Lula, Bolsonaro, Dilma e Temer marcam estreia do horário eleitoral na Bahia


Enquanto Jerônimo Rodrigues e João Roma apostam em Lula e Bolsonaro, respectivamente, ACM Neto se manteve longe da disputa nacional

Por Regina Bochicchio
Atualização:

ESPECIAL PARA O ESTADÃO/SALVADOR - A estreia da propaganda eleitoral de rádio e TV dos candidatos ao governo da Bahia, o quarto maior colégio eleitoral do País, foi marcada pela evocação de presidenciáveis e ex-presidentes. Jerônimo Rodrigues (PT) e João Roma (PL) trataram Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) como seus principais trunfos, respectivamente.

Já a propaganda de ACM Neto citou Dilma Rousseff (PT), Michel Temer (MDB) e Bolsonaro como figuras à frente da Presidência da República durante seus dois mandatos como prefeito de Salvador, entre 2013 e 2020, quando foi considerado por oito vezes o melhor gestor municipal do Brasil. “Ainda não dá para saber quem será o presidente. Mas que ACM Neto será o melhor governador”, diz um narrador.

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Os programas acabaram refletindo estratégias dos candidatos que já vinham se desenhando desde a pré-campanha. ACM Neto, que abriu o tempo destinado aos governáveis - ele tem 4 minutos e 39 segundos diários de propaganda - reiterou que conversa com qualquer presidente e se mantém distante da polarização Lula-Bolsonaro. Ele trouxe o jingle repaginado que elegeu seu avô, ACM, para governo do Estado em 1992, “ACM, meu amor’, reforçando a imagem que alguns estudiosos têm chamado de novo carlismo.

Desconhecido de boa parte da população e com 3 minutos e 39 segundos para a propaganda no rádio e TV, Rodrigues aposta suas fichas na capacidade de transferência de votos de Lula. Na propaganda eleitoral, o jingle em ritmo popularmente conhecido como “piseiro” diz: “Lula é Jerônimo, Jerônimo é Lula. A Bahia segue em frente sem olhar pra trás”. O candidato começa dizendo que “a Bahia tem lado”, alfinetando a posição neutra de ACM Neto.

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Imagens do candidato ao lado de Lula, gravadas em evento que ocorreu no 2 de julho em Salvador foram usadas com ênfase ao momento no qual Lula diz: “Aqui na Bahia eu tenho candidato. E é o candidato Jerônimo o meu candidato”. A preocupação do PT é que a tendência do voto casado ACM Neto-Lula, que tem sido mostrado nas pesquisas eleitorais, acabe se consolidando nas eleições.

Já o candidato João Roma, que soma pouco mais de 1 minuto de propaganda na TV, apresentado como “o pai do Auxílio Brasil”, programa criado quando esteve à frente do ministério da Cidadania, deixou logo claro que é “o único candidato de Bolsonaro na Bahia”. A ênfase também faz referência à estratégia de ACM Neto, que sem se colocar adversário direto do presidente Bolsonaro, acaba atraindo para si votos dos seguidores do presidente. A maior parte da campanha do candidato deve ocorrer no meio digital.

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Gravação com Lula e Bolsonaro

Os marqueteiros da campanha de Jerônimo Rodrigues e João Roma confirmaram para o Estadão que tanto Lula quanto Bolsonaro já gravaram peças pedindo votos para os candidatos ou com os candidatos, o que deve aparecer em momentos específicos da campanha.

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O coordenador de marketing da campanha de João Roma, Bruno Cartaxo, até adiantou a frase do presidente para o parceiro baiano: “Na Bahia, quem vota 22 para Bolsonaro, vota 22 para João Roma”.

Já Bruno Monteiro, que está coordenando um braço da campanha de Jerônimo Rodrigues (que têm à frente o publicitário Sérgio Guerra) disse que Lula já gravou com Jerônimo. “Lula deve aparecer com bastante frequência, já gravou e tem previsões de novas gravações também”.

Rádio e TV versus digital

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Apesar do investimento em estratégias nos meios digitais, marqueteiros concordam que a propaganda no rádio e na TV ainda tem peso um peso importante na campanha porque alcança todas as faixas de eleitores em diversos horários.

