Presidente da Frente da Indústria no Congresso vê ‘sinal positivo’ em artigo de Lula e Alckmin


José Rocha acredita que o caminho para a ‘neoindustrialização’ passa pela reforma tributária, diversificação produtiva e estímulo à ciência e tecnologia

Por Levy Teles

BRASÍLIA — O presidente da Frente Parlamentar Mista da Indústria, deputado José Rocha (União-BA) viu, no artigo escrito nesta quinta-feira, 25 pelo presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, e o vice, Geraldo Alckmin, ao Estadão “um sinal positivo” para o setor. No texto, os chefes do Executivo defendem a interrupção da desindustrialização, maior diversificação produtiva, uma economia mais verde e exportadora de produtos complexos, carros ou motores flex, a necessidade da reforma tributária.

Lula e Alckmin publicaram artigo no 'Estadão' nesta quinta-feira, 25. Foto: Wilton Junior/Estadão

Rocha é o presidente da FPMI, inaugurada nesta quarta-feira, 24, num evento que teve a presença de Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

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A reforma tributária é o principal ponto de concordância de José Rocha com o artigo. “Estamos passando por um momento importante para a indústria. Essa mudança passa pela aprovação do marco fiscal e pela reforma tributária”, disse.

Lula e Alckmin afirmam que a reforma “estimulará o investimento privado, elevará as exportações nacionais, combaterá as distorções alocativas e melhorará o ambiente de negócios, reduzindo o custo Brasil”.

O presidente da frente da indústria no Congresso também concorda com a defesa feita pelo presidente de recuperar o setor para retirar o Brasil da posição de exportador de matéria-prima. “É o caso do minério de ferro. O País exporta a commodity e importa trilhos; exporta soja e compra seus subprodutos. É um absurdo isso”, afirmou.

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No artigo, o presidente e vice analisam que “a exportação de matérias-primas é importante”, mas é um fator “mais vulnerável aos ciclos de preços internacionais”. “Uma economia baseada no conhecimento depende de recuperarmos nosso setor industrial, em benefício também de nossa soberania em setores como saúde, comunicações, defesa e energia”, escreveram.

O caminho para a “neoindustrialização”, adiciona Rocha à discussão proposta pelo presidente e o vice, passa também pela segurança jurídica e estímulo à ciência e tecnologia. “Temos exemplos positivos no País, como no processamento de urânio ou as pesquisas realizadas no continente antártico. É preciso investir muito na pesquisa para que possamos ter uma indústria com pessoas capacitadas, que possam desenvolver seus projetos e contribuir para a transformação da nossa indústria”, disse.

Para a neoindustrialização, necessitamos também de políticas horizontais – como uma tributação eficiente e justa. É a reforma tributária, para destravar, desburocratizar e simplificar processos que prejudicam a indústria. A reforma, desenhada para reduzir a cumulatividade e os conflitos, estimulará o investimento privado, elevará as exportações nacionais, combaterá as distorções alocativas e melhorará o ambiente de negócios, reduzindo o custo Brasil.

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O texto não foi recebido como um consenso. Como mostrou o Estadão, Armando Castelar, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), a preocupação de Lula e Alckmin com a indústria é “meritória”, mas falha, aponta ele, em não tirar lições dos erros cometidos por governos passados no campo da política industrial no passado.

BRASÍLIA — O presidente da Frente Parlamentar Mista da Indústria, deputado José Rocha (União-BA) viu, no artigo escrito nesta quinta-feira, 25 pelo presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, e o vice, Geraldo Alckmin, ao Estadão “um sinal positivo” para o setor. No texto, os chefes do Executivo defendem a interrupção da desindustrialização, maior diversificação produtiva, uma economia mais verde e exportadora de produtos complexos, carros ou motores flex, a necessidade da reforma tributária.

Lula e Alckmin publicaram artigo no 'Estadão' nesta quinta-feira, 25. Foto: Wilton Junior/Estadão

Rocha é o presidente da FPMI, inaugurada nesta quarta-feira, 24, num evento que teve a presença de Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

A reforma tributária é o principal ponto de concordância de José Rocha com o artigo. “Estamos passando por um momento importante para a indústria. Essa mudança passa pela aprovação do marco fiscal e pela reforma tributária”, disse.

