Prefeitura de Porto Alegre pode ter sete candidatos


Por Sandra Hahn

Em fase final de composições, sete candidatos se apresentaram, até o momento, para disputar o voto de 1,038 milhão de eleitores para a prefeitura de Porto Alegre (RS) nas eleições municipais de 5 de outubro. A campanha municipal volta a contar com três mulheres, repetindo a presença feminina de 1996, que devem aproveitar a predominância das eleitoras - a capital gaúcha tem 90 mil mulheres a mais que homens - para garimpar apoio. O atual prefeito, José Fogaça (PMDB), ainda resiste em oficializar sua candidatura à reeleição, mas ninguém duvida que ele irá concorrer. ?Embora tenhamos convicção de que é candidato, ele acha que deve dar o sim quando a composição estiver fechada?, diz o presidente municipal em exercício, Antenor Ferrari. O PMDB agendou convenção municipal para 29 de junho, no fim do prazo legal permitido, dia 30, que deve formalizar entendimento com PTB e PDT. O PTB surpreendeu nas negociações desta semana, ao exigir uma coligação proporcional exclusiva com o PMDB, sem incluir o PDT. A medida, na avaliação do partido, seria uma forma de compensar a baixa que o PTB sofreu: em vez de indicar o nome para vice-prefeito, cargo que ocupa atualmente na administração Fogaça, a vaga deve ser preenchida pelo PDT. O presidente municipal do PTB, José Carlos Brack, afirma que o objetivo é montar uma aliança na qual ?os atores tenham equivalência de forças?. Em pré-convenção, o PDT aprovou a indicação do vice na aliança, mas a decisão só vale se o candidato for Fogaça. Na hipótese remota de ele não disputar a reeleição, ?zera o processo?, traduz o deputado federal Vieira da Cunha (PDT). O ex-secretário municipal de Planejamento da capital José Fortunati deve ser confirmado para a vaga de vice. Ele deixou o cargo na secretaria na semana passada, para cumprir a exigência de desincompatibilização. PT tenta retorno Para tentar retornar ao poder na capital, que governou por 16 anos, o PT escolheu a deputada federal Maria do Rosário, que vai liderar chapa com o presidente municipal, Marcelo Danéris. Sem contar com tradicionais aliados como o PSB e PC do B, o PT fará composição com o PRB. ?Esta é a chapa que governa o País?, ressalta o coordenador da campanha, Cícero Balestro. O PT fará pré-convenção no dia 7 e, no dia 10, oficializa a chapa em convenção. Aliados do passado ao PT, PSB e PC do B estarão amparando a candidatura da deputada federal Manuela D´Ávila (PC do B), que deve ter como vice o deputado estadual Berfran Rosado (PPS). A coligação proporcional não está nos planos, mas não pode ser descartada, avalia o presidente estadual do PSB, Caleb Oliveira. Também disputado por Fogaça, o PP escolheu aliar-se ao Democratas para a campanha do deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM). A deputada federal Luciana Genro (PSol) completa a nominata feminina na disputa pela prefeitura, que teria ainda o deputado estadual Nélson Marchezan Júnior (PSDB). A pré-candidatura do tucano, no entanto, está ameaçada por tentativa de aliança do PSDB com o PPS. No PSC, o engenheiro e advogado Moacir Fischmann é o indicado para disputar a prefeitura. O partido foi cortejado por PT e DEM, conta Fischmann, mas espera manter a campanha majoritária independente, como forma de ganhar visibilidade no Rio Grande do Sul, onde é pequeno. A legenda tem no Rio de Janeiro sua principal força política.

