Bancada do agronegócio e presidente da CPI do MST criticam invasão do MST e ‘conivência’ do governo


Tenente Coronel Zucco afirma que ação de 1.500 integrantes contra centro de pesquisas da Embrapa, em Pernambuco, passará por investigação da comissão; Frente Parlamentar Agropecuária fala da ausência de ‘ações sérias e contudentes’ do Executivo

Por Levy Teles
Atualização:

BRASÍLIA - Com críticas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e o presidente da CPI do MST, Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), criticaram a nova invasão do grupo a um centro de pesquisas da Embrapa Semiárido, em Petrolina (PE).

Zucco classificou a invasão como “inadmissível”. Segundo ele, a ação é um “deboche com a sociedade”. Para Zucco, o governo Lula é “conivente” com as ações do movimento. A FPA vê a ação como um “atentado a propriedade privada” e “a cada cidadão brasileiro”.

“Trata-se de área preservada de uma das mais importantes e emblemáticas empresas brasileiras, referência mundial de pesquisa e tecnologia”, diz o texto da bancada. “A estratégia atual de invadir terras do Inacra e da Embrapa, como acontece em Petrolina (PE) e Hidrolândia (GO), não diminui o crime, ao contrário, expõe a segurança dos criminosos no governo federal, que diz manter diálogo com o MST.”

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A FPA ainda adiciona que, se as iniciativas para “pacificar o campo” não acontecerem por parte do Executivo, será o Congresso que tomará a ação. “A pacificação no campo passa por políticas públicas de qualidade, mas também por ações sérias e contundentes, que se não surgem do Executivo, surgirão do Legislativo e de quem defende, de fato, o território nacional e a propriedade privada no Brasil”, afirma o órgão.

A nova invasão, que ocorreu no domingo, 30, acontece às vésperas da abertura do Semiárido Show, um dos eventos mais importantes da região e voltado aos pequenos agricultores do semiárido. A abertura está prevista para esta terça-feira, 1º, mas a área de exposições foi totalmente ocupada pelos sem-terra. Cerca de 1.500 membros do MST participaram da ação.

Presidente da CPI do MST, Tenente Coronel Zucco; atividades da comissão retomam nesta terça-feira, com depoimento do ex-ministro do GSI, G. Dias Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados
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De acordo com o movimento, a decisão foi tomada porque o governo Lula não cumpriu a promessa de destinar áreas para assentar as famílias acampadas na região. “É inadmissível o MST alegar que o governo não está cumprindo os acordos. O MST está dentro do governo”, afirmou Zucco, que garante que essas invasões serão investigadas. “Isso é um deboche com a sociedade e uma conivência do governo que não se posiciona contrária a esses crimes que estão sendo cometidos. Vamos na CPI investigar essas invasões criminosas.”

A CPI do MST deverá ter uma guinada mais intensa na retomada das atividades do Congresso. O líder do MST, João Pedro Stedile, e o líder da Frente Nacional de Luta, José Rainha Júnior, participarão de audiências e integrantes do atual governo Lula deverão ser ouvidos pelos membros da comissão.

Nesta terça-feira, 1º, quando a CPI retoma as atividades com depoimento do ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) general G. Dias. Ele será questionado se Agência Brasileira de Inteligência (Abin) tinha de conhecimento sobre as invasões de terra no Brasil, retomadas no mês de abril, com parte do “Abril Vermelho”, uma série de manifestações do movimento.

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O ministro da Casa Civil, Rui Costa, é o principal alvo do grupo, que tenta negociar com o governo a convocação dele. Desde março, a Abin é um braço da pasta de Rui, o que justificaria o seu chamamento.

A invasão a Petrolina neste domingo aconteceu, segundo o MST, porque o governo Lula não cumpriu a promessa de destinar áreas para assentar as famílias acampadas na região. A reocupação da área da Embrapa em Pernambuco foi decidida em assembleia.

“Nós elegemos o governo Lula e precisamos que o ministério cumpra seu papel em atender as demandas da reforma agrária e possam cumprir as políticas voltadas para os movimentos sociais e não somente servir os interesses do agronegócio”, disse Jaime Amorim, da direção estadual do MST no Estado. Segundo o movimento, havia sido prometido que parte dos dois mil hectares da fazenda da Embrapa seria destinada para assentar famílias.

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”Essas invasões deixam claro que o MST desrespeita o governo, o agro e a sociedade. Desde quando um movimento que comete crime tem que dar condições ao governo federal para não invadir?”, questionou Zucco, presidente da CPI do MST.

