantida, com políticos que não estão no Executivo sendo os únicos concorrentes.

Mesmo tendo apenas um candidato ao cargo, as eleições nos municípios vão ocorrer da mesma forma no próximo 6 de outubro. Na prática, o prefeito solitário precisa de apenas um voto para se eleger.

Há também uma possibilidade improvável. Caso o prefeito não receba nenhum voto, o pleito será anulado e deverão ser convocadas novas eleições. Até a realização do novo sufrágio, a cidade será comandada pelo presidente da Câmara Municipal.

A maior parte das cidades onde os prefeitos que querem se reeleger vão competir sem oposição se concentra em Minas Gerais (36) e no Rio Grande do Sul (26).

Entre os partidos, o PSD é o que possui mais prefeitos com a vitória praticamente garantida, com 32. Em seguida, aparece o MDB, com 29. O PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, tem oito candidatos solitários e o PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conta com quatro.

Nos municípios com candidatos únicos em Alagoas, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Tocantins, a maioria dos prefeitos é dos partidos dos governadores. Os chefes dos Executivos estaduais são, respectivamente: Paulo Dantas (MDB), Ronaldo Caiado (União), Mauro Mendes (União Brasil), Eduardo Riedel (PSDB), Ratinho Júnior (PSD) e Wanderlei Barbosa (Republicanos).

A falta de representações políticas é comum nas cidades pequenas. Se somar todos os 213 municípios onde há apenas um candidato, há 1.066.113 habitantes. Em comparação, o número é menor que a população de Campinas (SP), onde o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estimou 1.139.047 habitantes.

A maior cidade em população onde o prefeito vai competir sozinho é Batatais (SP). No município de 58,4 mil habitantes, Juninho Gaspar (PP) depende de apenas um voto válido para comandar o Executivo local até 2028.

Em Borá (SP), que é a cidade com o menor eleitorado do Brasil com 1.094 aptos a votar, o único candidato é Luiz Carlos (Podemos). Em 2020, quando enfrentou um adversário, ele foi eleito prefeito com 501 votos.

Número de candidatos solitários mais que dobrou em relação a 2020

De acordo com o CNM, o número de candidaturas únicas neste ano dobrou em comparação com as eleições municipais de 2020. No pleito daquele ano, 107 políticos foram eleitos ao receber apenas um voto válido.

Em contrapartida, o número de candidaturas a prefeito em geral diminuiu. Em 2020, foram 19.379 candidatos almejando o Executivo dos 5.568 municípios do País. Neste ano, o total é de 15.441. Apenas em 2000 houve menos concorrentes, quando 15.115 se registraram no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O estudo do CNM atestou também que o perfil dos candidatos únicos são homens, brancos, casados, com menor grau de escolaridade e mais novos.

BRASÍLIA – Em 149 municípios, os eleitores terão apenas a opção de votar nos prefeitos que almejam a recondução ao cargo. Nestas cidades, que têm uma média de sete mil habitantes, os pleitos para o Executivo vão ser apenas protocolares, com os candidatos dependendo de apenas um voto válido para garantir o posto pelos próximos quatro anos.

213 municípios brasileiros contam com apenas um candidato a prefeito, destes 149 são prefeitos que querem se reeleger Foto: Antonio Augusto/TSE

De acordo com um levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), o total de municípios onde haverá candidatos únicos é 213. Em 64 cidades, a renovação está praticamente garantida, com políticos que não estão no Executivo sendo os únicos concorrentes.

Mesmo tendo apenas um candidato ao cargo, as eleições nos municípios vão ocorrer da mesma forma no próximo 6 de outubro. Na prática, o prefeito solitário precisa de apenas um voto para se eleger.

Há também uma possibilidade improvável. Caso o prefeito não receba nenhum voto, o pleito será anulado e deverão ser convocadas novas eleições. Até a realização do novo sufrágio, a cidade será comandada pelo presidente da Câmara Municipal.

A maior parte das cidades onde os prefeitos que querem se reeleger vão competir sem oposição se concentra em Minas Gerais (36) e no Rio Grande do Sul (26).

Entre os partidos, o PSD é o que possui mais prefeitos com a vitória praticamente garantida, com 32. Em seguida, aparece o MDB, com 29. O PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, tem oito candidatos solitários e o PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conta com quatro.

Nos municípios com candidatos únicos em Alagoas, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Tocantins, a maioria dos prefeitos é dos partidos dos governadores. Os chefes dos Executivos estaduais são, respectivamente: Paulo Dantas (MDB), Ronaldo Caiado (União), Mauro Mendes (União Brasil), Eduardo Riedel (PSDB), Ratinho Júnior (PSD) e Wanderlei Barbosa (Republicanos).

A falta de representações políticas é comum nas cidades pequenas. Se somar todos os 213 municípios onde há apenas um candidato, há 1.066.113 habitantes. Em comparação, o número é menor que a população de Campinas (SP), onde o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estimou 1.139.047 habitantes.

A maior cidade em população onde o prefeito vai competir sozinho é Batatais (SP). No município de 58,4 mil habitantes, Juninho Gaspar (PP) depende de apenas um voto válido para comandar o Executivo local até 2028.

Em Borá (SP), que é a cidade com o menor eleitorado do Brasil com 1.094 aptos a votar, o único candidato é Luiz Carlos (Podemos). Em 2020, quando enfrentou um adversário, ele foi eleito prefeito com 501 votos.

Número de candidatos solitários mais que dobrou em relação a 2020

De acordo com o CNM, o número de candidaturas únicas neste ano dobrou em comparação com as eleições municipais de 2020. No pleito daquele ano, 107 políticos foram eleitos ao receber apenas um voto válido.

Em contrapartida, o número de candidaturas a prefeito em geral diminuiu. Em 2020, foram 19.379 candidatos almejando o Executivo dos 5.568 municípios do País. Neste ano, o total é de 15.441. Apenas em 2000 houve menos concorrentes, quando 15.115 se registraram no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O estudo do CNM atestou também que o perfil dos candidatos únicos são homens, brancos, casados, com menor grau de escolaridade e mais novos.

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