Presidente do Solidariedade se entrega à Polícia Federal depois de três dias foragido


Eurípedes Júnior é suspeito de desvios de R$ 36 milhões do Fundo Partidário; Paulinho da Força assume presidência do partido; defesa diz que ele provará inocência

Por Weslley Galzo e Alessandra Monnerat
Atualização:

O presidente do partido Solidariedade, Eurípedes Júnior, se entregou à Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal neste sábado, 15, após passar três dias foragido. O político foi alvo de uma operação na quarta-feira, 12, por suspeita de desvio de R$ 36 milhões do fundo partidário. A PF chegou a incluir o nome de Eurípedes na difusão vermelha da Interpol, lista de fugitivos procurados internacionalmente.

Eurípedes é alvo da Operação Fundo do Poço que, além do suposto desvio do fundo partidário, investiga o uso do dinheiro do Solidariedade para passeios internacionais dos familiares do presidente do partido. Antes do Solidariedade, Eurípedes foi presidente do Partido Republicano da Ordem Social (Pros), do qual foi destituído em 2020. De sua passagem no Pros, o político é suspeito de envolvimento no sumiço de um helicóptero avaliado em R$ 3,5 milhões e do “desmonte” da sede e do parque gráfico do partido. Há ainda investigações a respeito de um esquema de furto mediante fraude que teria resultado no “esvaziamento de contas da agremiação”.

Em nota, a defesa e Eurípedes Júnior diz que ele nega as irregularidades e afirma que ele vai provar “sua total inocência em face dos fatos que estão sendo apurados nos autos do inquérito policial em que foi determinada sua prisão preventiva”.

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O Solidariedade informou que Eurípedes solicitou “licença por prazo indeterminado da presidência do partido”. Quem assume seu lugar é o deputado federal Paulinho da Força (SP), que ocupava a vice-presidência da legenda.

Eurípedes Gomes de Macedo Júnior Foto: @euripedesj90 via Instagram

A operação deflagrada na quarta-feira havia prendido preventivamente seis investigados em endereços em Goiás, São Paulo e no Distrito Federal, mas Eurípedes estava foragido. A PF havia apontado o político como chefe de uma organização criminosa “estruturalmente ordenada com o objetivo de desviar e se apropriar de recursos do fundo partidário e eleitoral”.

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A lista de crimes que a operação policial apura inclui organização criminosa, lavagem de dinheiro, furto qualificado, apropriação indébita, falsidade ideológica eleitoral e apropriação de recursos destinados ao financiamento eleitoral. Os agentes também investigam constituição de empresas de fachada, compra de imóveis por meio de laranjas e superfaturamento de serviços prestados aos candidatos laranjas e ao partido.

Eurípedes teria custeado viagens para seus familiares a aos Emirados Árabes, França, República Dominicana, Estados Unidos, México e Itália. As viagens incluiriam escalas prolongadas no Panamá, um paraíso fiscal.

O presidente do partido Solidariedade, Eurípedes Júnior, se entregou à Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal neste sábado, 15, após passar três dias foragido. O político foi alvo de uma operação na quarta-feira, 12, por suspeita de desvio de R$ 36 milhões do fundo partidário. A PF chegou a incluir o nome de Eurípedes na difusão vermelha da Interpol, lista de fugitivos procurados internacionalmente.

Eurípedes é alvo da Operação Fundo do Poço que, além do suposto desvio do fundo partidário, investiga o uso do dinheiro do Solidariedade para passeios internacionais dos familiares do presidente do partido. Antes do Solidariedade, Eurípedes foi presidente do Partido Republicano da Ordem Social (Pros), do qual foi destituído em 2020. De sua passagem no Pros, o político é suspeito de envolvimento no sumiço de um helicóptero avaliado em R$ 3,5 milhões e do “desmonte” da sede e do parque gráfico do partido. Há ainda investigações a respeito de um esquema de furto mediante fraude que teria resultado no “esvaziamento de contas da agremiação”.

