Veja os principais pontos de cada depoimento no inquérito sobre golpe de Estado


Depoimentos que tiveram o sigilo derrubado nesta sexta-feira, 15, mostram que Bolsonaro tentou convencer comandantes das Forças Armadas a aderir a um golpe de Estado

Por Gabriel de Sousa

BRASÍLIA - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes derrubou o sigilo dos depoimentos feitos pelos envolvidos no inquérito que apura o planejamento de um golpe de Estado após as eleições de 2022. As oitivas foram realizadas com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros 26 investigados no final do mês passado.

Depoimentos sobre inquérito que mira o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados tiveram o sigilo derrubado nesta sexta-feira, 15 Foto: Marcos Correa/PR

Dos investigados, 13 decidiram falar durante os interrogatórios e outros 14 ficaram em silêncio. Os policiais buscaram coletar detalhes das reuniões entre Bolsonaro e os comandantes das Forças Armadas, onde foram apresentadas três versões de uma minuta golpista para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os investigados também foram questionados sobre as táticas que foram utilizadas pela cúpula do governo anterior para questionar a lisura do processo eleitoral. A defesa de Bolsonaro não se manifestou sobre os depoimentos.

continua após a publicidade

Marco Antonio Freire Gomes

Chamado para depor como testemunha, o ex-comandante do Exército general Marco Antônio Freire Gomes disse aos investigadores que Bolsonaro se reuniu com os chefes das Forças Armadas para apresentar instrumentos jurídicos que permitiriam um golpe. Segundo o militar, o ex-presidente apresentou institutos como a GLO (Garantia da Lei e da Ordem) e decretos de estado de defesa e sítio.

continua após a publicidade

Leia mais sobre o depoimento de Marco Antonio Freire Gomes.

Carlos Almeida Baptista Junior

O ex-comandante da Aeronáutica tenente-brigadeiro do ar Carlos Almeida Baptista Junior confirmou ter participado da reunião onde Bolsonaro apresentou as alternativas golpistas para permanecer no poder. Segundo o militar, ele se recusou a receber a minuta golpista e, em outro encontro, Bolsonaro sofreu uma ameaça de prisão por parte de Freire Gomes.

continua após a publicidade

Leia mais sobre o depoimento do ex-comandante da Aeronáutica.

Valdemar Costa Neto

O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, afirmou aos investigadores da PF que foi pressionado por Bolsonaro e outros parlamentares da sigla a entrar com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para questionar o resultado das eleições. Segundo o dirigente partidário, “nunca foi apresentado nada consistente” que comprovasse fraudes no pleito.

continua após a publicidade

Leia mais sobre o depoimento de Valdemar Costa Neto.

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, disse que Bolsonaro o pressionou para questionar lisura das urnas eletrônicas Foto: Alex Silva/Estadão

Estevam Cals Theóphilo

continua após a publicidade

O ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército (Coter) general Estevam Cals Theóphilo admitiu que esteve no Palácio do Alvorada em três oportunidades após o segundo turno das eleições de 2022. Os investigadores acreditam que os encontros foram feitos para articular o plano golpista com oficiais das Forças Armadas. Durante a oitiva, Theophilo se calou quando foi questionado sobre mensagens que o implicam diretamente na tentativa de golpe.

Leia mais sobre o depoimento de Estevam Cals Theóphilo.

Laércio Vérgilio

continua após a publicidade

O coronel do da reserva do Exército Laércio Vérgilio disse em depoimento que a prisão de Moraes, que estava prevista na minuta de golpe apresentada a Bolsonaro, seria “necessária para a volta da normalidade institucional”. O militar é apontado como o elaborador do plano de prender o magistrado.

Leia mais sobre o depoimento de Laércio Vergílio.

Bernardo Romão Corrêa Neto e Cleverson Ney Magalhães

O coronel Bernardo Romão Corrêa Neto e o tenente-coronel Cleverson Ney Magalhães também foram questionados sobre o plano para prender Moraes. Os dois negaram que se reuniram para articular o plano golpista. Segundo Cleverson, as reuniões militares feitas após o término do segundo turno das eleições tinham como pano de fundo as “confraternizações de fim de ano”.

Leia mais sobre os depoimentos de Bernardo Romão Corrêa Neto e de Cleverson Ney Magalhães.

Bolsonaro e outros 13 aliados ficaram em silêncio

Bolsonaro e outros 13 aliados ficaram em silêncio durante os seus depoimentos. As defesas dos investigados justificaram que não tiveram acesso a todo o conteúdo da investigação.

O ex-presidente Jair Bolsonaro ficou em silêncio durante o depoimento prestado à PF sobre a tentativa de golpe de Estado Foto: Wilton Junior/Estadão

Preso durante a deflagração da Operação Tempus Veritatis, o ex-assessor da Presidência para Assuntos Internacionais Filipe Garcia Martins respondeu apenas que não havia saído do País antes do término do mandato de Bolsonaro. A suposta fuga motivou a prisão de Martins, que é investigado por ter levado a minuta golpista que o ex-presidente apresentou para os comandantes das Forças Armadas.

