Primo dos filhos de Bolsonaro ganha novo cargo no Senado


Léo Índio, que trabalhava no gabinete de senador flagrado com dinheiro na cueca, foi nomeado assessor parlamentar da Primeira Secretaria da Casa, com salário de R$ 17 mil

Por Jussara Soares

BRASÍLIA - Apenas 19 dias após pedir demissão do gabinete do senador afastado Chico Rodrigues (DEM-RR), flagrado com dinheiro na cueca, Leonardo Rodrigues de Jesus, o Léo Índio, ganhou um novo cargo no Senado. O primo dos filhos do presidente Jair Bolsonaro foi nomeado assessor parlamentar da Primeira Secretaria da Casa, comandada pelo senador Sérgio Petecão (PSD-AC), aliado do governo. O salário é de R$ 17.319,31. A publicação saiu nesta terça-feira, 3, no Diário Oficial da União.

Onovo cargo foi entregue a Léo a pedido do senador Carlos Viana (PSD-MG), cotado para ser vice-líder do governo. Apesar de lotado na Primeira Secretaria, Léo vai atuar no gabinete do parlamentar. O detalhes da atribuição do primo dos filhos de Bolsonaro, no entanto, não foi esclarecida nem pelo senador, nem pelo assessor. Procurado, Léo não se manifestou.

“Ele seria muito bem vindo aqui na Primeira-Secretaria, porque é formado em administração de empresa que guarda semelhança com a nossa função, que é administrativa”, explicou Thiago Rodrigues, chefe de gabinete da Primeira-Secretaria.

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Leo Indio ao lado do primo Carlos Bolsonaro Foto: Dida Sampaio/Estadão

Segundo Rodrigues, é comum no Senado o exercício da função não correr no mesmo local da lotação. “Se o senador Carlos Viana quiser deixa-lo na Primeira-Secretaria, será super útil porque temos uma demanda administrativa grande”, disse o chefe de gabinete, que é casado com a enteada do ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes.

Léo Índio pediu exoneração do cargo de assessor de Chico Rodrigues, um dia após uma operação da Polícia Federal, em 14 de outubro, encontrar R$ 33.150,00 na cueca do então vice-líder do governo e outros R$ 10 mil e US$ 6 mil em um cofre. Léo Índio recebia um salário de R$ 22 mil e, segundo pessoas próximas,e tinha como principal atribuição usar o prestígio da relação familiar para circular ao lado do senador nos ministério.

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Sobrinho de Rogéria Bolsonaro, ex-mulher do presidente, Léo Índio foi orientado por aliados a deixar a função em uma estratégia para blindar Bolsonaro no caso.A partir de então, aliados do governo e da família Bolsonaro se movimentaram para encontrar um novo emprego para o primo de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos).

Com o apoio de Carlos Viana, ganhou o novo cargo na Primeira Secretaria do Senado, que emprega também Thiago Rodrigues, casado com a enteada de Gilmar Mendes.

Formado em Administração de Empresas, Léo trabalhou durante sete anos na Assembleia Legislativo do Rio de Janeiro, quando seu primo Flávio era deputado estadual. Em seu perfil no Linkedin, registra experiência como vendedor de roupas e representante de cafés especiais.

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Durante a campanha presidencial, Léo Índio era figura constante em vídeos gravados por Bolsonaro em casa, na Barra da Tijuca, no Rio. No início do governo, Léo Índio frequentava o Palácio do Planalto, onde esteve 58 vezes nos primeiros 45 dias de gestão Bolsonaro.

A pedido de Carlos Bolsonaro, de quem era muito próximo e chegou a morar no Rio, Léo foi indicado para assumir um cargo no governo, mas na época o então ministro da Secretaria de Governo, Carlos Alberto dos Santos Cruz, atuou para impedir a nomeação. Santos Cruz alegava que o parente dos filhos do presidente não tinha qualificações para assumir uma função no Planalto.

BRASÍLIA - Apenas 19 dias após pedir demissão do gabinete do senador afastado Chico Rodrigues (DEM-RR), flagrado com dinheiro na cueca, Leonardo Rodrigues de Jesus, o Léo Índio, ganhou um novo cargo no Senado. O primo dos filhos do presidente Jair Bolsonaro foi nomeado assessor parlamentar da Primeira Secretaria da Casa, comandada pelo senador Sérgio Petecão (PSD-AC), aliado do governo. O salário é de R$ 17.319,31. A publicação saiu nesta terça-feira, 3, no Diário Oficial da União.

Onovo cargo foi entregue a Léo a pedido do senador Carlos Viana (PSD-MG), cotado para ser vice-líder do governo. Apesar de lotado na Primeira Secretaria, Léo vai atuar no gabinete do parlamentar. O detalhes da atribuição do primo dos filhos de Bolsonaro, no entanto, não foi esclarecida nem pelo senador, nem pelo assessor. Procurado, Léo não se manifestou.

“Ele seria muito bem vindo aqui na Primeira-Secretaria, porque é formado em administração de empresa que guarda semelhança com a nossa função, que é administrativa”, explicou Thiago Rodrigues, chefe de gabinete da Primeira-Secretaria.

Leo Indio ao lado do primo Carlos Bolsonaro Foto: Dida Sampaio/Estadão

Segundo Rodrigues, é comum no Senado o exercício da função não correr no mesmo local da lotação. “Se o senador Carlos Viana quiser deixa-lo na Primeira-Secretaria, será super útil porque temos uma demanda administrativa grande”, disse o chefe de gabinete, que é casado com a enteada do ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes.