Para o horário eleitoral de ACM Neto, diz o responsável pelo marketing da campanha, Pascoal Gomes, os programas, nesta fase inicial, devem mostrar as andanças do ex-prefeito pelo Estado, onde visitou mais de 200 municípios em pouco mais de um ano. “O programa vai, acima de tudo, levar esperança aos baianos, baseado na gestão de sucesso que ACM Neto fez em Salvador, onde aplicou mais de 80% do orçamento para beneficiar a população mais pobre da capital”, diz o marqueteiro.

“Hoje o digital alcançou um espaço muito importante do ponto vista estratégico mas o rádio e a televisão ainda mantém um papel fundamental, principalmente com as inserções comercias. Essas pegam toda as faixas de eleitores pois ficam em rodízio o dia inteiro na grade das emissoras”, diz Gomes.

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No caso do candidato Jerônimo Rodrigues, o foco será apresentar o candidato, rememorar o legado dos governos do PT na Bahia, e marcar a diferença dele em relação aos outros candidatos, aos outros projetos e, claro, valorizar o grupo político do qual el faz parte.

“A gente tem prioridade tanto de tornar Jerônimo conhecido, as pessoas conhecerem sua história de vida, como gestor, e ao mesmo tempo e com o mesmo peso, apresentar o time, ele como integrante de um grupo político (...) Com certeza o apoio de Lula é algo muito importante, um ativo importante na campanha. E a apresentação de propostas”, conta Bruno Monteiro.

Já João Roma, além de ser apresentado como candidato juntamente com suas propostas, a ideia é “mostrar tudo que ele realizou pelo Brasil e pela Bahia como Ministro da Cidadania. Além do seu alinhamento com o presidente Bolsonaro”, diz o marqueteiro da campanha, Bruno Cartaxo.

“É inegável o aumento da influência dos meios digitais, principalmente depois da experiência que vivenciamos nas últimas eleições. Mas a TV e o rádio ainda têm um peso importante, principalmente para a comunicação das massas. Como nosso tempo é mais curto na TV e no rádio, vamos investir pesado na internet e nas redes sociais”, diz o marqueteiro.

ESPECIAL PARA O ESTADÃO/SALVADOR - A estreia da propaganda eleitoral de rádio e TV dos candidatos ao governo da Bahia, o quarto maior colégio eleitoral do País, foi marcada pela evocação de presidenciáveis e ex-presidentes. Jerônimo Rodrigues (PT) e João Roma (PL) trataram Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) como seus principais trunfos, respectivamente.

Já a propaganda de ACM Neto citou Dilma Rousseff (PT), Michel Temer (MDB) e Bolsonaro como figuras à frente da Presidência da República durante seus dois mandatos como prefeito de Salvador, entre 2013 e 2020, quando foi considerado por oito vezes o melhor gestor municipal do Brasil. “Ainda não dá para saber quem será o presidente. Mas que ACM Neto será o melhor governador”, diz um narrador.

Os programas acabaram refletindo estratégias dos candidatos que já vinham se desenhando desde a pré-campanha. ACM Neto, que abriu o tempo destinado aos governáveis - ele tem 4 minutos e 39 segundos diários de propaganda - reiterou que conversa com qualquer presidente e se mantém distante da polarização Lula-Bolsonaro. Ele trouxe o jingle repaginado que elegeu seu avô, ACM, para governo do Estado em 1992, “ACM, meu amor’, reforçando a imagem que alguns estudiosos têm chamado de novo carlismo.

Desconhecido de boa parte da população e com 3 minutos e 39 segundos para a propaganda no rádio e TV, Rodrigues aposta suas fichas na capacidade de transferência de votos de Lula. Na propaganda eleitoral, o jingle em ritmo popularmente conhecido como “piseiro” diz: “Lula é Jerônimo, Jerônimo é Lula. A Bahia segue em frente sem olhar pra trás”. O candidato começa dizendo que “a Bahia tem lado”, alfinetando a posição neutra de ACM Neto.

Imagens do candidato ao lado de Lula, gravadas em evento que ocorreu no 2 de julho em Salvador foram usadas com ênfase ao momento no qual Lula diz: “Aqui na Bahia eu tenho candidato. E é o candidato Jerônimo o meu candidato”. A preocupação do PT é que a tendência do voto casado ACM Neto-Lula, que tem sido mostrado nas pesquisas eleitorais, acabe se consolidando nas eleições.