A invasão deve fortalecer a pressão da oposição no retorno de atividades do Congresso. “Esse movimento criminoso invadiu a estrutura de um evento realizado pela Embrapa, em parceria com o MAPA. Mais um absurdo do MST. A CPI não deixará isso passar batido”, disse Rodolfo Nogueira (PL-MS), integrante da comissão.

O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) informou que já tomou conhecimento do ocorrido e prepara manifestação oficial a respeito.

BRASÍLIA - Com críticas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e o presidente da CPI do MST, Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), criticaram a nova invasão do grupo a um centro de pesquisas da Embrapa Semiárido, em Petrolina (PE).

Zucco classificou a invasão como “inadmissível”. Segundo ele, a ação é um “deboche com a sociedade”. Para Zucco, o governo Lula é “conivente” com as ações do movimento. A FPA vê a ação como um “atentado a propriedade privada” e “a cada cidadão brasileiro”.

“Trata-se de área preservada de uma das mais importantes e emblemáticas empresas brasileiras, referência mundial de pesquisa e tecnologia”, diz o texto da bancada. “A estratégia atual de invadir terras do Inacra e da Embrapa, como acontece em Petrolina (PE) e Hidrolândia (GO), não diminui o crime, ao contrário, expõe a segurança dos criminosos no governo federal, que diz manter diálogo com o MST.”

A FPA ainda adiciona que, se as iniciativas para “pacificar o campo” não acontecerem por parte do Executivo, será o Congresso que tomará a ação. “A pacificação no campo passa por políticas públicas de qualidade, mas também por ações sérias e contundentes, que se não surgem do Executivo, surgirão do Legislativo e de quem defende, de fato, o território nacional e a propriedade privada no Brasil”, afirma o órgão.

A nova invasão, que ocorreu no domingo, 30, acontece às vésperas da abertura do Semiárido Show, um dos eventos mais importantes da região e voltado aos pequenos agricultores do semiárido. A abertura está prevista para esta terça-feira, 1º, mas a área de exposições foi totalmente ocupada pelos sem-terra. Cerca de 1.500 membros do MST participaram da ação.

Presidente da CPI do MST, Tenente Coronel Zucco; atividades da comissão retomam nesta terça-feira, com depoimento do ex-ministro do GSI, G. Dias Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

De acordo com o movimento, a decisão foi tomada porque o governo Lula não cumpriu a promessa de destinar áreas para assentar as famílias acampadas na região. “É inadmissível o MST alegar que o governo não está cumprindo os acordos. O MST está dentro do governo”, afirmou Zucco, que garante que essas invasões serão investigadas. “Isso é um deboche com a sociedade e uma conivência do governo que não se posiciona contrária a esses crimes que estão sendo cometidos. Vamos na CPI investigar essas invasões criminosas.”

A CPI do MST deverá ter uma guinada mais intensa na retomada das atividades do Congresso. O líder do MST, João Pedro Stedile, e o líder da Frente Nacional de Luta, José Rainha Júnior, participarão de audiências e integrantes do atual governo Lula deverão ser ouvidos pelos membros da comissão.

Nesta terça-feira, 1º, quando a CPI retoma as atividades com depoimento do ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) general G. Dias. Ele será questionado se Agência Brasileira de Inteligência (Abin) tinha de conhecimento sobre as invasões de terra no Brasil, retomadas no mês de abril, com parte do “Abril Vermelho”, uma série de manifestações do movimento.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, é o principal alvo do grupo, que tenta negociar com o governo a convocação dele. Desde março, a Abin é um braço da pasta de Rui, o que justificaria o seu chamamento.

A invasão a Petrolina neste domingo aconteceu, segundo o MST, porque o governo Lula não cumpriu a promessa de destinar áreas para assentar as famílias acampadas na região. A reocupação da área da Embrapa em Pernambuco foi decidida em assembleia.

“Nós elegemos o governo Lula e precisamos que o ministério cumpra seu papel em atender as demandas da reforma agrária e possam cumprir as políticas voltadas para os movimentos sociais e não somente servir os interesses do agronegócio”, disse Jaime Amorim, da direção estadual do MST no Estado. Segundo o movimento, havia sido prometido que parte dos dois mil hectares da fazenda da Embrapa seria destinada para assentar famílias.

”Essas invasões deixam claro que o MST desrespeita o governo, o agro e a sociedade. Desde quando um movimento que comete crime tem que dar condições ao governo federal para não invadir?”, questionou Zucco, presidente da CPI do MST.

A invasão deve fortalecer a pressão da oposição no retorno de atividades do Congresso. “Esse movimento criminoso invadiu a estrutura de um evento realizado pela Embrapa, em parceria com o MAPA. Mais um absurdo do MST. A CPI não deixará isso passar batido”, disse Rodolfo Nogueira (PL-MS), integrante da comissão.

