Presidente da CPMI do 8 de Janeiro pede retirada de deputado e suspende sessão após bate-boca


Confusão ocorreu durante depoimento do general Augusto Heleno; Abílio Brunini se recusou a sair da reunião do colegiado

Por Augusto Tenório e Gabriel de Sousa
Atualização:

O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, Arthur Maia (União-BA), interrompeu a sessão desta terça-feira, 26, após discussão com o deputado Abílio Brunini (PL-MT). Maia solicitou que a segurança retirasse o parlamentar do local, mas ele se recusou a sair, afirmando que é integrante do colegiado e não poderia ser retirado.

“Não vou sair. Solicite (a retirada), eu não vou sair. Hoje estou como membro”, gritou Brunini. O deputado é suplente no colegiado pelo PL. Recorrentemente, ele interrompe colegas e grava os discursos nas reuniões do colegiado, e é advertido por Maia.

A confusão ocorreu durante depoimento do general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Bolsonaro. A presença do militar intensificou o embate entre base e oposição.

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Abílio interrompeu a fala da deputada Duda Salabert (PDT-MG), que disse que o general deveria ser preso após a oitiva como testemunha.

Enquanto Salabert falava, Abílio a interrompeu dizendo que o presidente da CPMI deixava a parlamentar “falar asneiras e imputar crimes”. Maia então ordenou a saída do parlamentar. “Vossa Excelência vai sair do recinto agora. Eu solicito à segurança que retire o deputado Abílio do plenário. Está suspensa a reunião e o deputado Abílio vai se retirar do plenário. Solicito à segurança que retire o deputado Abílio do plenário”, disse o presidente da CPMI.

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O parlamentar resistiu, mas deixou a sala onde ocorre a sessão uma hora após o bate-boca. “Foi um claro abuso de autoridade. O general está na condição de testemunha, não de investigado. Imputar crime ao general, na condição de testemunha, falar que ele vai sair dali preso… E o presidente assistindo aquilo tudo de forma omissa, eu não podia admitir isso, tinha que me posicionar”, disse.

Brunini também criticou a postura de Maia em relação ao ministro da Justiça, Flávio Dino. Como mostrou o Estadão, o ministro enviou ao colegiado imagens de apenas quatro câmeras, enquanto a estrutura do ministério tem 185. “É fácil ele querer se posicionar como fortão com um deputado da direita, que não tem tanta expressão. Mas com Dino, que ridicularizou ele, fez palhaçada com a presidência (da CPMI), falou que não iria mandar imagens, fez o cara ir atrás do STF para conseguir as imagens e depois disse que foram apagadas...”, afirmou.

Heleno se irrita com Eliziane em depoimento

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Pouco antes da confusão, Heleno se irritou com questionamentos feitos pela relatora Eliziane Gama (PSD-MA) e soltou uma série de palavrões. A senadora perguntou se ele considerava que houve fraude no resultado das eleições de 2022. “Já tem o resultado das eleições, já tem novo presidente da República, não posso dizer que foi fraudado”, afirmou Heleno.

Eliziane, então, disse que o general havia mudado de ideia. Na sequência, o militar deu início aos xingamentos. “Ela fala as coisas que ela acha que está na minha cabeça. P..., é para ficar p..., né. P... que pariu”, disse. A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) reagiu e cobrou respeito à relatora. “É muito desrespeito”, disse.

O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, Arthur Maia (União-BA), interrompeu a sessão desta terça-feira, 26, após discussão com o deputado Abílio Brunini (PL-MT). Maia solicitou que a segurança retirasse o parlamentar do local, mas ele se recusou a sair, afirmando que é integrante do colegiado e não poderia ser retirado.

“Não vou sair. Solicite (a retirada), eu não vou sair. Hoje estou como membro”, gritou Brunini. O deputado é suplente no colegiado pelo PL. Recorrentemente, ele interrompe colegas e grava os discursos nas reuniões do colegiado, e é advertido por Maia.