Já o candidato João Roma, que soma pouco mais de 1 minuto de propaganda na TV, apresentado como “o pai do Auxílio Brasil”, programa criado quando esteve à frente do ministério da Cidadania, deixou logo claro que é “o único candidato de Bolsonaro na Bahia”. A ênfase também faz referência à estratégia de ACM Neto, que sem se colocar adversário direto do presidente Bolsonaro, acaba atraindo para si votos dos seguidores do presidente. A maior parte da campanha do candidato deve ocorrer no meio digital.

Gravação com Lula e Bolsonaro

Os marqueteiros da campanha de Jerônimo Rodrigues e João Roma confirmaram para o Estadão que tanto Lula quanto Bolsonaro já gravaram peças pedindo votos para os candidatos ou com os candidatos, o que deve aparecer em momentos específicos da campanha.

O coordenador de marketing da campanha de João Roma, Bruno Cartaxo, até adiantou a frase do presidente para o parceiro baiano: “Na Bahia, quem vota 22 para Bolsonaro, vota 22 para João Roma”.

Já Bruno Monteiro, que está coordenando um braço da campanha de Jerônimo Rodrigues (que têm à frente o publicitário Sérgio Guerra) disse que Lula já gravou com Jerônimo. “Lula deve aparecer com bastante frequência, já gravou e tem previsões de novas gravações também”.

Rádio e TV versus digital

Apesar do investimento em estratégias nos meios digitais, marqueteiros concordam que a propaganda no rádio e na TV ainda tem peso um peso importante na campanha porque alcança todas as faixas de eleitores em diversos horários.

Para o horário eleitoral de ACM Neto, diz o responsável pelo marketing da campanha, Pascoal Gomes, os programas, nesta fase inicial, devem mostrar as andanças do ex-prefeito pelo Estado, onde visitou mais de 200 municípios em pouco mais de um ano. “O programa vai, acima de tudo, levar esperança aos baianos, baseado na gestão de sucesso que ACM Neto fez em Salvador, onde aplicou mais de 80% do orçamento para beneficiar a população mais pobre da capital”, diz o marqueteiro.

“Hoje o digital alcançou um espaço muito importante do ponto vista estratégico mas o rádio e a televisão ainda mantém um papel fundamental, principalmente com as inserções comercias. Essas pegam toda as faixas de eleitores pois ficam em rodízio o dia inteiro na grade das emissoras”, diz Gomes.

No caso do candidato Jerônimo Rodrigues, o foco será apresentar o candidato, rememorar o legado dos governos do PT na Bahia, e marcar a diferença dele em relação aos outros candidatos, aos outros projetos e, claro, valorizar o grupo político do qual el faz parte.

“A gente tem prioridade tanto de tornar Jerônimo conhecido, as pessoas conhecerem sua história de vida, como gestor, e ao mesmo tempo e com o mesmo peso, apresentar o time, ele como integrante de um grupo político (...) Com certeza o apoio de Lula é algo muito importante, um ativo importante na campanha. E a apresentação de propostas”, conta Bruno Monteiro.

Já João Roma, além de ser apresentado como candidato juntamente com suas propostas, a ideia é “mostrar tudo que ele realizou pelo Brasil e pela Bahia como Ministro da Cidadania. Além do seu alinhamento com o presidente Bolsonaro”, diz o marqueteiro da campanha, Bruno Cartaxo.

“É inegável o aumento da influência dos meios digitais, principalmente depois da experiência que vivenciamos nas últimas eleições. Mas a TV e o rádio ainda têm um peso importante, principalmente para a comunicação das massas. Como nosso tempo é mais curto na TV e no rádio, vamos investir pesado na internet e nas redes sociais”, diz o marqueteiro.

ESPECIAL PARA O ESTADÃO/SALVADOR - A estreia da propaganda eleitoral de rádio e TV dos candidatos ao governo da Bahia, o quarto maior colégio eleitoral do País, foi marcada pela evocação de presidenciáveis e ex-presidentes. Jerônimo Rodrigues (PT) e João Roma (PL) trataram Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) como seus principais trunfos, respectivamente.

Já a propaganda de ACM Neto citou Dilma Rousseff (PT), Michel Temer (MDB) e Bolsonaro como figuras à frente da Presidência da República durante seus dois mandatos como prefeito de Salvador, entre 2013 e 2020, quando foi considerado por oito vezes o melhor gestor municipal do Brasil. “Ainda não dá para saber quem será o presidente. Mas que ACM Neto será o melhor governador”, diz um narrador.