Em fase final de composições, sete candidatos se apresentaram, até o momento, para disputar o voto de 1,038 milhão de eleitores para a prefeitura de Porto Alegre (RS) nas eleições municipais de 5 de outubro. A campanha municipal volta a contar com três mulheres, repetindo a presença feminina de 1996, que devem aproveitar a predominância das eleitoras - a capital gaúcha tem 90 mil mulheres a mais que homens - para garimpar apoio. O atual prefeito, José Fogaça (PMDB), ainda resiste em oficializar sua candidatura à reeleição, mas ninguém duvida que ele irá concorrer. ?Embora tenhamos convicção de que é candidato, ele acha que deve dar o sim quando a composição estiver fechada?, diz o presidente municipal em exercício, Antenor Ferrari. O PMDB agendou convenção municipal para 29 de junho, no fim do prazo legal permitido, dia 30, que deve formalizar entendimento com PTB e PDT. O PTB surpreendeu nas negociações desta semana, ao exigir uma coligação proporcional exclusiva com o PMDB, sem incluir o PDT. A medida, na avaliação do partido, seria uma forma de compensar a baixa que o PTB sofreu: em vez de indicar o nome para vice-prefeito, cargo que ocupa atualmente na administração Fogaça, a vaga deve ser preenchida pelo PDT. O presidente municipal do PTB, José Carlos Brack, afirma que o objetivo é montar uma aliança na qual ?os atores tenham equivalência de forças?. Em pré-convenção, o PDT aprovou a indicação do vice na aliança, mas a decisão só vale se o candidato for Fogaça. Na hipótese remota de ele não disputar a reeleição, ?zera o processo?, traduz o deputado federal Vieira da Cunha (PDT). O ex-secretário municipal de Planejamento da capital José Fortunati deve ser confirmado para a vaga de vice. Ele deixou o cargo na secretaria na semana passada, para cumprir a exigência de desincompatibilização. PT tenta retorno Para tentar retornar ao poder na capital, que governou por 16 anos, o PT escolheu a deputada federal Maria do Rosário, que vai liderar chapa com o presidente municipal, Marcelo Danéris. Sem contar com tradicionais aliados como o PSB e PC do B, o PT fará composição com o PRB. ?Esta é a chapa que governa o País?, ressalta o coordenador da campanha, Cícero Balestro. O PT fará pré-convenção no dia 7 e, no dia 10, oficializa a chapa em convenção. Aliados do passado ao PT, PSB e PC do B estarão amparando a candidatura da deputada federal Manuela D´Ávila (PC do B), que deve ter como vice o deputado estadual Berfran Rosado (PPS). A coligação proporcional não está nos planos, mas não pode ser descartada, avalia o presidente estadual do PSB, Caleb Oliveira. Também disputado por Fogaça, o PP escolheu aliar-se ao Democratas para a campanha do deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM). A deputada federal Luciana Genro (PSol) completa a nominata feminina na disputa pela prefeitura, que teria ainda o deputado estadual Nélson Marchezan Júnior (PSDB). A pré-candidatura do tucano, no entanto, está ameaçada por tentativa de aliança do PSDB com o PPS. No PSC, o engenheiro e advogado Moacir Fischmann é o indicado para disputar a prefeitura. O partido foi cortejado por PT e DEM, conta Fischmann, mas espera manter a campanha majoritária independente, como forma de ganhar visibilidade no Rio Grande do Sul, onde é pequeno. A legenda tem no Rio de Janeiro sua principal força política.

Em fase final de composições, sete candidatos se apresentaram, até o momento, para disputar o voto de 1,038 milhão de eleitores para a prefeitura de Porto Alegre (RS) nas eleições municipais de 5 de outubro. A campanha municipal volta a contar com três mulheres, repetindo a presença feminina de 1996, que devem aproveitar a predominância das eleitoras - a capital gaúcha tem 90 mil mulheres a mais que homens - para garimpar apoio. O atual prefeito, José Fogaça (PMDB), ainda resiste em oficializar sua candidatura à reeleição, mas ninguém duvida que ele irá concorrer. ?Embora tenhamos convicção de que é candidato, ele acha que deve dar o sim quando a composição estiver fechada?, diz o presidente municipal em exercício, Antenor Ferrari. O PMDB agendou convenção municipal para 29 de junho, no fim do prazo legal permitido, dia 30, que deve formalizar entendimento com PTB e PDT. O PTB surpreendeu nas negociações desta semana, ao exigir uma coligação proporcional exclusiva com o PMDB, sem incluir o PDT. A medida, na avaliação do partido, seria uma forma de compensar a baixa que o PTB sofreu: em vez de indicar o nome para vice-prefeito, cargo que ocupa atualmente na administração Fogaça, a vaga deve ser preenchida pelo PDT. O presidente municipal do PTB, José Carlos Brack, afirma que o objetivo é montar uma aliança na qual ?os atores tenham equivalência de forças?. Em pré-convenção, o PDT aprovou a indicação do vice na aliança, mas a decisão só vale se o candidato for Fogaça. Na hipótese remota de ele não disputar a reeleição, ?zera o processo?, traduz o deputado federal Vieira da Cunha (PDT). O ex-secretário municipal de Planejamento da capital José Fortunati deve ser confirmado para a vaga de vice. Ele deixou o cargo na secretaria na semana passada, para cumprir a exigência de desincompatibilização. PT tenta retorno Para tentar retornar ao poder na capital, que governou por 16 anos, o PT escolheu a deputada federal Maria do Rosário, que vai liderar chapa com o presidente municipal, Marcelo Danéris. Sem contar com tradicionais aliados como o PSB e PC do B, o PT fará composição com o PRB. ?Esta é a chapa que governa o País?, ressalta o coordenador da campanha, Cícero Balestro. O PT fará pré-convenção no dia 7 e, no dia 10, oficializa a chapa em convenção. Aliados do passado ao PT, PSB e PC do B estarão amparando a candidatura da deputada federal Manuela D´Ávila (PC do B), que deve ter como vice o deputado estadual Berfran Rosado (PPS). A coligação proporcional não está nos planos, mas não pode ser descartada, avalia o presidente estadual do PSB, Caleb Oliveira. Também disputado por Fogaça, o PP escolheu aliar-se ao Democratas para a campanha do deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM). A deputada federal Luciana Genro (PSol) completa a nominata feminina na disputa pela prefeitura, que teria ainda o deputado estadual Nélson Marchezan Júnior (PSDB). A pré-candidatura do tucano, no entanto, está ameaçada por tentativa de aliança do PSDB com o PPS. No PSC, o engenheiro e advogado Moacir Fischmann é o indicado para disputar a prefeitura. O partido foi cortejado por PT e DEM, conta Fischmann, mas espera manter a campanha majoritária independente, como forma de ganhar visibilidade no Rio Grande do Sul, onde é pequeno. A legenda tem no Rio de Janeiro sua principal força política.

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