Saiba mais do que cada um dos 14 investigados que se calaram nas oitivas são investigados.

BRASÍLIA - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes derrubou o sigilo dos depoimentos feitos pelos envolvidos no inquérito que apura o planejamento de um golpe de Estado após as eleições de 2022. As oitivas foram realizadas com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros 26 investigados no final do mês passado.

Depoimentos sobre inquérito que mira o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados tiveram o sigilo derrubado nesta sexta-feira, 15 Foto: Marcos Correa/PR

Dos investigados, 13 decidiram falar durante os interrogatórios e outros 14 ficaram em silêncio. Os policiais buscaram coletar detalhes das reuniões entre Bolsonaro e os comandantes das Forças Armadas, onde foram apresentadas três versões de uma minuta golpista para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os investigados também foram questionados sobre as táticas que foram utilizadas pela cúpula do governo anterior para questionar a lisura do processo eleitoral. A defesa de Bolsonaro não se manifestou sobre os depoimentos.

Marco Antonio Freire Gomes

Chamado para depor como testemunha, o ex-comandante do Exército general Marco Antônio Freire Gomes disse aos investigadores que Bolsonaro se reuniu com os chefes das Forças Armadas para apresentar instrumentos jurídicos que permitiriam um golpe. Segundo o militar, o ex-presidente apresentou institutos como a GLO (Garantia da Lei e da Ordem) e decretos de estado de defesa e sítio.

Leia mais sobre o depoimento de Marco Antonio Freire Gomes.

Carlos Almeida Baptista Junior

O ex-comandante da Aeronáutica tenente-brigadeiro do ar Carlos Almeida Baptista Junior confirmou ter participado da reunião onde Bolsonaro apresentou as alternativas golpistas para permanecer no poder. Segundo o militar, ele se recusou a receber a minuta golpista e, em outro encontro, Bolsonaro sofreu uma ameaça de prisão por parte de Freire Gomes.

Leia mais sobre o depoimento do ex-comandante da Aeronáutica.

Valdemar Costa Neto

O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, afirmou aos investigadores da PF que foi pressionado por Bolsonaro e outros parlamentares da sigla a entrar com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para questionar o resultado das eleições. Segundo o dirigente partidário, “nunca foi apresentado nada consistente” que comprovasse fraudes no pleito.

Leia mais sobre o depoimento de Valdemar Costa Neto.

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, disse que Bolsonaro o pressionou para questionar lisura das urnas eletrônicas Foto: Alex Silva/Estadão

Estevam Cals Theóphilo

O ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército (Coter) general Estevam Cals Theóphilo admitiu que esteve no Palácio do Alvorada em três oportunidades após o segundo turno das eleições de 2022. Os investigadores acreditam que os encontros foram feitos para articular o plano golpista com oficiais das Forças Armadas. Durante a oitiva, Theophilo se calou quando foi questionado sobre mensagens que o implicam diretamente na tentativa de golpe.

Leia mais sobre o depoimento de Estevam Cals Theóphilo.

Laércio Vérgilio

O coronel do da reserva do Exército Laércio Vérgilio disse em depoimento que a prisão de Moraes, que estava prevista na minuta de golpe apresentada a Bolsonaro, seria “necessária para a volta da normalidade institucional”. O militar é apontado como o elaborador do plano de prender o magistrado.

Leia mais sobre o depoimento de Laércio Vergílio.

Bernardo Romão Corrêa Neto e Cleverson Ney Magalhães

O coronel Bernardo Romão Corrêa Neto e o tenente-coronel Cleverson Ney Magalhães também foram questionados sobre o plano para prender Moraes. Os dois negaram que se reuniram para articular o plano golpista. Segundo Cleverson, as reuniões militares feitas após o término do segundo turno das eleições tinham como pano de fundo as “confraternizações de fim de ano”.

Leia mais sobre os depoimentos de Bernardo Romão Corrêa Neto e de Cleverson Ney Magalhães.

Bolsonaro e outros 13 aliados ficaram em silêncio

Bolsonaro e outros 13 aliados ficaram em silêncio durante os seus depoimentos. As defesas dos investigados justificaram que não tiveram acesso a todo o conteúdo da investigação.

O ex-presidente Jair Bolsonaro ficou em silêncio durante o depoimento prestado à PF sobre a tentativa de golpe de Estado Foto: Wilton Junior/Estadão

Preso durante a deflagração da Operação Tempus Veritatis, o ex-assessor da Presidência para Assuntos Internacionais Filipe Garcia Martins respondeu apenas que não havia saído do País antes do término do mandato de Bolsonaro. A suposta fuga motivou a prisão de Martins, que é investigado por ter levado a minuta golpista que o ex-presidente apresentou para os comandantes das Forças Armadas.