A confusão ocorreu durante depoimento do general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Bolsonaro. A presença do militar intensificou o embate entre base e oposição.

Abílio interrompeu a fala da deputada Duda Salabert (PDT-MG), que disse que o general deveria ser preso após a oitiva como testemunha.

Enquanto Salabert falava, Abílio a interrompeu dizendo que o presidente da CPMI deixava a parlamentar “falar asneiras e imputar crimes”. Maia então ordenou a saída do parlamentar. “Vossa Excelência vai sair do recinto agora. Eu solicito à segurança que retire o deputado Abílio do plenário. Está suspensa a reunião e o deputado Abílio vai se retirar do plenário. Solicito à segurança que retire o deputado Abílio do plenário”, disse o presidente da CPMI.

O parlamentar resistiu, mas deixou a sala onde ocorre a sessão uma hora após o bate-boca. “Foi um claro abuso de autoridade. O general está na condição de testemunha, não de investigado. Imputar crime ao general, na condição de testemunha, falar que ele vai sair dali preso… E o presidente assistindo aquilo tudo de forma omissa, eu não podia admitir isso, tinha que me posicionar”, disse.

Brunini também criticou a postura de Maia em relação ao ministro da Justiça, Flávio Dino. Como mostrou o Estadão, o ministro enviou ao colegiado imagens de apenas quatro câmeras, enquanto a estrutura do ministério tem 185. “É fácil ele querer se posicionar como fortão com um deputado da direita, que não tem tanta expressão. Mas com Dino, que ridicularizou ele, fez palhaçada com a presidência (da CPMI), falou que não iria mandar imagens, fez o cara ir atrás do STF para conseguir as imagens e depois disse que foram apagadas...”, afirmou.

Heleno se irrita com Eliziane em depoimento

Pouco antes da confusão, Heleno se irritou com questionamentos feitos pela relatora Eliziane Gama (PSD-MA) e soltou uma série de palavrões. A senadora perguntou se ele considerava que houve fraude no resultado das eleições de 2022. “Já tem o resultado das eleições, já tem novo presidente da República, não posso dizer que foi fraudado”, afirmou Heleno.

Eliziane, então, disse que o general havia mudado de ideia. Na sequência, o militar deu início aos xingamentos. “Ela fala as coisas que ela acha que está na minha cabeça. P..., é para ficar p..., né. P... que pariu”, disse. A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) reagiu e cobrou respeito à relatora. “É muito desrespeito”, disse.

O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, Arthur Maia (União-BA), interrompeu a sessão desta terça-feira, 26, após discussão com o deputado Abílio Brunini (PL-MT). Maia solicitou que a segurança retirasse o parlamentar do local, mas ele se recusou a sair, afirmando que é integrante do colegiado e não poderia ser retirado.

“Não vou sair. Solicite (a retirada), eu não vou sair. Hoje estou como membro”, gritou Brunini. O deputado é suplente no colegiado pelo PL. Recorrentemente, ele interrompe colegas e grava os discursos nas reuniões do colegiado, e é advertido por Maia.

A confusão ocorreu durante depoimento do general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Bolsonaro. A presença do militar intensificou o embate entre base e oposição.

Abílio interrompeu a fala da deputada Duda Salabert (PDT-MG), que disse que o general deveria ser preso após a oitiva como testemunha.

Enquanto Salabert falava, Abílio a interrompeu dizendo que o presidente da CPMI deixava a parlamentar “falar asneiras e imputar crimes”. Maia então ordenou a saída do parlamentar. “Vossa Excelência vai sair do recinto agora. Eu solicito à segurança que retire o deputado Abílio do plenário. Está suspensa a reunião e o deputado Abílio vai se retirar do plenário. Solicito à segurança que retire o deputado Abílio do plenário”, disse o presidente da CPMI.