Em nota, a defesa e Eurípedes Júnior diz que ele nega as irregularidades e afirma que ele vai provar “sua total inocência em face dos fatos que estão sendo apurados nos autos do inquérito policial em que foi determinada sua prisão preventiva”.

O Solidariedade informou que Eurípedes solicitou “licença por prazo indeterminado da presidência do partido”. Quem assume seu lugar é o deputado federal Paulinho da Força (SP), que ocupava a vice-presidência da legenda.

Eurípedes Gomes de Macedo Júnior Foto: @euripedesj90 via Instagram

A operação deflagrada na quarta-feira havia prendido preventivamente seis investigados em endereços em Goiás, São Paulo e no Distrito Federal, mas Eurípedes estava foragido. A PF havia apontado o político como chefe de uma organização criminosa “estruturalmente ordenada com o objetivo de desviar e se apropriar de recursos do fundo partidário e eleitoral”.

A lista de crimes que a operação policial apura inclui organização criminosa, lavagem de dinheiro, furto qualificado, apropriação indébita, falsidade ideológica eleitoral e apropriação de recursos destinados ao financiamento eleitoral. Os agentes também investigam constituição de empresas de fachada, compra de imóveis por meio de laranjas e superfaturamento de serviços prestados aos candidatos laranjas e ao partido.

Eurípedes teria custeado viagens para seus familiares a aos Emirados Árabes, França, República Dominicana, Estados Unidos, México e Itália. As viagens incluiriam escalas prolongadas no Panamá, um paraíso fiscal.

O presidente do partido Solidariedade, Eurípedes Júnior, se entregou à Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal neste sábado, 15, após passar três dias foragido. O político foi alvo de uma operação na quarta-feira, 12, por suspeita de desvio de R$ 36 milhões do fundo partidário. A PF chegou a incluir o nome de Eurípedes na difusão vermelha da Interpol, lista de fugitivos procurados internacionalmente.

Eurípedes é alvo da Operação Fundo do Poço que, além do suposto desvio do fundo partidário, investiga o uso do dinheiro do Solidariedade para passeios internacionais dos familiares do presidente do partido. Antes do Solidariedade, Eurípedes foi presidente do Partido Republicano da Ordem Social (Pros), do qual foi destituído em 2020. De sua passagem no Pros, o político é suspeito de envolvimento no sumiço de um helicóptero avaliado em R$ 3,5 milhões e do “desmonte” da sede e do parque gráfico do partido. Há ainda investigações a respeito de um esquema de furto mediante fraude que teria resultado no “esvaziamento de contas da agremiação”.

Em nota, a defesa e Eurípedes Júnior diz que ele nega as irregularidades e afirma que ele vai provar “sua total inocência em face dos fatos que estão sendo apurados nos autos do inquérito policial em que foi determinada sua prisão preventiva”.

O Solidariedade informou que Eurípedes solicitou “licença por prazo indeterminado da presidência do partido”. Quem assume seu lugar é o deputado federal Paulinho da Força (SP), que ocupava a vice-presidência da legenda.

Eurípedes Gomes de Macedo Júnior Foto: @euripedesj90 via Instagram

A operação deflagrada na quarta-feira havia prendido preventivamente seis investigados em endereços em Goiás, São Paulo e no Distrito Federal, mas Eurípedes estava foragido. A PF havia apontado o político como chefe de uma organização criminosa “estruturalmente ordenada com o objetivo de desviar e se apropriar de recursos do fundo partidário e eleitoral”.

A lista de crimes que a operação policial apura inclui organização criminosa, lavagem de dinheiro, furto qualificado, apropriação indébita, falsidade ideológica eleitoral e apropriação de recursos destinados ao financiamento eleitoral. Os agentes também investigam constituição de empresas de fachada, compra de imóveis por meio de laranjas e superfaturamento de serviços prestados aos candidatos laranjas e ao partido.

Eurípedes teria custeado viagens para seus familiares a aos Emirados Árabes, França, República Dominicana, Estados Unidos, México e Itália. As viagens incluiriam escalas prolongadas no Panamá, um paraíso fiscal.

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