Os programas acabaram refletindo estratégias dos candidatos que já vinham se desenhando desde a pré-campanha. ACM Neto, que abriu o tempo destinado aos governáveis - ele tem 4 minutos e 39 segundos diários de propaganda - reiterou que conversa com qualquer presidente e se mantém distante da polarização Lula-Bolsonaro. Ele trouxe o jingle repaginado que elegeu seu avô, ACM, para governo do Estado em 1992, “ACM, meu amor’, reforçando a imagem que alguns estudiosos têm chamado de novo carlismo.

Desconhecido de boa parte da população e com 3 minutos e 39 segundos para a propaganda no rádio e TV, Rodrigues aposta suas fichas na capacidade de transferência de votos de Lula. Na propaganda eleitoral, o jingle em ritmo popularmente conhecido como “piseiro” diz: “Lula é Jerônimo, Jerônimo é Lula. A Bahia segue em frente sem olhar pra trás”. O candidato começa dizendo que “a Bahia tem lado”, alfinetando a posição neutra de ACM Neto.

Imagens do candidato ao lado de Lula, gravadas em evento que ocorreu no 2 de julho em Salvador foram usadas com ênfase ao momento no qual Lula diz: “Aqui na Bahia eu tenho candidato. E é o candidato Jerônimo o meu candidato”. A preocupação do PT é que a tendência do voto casado ACM Neto-Lula, que tem sido mostrado nas pesquisas eleitorais, acabe se consolidando nas eleições.

Já o candidato João Roma, que soma pouco mais de 1 minuto de propaganda na TV, apresentado como “o pai do Auxílio Brasil”, programa criado quando esteve à frente do ministério da Cidadania, deixou logo claro que é “o único candidato de Bolsonaro na Bahia”. A ênfase também faz referência à estratégia de ACM Neto, que sem se colocar adversário direto do presidente Bolsonaro, acaba atraindo para si votos dos seguidores do presidente. A maior parte da campanha do candidato deve ocorrer no meio digital.

Gravação com Lula e Bolsonaro

Os marqueteiros da campanha de Jerônimo Rodrigues e João Roma confirmaram para o Estadão que tanto Lula quanto Bolsonaro já gravaram peças pedindo votos para os candidatos ou com os candidatos, o que deve aparecer em momentos específicos da campanha.

O coordenador de marketing da campanha de João Roma, Bruno Cartaxo, até adiantou a frase do presidente para o parceiro baiano: “Na Bahia, quem vota 22 para Bolsonaro, vota 22 para João Roma”.

Já Bruno Monteiro, que está coordenando um braço da campanha de Jerônimo Rodrigues (que têm à frente o publicitário Sérgio Guerra) disse que Lula já gravou com Jerônimo. “Lula deve aparecer com bastante frequência, já gravou e tem previsões de novas gravações também”.

Rádio e TV versus digital

Apesar do investimento em estratégias nos meios digitais, marqueteiros concordam que a propaganda no rádio e na TV ainda tem peso um peso importante na campanha porque alcança todas as faixas de eleitores em diversos horários.

Para o horário eleitoral de ACM Neto, diz o responsável pelo marketing da campanha, Pascoal Gomes, os programas, nesta fase inicial, devem mostrar as andanças do ex-prefeito pelo Estado, onde visitou mais de 200 municípios em pouco mais de um ano. “O programa vai, acima de tudo, levar esperança aos baianos, baseado na gestão de sucesso que ACM Neto fez em Salvador, onde aplicou mais de 80% do orçamento para beneficiar a população mais pobre da capital”, diz o marqueteiro.

“Hoje o digital alcançou um espaço muito importante do ponto vista estratégico mas o rádio e a televisão ainda mantém um papel fundamental, principalmente com as inserções comercias. Essas pegam toda as faixas de eleitores pois ficam em rodízio o dia inteiro na grade das emissoras”, diz Gomes.

No caso do candidato Jerônimo Rodrigues, o foco será apresentar o candidato, rememorar o legado dos governos do PT na Bahia, e marcar a diferença dele em relação aos outros candidatos, aos outros projetos e, claro, valorizar o grupo político do qual el faz parte.