O parlamentar resistiu, mas deixou a sala onde ocorre a sessão uma hora após o bate-boca. “Foi um claro abuso de autoridade. O general está na condição de testemunha, não de investigado. Imputar crime ao general, na condição de testemunha, falar que ele vai sair dali preso… E o presidente assistindo aquilo tudo de forma omissa, eu não podia admitir isso, tinha que me posicionar”, disse.

Brunini também criticou a postura de Maia em relação ao ministro da Justiça, Flávio Dino. Como mostrou o Estadão, o ministro enviou ao colegiado imagens de apenas quatro câmeras, enquanto a estrutura do ministério tem 185. “É fácil ele querer se posicionar como fortão com um deputado da direita, que não tem tanta expressão. Mas com Dino, que ridicularizou ele, fez palhaçada com a presidência (da CPMI), falou que não iria mandar imagens, fez o cara ir atrás do STF para conseguir as imagens e depois disse que foram apagadas...”, afirmou.

Heleno se irrita com Eliziane em depoimento

Pouco antes da confusão, Heleno se irritou com questionamentos feitos pela relatora Eliziane Gama (PSD-MA) e soltou uma série de palavrões. A senadora perguntou se ele considerava que houve fraude no resultado das eleições de 2022. “Já tem o resultado das eleições, já tem novo presidente da República, não posso dizer que foi fraudado”, afirmou Heleno.

Eliziane, então, disse que o general havia mudado de ideia. Na sequência, o militar deu início aos xingamentos. “Ela fala as coisas que ela acha que está na minha cabeça. P..., é para ficar p..., né. P... que pariu”, disse. A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) reagiu e cobrou respeito à relatora. “É muito desrespeito”, disse.

O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, Arthur Maia (União-BA), interrompeu a sessão desta terça-feira, 26, após discussão com o deputado Abílio Brunini (PL-MT). Maia solicitou que a segurança retirasse o parlamentar do local, mas ele se recusou a sair, afirmando que é integrante do colegiado e não poderia ser retirado.

“Não vou sair. Solicite (a retirada), eu não vou sair. Hoje estou como membro”, gritou Brunini. O deputado é suplente no colegiado pelo PL. Recorrentemente, ele interrompe colegas e grava os discursos nas reuniões do colegiado, e é advertido por Maia.

A confusão ocorreu durante depoimento do general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Bolsonaro. A presença do militar intensificou o embate entre base e oposição.

Abílio interrompeu a fala da deputada Duda Salabert (PDT-MG), que disse que o general deveria ser preso após a oitiva como testemunha.

Enquanto Salabert falava, Abílio a interrompeu dizendo que o presidente da CPMI deixava a parlamentar “falar asneiras e imputar crimes”. Maia então ordenou a saída do parlamentar. “Vossa Excelência vai sair do recinto agora. Eu solicito à segurança que retire o deputado Abílio do plenário. Está suspensa a reunião e o deputado Abílio vai se retirar do plenário. Solicito à segurança que retire o deputado Abílio do plenário”, disse o presidente da CPMI.

O parlamentar resistiu, mas deixou a sala onde ocorre a sessão uma hora após o bate-boca. “Foi um claro abuso de autoridade. O general está na condição de testemunha, não de investigado. Imputar crime ao general, na condição de testemunha, falar que ele vai sair dali preso… E o presidente assistindo aquilo tudo de forma omissa, eu não podia admitir isso, tinha que me posicionar”, disse.

Brunini também criticou a postura de Maia em relação ao ministro da Justiça, Flávio Dino. Como mostrou o Estadão, o ministro enviou ao colegiado imagens de apenas quatro câmeras, enquanto a estrutura do ministério tem 185. “É fácil ele querer se posicionar como fortão com um deputado da direita, que não tem tanta expressão. Mas com Dino, que ridicularizou ele, fez palhaçada com a presidência (da CPMI), falou que não iria mandar imagens, fez o cara ir atrás do STF para conseguir as imagens e depois disse que foram apagadas...”, afirmou.