Lula e Alckmin afirmam que a reforma “estimulará o investimento privado, elevará as exportações nacionais, combaterá as distorções alocativas e melhorará o ambiente de negócios, reduzindo o custo Brasil”.

O presidente da frente da indústria no Congresso também concorda com a defesa feita pelo presidente de recuperar o setor para retirar o Brasil da posição de exportador de matéria-prima. “É o caso do minério de ferro. O País exporta a commodity e importa trilhos; exporta soja e compra seus subprodutos. É um absurdo isso”, afirmou.

No artigo, o presidente e vice analisam que “a exportação de matérias-primas é importante”, mas é um fator “mais vulnerável aos ciclos de preços internacionais”. “Uma economia baseada no conhecimento depende de recuperarmos nosso setor industrial, em benefício também de nossa soberania em setores como saúde, comunicações, defesa e energia”, escreveram.

O caminho para a “neoindustrialização”, adiciona Rocha à discussão proposta pelo presidente e o vice, passa também pela segurança jurídica e estímulo à ciência e tecnologia. “Temos exemplos positivos no País, como no processamento de urânio ou as pesquisas realizadas no continente antártico. É preciso investir muito na pesquisa para que possamos ter uma indústria com pessoas capacitadas, que possam desenvolver seus projetos e contribuir para a transformação da nossa indústria”, disse.

Para a neoindustrialização, necessitamos também de políticas horizontais – como uma tributação eficiente e justa. É a reforma tributária, para destravar, desburocratizar e simplificar processos que prejudicam a indústria. A reforma, desenhada para reduzir a cumulatividade e os conflitos, estimulará o investimento privado, elevará as exportações nacionais, combaterá as distorções alocativas e melhorará o ambiente de negócios, reduzindo o custo Brasil.

O texto não foi recebido como um consenso. Como mostrou o Estadão, Armando Castelar, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), a preocupação de Lula e Alckmin com a indústria é “meritória”, mas falha, aponta ele, em não tirar lições dos erros cometidos por governos passados no campo da política industrial no passado.

BRASÍLIA — O presidente da Frente Parlamentar Mista da Indústria, deputado José Rocha (União-BA) viu, no artigo escrito nesta quinta-feira, 25 pelo presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, e o vice, Geraldo Alckmin, ao Estadão “um sinal positivo” para o setor. No texto, os chefes do Executivo defendem a interrupção da desindustrialização, maior diversificação produtiva, uma economia mais verde e exportadora de produtos complexos, carros ou motores flex, a necessidade da reforma tributária.

Lula e Alckmin publicaram artigo no 'Estadão' nesta quinta-feira, 25. Foto: Wilton Junior/Estadão

Rocha é o presidente da FPMI, inaugurada nesta quarta-feira, 24, num evento que teve a presença de Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

A reforma tributária é o principal ponto de concordância de José Rocha com o artigo. “Estamos passando por um momento importante para a indústria. Essa mudança passa pela aprovação do marco fiscal e pela reforma tributária”, disse.

Lula e Alckmin afirmam que a reforma “estimulará o investimento privado, elevará as exportações nacionais, combaterá as distorções alocativas e melhorará o ambiente de negócios, reduzindo o custo Brasil”.

O presidente da frente da indústria no Congresso também concorda com a defesa feita pelo presidente de recuperar o setor para retirar o Brasil da posição de exportador de matéria-prima. “É o caso do minério de ferro. O País exporta a commodity e importa trilhos; exporta soja e compra seus subprodutos. É um absurdo isso”, afirmou.

No artigo, o presidente e vice analisam que “a exportação de matérias-primas é importante”, mas é um fator “mais vulnerável aos ciclos de preços internacionais”. “Uma economia baseada no conhecimento depende de recuperarmos nosso setor industrial, em benefício também de nossa soberania em setores como saúde, comunicações, defesa e energia”, escreveram.