Léo Índio pediu exoneração do cargo de assessor de Chico Rodrigues, um dia após uma operação da Polícia Federal, em 14 de outubro, encontrar R$ 33.150,00 na cueca do então vice-líder do governo e outros R$ 10 mil e US$ 6 mil em um cofre. Léo Índio recebia um salário de R$ 22 mil e, segundo pessoas próximas,e tinha como principal atribuição usar o prestígio da relação familiar para circular ao lado do senador nos ministério.

Sobrinho de Rogéria Bolsonaro, ex-mulher do presidente, Léo Índio foi orientado por aliados a deixar a função em uma estratégia para blindar Bolsonaro no caso.A partir de então, aliados do governo e da família Bolsonaro se movimentaram para encontrar um novo emprego para o primo de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos).

Com o apoio de Carlos Viana, ganhou o novo cargo na Primeira Secretaria do Senado, que emprega também Thiago Rodrigues, casado com a enteada de Gilmar Mendes.

Formado em Administração de Empresas, Léo trabalhou durante sete anos na Assembleia Legislativo do Rio de Janeiro, quando seu primo Flávio era deputado estadual. Em seu perfil no Linkedin, registra experiência como vendedor de roupas e representante de cafés especiais.

Durante a campanha presidencial, Léo Índio era figura constante em vídeos gravados por Bolsonaro em casa, na Barra da Tijuca, no Rio. No início do governo, Léo Índio frequentava o Palácio do Planalto, onde esteve 58 vezes nos primeiros 45 dias de gestão Bolsonaro.

A pedido de Carlos Bolsonaro, de quem era muito próximo e chegou a morar no Rio, Léo foi indicado para assumir um cargo no governo, mas na época o então ministro da Secretaria de Governo, Carlos Alberto dos Santos Cruz, atuou para impedir a nomeação. Santos Cruz alegava que o parente dos filhos do presidente não tinha qualificações para assumir uma função no Planalto.

BRASÍLIA - Apenas 19 dias após pedir demissão do gabinete do senador afastado Chico Rodrigues (DEM-RR), flagrado com dinheiro na cueca, Leonardo Rodrigues de Jesus, o Léo Índio, ganhou um novo cargo no Senado. O primo dos filhos do presidente Jair Bolsonaro foi nomeado assessor parlamentar da Primeira Secretaria da Casa, comandada pelo senador Sérgio Petecão (PSD-AC), aliado do governo. O salário é de R$ 17.319,31. A publicação saiu nesta terça-feira, 3, no Diário Oficial da União.

Onovo cargo foi entregue a Léo a pedido do senador Carlos Viana (PSD-MG), cotado para ser vice-líder do governo. Apesar de lotado na Primeira Secretaria, Léo vai atuar no gabinete do parlamentar. O detalhes da atribuição do primo dos filhos de Bolsonaro, no entanto, não foi esclarecida nem pelo senador, nem pelo assessor. Procurado, Léo não se manifestou.

“Ele seria muito bem vindo aqui na Primeira-Secretaria, porque é formado em administração de empresa que guarda semelhança com a nossa função, que é administrativa”, explicou Thiago Rodrigues, chefe de gabinete da Primeira-Secretaria.

Leo Indio ao lado do primo Carlos Bolsonaro Foto: Dida Sampaio/Estadão

Segundo Rodrigues, é comum no Senado o exercício da função não correr no mesmo local da lotação. “Se o senador Carlos Viana quiser deixa-lo na Primeira-Secretaria, será super útil porque temos uma demanda administrativa grande”, disse o chefe de gabinete, que é casado com a enteada do ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes.

Léo Índio pediu exoneração do cargo de assessor de Chico Rodrigues, um dia após uma operação da Polícia Federal, em 14 de outubro, encontrar R$ 33.150,00 na cueca do então vice-líder do governo e outros R$ 10 mil e US$ 6 mil em um cofre. Léo Índio recebia um salário de R$ 22 mil e, segundo pessoas próximas,e tinha como principal atribuição usar o prestígio da relação familiar para circular ao lado do senador nos ministério.

Sobrinho de Rogéria Bolsonaro, ex-mulher do presidente, Léo Índio foi orientado por aliados a deixar a função em uma estratégia para blindar Bolsonaro no caso.A partir de então, aliados do governo e da família Bolsonaro se movimentaram para encontrar um novo emprego para o primo de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos).

Com o apoio de Carlos Viana, ganhou o novo cargo na Primeira Secretaria do Senado, que emprega também Thiago Rodrigues, casado com a enteada de Gilmar Mendes.

Formado em Administração de Empresas, Léo trabalhou durante sete anos na Assembleia Legislativo do Rio de Janeiro, quando seu primo Flávio era deputado estadual. Em seu perfil no Linkedin, registra experiência como vendedor de roupas e representante de cafés especiais.

Durante a campanha presidencial, Léo Índio era figura constante em vídeos gravados por Bolsonaro em casa, na Barra da Tijuca, no Rio. No início do governo, Léo Índio frequentava o Palácio do Planalto, onde esteve 58 vezes nos primeiros 45 dias de gestão Bolsonaro.

A pedido de Carlos Bolsonaro, de quem era muito próximo e chegou a morar no Rio, Léo foi indicado para assumir um cargo no governo, mas na época o então ministro da Secretaria de Governo, Carlos Alberto dos Santos Cruz, atuou para impedir a nomeação. Santos Cruz alegava que o parente dos filhos do presidente não tinha qualificações para assumir uma função no Planalto.

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