Heleno se irrita com Eliziane em depoimento

Pouco antes da confusão, Heleno se irritou com questionamentos feitos pela relatora Eliziane Gama (PSD-MA) e soltou uma série de palavrões. A senadora perguntou se ele considerava que houve fraude no resultado das eleições de 2022. “Já tem o resultado das eleições, já tem novo presidente da República, não posso dizer que foi fraudado”, afirmou Heleno.

Eliziane, então, disse que o general havia mudado de ideia. Na sequência, o militar deu início aos xingamentos. “Ela fala as coisas que ela acha que está na minha cabeça. P..., é para ficar p..., né. P... que pariu”, disse. A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) reagiu e cobrou respeito à relatora. “É muito desrespeito”, disse.

O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, Arthur Maia (União-BA), interrompeu a sessão desta terça-feira, 26, após discussão com o deputado Abílio Brunini (PL-MT). Maia solicitou que a segurança retirasse o parlamentar do local, mas ele se recusou a sair, afirmando que é integrante do colegiado e não poderia ser retirado.

“Não vou sair. Solicite (a retirada), eu não vou sair. Hoje estou como membro”, gritou Brunini. O deputado é suplente no colegiado pelo PL. Recorrentemente, ele interrompe colegas e grava os discursos nas reuniões do colegiado, e é advertido por Maia.

A confusão ocorreu durante depoimento do general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Bolsonaro. A presença do militar intensificou o embate entre base e oposição.

Abílio interrompeu a fala da deputada Duda Salabert (PDT-MG), que disse que o general deveria ser preso após a oitiva como testemunha.

Enquanto Salabert falava, Abílio a interrompeu dizendo que o presidente da CPMI deixava a parlamentar “falar asneiras e imputar crimes”. Maia então ordenou a saída do parlamentar. “Vossa Excelência vai sair do recinto agora. Eu solicito à segurança que retire o deputado Abílio do plenário. Está suspensa a reunião e o deputado Abílio vai se retirar do plenário. Solicito à segurança que retire o deputado Abílio do plenário”, disse o presidente da CPMI.

O parlamentar resistiu, mas deixou a sala onde ocorre a sessão uma hora após o bate-boca. “Foi um claro abuso de autoridade. O general está na condição de testemunha, não de investigado. Imputar crime ao general, na condição de testemunha, falar que ele vai sair dali preso… E o presidente assistindo aquilo tudo de forma omissa, eu não podia admitir isso, tinha que me posicionar”, disse.

Brunini também criticou a postura de Maia em relação ao ministro da Justiça, Flávio Dino. Como mostrou o Estadão, o ministro enviou ao colegiado imagens de apenas quatro câmeras, enquanto a estrutura do ministério tem 185. “É fácil ele querer se posicionar como fortão com um deputado da direita, que não tem tanta expressão. Mas com Dino, que ridicularizou ele, fez palhaçada com a presidência (da CPMI), falou que não iria mandar imagens, fez o cara ir atrás do STF para conseguir as imagens e depois disse que foram apagadas...”, afirmou.

Heleno se irrita com Eliziane em depoimento

Pouco antes da confusão, Heleno se irritou com questionamentos feitos pela relatora Eliziane Gama (PSD-MA) e soltou uma série de palavrões. A senadora perguntou se ele considerava que houve fraude no resultado das eleições de 2022. “Já tem o resultado das eleições, já tem novo presidente da República, não posso dizer que foi fraudado”, afirmou Heleno.

Eliziane, então, disse que o general havia mudado de ideia. Na sequência, o militar deu início aos xingamentos. “Ela fala as coisas que ela acha que está na minha cabeça. P..., é para ficar p..., né. P... que pariu”, disse. A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) reagiu e cobrou respeito à relatora. “É muito desrespeito”, disse.

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