Saiba mais do que cada um dos 14 investigados que se calaram nas oitivas são investigados.

BRASÍLIA - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes derrubou o sigilo dos depoimentos feitos pelos envolvidos no inquérito que apura o planejamento de um golpe de Estado após as eleições de 2022. As oitivas foram realizadas com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros 26 investigados no final do mês passado.

Depoimentos sobre inquérito que mira o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados tiveram o sigilo derrubado nesta sexta-feira, 15 Foto: Marcos Correa/PR

Dos investigados, 13 decidiram falar durante os interrogatórios e outros 14 ficaram em silêncio. Os policiais buscaram coletar detalhes das reuniões entre Bolsonaro e os comandantes das Forças Armadas, onde foram apresentadas três versões de uma minuta golpista para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os investigados também foram questionados sobre as táticas que foram utilizadas pela cúpula do governo anterior para questionar a lisura do processo eleitoral. A defesa de Bolsonaro não se manifestou sobre os depoimentos.

Marco Antonio Freire Gomes

Chamado para depor como testemunha, o ex-comandante do Exército general Marco Antônio Freire Gomes disse aos investigadores que Bolsonaro se reuniu com os chefes das Forças Armadas para apresentar instrumentos jurídicos que permitiriam um golpe. Segundo o militar, o ex-presidente apresentou institutos como a GLO (Garantia da Lei e da Ordem) e decretos de estado de defesa e sítio.

Leia mais sobre o depoimento de Marco Antonio Freire Gomes.

Carlos Almeida Baptista Junior

O ex-comandante da Aeronáutica tenente-brigadeiro do ar Carlos Almeida Baptista Junior confirmou ter participado da reunião onde Bolsonaro apresentou as alternativas golpistas para permanecer no poder. Segundo o militar, ele se recusou a receber a minuta golpista e, em outro encontro, Bolsonaro sofreu uma ameaça de prisão por parte de Freire Gomes.

Leia mais sobre o depoimento do ex-comandante da Aeronáutica.

Valdemar Costa Neto

O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, afirmou aos investigadores da PF que foi pressionado por Bolsonaro e outros parlamentares da sigla a entrar com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para questionar o resultado das eleições. Segundo o dirigente partidário, “nunca foi apresentado nada consistente” que comprovasse fraudes no pleito.

Leia mais sobre o depoimento de Valdemar Costa Neto.

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, disse que Bolsonaro o pressionou para questionar lisura das urnas eletrônicas Foto: Alex Silva/Estadão

Estevam Cals Theóphilo

O ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército (Coter) general Estevam Cals Theóphilo admitiu que esteve no Palácio do Alvorada em três oportunidades após o segundo turno das eleições de 2022. Os investigadores acreditam que os encontros foram feitos para articular o plano golpista com oficiais das Forças Armadas. Durante a oitiva, Theophilo se calou quando foi questionado sobre mensagens que o implicam diretamente na tentativa de golpe.

Leia mais sobre o depoimento de Estevam Cals Theóphilo.

Laércio Vérgilio

O coronel do da reserva do Exército Laércio Vérgilio disse em depoimento que a prisão de Moraes, que estava prevista na minuta de golpe apresentada a Bolsonaro, seria “necessária para a volta da normalidade institucional”. O militar é apontado como o elaborador do plano de prender o magistrado.

Leia mais sobre o depoimento de Laércio Vergílio.

Bernardo Romão Corrêa Neto e Cleverson Ney Magalhães

O coronel Bernardo Romão Corrêa Neto e o tenente-coronel Cleverson Ney Magalhães também foram questionados sobre o plano para prender Moraes. Os dois negaram que se reuniram para articular o plano golpista. Segundo Cleverson, as reuniões militares feitas após o término do segundo turno das eleições tinham como pano de fundo as “confraternizações de fim de ano”.

Leia mais sobre os depoimentos de Bernardo Romão Corrêa Neto e de Cleverson Ney Magalhães.

Bolsonaro e outros 13 aliados ficaram em silêncio

Bolsonaro e outros 13 aliados ficaram em silêncio durante os seus depoimentos. As defesas dos investigados justificaram que não tiveram acesso a todo o conteúdo da investigação.

O ex-presidente Jair Bolsonaro ficou em silêncio durante o depoimento prestado à PF sobre a tentativa de golpe de Estado Foto: Wilton Junior/Estadão

Preso durante a deflagração da Operação Tempus Veritatis, o ex-assessor da Presidência para Assuntos Internacionais Filipe Garcia Martins respondeu apenas que não havia saído do País antes do término do mandato de Bolsonaro. A suposta fuga motivou a prisão de Martins, que é investigado por ter levado a minuta golpista que o ex-presidente apresentou para os comandantes das Forças Armadas.

Saiba mais do que cada um dos 14 investigados que se calaram nas oitivas são investigados.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.