O caminho para a “neoindustrialização”, adiciona Rocha à discussão proposta pelo presidente e o vice, passa também pela segurança jurídica e estímulo à ciência e tecnologia. “Temos exemplos positivos no País, como no processamento de urânio ou as pesquisas realizadas no continente antártico. É preciso investir muito na pesquisa para que possamos ter uma indústria com pessoas capacitadas, que possam desenvolver seus projetos e contribuir para a transformação da nossa indústria”, disse.

Para a neoindustrialização, necessitamos também de políticas horizontais – como uma tributação eficiente e justa. É a reforma tributária, para destravar, desburocratizar e simplificar processos que prejudicam a indústria. A reforma, desenhada para reduzir a cumulatividade e os conflitos, estimulará o investimento privado, elevará as exportações nacionais, combaterá as distorções alocativas e melhorará o ambiente de negócios, reduzindo o custo Brasil.

O texto não foi recebido como um consenso. Como mostrou o Estadão, Armando Castelar, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), a preocupação de Lula e Alckmin com a indústria é “meritória”, mas falha, aponta ele, em não tirar lições dos erros cometidos por governos passados no campo da política industrial no passado.

BRASÍLIA — O presidente da Frente Parlamentar Mista da Indústria, deputado José Rocha (União-BA) viu, no artigo escrito nesta quinta-feira, 25 pelo presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, e o vice, Geraldo Alckmin, ao Estadão “um sinal positivo” para o setor. No texto, os chefes do Executivo defendem a interrupção da desindustrialização, maior diversificação produtiva, uma economia mais verde e exportadora de produtos complexos, carros ou motores flex, a necessidade da reforma tributária.

Lula e Alckmin publicaram artigo no 'Estadão' nesta quinta-feira, 25. Foto: Wilton Junior/Estadão

Rocha é o presidente da FPMI, inaugurada nesta quarta-feira, 24, num evento que teve a presença de Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

A reforma tributária é o principal ponto de concordância de José Rocha com o artigo. “Estamos passando por um momento importante para a indústria. Essa mudança passa pela aprovação do marco fiscal e pela reforma tributária”, disse.

Lula e Alckmin afirmam que a reforma “estimulará o investimento privado, elevará as exportações nacionais, combaterá as distorções alocativas e melhorará o ambiente de negócios, reduzindo o custo Brasil”.

O presidente da frente da indústria no Congresso também concorda com a defesa feita pelo presidente de recuperar o setor para retirar o Brasil da posição de exportador de matéria-prima. “É o caso do minério de ferro. O País exporta a commodity e importa trilhos; exporta soja e compra seus subprodutos. É um absurdo isso”, afirmou.

No artigo, o presidente e vice analisam que “a exportação de matérias-primas é importante”, mas é um fator “mais vulnerável aos ciclos de preços internacionais”. “Uma economia baseada no conhecimento depende de recuperarmos nosso setor industrial, em benefício também de nossa soberania em setores como saúde, comunicações, defesa e energia”, escreveram.

O caminho para a “neoindustrialização”, adiciona Rocha à discussão proposta pelo presidente e o vice, passa também pela segurança jurídica e estímulo à ciência e tecnologia. “Temos exemplos positivos no País, como no processamento de urânio ou as pesquisas realizadas no continente antártico. É preciso investir muito na pesquisa para que possamos ter uma indústria com pessoas capacitadas, que possam desenvolver seus projetos e contribuir para a transformação da nossa indústria”, disse.

Para a neoindustrialização, necessitamos também de políticas horizontais – como uma tributação eficiente e justa. É a reforma tributária, para destravar, desburocratizar e simplificar processos que prejudicam a indústria. A reforma, desenhada para reduzir a cumulatividade e os conflitos, estimulará o investimento privado, elevará as exportações nacionais, combaterá as distorções alocativas e melhorará o ambiente de negócios, reduzindo o custo Brasil.

O texto não foi recebido como um consenso. Como mostrou o Estadão, Armando Castelar, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), a preocupação de Lula e Alckmin com a indústria é “meritória”, mas falha, aponta ele, em não tirar lições dos erros cometidos por governos passados no campo da política industrial no passado.

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