“A gente tem prioridade tanto de tornar Jerônimo conhecido, as pessoas conhecerem sua história de vida, como gestor, e ao mesmo tempo e com o mesmo peso, apresentar o time, ele como integrante de um grupo político (...) Com certeza o apoio de Lula é algo muito importante, um ativo importante na campanha. E a apresentação de propostas”, conta Bruno Monteiro.

Já João Roma, além de ser apresentado como candidato juntamente com suas propostas, a ideia é “mostrar tudo que ele realizou pelo Brasil e pela Bahia como Ministro da Cidadania. Além do seu alinhamento com o presidente Bolsonaro”, diz o marqueteiro da campanha, Bruno Cartaxo.

“É inegável o aumento da influência dos meios digitais, principalmente depois da experiência que vivenciamos nas últimas eleições. Mas a TV e o rádio ainda têm um peso importante, principalmente para a comunicação das massas. Como nosso tempo é mais curto na TV e no rádio, vamos investir pesado na internet e nas redes sociais”, diz o marqueteiro.

ESPECIAL PARA O ESTADÃO/SALVADOR - A estreia da propaganda eleitoral de rádio e TV dos candidatos ao governo da Bahia, o quarto maior colégio eleitoral do País, foi marcada pela evocação de presidenciáveis e ex-presidentes. Jerônimo Rodrigues (PT) e João Roma (PL) trataram Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) como seus principais trunfos, respectivamente.

Já a propaganda de ACM Neto citou Dilma Rousseff (PT), Michel Temer (MDB) e Bolsonaro como figuras à frente da Presidência da República durante seus dois mandatos como prefeito de Salvador, entre 2013 e 2020, quando foi considerado por oito vezes o melhor gestor municipal do Brasil. “Ainda não dá para saber quem será o presidente. Mas que ACM Neto será o melhor governador”, diz um narrador.

Os programas acabaram refletindo estratégias dos candidatos que já vinham se desenhando desde a pré-campanha. ACM Neto, que abriu o tempo destinado aos governáveis - ele tem 4 minutos e 39 segundos diários de propaganda - reiterou que conversa com qualquer presidente e se mantém distante da polarização Lula-Bolsonaro. Ele trouxe o jingle repaginado que elegeu seu avô, ACM, para governo do Estado em 1992, “ACM, meu amor’, reforçando a imagem que alguns estudiosos têm chamado de novo carlismo.

Desconhecido de boa parte da população e com 3 minutos e 39 segundos para a propaganda no rádio e TV, Rodrigues aposta suas fichas na capacidade de transferência de votos de Lula. Na propaganda eleitoral, o jingle em ritmo popularmente conhecido como “piseiro” diz: “Lula é Jerônimo, Jerônimo é Lula. A Bahia segue em frente sem olhar pra trás”. O candidato começa dizendo que “a Bahia tem lado”, alfinetando a posição neutra de ACM Neto.

Imagens do candidato ao lado de Lula, gravadas em evento que ocorreu no 2 de julho em Salvador foram usadas com ênfase ao momento no qual Lula diz: “Aqui na Bahia eu tenho candidato. E é o candidato Jerônimo o meu candidato”. A preocupação do PT é que a tendência do voto casado ACM Neto-Lula, que tem sido mostrado nas pesquisas eleitorais, acabe se consolidando nas eleições.

Já o candidato João Roma, que soma pouco mais de 1 minuto de propaganda na TV, apresentado como “o pai do Auxílio Brasil”, programa criado quando esteve à frente do ministério da Cidadania, deixou logo claro que é “o único candidato de Bolsonaro na Bahia”. A ênfase também faz referência à estratégia de ACM Neto, que sem se colocar adversário direto do presidente Bolsonaro, acaba atraindo para si votos dos seguidores do presidente. A maior parte da campanha do candidato deve ocorrer no meio digital.

Gravação com Lula e Bolsonaro

Os marqueteiros da campanha de Jerônimo Rodrigues e João Roma confirmaram para o Estadão que tanto Lula quanto Bolsonaro já gravaram peças pedindo votos para os candidatos ou com os candidatos, o que deve aparecer em momentos específicos da campanha.

O coordenador de marketing da campanha de João Roma, Bruno Cartaxo, até adiantou a frase do presidente para o parceiro baiano: “Na Bahia, quem vota 22 para Bolsonaro, vota 22 para João Roma”.