O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) informou que já tomou conhecimento do ocorrido e prepara manifestação oficial a respeito.

BRASÍLIA - Com críticas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e o presidente da CPI do MST, Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), criticaram a nova invasão do grupo a um centro de pesquisas da Embrapa Semiárido, em Petrolina (PE).

Zucco classificou a invasão como “inadmissível”. Segundo ele, a ação é um “deboche com a sociedade”. Para Zucco, o governo Lula é “conivente” com as ações do movimento. A FPA vê a ação como um “atentado a propriedade privada” e “a cada cidadão brasileiro”.

“Trata-se de área preservada de uma das mais importantes e emblemáticas empresas brasileiras, referência mundial de pesquisa e tecnologia”, diz o texto da bancada. “A estratégia atual de invadir terras do Inacra e da Embrapa, como acontece em Petrolina (PE) e Hidrolândia (GO), não diminui o crime, ao contrário, expõe a segurança dos criminosos no governo federal, que diz manter diálogo com o MST.”

A FPA ainda adiciona que, se as iniciativas para “pacificar o campo” não acontecerem por parte do Executivo, será o Congresso que tomará a ação. “A pacificação no campo passa por políticas públicas de qualidade, mas também por ações sérias e contundentes, que se não surgem do Executivo, surgirão do Legislativo e de quem defende, de fato, o território nacional e a propriedade privada no Brasil”, afirma o órgão.

A nova invasão, que ocorreu no domingo, 30, acontece às vésperas da abertura do Semiárido Show, um dos eventos mais importantes da região e voltado aos pequenos agricultores do semiárido. A abertura está prevista para esta terça-feira, 1º, mas a área de exposições foi totalmente ocupada pelos sem-terra. Cerca de 1.500 membros do MST participaram da ação.

Presidente da CPI do MST, Tenente Coronel Zucco; atividades da comissão retomam nesta terça-feira, com depoimento do ex-ministro do GSI, G. Dias Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

De acordo com o movimento, a decisão foi tomada porque o governo Lula não cumpriu a promessa de destinar áreas para assentar as famílias acampadas na região. “É inadmissível o MST alegar que o governo não está cumprindo os acordos. O MST está dentro do governo”, afirmou Zucco, que garante que essas invasões serão investigadas. “Isso é um deboche com a sociedade e uma conivência do governo que não se posiciona contrária a esses crimes que estão sendo cometidos. Vamos na CPI investigar essas invasões criminosas.”

A CPI do MST deverá ter uma guinada mais intensa na retomada das atividades do Congresso. O líder do MST, João Pedro Stedile, e o líder da Frente Nacional de Luta, José Rainha Júnior, participarão de audiências e integrantes do atual governo Lula deverão ser ouvidos pelos membros da comissão.

Nesta terça-feira, 1º, quando a CPI retoma as atividades com depoimento do ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) general G. Dias. Ele será questionado se Agência Brasileira de Inteligência (Abin) tinha de conhecimento sobre as invasões de terra no Brasil, retomadas no mês de abril, com parte do “Abril Vermelho”, uma série de manifestações do movimento.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, é o principal alvo do grupo, que tenta negociar com o governo a convocação dele. Desde março, a Abin é um braço da pasta de Rui, o que justificaria o seu chamamento.

A invasão a Petrolina neste domingo aconteceu, segundo o MST, porque o governo Lula não cumpriu a promessa de destinar áreas para assentar as famílias acampadas na região. A reocupação da área da Embrapa em Pernambuco foi decidida em assembleia.

“Nós elegemos o governo Lula e precisamos que o ministério cumpra seu papel em atender as demandas da reforma agrária e possam cumprir as políticas voltadas para os movimentos sociais e não somente servir os interesses do agronegócio”, disse Jaime Amorim, da direção estadual do MST no Estado. Segundo o movimento, havia sido prometido que parte dos dois mil hectares da fazenda da Embrapa seria destinada para assentar famílias.

”Essas invasões deixam claro que o MST desrespeita o governo, o agro e a sociedade. Desde quando um movimento que comete crime tem que dar condições ao governo federal para não invadir?”, questionou Zucco, presidente da CPI do MST.

A invasão deve fortalecer a pressão da oposição no retorno de atividades do Congresso. “Esse movimento criminoso invadiu a estrutura de um evento realizado pela Embrapa, em parceria com o MAPA. Mais um absurdo do MST. A CPI não deixará isso passar batido”, disse Rodolfo Nogueira (PL-MS), integrante da comissão.

O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) informou que já tomou conhecimento do ocorrido e prepara manifestação oficial a respeito.

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