Já Bruno Monteiro, que está coordenando um braço da campanha de Jerônimo Rodrigues (que têm à frente o publicitário Sérgio Guerra) disse que Lula já gravou com Jerônimo. “Lula deve aparecer com bastante frequência, já gravou e tem previsões de novas gravações também”.

Rádio e TV versus digital

Apesar do investimento em estratégias nos meios digitais, marqueteiros concordam que a propaganda no rádio e na TV ainda tem peso um peso importante na campanha porque alcança todas as faixas de eleitores em diversos horários.

Para o horário eleitoral de ACM Neto, diz o responsável pelo marketing da campanha, Pascoal Gomes, os programas, nesta fase inicial, devem mostrar as andanças do ex-prefeito pelo Estado, onde visitou mais de 200 municípios em pouco mais de um ano. “O programa vai, acima de tudo, levar esperança aos baianos, baseado na gestão de sucesso que ACM Neto fez em Salvador, onde aplicou mais de 80% do orçamento para beneficiar a população mais pobre da capital”, diz o marqueteiro.

“Hoje o digital alcançou um espaço muito importante do ponto vista estratégico mas o rádio e a televisão ainda mantém um papel fundamental, principalmente com as inserções comercias. Essas pegam toda as faixas de eleitores pois ficam em rodízio o dia inteiro na grade das emissoras”, diz Gomes.

No caso do candidato Jerônimo Rodrigues, o foco será apresentar o candidato, rememorar o legado dos governos do PT na Bahia, e marcar a diferença dele em relação aos outros candidatos, aos outros projetos e, claro, valorizar o grupo político do qual el faz parte.

“A gente tem prioridade tanto de tornar Jerônimo conhecido, as pessoas conhecerem sua história de vida, como gestor, e ao mesmo tempo e com o mesmo peso, apresentar o time, ele como integrante de um grupo político (...) Com certeza o apoio de Lula é algo muito importante, um ativo importante na campanha. E a apresentação de propostas”, conta Bruno Monteiro.

Já João Roma, além de ser apresentado como candidato juntamente com suas propostas, a ideia é “mostrar tudo que ele realizou pelo Brasil e pela Bahia como Ministro da Cidadania. Além do seu alinhamento com o presidente Bolsonaro”, diz o marqueteiro da campanha, Bruno Cartaxo.

“É inegável o aumento da influência dos meios digitais, principalmente depois da experiência que vivenciamos nas últimas eleições. Mas a TV e o rádio ainda têm um peso importante, principalmente para a comunicação das massas. Como nosso tempo é mais curto na TV e no rádio, vamos investir pesado na internet e nas redes sociais”, diz o marqueteiro.

ESPECIAL PARA O ESTADÃO/SALVADOR - A estreia da propaganda eleitoral de rádio e TV dos candidatos ao governo da Bahia, o quarto maior colégio eleitoral do País, foi marcada pela evocação de presidenciáveis e ex-presidentes. Jerônimo Rodrigues (PT) e João Roma (PL) trataram Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) como seus principais trunfos, respectivamente.

Já a propaganda de ACM Neto citou Dilma Rousseff (PT), Michel Temer (MDB) e Bolsonaro como figuras à frente da Presidência da República durante seus dois mandatos como prefeito de Salvador, entre 2013 e 2020, quando foi considerado por oito vezes o melhor gestor municipal do Brasil. “Ainda não dá para saber quem será o presidente. Mas que ACM Neto será o melhor governador”, diz um narrador.

Os programas acabaram refletindo estratégias dos candidatos que já vinham se desenhando desde a pré-campanha. ACM Neto, que abriu o tempo destinado aos governáveis - ele tem 4 minutos e 39 segundos diários de propaganda - reiterou que conversa com qualquer presidente e se mantém distante da polarização Lula-Bolsonaro. Ele trouxe o jingle repaginado que elegeu seu avô, ACM, para governo do Estado em 1992, “ACM, meu amor’, reforçando a imagem que alguns estudiosos têm chamado de novo carlismo.

Desconhecido de boa parte da população e com 3 minutos e 39 segundos para a propaganda no rádio e TV, Rodrigues aposta suas fichas na capacidade de transferência de votos de Lula. Na propaganda eleitoral, o jingle em ritmo popularmente conhecido como “piseiro” diz: “Lula é Jerônimo, Jerônimo é Lula. A Bahia segue em frente sem olhar pra trás”. O candidato começa dizendo que “a Bahia tem lado”, alfinetando a posição neutra de ACM Neto.

Imagens do candidato ao lado de Lula, gravadas em evento que ocorreu no 2 de julho em Salvador foram usadas com ênfase ao momento no qual Lula diz: “Aqui na Bahia eu tenho candidato. E é o candidato Jerônimo o meu candidato”. A preocupação do PT é que a tendência do voto casado ACM Neto-Lula, que tem sido mostrado nas pesquisas eleitorais, acabe se consolidando nas eleições.

Já o candidato João Roma, que soma pouco mais de 1 minuto de propaganda na TV, apresentado como “o pai do Auxílio Brasil”, programa criado quando esteve à frente do ministério da Cidadania, deixou logo claro que é “o único candidato de Bolsonaro na Bahia”. A ênfase também faz referência à estratégia de ACM Neto, que sem se colocar adversário direto do presidente Bolsonaro, acaba atraindo para si votos dos seguidores do presidente. A maior parte da campanha do candidato deve ocorrer no meio digital.

Gravação com Lula e Bolsonaro

Os marqueteiros da campanha de Jerônimo Rodrigues e João Roma confirmaram para o Estadão que tanto Lula quanto Bolsonaro já gravaram peças pedindo votos para os candidatos ou com os candidatos, o que deve aparecer em momentos específicos da campanha.

O coordenador de marketing da campanha de João Roma, Bruno Cartaxo, até adiantou a frase do presidente para o parceiro baiano: “Na Bahia, quem vota 22 para Bolsonaro, vota 22 para João Roma”.

Já Bruno Monteiro, que está coordenando um braço da campanha de Jerônimo Rodrigues (que têm à frente o publicitário Sérgio Guerra) disse que Lula já gravou com Jerônimo. “Lula deve aparecer com bastante frequência, já gravou e tem previsões de novas gravações também”.

Rádio e TV versus digital

Apesar do investimento em estratégias nos meios digitais, marqueteiros concordam que a propaganda no rádio e na TV ainda tem peso um peso importante na campanha porque alcança todas as faixas de eleitores em diversos horários.

Para o horário eleitoral de ACM Neto, diz o responsável pelo marketing da campanha, Pascoal Gomes, os programas, nesta fase inicial, devem mostrar as andanças do ex-prefeito pelo Estado, onde visitou mais de 200 municípios em pouco mais de um ano. “O programa vai, acima de tudo, levar esperança aos baianos, baseado na gestão de sucesso que ACM Neto fez em Salvador, onde aplicou mais de 80% do orçamento para beneficiar a população mais pobre da capital”, diz o marqueteiro.

“Hoje o digital alcançou um espaço muito importante do ponto vista estratégico mas o rádio e a televisão ainda mantém um papel fundamental, principalmente com as inserções comercias. Essas pegam toda as faixas de eleitores pois ficam em rodízio o dia inteiro na grade das emissoras”, diz Gomes.

No caso do candidato Jerônimo Rodrigues, o foco será apresentar o candidato, rememorar o legado dos governos do PT na Bahia, e marcar a diferença dele em relação aos outros candidatos, aos outros projetos e, claro, valorizar o grupo político do qual el faz parte.

“A gente tem prioridade tanto de tornar Jerônimo conhecido, as pessoas conhecerem sua história de vida, como gestor, e ao mesmo tempo e com o mesmo peso, apresentar o time, ele como integrante de um grupo político (...) Com certeza o apoio de Lula é algo muito importante, um ativo importante na campanha. E a apresentação de propostas”, conta Bruno Monteiro.

Já João Roma, além de ser apresentado como candidato juntamente com suas propostas, a ideia é “mostrar tudo que ele realizou pelo Brasil e pela Bahia como Ministro da Cidadania. Além do seu alinhamento com o presidente Bolsonaro”, diz o marqueteiro da campanha, Bruno Cartaxo.

“É inegável o aumento da influência dos meios digitais, principalmente depois da experiência que vivenciamos nas últimas eleições. Mas a TV e o rádio ainda têm um peso importante, principalmente para a comunicação das massas. Como nosso tempo é mais curto na TV e no rádio, vamos investir pesado na internet e nas redes sociais”, diz o marqueteiro.

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